Dando uma pausa na série de contos Sociedade dos Chimpanzés: O Mito da Não Monogamia, vou trazer uma série de contos denominada “Corno, mas nem tanto”. A ideia é trazer situações de como eu acho que seria a reação ideal dos relatos que leio e escuto.
Corno, mas nem tanto: Manso por acaso
Me chamo Ivan, moreno de olhos verdes, 1,80 de altura, cabelo curto, no auge dos meus 40 anos. Sou engenheiro e trabalho muito para dar conforto à minha família. Casado há 10 anos com Lorena, uma loirinha patricinha gostosa de 30 anos, temos dois filhos. Ela decidiu não trabalhar para cuidar das crianças. A rotina fez esfriar um pouco a nossa vida sexual – quem é casado há anos sabe do que estou falando.
De uns dias para cá, percebi que Lorena estava diferente. Eu chegava em casa, e ela estava distante. Depois de anos casados, qualquer sinal de diferença a gente percebe. Como sempre somos transparentes e temos dois filhos, fui deixando para ver se ela se sentia confortável em dizer alguma coisa, mas ela não dizia nada.
Percebi então que, sempre que eu chegava, Lorena tinha acabado de tomar banho. Até aí, tudo bem. Depois disso, ela passou a me negar sexo em alguns dias; em outros, transava como nunca tinha feito. (Aqui, o leitor deve estar pensando que sou otário em não desconfiar de nada, mas no dia a dia as coisas não acontecem do nada. Os sinais vêm até a gente descobrir.)
Certa vez, peguei ela mexendo no meu notebook e deixei que mexesse em tudo sem dizer nada. À noite, resolvi perguntar:
Achou o que estava procurando?
Como assim?
Vi você mexendo no notebook. O que estava procurando?
Nada demais, só saber da sua vida.
Podia me perguntar, eu diria.
Mas diria a verdade? Vocês, homens, mentem o tempo todo.
Dez anos, Lorena. Não tem por que mentir. Falando em mentir, quando vai me dizer por que você está estranha?
Eu não estou estranha. Isso é coisa da sua cabeça.
Quando quiser me contar, vou estar aqui.
Não tem nada, é sério. Mas queria te perguntar uma coisa que vi no seu notebook.
Fique à vontade.
No seu grupo de amigos, tem um monte de vídeos pornô de mulheres com outros homens. Isso é um fetiche seu? Quer me ver com outros?
Eu nem abro aqueles vídeos e não tenho esse fetiche. Mas estou aberto a novas experiências, se for junto com você e a gente achar legal. Mas não é um fetiche. Você sabe que sou mente aberta. Já tivemos nossas experiências, mas não passa disso.
Se um dia eu quiser sair com outros caras, você deixa?
Se um dia você quiser, eu quero ser o primeiro a saber, e a gente conversa. Isso vale para os dois. Tudo bem assim?
Está sim. Quem sabe eu até trago uma amiga.
Se for a Camila, eu aceito.
É, seu filho da puta! Quer comer minha amiga?
Você perguntou, e eu respondi.
Pois agora você vai ter que me comer, porque me deixou com tesão.
Ela subiu em mim e começou a cavalgar.
Agora imagina você fodendo a Camila. Mete nela, deixa ela maluca com esse pau gostoso.
Se eu for comer ela, quero de quatro, porque ela tem um rabo lindo.
Coloquei Lorena de quatro na beira da cama e soquei o pau dentro. Enfiei o dedão no cuzinho dela e fiz a puta gritar de prazer e gozar. Ela finalizou com um boquete delicioso. A gente foi tomar banho juntos, e vi uma marca roxa na bunda dela. Eu não bati naquele rabo.
Por que sua bunda tá roxa?
Eu caí ontem de manhã ali na frente. Acredita?
Não acreditei e fui ver a câmera que fica no portão. De fato, ela caiu. Porém, a câmera pegou também o Samuel ajudando ela a se levantar. Samuel é um negro, alto, que mora com a mãe, vive sendo preso por atrasar a pensão e fazendo bico pelo bairro. Todos ajudam ele de alguma forma.
Pude ver claramente ele batendo na bunda da minha mulher “para limpar”, e sem som, consegui ler nos lábios dela dizendo “safado”. Se eu a confrontasse, ela diria que estou maluco, que é coisa da minha cabeça, etc. e tal. Resolvi investigar por mim mesmo. Pedi 15 dias de férias no trabalho e saía para “trabalhar” e voltava.
Primeiro dia, normal. Segundo dia, normal. Terceiro dia, ela pede à mãe para ficar com as crianças no dia seguinte. Dia seguinte, eu chego espreitando e já está na minha sala: Samuel.
Ele estava pelado no sofá, com uma jeba enorme balançando. Minha esposa veio vestida de lingerie preta e ia se posicionar para sentar na pica dele, mas ele se levantou e fez ela se ajoelhar para mamar aquela jeba preta. Eu só via ela de costas e a cabeça dela indo para frente e para trás. Samuel pegou ela pelos cabelos e começou a foder sua boca. Eu não conseguia ouvir nada de onde eu estava.
Ele colocou ela de quatro e comeu ela ali no sofá. Vi ele batendo na bunda dela, e ela se virando para reclamar. Ele afundou a cabeça dela no sofá e pisou em cima enquanto metia nela com força e gozou dentro. Eles transaram mais uma vez na sala e tomaram banho juntos.
Eu chorei de ódio com aquela cena. Tremia de raiva e vontade de matar os dois, mas também fiquei com tesão com aquela cena. Mas eu queria saber até onde ela iria com essa mentira. Queria saber quem era aquela mulher com quem eu me deitava. A gente nunca conhece a pessoa plenamente. Tentei me acalmar e voltei para casa no horário certo, para saber como ela reagiria.
Cheguei abatido, com aquela cara inchada de quem passou a noite chorando, e não tinha como esconder isso.
Oi, amor. Que cara é essa? Está tudo bem?
Vontade de jogar tudo na cara dela, mas me segurei. Nem sei de onde tirei forças.
Dia estressante. Preciso de um banho.
Parece que você estava chorando. Fiquei preocupada.
É só dor de cabeça. Vou tomar um dipirona e dormir.
Apaguei. Cansaço psicológico é o pior de todos. Acordei com uma enorme dor de cabeça. Ela fez um café caprichado e estava carinhosa. Eu só pensava em como ela era dissimulada. Voltei e repeti o processo. Naquela semana, eles transaram quatro dias, e ela até tentou transar comigo, mas eu estava com nojo dela.
Na semana seguinte, Lorena me surpreendeu, me chamando para conversar.
Amor, vamos parar com esses jogos. Eu sei que você assiste minhas transas com o Samuel e queria te propor de colocarmos câmeras pela casa. Dessa forma, gravamos nossas putarias, e você não fica só à espreita, sem aproveitar nada. O que acha, meu corninho?
Eu fiquei vermelho de constrangimento e raiva. Ela estava realmente achando que eu estava curtindo aquela loucura. Então, resolvi entrar no jogo dela.
Quanto tempo você sabe?
Eu vi nas câmeras. Vi que você ficou com tesão, então resolvi abrir o jogo. Eu não tenho a menor intenção de terminar, ainda mais por causa do Samuel. Só quis apimentar nossa relação e sei que você gosta de ser um corninho manso.
Como eu fico nessa história?
De meu maridinho corno manso. Paga as contas e banca minhas safadezas com o Samuel, porque agora ele é meu dono. E quando ele estiver em casa, você é nosso serviçal e faz o que a gente mandar. Se for bom, pode até ganhar algumas coisinhas. E, para começar, vai buscar umas cervejas, porque o Samuel está vindo me comer.
Fiz o que ela mandou e comprei as cervejas. Samuel chegou.
Então, está tudo bem, né, corno? – Falou, apertando minha mão.
Tudo certo, Samuel.
Então busca uma cerveja para mim enquanto a puta da sua mulher me chupa.
Ele sentou no sofá, colocou a jeba para fora, e eu trouxe a cerveja enquanto Lorena mamava ele.
Olha, meu corninho, maior que o seu. Ele sabe como tratar uma puta.
Fica olhando, corno, para você ver como se trata uma vagabunda.
Lorena passava a língua em toda a jeba e engolia até engasgar.
Chega mais perto, corno, para você ver como ela é vagabunda.
Eu não fui, fiquei olhando de longe. Então, Lorena se levantou e se apoiou nas minhas pernas com o rabo empinado, e Samuel, sem cerimônia, começou a comer ela.
Olha, corninho, como um macho de verdade comendo uma puta.
Toma, sua vagabunda. Toma pica do teu macho.
Está gostando, corno? De ver outro comer sua mulherzinha?
Ela pegou meu pau por cima da calça e estava duro.
Olha como está duro. Deve estar amando ver um macho de verdade me comer. Mas hoje eu sou só do meu dono.
Depois de bombar muito, ela sentou no meu colo e mamou ele até tomar gozada na boca. Ela veio querer me beijar com a boca suja de porra, mas eu recusei. Os dois tomaram banho juntos, e ela me chamou para secar e passar pomada no cu dela, que tinha dado no chuveiro. E assim eu fiz.
Agora você fica aqui até Samuel ir embora, como bom corninho manso que é.
Os dois passaram a tarde juntos, como fiz muitas vezes com Lorena, e ele foi embora antes das crianças chegarem. Depois disso, ela voltou a ser a esposa de sempre e fez janta. Na hora de dormir, ela puxou o assunto.
Amor, gostou?
Foi bom, amor.
Então vai colocar as câmeras?
Vou, amanhã mesmo.
Aii, eu amo meu maridinho corninho manso. Prometo que você não vai se arrepender.
Ela pegou no meu pau, querendo bater uma.
Não, amor. Você está cansada. Amanhã a gente continua.
Está bom. Eu estou realmente cansada.
Instalei as câmeras, e os dois passaram a transar quase todos os dias, e nenhum comigo. Isso incomodou ela um pouco.
Amor, por que você não quer transar? Não está curtindo?
Estou muito. É que estou vivendo essa fase nova. Tive até uma ideia: eu vou pegar as crianças e viajar esse final de semana, assim você fica livre para ficar com o Samuel. O que acha?
Aii, adorei, amor. Você é o melhor marido do mundo. Eu te amo.
Chegou a sexta, ela arrumou as malas, e saímos. Disse que ia para nossa casa de praia. Sábado e domingo, acompanhei eles transando pelas câmeras. Lorena me mandava mensagens perguntando das crianças, falando que estava com saudades e que me recompensaria quando eu voltasse.
Só que eu não voltei. Em vez de ir para a casa de praia, eu saí do país. Mas não sem antes vender a casa em que morávamos e tudo que tínhamos, colocar no nome da minha irmã em uma conta off-shore, pegar todo dinheiro possível, pedir demissão do emprego e uma boa quantia de dinheiro para recomeçar a vida. Ainda fiz questão de ver a última mensagem na segunda, antes de trocar de celular.
Amor, que horas você chega com as crianças?
Vi pelas câmeras ela mandando Samuel embora, porque queria passar um tempo comigo, mas era tarde demais. Soube pela minha irmã que ela fez B.O. por sequestro das crianças. A polícia foi até a casa dela atrás de mim. Lorena passou a morar com Samuel e estava grávida. Os pais juntaram uma coisa na outra e souberam que ela me traiu e não deixaram ela morar com eles. A gravidez fazia parte do meu plano: eu troquei os anticoncepcionais dela por placebos.
Queria que ela sentisse o que perdeu. Agora, ela estava na casa da mãe do Samuel, grávida, desempregada, sem os luxos que eu dava e sem família. Mas minha vingança não terminava aqui. Eu iria voltar. Mas isso fica para o próximo conto.
É proibida a cópia, reprodução e/ou exibição fora da "Casa dos Contos" sem a devida autorização dos autores, conforme previsto na lei.
Deixarei um e-mail para contato, caso queiram que eu escreva sobre a história de vocês, dar sugestão, mandar fotos e vídeos, trocar ideia e só mandar para: freitascontos@gmail.com