Desejo Proibido Part II - As Dores de Um Abuso

Um conto erótico de Erick Contos Gays
Categoria: Gay
Contém 2617 palavras
Data: 15/02/2025 04:42:19
Última revisão: 17/02/2025 00:32:04

AVISO AO LEITOR

O TEXTO A SEGUIR CONTÉM CENAS FORTES DE ABUSO SEXUAL QUE PODEM ACIONAR ALGUNS GATILHOS.

Depois que mamei meu primo na casa dos meus tios “os pais dele”, iniciamos uma relação incestuosa, eu sabia que era errado, mesmo assim o prazer falava mais alto.

Como ele havia deixado claro que há muito tempo ansiava por me foder, me entreguei. No começo foi bom, era carinhoso, mesmo não me tocando como eu desejava, mas só em estar com ele me sentia satisfeito.

Após o ocorrido entre nós, alguns meses depois Wanderley fez as pazes com a esposa, pois no período que estavam separados ainda se encontravam e ela engravidou. Três anos passaram, e a filha deles tinha três anos, a gente ainda mantinha o “caso escondido”, a esposa era muito ciumenta, vez por outra discutia, e ele me procurava para aliviar-se sexualmente.

Mais uma vez se separaram, desta vez ela estava grávida, como ele havia feito uma confusão com a família de ambos por voltarem e agora estarem brigados outra vez, meus tios não o deixaram voltar pra casa, o que resultou em sua ida para a minha casa. Nesse meio tempo, para provocar a “esposa,” meu primo se envolveu com minha irmã, sem nenhum envolvimento sexual, era mais para causar ciúmes à mulher e fazer raiva a toda a família.

Como morávamos em uma kitnet na época, e ficava próximo ao seu trabalho, sempre que podia, meu primo vinha a minha casa pra que eu o agradasse, fosse com um boquete, uma “rapidinha,” afinal o envolvimento com minha irmã não tinha sexo, como ele deixava claro, o que acarretava em visitas íntima a mim no período em que eu estava em casa pela manhã, depois que minha mãe e irmã saíam para trabalhar.

Aquela situação me deixava confuso e insatisfeito, ele não agia como antes, como quando tudo começou. Não me deixava mais acariciar seu corpo, nem tocá-lo, só queria que eu o mamasse e depois fodesse. Muitas vezes ele chegava e mandava-me ficar de quatro, sem ao menos me deixar tocar em seu corpo, colocava a camisinha no pau, forçava até entrar em mim, dava umas estocadas rápidas, gozava e ia embora. Eu não queria apenas isso, queria ser desejado por ele, da mesma forma que eu o desejava. Acabei ficando triste depois de um tempo e comecei a evitá-lo, até que em um momento resolvi ceder, falei o que estava me fazendo não querer mais nada com ele e foi quando ele falou secamente:

— Você lembra que quem me procurou foi você. Eu estava quieto na minha, quando VOCÊ VEIO ME MAMAR, ENTÃO AGORA AGUENTA!

Ouvi-lo falar daquela forma me deixou em pedaços, por que eu não queria ser objeto sexual, queria receber o mesmo tratamento que ele dava a minha irmã, que era sair como casal, ser tratado como um casal, ao me ouvir falar isso ele zombou de mim.

— Vê se você se enxerga, não vou querer nada sério contigo, meu negocio é mulher, gosto de boceta, você pra mim é só um viado que gosta de levar rola no cu e tomar meu leite.

Dizendo isso, ele foi para o trabalho. Passei a manhã pensando no que ouvi dele, fui para a escola e, ao voltar, fiquei sabendo que ele tinha feito as pazes com a esposa.

Durante o período que meu primo voltou pra a esposa, tive um período de paz, mesmo magoado com tudo o que ouvi naquele dia, as boas lembranças do passado voltavam a me visitar em sonhos, e usava os bons momentos pra fantasiar situações que desejava acontecer e nunca aconteceram. Pelo menos nas minhas fantasias aconteciam como eu queria, e gozava intenso com os desejos reprimidos.

Depois de muito tempo sem me procurar para saciar suas necessidades, que não saciava em casa com a esposa, principalmente por ela estar próximo de ganhar o segundo filho, suas tentativas comigo eram falhas. Eu sempre arrumava uma desculpa pra não acontecer nada, por mais que em algumas vezes eu tivesse vontade de ceder, sabia que nada mudaria, fazendo-o ficar muito revoltado comigo, a ponto de me ameaçar. Ele dizia que ia contar para toda a família que eu tinha seduzido ele e que agora eu o obrigava a foder comigo.

Mesmo temendo que ele saísse com essa mentira, tanto para seus pais e esposa, quanto pra minha mãe e irmã, eu não cedi e foi aí que o pior aconteceu.

***

Segunda-Feira de Carnaval de 2005

Minha irmã havia viajado para Salvador com as amigas para curtir o carnaval e minha mãe tinha ido passar o dia na casa da irmã dela, a mãe do meu primo. Tomei banho pra amenizar o calor, almocei e me deitei na cama do meio da treliche que tinha no único quarto. Aproveitei que estava sozinho e fiquei pelado, pois sabia a hora que minha mãe voltaria, o sono veio rapidamente ouvindo o barulho do ventilador e adormeci.

No primeiro andar do prédio que morávamos tinha salas comerciais e, muitas vezes, os inquilinos iam ao prédio nos finais de semana e feriados. Tenho o sono leve, ouvi o barulho dos portões sendo abertos, achei que fosse algum dos inquilinos, não me preocupei, pois para chegar ao segundo andar, onde morávamos, tinha uma grade com cadeado e só quem tinha acesso éramos nós.

Peguei no sono pesado, apaguei, comecei a sonhar com meu primo, o sonho parecia ser real, era como se ele estivesse em minha casa nu, e a gente fodia gostoso, do jeito que eu sempre desejei. A pegada dele em meu corpo me causava arrepios, os estímulos no sonho se tornaram algo mais intenso, e despertei.

Ao abrir os olhos vejo Wanderley nu, sentado próximo a mim na cama. Ele estava suado e com cheiro de cerveja, sua mão direita estava em cima da minha perna, por isso que eu tinha me arrepiado, encolhi o corpo para que ele não me tocasse, seu pau estava duro e babando.

Meu primo me agarra com força e me debato contra ele. Wanderley pega o travesseiro, colocando-o no meu rosto para me sufocar, continuo a me debater com mais força, ele vem por cima de mim, tira o travesseiro do meu rosto e me bate. Lágrimas escorrem em abundância pelo meu rosto. Sem se importar com as minhas lágrimas, Wanderley apenas me olha sério e fala em um tom autoritário que eu desconheço:

— Por que é que você tem me evitado? Você sabe que sou teu macho e você é minha puta. Tem que dar esse cu toda vez que eu quiser!

Ele fala isso segurando meu queixo, outra vez ele bate em meu rosto, tento sair da cama, mas sou puxado pelos cabelos e caio no chão do quarto. Eu o chuto, deixando-o enfurecido. Meu primo pisa em minha barriga, grito de dor, sou arrastado por ele pelos braços para a sala, onde tem o sofá, TV, banheiro e cozinha, conjugada.

Meu primo monta em cima de mim colocando o pau diante de meu rosto, bate com ele e grita:

— ABRE ESSA BOCA E MAMA MEU PAU!!!

Comprimo os lábios sem querer, desta vez ele pisa em meu rosto, segura minha cabeça e bate com violência contra o chão. Grito de dor, neste momento aproveita-se e coloca o pau dentro da minha boca, e segura minha cabeça pra que eu chupe. Eu chupo e sinto o gosto de mijo e cheiro de suor.

Debato-me tentando fazer com que ele saia de cima de mim, outra vez sou puxado pelos cabelos. Ele puxa para o alto fazendo-me encostar à parede, sem soltar minha cabeça, ele fode minha boca me fazendo salivar em abundância e ficar com ânsia de vômito. Choramingo, meu primo me larga no chão, chuta minhas costelas, fico com falta de ar, me ponho em posição fetal. Aproveitando-se da posição que estou, ele monta em cima de mim e tenta me penetrar.

Mesmo sentindo dor, me debato tentando não deixar que ele faça o que quer. Ele está insano e furioso, sou jogado contra a parede perto do banheiro, o chuto para longe, fazendo-o cair por cima da cadeira de balanço, me levanto quase sem forças e me tranco no banheiro. Wanderley bate e chuta o portão de ferro do banheiro, gritando:

—ABRE ESSE PORTÃO, PORRA! FACILITA CARALHO!!! SÓ QUERO GOZAR E IR EMBORA!!!

Dentro do banheiro me encolho próximo ao sanitário. Fechei os olhos e coloquei as mãos nos ouvidos, minha respiração fica ofegante, meu corpo molhado de suor, sinto pontadas e fisgadas de dor. Meu primo continua a bater com muita força no portão, de repente ele para de bater.

Choro baixinho tentando respirar, e ouço o portão da frente abrir e ser jogado contra a parede com violência. Alguns instantes depois, a grade do meio é jogada contra a parede com mesma violência, minhas pernas tremem, estou com sede, resolvo abrir a porta do banheiro.

Ao sair, vejo a porta de entrada do apartamento aberta, ando devagar até o meio do corredor que dá para o quarto e não o encontro, por um instante penso que ele se foi, porém, ao fechar o portão e ir à cozinha, o encontro agachado. Ele me puxa pelas pernas, caio no chão, ele monta em cima de mim, rolamos no pequeno espaço, afastando a mesa com as cadeiras. Consigo me livrar dele e volto para a sala, ele me alcança e me chuta contra a parede, fico sem ar, minha vista escurece, e meu primo monta em cima de mim novamente, ele segura meus braços para o alto, posiciona o pau entre minhas entranhas e fica tentando me penetrar.

Wanderley esfrega meu rosto contra o chão, com a outra mão ele coloca o pau na entrada do meu cu e mete, grito de dor, por não estar lubrificado. O pau dele não é grande nem grosso, mas a força com que ele me penetra me machuca. Ele entra e sai rápido de dentro de mim, me debato para me soltar, ele puxa meus cabelos, bate em meu rosto e esfrega o pau na minha face, sinto o cheiro de sangue e fezes, falo entre lágrimas e quase sem forças:

— VAI EMBORA, ME DEIXA EM PAZ, EU ODEIO VOCÊ!!!

Ele me pega com brutalidade e me joga contra o sofá, me fazendo ficar com a bunda para o alto. Outra vez ele soca com força, peço que ele pare, olho para o chão e vejo gotas de sangue misturado com fezes. Minhas pernas tremem e escorrego até o chão, meu primo continua a meter e tirar com muita violência. Algo escorre por minhas pernas, por um instante acho que ele havia gozado, tento ficar em pé, mesmo com ele montado em cima de mim, ergo o corpo, ele cai de costas para o chão.

Aproveito pra chutá-lo, mas erro o chute. Wanderley pega minha perna, me derruba outra vez no chão e me fode com violência, na posição de frango assado. Me entrego àquilo, sentindo-o me foder como se eu fosse um objeto sexual. Volto a ficar com a vista turva, as lágrimas se misturam com o suor, e peço mentalmente que ele goze, por fim isso acontece.

Meu primo estuprador fica por cima de mim ainda sentido o espasmo do orgasmo. Volto a me debater para tirá-lo de cima e de dentro de mim. Consigo chutá-lo, fazendo-o cair perto do sofá pequeno. Me levanto com dificuldade e vou até a cozinha, pego a faca de cortar carne, ele está se levantando com dificuldade. Ao voltar para a sala eu aponto a faca pra ele, que tenta tomar de mim, mas eu corto de raspão seu antebraço direito, ele grita e me dá um murro me fazendo cair no chão, em seguida o vejo pegar o short, tênis, camiseta, boné e vai embora.

Fico algum tempo encolhido no chão, chorando de dor e criando coragem para levantar. Não sei por quanto tempo fico no chão, depois de muito tempo me levanto, sentindo o esperma escorrer pelas minhas pernas junto com o sangue, levanto com dificuldade e desço os degraus do lance de escadas onde tem a grade, vejo a chave jogada no penúltimo degrau, reconheço o chaveiro sendo o de minha mãe. Apanho e limpo todos os vestígios de sangue pelo corredor do primeiro andar, sangue e fezes pela a casa, em seguida jogo os panos sujos nos terrenos das oficinas que tinham atrás do prédio, com o corpo dolorido entro no banheiro choro e me lavo por muito tempo. Visto um short amarelo e sento no sofá, diante da TV desligada. Pela janela o sol começa a se por. As lembranças boas se misturam com as daquela tarde e choro soluçado até adormecer no sofá.

Acordo com minha mãe me chamando e perguntando se Wanderley apareceu, pois ele havia dito pra ela que tinha esquecido umas coisas aqui em casa, com a voz fraca respondo que sim, aponto para o lugar onde coloquei as chaves dela, ela percebe que não estou bem, ao me tocar diz que estou ardendo em febre, preocupada pergunta se quero ir ao hospital pra ver o que tenho me recuso. Digo que vou irei bem, que quero apenas dormir, mesmo preocupada ela me deixa.

O carnaval acabou, minha irmã voltou de viagem, ele não me procurou mais, mas o vi de longe, ele estava com uma atadura no braço, fiquei sabendo pelas pessoas que ele havia se envolvido numa tentativa de assalto e que tentaram matar ele essa foi a versão que foi contada por estuprador.

***

Nota do Autor: Esse fato aconteceu em 07 de fevereiro de 2005, há 20 anos. Nunca o denunciei a policia por medo, vergonha e culpa, foi isso que senti por muitos anos: culpa de ter assediado ele, enquanto dormia.

Culpa por tê-lo deixado fazer o que quisesse comigo, do jeito que ele sempre quis, por muito tempo. Passei anos achando que merecia ser tratado como era, por ser gay, por ter despertado nele o desejo proibido.

Mesmo tendo contado para algumas pessoas na época, e todas terem dito que eu não era culpado, eu me sentia assim. Vocês devem se perguntar: e não ficou nenhuma marca visível? Sua mãe não viu as marcas? “Eu os respondo:” “Tenho um hematoma nas costas, perto da costela direita, pelos chutes que ele deu. Ainda hoje sinto fortes dores no local.”

Foi muito difícil pra eu transformar esse relato de estupro em conto. Consegui com a ajuda de um profissional que me deu forças para transcrever, na tentativa de conseguir cicatrizar, de vez, esse trauma. Para todos que lerem, peço que tenham empatia e me entendam.

Podem até pensar: Porque não cedeu logo? Só assim não teria passado por isso. Eu os respondo: porque se tivesse cedido, como das outras vezes, nada iria mudar e iria continuar acontecendo do mesmo jeito. Eu queria MAIS, mas ele só pensava em seu próprio prazer.

Esse texto é um relato verídico e faz parte de um acompanhamento psicológico, para ajudar a tratar os traumas deixados pelos fatos que se seguiram logo após o ocorrido, narrado acima, que deixaram marcas e recordações dolorosas.

De antemão quero agradecer aos meus amigos próximos que me deram apoio para relatar, e ao atencioso Tito JC por colaborar com a supervisão.

Apoiando a mesma causa do Tito JC. Não existe escritor sem leitor. Faço o que faço apenas por prazer, mas esse prazer não seria completo se não tivesse o retorno de vocês.

Diga Não Ao Plágio.

Prestigiem os autores autênticos.

PLÁGIO É CRIME PASSÍVEL DE PENA.

Conto registrado no Escritório de Artes e protegido pela Lei 9.610de 1998. Não pode ser reproduzido sem autorização do autor.

®Erick Contos Gays™

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Foto de perfil de Erick Contos GaysErick Contos GaysContos: 46Seguidores: 81Seguindo: 45Mensagem 👱🏼‍♂️ Personagem Fictício 📃 Autor 📖 Escritor 💻Blogueiro 🏳️‍🌈 Gay 🇧🇷Br 🏜️ Ceará 🌄 Cariri ♐ Sagitariano.

Comentários

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Passando aqui para agradecer as palavras de conforto e forças pra mim, pois só pessoas como: @Jota_ @Tito JC @Danizinho e @Doug Feitosa pra entender e respeitar a minha dor, não foi e não é fácil passar pelo que passei e ainda permanecer calado por muito tempo. Se eu não fiz a denuncia, é pq tive minhas razões para isso. Obrigado a todos que tem vindo aqui ler o meu relato e aos que votaram. E para os curiosos que só lêem sem deixar voto até entendo, pois não é algo que proporcionou prazer. Este texto foi um meio de me libertar do trauma

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Amigo quero conversar com vc em off porém a palavra pra resumir essa violência é que ninguém larga a mão de ninguém!!!!

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Mas voltando ao conto eu acho que de fato esse seu primo sentia algo também porque pelo que você descreveu ele era bonito, forte, atlético... ele podia ter quantas "putinhas" e "viados" ele quisesse então porque esse cidadão tinha essa cisma dele justo com você? Só com você? Com certeza ele não via você somente como um "buraco pra ter onde meter" mas pelo fato dele não ser assumido e provavelmente não lidar bem com a propria sexualidade...se tornou um homofobico. Não devemos esquecer que a maioria dos homofóbicos são na verdade gays enrústidos que não aceitam a própria sexualidade, fico imaginando a dor que você sente de ter que conviver com esse monstro na família até os dias de hoje, sua irmã foi quem se livrou desse cretino pq já pensou se acontece o mesmo com ela? E coitada dessa mulher dele, coitadas dessa crianças com um cara violento desses como pai, tudo errado aí, tudo muito errado. vc deveria procurar um auxílio médico pra verificar esse hematoma que você falou que ainda dói...lamento profundamente o que ocorreu com você, acho você até bastante forte porque depois de ter passado tudo isso ainda conseguir se relacionar com outros homens, conseguir escrever textos eroticos e prosseguir com a vida, em geral essas coisas afetam muito a vida sexual das pessoas, me faltam palavras pra descrever esse ser humano execrável que é o seu primo, não sei quem é pior se é o estuprador ou essa GENTALHA aqui da CDC que ainda querem colocar a culpa na vítima.

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Esse conto me deixou nervoso, fiquei até com vontade de vomitar, tive até que parar diversas vezes no meio pra respirar depois voltava novamente, enfim consegui terminar, o que posso concluir é que esse é um conto NECESSARIO de ser postado, através de você é importante que você toque no assunto "estupro" porque seus textos podem ajudar outros meninos que passam pelo mesmo e que tem vergonha de contar por se sentirem culpados ou por não serem assumidos, ou por vergonha ou por serem dependentes financeira e emocionalmente da família ou tudo isso junto, sempre é falado sobre estupro de mulheres mas nunca sobre o estupro de homens porque muitos sentem vergonha principalmente se forem heteros, pois existe o tabu de achar que isso afeta a masculinidade deles, é preciso criar uma rede de proteção a essas vítimas e conscientizá-los de que não é culpa deles, os responsáveis precisam ser punidos pois gay não é um objeto que está ali pra satisfazer os desejos sexuais dos outros a seu bel prazer não, que não é porque você é gay que você vai ser tratado como "depósito de esperma" que não tem sentimentos nem vontades.

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A dor do outro será sempre a dor do outro. Ninguém pode medir o que toca na alma de alguém. Eu sei que ao ler um texto assim muitos julgamentos surgem na mente de quem lê, mas eu prefiro ter em mente a frase maravilhosa de Caetano Veloso: "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é"... Respeito sempre os pontos de vista diferentes e divergentes, mas não cabe a mim julgar como o outro deve sentir sua própria dor... Belíssimo texto desabafo, sei o quanto foi importante para o autor escrever sobre tudo isso. Parabéns! Abraços!...⭐⭐⭐

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@Tito JC, obrigado pelas palavras, pelo apoio, obrigado por tudo, principalmente em em compreender os meus motivos.

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TODOS TÊM RESPONSABILIDADES SIM. VC CONHECIA BEM O PRIMO QUE TINHA, MAS PREFERIU IGNORAR ISSO. NÃO DEVIA TER PERMITIDO DESDE A PRIMEIRA VEZ. POR QUE NÃO O DENUNCIOU COMO ESTUPRADOR?

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Erick, texto super profundo, dá um nó na garganta ao ler, mas adorei que você reunii forças para relatar! Força pra superar!

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