O DESPERTAR SEXUAL DE JOEL - CAPÍTULO 10: PRESENTE DE ANIVERSÁRIO

Um conto erótico de Escrevo Amor
Categoria: Gay
Contém 2275 palavras
Data: 16/02/2025 05:28:29

A festa na pousada foi algo que eu nunca vou esquecer. Foi inédito na minha vida, uma experiência que me fez sentir coisas que eu nem sabia que eram possíveis. Mas, como sempre, a vida não para, e eu não tive muito tempo para pensar sobre tudo aquilo. No dia seguinte, eu já estava de volta ao cursinho, tentando manter os olhos abertos enquanto o professor falava sobre funções exponenciais.

O sono ainda era meu fiel companheiro, mas eu tinha aprendido algumas maneiras de driblá-lo. O café era uma delas, claro. Eu já tinha virado um especialista em encontrar os mais fortes e amargos, aqueles que faziam meu coração acelerar e minha mente ficar alerta, mesmo que por pouco tempo. Outra técnica que eu peguei com a Paloma era a da liga de cabeça. Eu colocava uma liga no braço e puxava toda vez que o sono batia. Era dolorido, mas funcionava. Pelo menos, me mantinha acordado.

Naquela semana, ia rolar o primeiro simulado do cursinho. Eu estava nervoso, mas também animado. Era uma chance de ver onde eu estava, de medir o quanto eu tinha aprendido. Graças a Deus, um dos professores, um anjo na terra, tinha entregado uma planilha de estudo. Ele foi sincero e garantiu que não funcionaria para todo mundo, mas seria um norte na revisão do conteúdo. Eu agarrei aquela planilha como se fosse um mapa do tesouro. Era o que eu precisava para me organizar, para não me perder no meio de tanto conteúdo.

No trabalho, as coisas continuavam as mesmas. Até os clientes estavam mais escassos. De acordo com a Paloma e o Lucas, o mês de agosto costuma ser fraco mesmo. Eles diziam que era normal, que todo mundo estava guardando dinheiro para o final do ano. Eu não sabia se acreditava nisso, mas não tinha muito o que fazer além de esperar.

Naquela quinta-feira, porém, a sorte sorriu para mim. Apareceu um caminhoneiro do Rio Grande do Sul. Ele era alto, com olhos azuis e uma barba grisalha que me fez pensar em um lobo do mar. Era engraçado como eles sempre começavam tímidos, mas conseguiam se transformar. Aquele gaúcho não foi diferente.

Nós fomos para o quartinho do posto, e ele logo mostrou que sabia o que estava fazendo. Ele tinha um pau grande, e soube usar bem. Eu me senti pequeno ao lado dele, mas também me senti desejado, importante. Ele me pediu para lamber suas bolas, e eu obedeci, sentindo o gosto salgado da pele dele na minha língua. Enquanto chupava, eu passei lubrificante no dedo e comecei a enfiar em meu ânus, me preparando para ele.

Quando ele finalmente entrou em mim, foi como se o mundo parasse. Cada movimento dele era preciso, calculado, e eu me deixei levar, gemendo baixo, tentando não fazer muito barulho. Era intenso, e eu precisava daquilo. Precisava sentir que ainda era capaz de sentir algo.

Depois que acabou, ele me deu um tapinha nas costas, como se nada tivesse acontecido, e saiu do quartinho. Eu fiquei ali por um momento, tentando recuperar o fôlego, tentando entender o que tinha acontecido. Era mais uma experiência, mais uma memória que eu ia carregar comigo.

Voltei para casa naquela noite, exausto, mas também satisfeito. Eu sabia que a vida não ia ficar mais fácil, que ainda tinha muito pela frente. Mas, no fundo, eu também sabia que eu ia continuar lutando. Continuar vivendo. Porque, no final das contas, era isso que eu fazia. Sobrevivia. E, talvez, um dia, eu encontraria algo mais. Algo que valesse a pena.

***

A Jaqueline, uma antiga funcionária do orfanato, lembrou que meu aniversário estava próximo. Na verdade, eu não fazia muita questão de comemorar essa data. Afinal, nem era de fato a data certa. Quando cheguei no orfanato, não tinha documentação, então não havia uma data de nascimento registrada. Graças a um exame chamado telomerase, conseguiram estimar minha idade, e foi assim que ganhei uma data de aniversário. Ainda assim, nunca foi algo que eu celebrasse com muita empolgação. Agradeci o carinho da Jaqueline e enviei um áudio falando que tudo na minha vida estava bem. Contei sobre o emprego no posto e a preparação para o vestibular. Ela ficou feliz em saber que eu estava me virando.

Deixei o celular de lado e concentrei nas atividades de matemática. Porém, o aparelho apitou e uma mensagem me fez sorrir.

****

Fernando: Tô perto. Tá muito ocupado?

Joel: Claro. Estou terminado uns exercícios, mas pode sim.

****

O Fernando e eu cultivamos uma amizade bem bacana. Ele sempre me atualizava sobre seus cosplays e os eventos que participava. Era legal ter alguém com quem conversar, e ele também me dava um auxílio valioso em algumas matérias de exatas. Sempre me incentivava, dizendo que eu tinha potencial. Era uma das poucas pessoas que realmente acreditavam em mim.

Certa noite, ele apareceu em casa com duas pizzas e um pack de cerveja. Confesso que fiquei mexido, pois ele escolheu justamente o dia do meu aniversário para aparecer. Não sei se foi coincidência ou se ele sabia, mas aquilo me tocou. Fernando me ajudou com as últimas atividades do cursinho, revisando questões e me dando dicas.

— Você vai arrasar, Joel. Quase não havia questões erradas — ele me elogiou, olhando para a planilha de estudos que eu tinha preenchido.

— Graças a Deus. Estou uma pilha de nervos. Sei que é só um simulado, mas quero muito entrar na universidade — confessei, sentindo o peso da expectativa.

— Ei — ele se aproximou e tocou no meu rosto. Fechei os olhos e aceitei o carinho. — Vai dar tudo certo. Você é uma das pessoas mais esforçadas e inteligentes que eu conheço. E tudo é esforço teu. Não tem pais ricos ou indicações milagrosas. É o teu puro esforço, cara. Estou orgulhoso, de verdade.

Aquelas palavras, somadas à minha enorme carência, resultaram em um beijo. Eu caprichei para agradar o Fernando, e ele também não se fez de tímido. Apertou forte a minha bunda, puxando-me para mais perto. Com cuidado, tirei os óculos de Fernando e deixei em cima da mesa, enquanto ele desabotoava minha camisa.

Fernando era magro, mas definido. Tinha algumas poucas tatuagens com temática nerd espalhadas pelo corpo, mas o que mais me atraía era a entrada em "V" perto de sua virilha, aquela linha que desenhava seu abdômen e levava até onde eu mais queria estar. Ele era diferente de todos os outros homens com quem eu já tinha estado. Não era só sobre o sexo; era sobre a conexão que eu sentia com ele.

O sexo com Fernando era diferente. Era mais lento, mais cuidadoso, como se ele realmente se importasse comigo. Ele me beijava com uma intensidade que me fazia sentir desejado, mas também protegido. Quando ele entrou em mim, foi com uma delicadeza que eu não estava acostumado. Cada movimento era calculado para me dar prazer, e eu me deixei levar, gemendo baixo, sentindo cada centímetro dele dentro de mim.

Mas, no meio de tudo aquilo, eu sentia uma pontada de tristeza. Eu tinha medo de me apegar a Fernando, de deixar que ele se tornasse importante demais. Todas as pessoas que eu tinha deixado entrar na minha vida acabaram indo embora, e eu não queria passar por aquilo de novo. Não com ele.

Quando acabou, nós ficamos deitados na cama, ofegantes. Fernando passou a mão pelo meu cabelo, sorrindo.

— Feliz Aniversário, Joel — ele disse, olhando nos meus olhos.

— Como você sabe? — perguntei.

— Tua identidade estava em cima da mesa. — ele explicou, dando uma risada. — Eu não resisti. Vim no dia certo.

Eu sorri de volta, mas no fundo, eu sabia que aquilo era perigoso. Eu estava me apaixonando por ele, e isso me assustava. Mas, por enquanto, eu decidi aproveitar o momento. Dormimos juntos, mas no dia seguinte ele precisou sair cedo por causa do trabalho. Eu, por outro lado, tinha uma casa para arrumar e matérias para colocar em dia.

No meu dia de folga, eu fazia tudo, menos ficar de folga. Aproveitava para arrumar o kitnet, fazer as compras da semana e preparar as marmitas. Fora que ainda tinha os exercícios do curso para resolver. Era uma rotina cansativa, mas necessária. Eu não podia parar, não podia perder o ritmo.

Mesm com preguiça, comecei a limpar o kitnet. Era um espaço pequeno, mas que eu mantinha organizado. Passava o pano no chão, limpava o banheiro, arrumava a cama. Era quase uma terapia, uma forma de manter a mente ocupada. Depois de terminar, peguei minha sacola e saí para fazer as compras.

O mercado era pequeno e ficava perto de casa. Eu já conhecia os corredores de tanto ir lá. Comprei café, arroz, feijão, algumas verduras e frutas. Coisas básicas, mas que me ajudavam a economizar. Quando voltei para casa, carregando as sacolas, quase fui atingido por uma bola. Era um grupo de marmanjos da rua que estavam jogando futebol.

— Foi mal, gatinho? — disse um dos rapazes. Ele era magro, cheio de tatuagens e tinha um sorriso descolado.

— Relaxa — respondi, tentando não demonstrar que tinha me assustado.

— Você mora aqui perto? — ele perguntou, olhando para as sacolas que eu carregava.

— Sim — apontei para frente. — Naquele kitnet.

— Tô com uma sede. Me dá um pouco de água? Eu te ajudo com as compras.

Ele pegou as sacolas das minhas mãos antes que eu pudesse responder e seguiu comigo até o kitnet. Abri a porta e nós entramos. Fui até a geladeira, peguei um copo de água e levei para ele. Enquanto bebia, ele ficou me olhando, e eu não pude evitar notar como a água escorria pelo seu corpo moreno, molhando a camiseta que grudava no peito. Meus olhos seguiram o caminho da água até o short de futebol, que estava com um volume considerável.

— Tá animado? — questionei, tentando disfarçar o interesse.

— Demais — ele respondeu, com um sorriso malicioso. — Rola?

— Claro, eu tenho uns minutos — disse, indo até a porta e a trancando. Quando me virei, ele já estava pelado.

O rapaz era magro, com bastante pentelho, mas o pau era um espetáculo à parte. Grande, grosso e já completamente ereto. Eu me ajoelhei e comecei a mamar ele, sentindo o gosto de suor e macho na minha língua. Aquilo me deixou ainda mais excitado, e eu sabia que não ia demorar muito para que as coisas esquentassem.

Ele me puxou para cima e me virou, me colocando em cima da mesa. Era afoito e violento, mas as últimas experiências que eu tinha vivido me deixaram preparado para tudo. Ele entrou em mim com força, e eu gemi, sentindo cada centímetro dele me preenchendo. A mesa balançava com os movimentos, e eu me segurei nas bordas, tentando manter o equilíbrio.

O rapaz explodiu em gozo e encheu o preservativo. Suado, ele vestiu o short e jogou o presevativo no lixo. Também me recuperei e vesti a roupa.

— Ei, uns amigos meus também curtem. Eles adoram uma bunda morena igual a tua. Topa? — ele perguntou, com uma cara de safado.

— Chama eles lá, mas só com camisinha — respondi, sentindo que aquilo ia ser uma experiência intensa.

De repente, a casa estava cheia. Cinco rapazes na faixa dos 20 anos entraram, alguns tatuados, outros com correntes no pescoço. Eles eram diferentes, mas todos tinham a mesma energia selvagem. Lembrei da orgia que tinha participado antes e me preparei para o que estava por vir.

O primeiro a se aproximar foi o que tinha me ajudado com as compras. Ele já estava pelado, o pau duro (de novo) e imponente, e não perdeu tempo, pegando a camisinha e encapando o membro. Me empurrou contra a mesa, me virou de costas e entrou em mim com uma força que me fez prender a respiração. Eu gemi, sentindo o impacto, mas também o prazer que vinha com ele. Ele era afoito, violento, mas eu já estava ciente.

Enquanto ele socava, outro rapaz se aproximou, segurando meu rosto e enfiando seu pau na minha boca. Eu não hesitei, abri a boca e comecei a chupá-lo, sentindo o gosto salgado. Ele era mais lento, mais controlado, e eu aproveitei para explorar cada centímetro dele com a boca.

Os outros três ficaram em volta, observando, se tocando, esperando a vez deles. Um deles, com correntes no pescoço e tatuagens cobrindo os braços, colocou a mão na minha nuca, guiando o ritmo enquanto eu chupava o segundo rapaz. Ele não disse nada, mas a pressão da mão dele era suficiente para me fazer entender que ele queria mais.

O primeiro rapaz finalmente gozou, e eu senti o calor dele dentro de mim antes que ele se afastasse, ofegante. Ele deu lugar ao terceiro, um cara mais baixo, mas com um pau que parecia ainda maior. Ele entrou em mim sem cerimônia, e eu gemi alto, sentindo a dor e o prazer se misturarem novamente.

Enquanto isso, o quarto rapaz se aproximou, colocando o pau na minha boca. Eu continuei chupando, alternando entre ele e o quinto, que estava ao meu lado, me beijando e apertando meus mamilos. Era uma dança caótica, mas eu me deixei levar, sentindo cada toque, cada movimento.

Eles se revezavam, entrando e saindo de mim, cada um com um ritmo diferente, uma intensidade única. Eu gemia, sentindo o prazer aumentar a cada soco, a cada movimento. Eles zombavam, batiam na minha bunda, mas eu não me importava. Aquilo era sobre o prazer, sobre a conexão, sobre se sentir vivo.

Quando o último rapaz gozou, eu estava exausto, mas completamente satisfeito. Eles saíram um a um, deixando-me deitado na cama, ofegante, tentando processar tudo o que tinha acontecido. Era mais uma experiência, mais uma memória que eu ia carregar comigo. Que presentão de aniversário!

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