O DESPERTAR SEXUAL DE JOEL - CAPÍTULO 9: ORGIA

Um conto erótico de Escrevo Amor
Categoria: Gay
Contém 2381 palavras
Data: 15/02/2025 05:45:48

Ser passivo não é fácil. Não, não estou reclamando, só constatando um fato. A gente tem que se cuidar, e não é só pra ficar bonito, não. É uma questão de higiene, saúde e, claro, de autoestima. Mas ninguém te avisa disso quando você começa a explorar essa parte da sua sexualidade. Não existe um manual, tipo "Como Ser um Passivo Nota 10 em 10 Passos". Aprendi na marra, com tentativa e erro, e olha que erro às vezes é bem constrangedor.

Primeiro, tem a alimentação. Comer bem é essencial, mas não é só sobre ser saudável. É sobre saber o que te faz bem e o que te faz mal, porque, convenhamos, ninguém quer passar por um acidente na hora H. Então, é muita fibra, muita água e evitar aquela feijoada pesada no dia anterior. Depois, tem a depilação. Eu odeio, mas faço. A pele fica irritada, coça, às vezes até inflama, mas é o preço que se paga para estar sempre apresentável. E, claro, a chuca. Ah, a chuca! Ninguém te prepara para isso. É um ritual que exige paciência, técnica e um pouco de sorte. Tem dias que dá tudo certo, e tem dias que você desiste e vai ver um filme no sofá.

O que mais me pega é a pressão. As pessoas são exigentes, e parece que todo mundo tem uma opinião sobre como você deveria ser. Na academia, por exemplo, conheci vários gays, cada um com seu estilo. Tinha os garotos de programa, sempre impecáveis, com corpos esculturais e uma autoestima lá em cima. Tinha também os casados com homens mais velhos, que pareciam viver uma vida de conto de fadas, cheios de mimos e viagens. Mas, no fundo, todos tinham algo em comum: gostavam de se cuidar. Era como se fosse uma regra não escrita do universo gay: você tem que estar sempre perfeito.

Nesse sábado, acordei cedo e fez toda uma preparação, quando o Murilo apareceu na minha casa. Ele é daqueles caras que chega com energia de sobra, mesmo de manhã.

— Bora, Joel! Hoje vai ser épico! — ele disse, já me puxando para fora da cama.

Não tive muita escolha. Pegamos a moto dele e seguimos pela estrada. Passamos até na frente do posto onde trabalho como frentista. Fiquei meio sem graça, imaginando o que meus colegas iriam pensar se me vissem ali, de capacete, abraçado no Murilo. Mas logo a sensação passou, e a empolgação dele foi contagiante.

Chegamos à pousada, e o lugar era lindo. Cabanas rústicas, uma piscina enorme e um clima que parecia saído de um filme. Na recepção, recebemos pulseiras. A minha era vermelha, e a do Murilo, verde. Ele explicou:

— Verde é para ativos, vermelho para passivos.

Fiquei meio sem graça, mas não deixei por menos.

— E quem disse que eu sou só passivo? — questionei, fazendo uma careta engraçada.

— Confia. — ele respondeu, piscando e tirando um riso do atendente que nos entregou as pulseiras.

— Podem entrar, e lembrem-se, nada de celular. — orientou o homem.

Ao passar da entrada, levei um pequeno baque. Grupos de homens se beijando, outros fazendo sexo oral, tudo ao ar livre, sem pudor. Era uma cena sexy, mas também intimidadora. Murilo percebeu minha hesitação e deu um tapinha nas minhas costas.

— Relaxa, Joel. Vamos deixar nossas coisas no quarto e depois curtir a festa.

No quarto, Murilo me orientou a passar um hidratante no corpo e usar apenas uma sunga.

— Você trouxe uma sunga? — perguntei, meio sem jeito.

— É uma jockstrap. Veste. Você vai ficar muito gostoso. — ele disse, me entregando a peça.

Vesti e, para minha surpresa, fiquei gostoso, mesmo. A cueca deixava minha bunda à mostra, enquanto cobria meu pênis. Antes de sairmos do quarto, Murilo me deu um tapa na bunda. Ele estava pelado e explicou que os ativos ficavam assim.

— Vá se divertir, Joel. Você merece. — ele disse, com um sorriso.

— Você não vem comigo? — perguntei, meio inseguro.

— Cada um por si, parceiro. — ele respondeu, empurrando-me gentilmente para fora do quarto.

E lá fui eu, sozinho, com minha jockstrap e minha pulseira vermelha, prontos para enfrentar o que quer que a noite reservasse. Ser passivo pode ter seus perrengues, mas, naquele momento, eu só queria aproveitar.

Continuei a explorar o local, porém, parei e quase derrubei a garrafa de água no chão. Ainda um pouco perplexo com o que estava testemunhando. A cena que se desenrolava diante de meus olhos era algo completamente fora da minha experiência cotidiana. O rapaz magrinho, de pele clara e cabelos escuros, estava no centro da atenção, sendo cuidadosamente atendido por dois homens altos e musculosos. Eles se moviam com uma sincronia quase coreografada, se alternando entre si, um entrando enquanto o outro saía, num ritmo que parecia quase hipnótico.

O rapaz passivo, de pernas abertas e braços agarrados às costas largas de um dos homens, parecia estar em um estado de êxtase misturado com um pouco de dificuldade. Seu rosto estava vermelho, suor escorrendo pela testa, enquanto ele tentava acomodar o tamanho considerável de um dos parceiros. Notei que eles usavam camisinhas, um detalhe que me trouxe um alívio momentâneo, mas ainda assim, a intensidade da cena era algo que nunca havia presenciado antes.

Os gemidos altos e guturais dos três homens ecoavam pelo ambiente, atraindo a atenção de outras pessoas ao redor. Percebi que não estava sozinho em sua observação. Era quase um banheirão o ar livre. Havia um pequeno grupo de espectadores, alguns claramente excitados, outros apenas curiosos, todos parados a uma distância respeitosa, mas visivelmente envolvidos pelo que viam. Alguns sussurravam entre si, comentando a performance dos três, enquanto outros simplesmente observavam em silêncio, igual a mim.

O rapaz magrinho, agora completamente entregue à situação, gemia mais alto a cada movimento, seus músculos se tensionando enquanto ele tentava manter o ritmo. Os dois homens fortes, suados e com os corpos brilhando sob a luz do sol, pareciam estar em perfeita sintonia, trocando de posição com uma facilidade que só a experiência poderia proporcionar. Um deles, com uma pulseira verde no pulso, segurava o rapaz pela cintura, o ajudando a se mover, enquanto o outro, igualmente pulseira verde, observava por um momento antes de retomar seu lugar.

Senti uma onda de calor subir pelo seu rosto, uma mistura de embaraço e fascínio. Nunca havia visto algo tão explícito e intenso ao vivo, tirando o dia que observei o Lucas no posto. A realidade daquela situação me deixou um pouco atordoado. Sabia que deveria seguir em frente, continuar explorando o lugar, mas por um momento, fiquei paralisado, incapaz de desviar o olhar.

Finalmente, após alguns minutos que pareceram horas, consegui me afastar, ainda com a imagem daquela cena gravada na mente. Respirei fundo, tentando processar o que acabara de ver, e decidi que era melhor continuar sua exploração, talvez encontrar algo um pouco menos intenso para se concentrar ou participar. Mas, sem dúvida, aquela experiência seria algo que eu não esqueceria tão cedo.

Continuei explorando o local da festinha, ainda tentando processar tudo o que havia visto até então. O lugar era cheio de energia, e eu sentia que cada passo me levava a algo novo, algo que eu nunca tinha experimentado antes. Foi quando, de repente, me deparei com um homem que chamou minha atenção imediatamente. Ele era do estilo urso, com um corpo robusto e cheio de tatuagens que contavam histórias que eu mal podia imaginar. Seus olhos me fixaram, e ele fez um gestão para que eu me aproximasse.

Sem pensar muito, segui-o até uma área aberta, onde várias camas foram colocadas sobre a grama, como se fossem convites para momentos de intimidade ao ar livre. O homem me levou até uma delas, e eu senti um misto de nervosismo e excitação. Ele se deitou na cama, e eu entendi o que ele queria. Era a primeira vez que eu faria algo assim ao ar livre, e algo dentro de mim dizia que seria especial.

Me ajoelhei ao lado da cama e comecei a explorar o corpo dele com as mãos, sentindo as tatuagens que pareciam ganhar vida sob meus dedos. Então, me inclinei e comecei a chupá-lo, devagar, tentando entender cada reação dele. Ele gemia baixo, e eu sentia o sabor dele, o calor, a textura. Era uma sensação nova, mas que me deixou completamente envolvido.

Depois de um tempo, ele me fez sinal para parar e, com um sorriso, apontou para a cama. Me deitei de costas, na posição que ele chamou de "frango assado", com as pernas abertas e levantadas. Ele se posicionou entre elas, e eu senti seu membro pulsando contra mim antes de ele entrar. A sensação foi intensa, mas ao mesmo tempo, algo dentro de mim se encaixou. Eu estava completamente entregue, olhando para o céu acima de nós, que brilhava em um azul intenso, com poucas nuvens passeando lentamente.

Ele começou a se mover, e eu sentia cada centímetro dele dentro de mim, cada pulsação que parecia sincronizada com o meu próprio coração. O ritmo foi aumentando, e eu me deixei levar, gemendo junto com ele, sentindo o calor do sol na pele e o vento suave que passava por nós. Foi quando ele finalmente explodiu, com um grito que ecoou pelo campo, e eu senti uma onda de satisfação, como se tivéssemos nos conectado de uma maneira que eu nunca havia experimentado antes.

Quando ele se deitou ao meu lado, ainda ofegante, eu continuei olhando para o céu, sentindo uma paz que eu não sabia que existia.

Eu ainda estava deitado na cama, tentando recuperar o fôlego, quando ouvi uma voz rouca e provocante:

— Já gozou, velhote! — Era um homem magro, que se aproximou com mais dois caras. Ele tinha um sorriso malicioso no rosto, e eu já sabia que aquilo não ia ser simples.

— Esse vale a pena, viu — o urso tatuado comentou, levantando-se e indo em direção ao bar, como se já tivesse feito sua parte.

O homem magro se aproximou de mim, segurando o próprio pau com uma confiança que me deixou sem reação.

— E aí, gato, tá afim? — ele perguntou, balançando o membro diante dos meus olhos. — 30 centímetros, mas eu deixo meus amigos abrirem caminho para mim.

Antes que eu pudesse responder, dois outros homens apareceram ao lado dele, ambos com paus grandes, mas nada tão impressionante quanto o do magro. Olhei em volta e percebi que o lugar estava cheio de pessoas transando, como se fosse algo completamente normal. A atmosfera era pesada, carregada de desejo, e eu senti algo dentro de mim ceder.

— Pode vir — falei, surpreso com a minha própria voz, que saiu mais firme do que eu esperava.

E foi assim que tudo começou. O primeiro homem, um cara mais baixo e com um corpo atlético, se ajoelhou entre as minhas pernas e começou a chupar meu cú. Eu nunca tinha sentido algo assim antes, e os gemidos escaparam da minha boca antes que eu pudesse me controlar. Enquanto isso, os outros dois se posicionaram ao meu lado, e eu comecei a chupá-los, alternando entre um e outro, sentindo o gosto deles na minha boca, o calor, a textura.

Foi então que um rapaz mais fortinho se aproximou, e os homens o convidaram a se juntar à brincadeira. Ele não hesitou, e em segundos estava me penetrando, enquanto eu continuava a chupar os outros dois. Eu não sabia exatamente como tinha chegado ali, mas de repente eu era o centro das atenções. Mãos percorriam meu corpo, tocando, apertando, explorando. Eu estava completamente entregue, suado, sentindo cada movimento, cada toque, cada gemido ao meu redor.

Mais homens começaram a se aproximar, e eu perdi a conta de quantos paus apareceram na minha frente. O cara gordinho continuou me penetrando, enquanto outro começou a esfregar o pau no meu rosto, e eu abri a boca, deixando que ele entrasse. Era uma loucura, uma mistura de sensações que eu nunca tinha imaginado. Eu estava sendo usado como um brinquedo sexual, e, para minha surpresa, eu amava cada segundo daquilo.

Um por um, os paus foram entrando dentro de mim. Eu me certificava para ver se todos usavam camisinha. Entrou um grosso, que me tirou um grito abafado. Então, alguém entregou um frasco de lubrificante. O cara tirou o pau, passou o produto e socou novamente. Eles iam se revezando e riam ao me ver naquele estado.

— Senta no meu pau. — pediu um cara barbudo. Ele me levantou da cama com uma violência, mas se certificou que eu não me machucasse.

Sentei e apoiei as mãos no peitoral dele. "Hora do DP!", alguém gritou. Então, veio um outro cara por trás e encachou o pau dentro de mim. Eu fechei os olhos, pois a dor tomou conta de mim. Respirei fundo e relaxei para que os dois paus tivessem espaço dentro do meu cú.

— Caralho, moreno. O teu cú é muito gostoso. — disse o barbudo.

Ficamos naquela posição até os dois gozarem. Em certo momento, o homem magro de 30 centímetros assumiu a posição, e eu senti seu membro enorme entrando em mim. Foi intenso, quase dolorido, mas de uma forma que me deixou completamente excitado.

Foi então que, no meio daquela confusão, eu vi ele. Murilo. Ele estava parado a alguns metros de distância, observando tudo enquanto se masturbava. Nossos olhos se encontraram por um breve instante, e eu não sei se foi a situação ou o tesão, mas aquilo só me deixou mais excitado.

Continuei gemendo, sentindo o pau do magro entrando e saindo de mim, enquanto mais homens se revezavam ao meu redor. Eu não sabia quantos eram, mas naquele momento eu não me importava. Eu estava completamente entregue, sentindo cada pulsação, cada gozo, cada gemido que ecoava ao meu redor.

Quando finalmente acabou, levantei da cama com as pernas bambas, completamente exausto e suado, mas com uma sensação de satisfação que eu nunca tinha experimentado antes. Segui para um chuveiro perto da piscina, sentindo meu anus aberto, fazendo força para fechar, mas ainda pulsando levemente. A água fria caiu sobre meu corpo, lavando o suor e o resto daquela loucura, mas a memória daquela manhã ficaria comigo para sempre.

Eu nunca me senti daquele jeito. E, por mais estranho que parecesse, eu sabia que aquilo tinha mudado algo dentro de mim. E acreditem, eu transei muito mais naquele dia, muito mais.

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