A Casa Grampeada - Parte 11

Da série A Casa Grampeada
Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 7111 palavras
Data: 16/02/2025 12:05:12
Última revisão: 16/02/2025 19:18:18

O táxi parou em frente à minha casa vindo do aeroporto, após uma longa jornada que se iniciara na madrugada daquela sexta-feira. Depois de longos trajetos percorridos de carro, dois voos e esperas em conexões, eu finalmente desembarquei em minha cidade, arrastando minha mala de rodinhas enquanto caminhava receoso em direção à minha residência. O cansaço era grande, mas perdia de longe da ansiedade e do temor que sentia antecipando o que poderia encontrar na família, principalmente em se tratando de Laura e de nosso casamento.

Já tendo passado pelo portão da frente, dei poucos passos reticentes em direção à porta e então notei um carro novo estacionado na rampa de nossa garagem. Estranhei, notando que ele nem mesmo havia sido emplacado, imaginando quem poderia estar nos visitando naquele final de tarde. Foi dessa forma, lutando contra meu nervosismo, que peguei o molho de chaves do bolso para abrir a porta da entrada, o fazendo discretamente ao mesmo tempo em que escutava o burburinho de conversas animadas na sala.

- Pai! Você chegou! - escutei a saudação vindo lá do fundo da casa assim que adentrei a antessala, com a reação tendo partido de Sofia que se levantava e vinha a passos rápidos em minha direção para me dar um caloroso abraço.

Estavam todos por ali perto, e um a um me cercaram numa recepção amorosa que fugia de tudo o que eu, de forma sombria, previra como possíveis resultados de um desmascaramento público e vexatório por parte de Laura. À minha volta, eu era cumprimentado e soterrado com o mais puro carinho, Sofia dando espaço para Eduardo tomar a frente e me abraçar efusivamente, enquanto via o sorriso no rosto também de Emília ao seu lado. Laura, por sua vez, mantinha a elegância, e, poucos passos atrás, assistia a tudo com uma indecifrável expressão de satisfação no rosto.

- Paizão, nossa... Nunca podia imaginar receber um presente tão surpresa. Quando a mãe me chamou para irmos na concessionária escolher um carro novo, eu pensei até que era pegadinha... Rsrsrs... Poxa, obrigado mesmo pai!!! - Eduardo, entusiasmado repetia o abraço em mim, a animação extrema agora explicando o motivo do carro zero-quilômetro em nossa garagem.

- Isso mesmo! E eu adorei poder herdar o carrinho do Edu, pai! Acabaram as desculpas para não tirar carteira de motorista, pois quero virar o ano passeando com minhas amigas! - e recebia outro beijo de Sofia, feliz com a independência adquirida por tabela.

- Ah... imagina... Estava na hora, né? De vocês... hã... não dependerem tanto de nós... - foi o que consegui falar engasgado, olhando para Laura, aos poucos caindo a ficha de ser aquela mais uma retaliação às minhas traquinagens.

Somando um mais um, lembrei-me da já esquecida ligação de Paula agradecendo os implantes em seus seios. Agora encontrara um carro novo comprado para Eduardo se somando ao antigo que ficaria com Sofia. Ou seja, não apenas houvera a revanche dolorosa de Laura na nossa cama com seu ex-namorado, como também ela providenciou uma "certa compensação" aos outros que também foram atingidos por minha tara descalibrada.

Enquanto escutava mais dos jovens agradecendo e me contando como fora a experiência daquela compra e mudança toda, eu mantinha meu olhar atento em Laura; vendo-a aos poucos se aproximando de mim, até finalmente se colocar à minha frente e me fazer um carinho, dando um sincero e leve beijo nos lábios, me dizendo amorosa ao ouvido:

- Bem-vindo, amor. Bem-vindo de volta ao seu lar e sua família! - e passou os dedos por meus cabelos desalinhados depois da longa viagem, olhando primeiro para eles, e depois para meu rosto; fixando seus lindos olhos nos meus com um sorriso que misturava calor humano com algo mais que eu ainda não sabia bem como interpretar.

Estava claro que algo mudara nela, e nem podia deixar de ser depois do que eu fizera, e do troco que recebi dela no dia anterior. Nunca mais seríamos como antes, isso era certo e eu vinha pensando seriamente nisso por todo o tempo da viagem de volta. A dúvida estava no quanto de estrago estava feito, e se haveria como reconstruirmos nossa relação em moldes que ainda justificassem nosso casamento e a vida a dois... Ou, mais precisamente, até onde o nosso amor e desejo seriam fortes o suficiente para superar aquilo tudo.

Ainda estava em processo de aceitação e entendimento daquilo quando reparei mais ao fundo uma senhora de idade nos olhando, e que eu desconhecia por completo de quem se tratava. Vestida ainda de avental, ela se mantinha discreta assistindo alegremente àquela fuzarca que os mais jovens faziam na sala. Percebendo meu olhar inquisidor para ela, Laura se antecipou e me puxou pela mão para apresentá-la:

- Amor, essa é a Dona Elza. Ela é tia da Beth, e vai trabalhar aqui todos os dias, nas tarefas de casa. Ela começou ontem mesmo, e tem dons de fada. Você vai adorar o tempero que ela usa nas comidas!

- É, pai. Hoje ela fez uma delícia de escondidinho, nunca tinha comido um tão gostoso. Acho que ainda sobrou um tanto para você experimentar mais tarde... - Sofia atestou, animada e olhando com carinho para a senhora ao seu lado.

- Imagina, menina. Não é nada demais, foi só uma pitadinha de amor. Muito prazer, Senhor Renato - foi o que escutei simpaticamente dela me esticando a mão para nos cumprimentarmos.

- Hã... o prazer é meu, Dona Elza. Seja muito bem-vinda!

Eu não queria perguntar, mas foi inevitável eu ficar com um gigantesco ponto de interrogação no rosto, ao olhar de volta para Laura e pensando em qual teria sido o destino de Beth. Se continuava a trabalhar lá em casa, se havia sido injustamente mandada embora por minha causa, ou o que fosse... Mas a dúvida logo se desfez, quando Laura, com uma certa maldade e se divertindo com o minha incredulidade, acabou por explicar tudo:

- Eu não te disse antes, meu amor. Mas a Beth agora vai trabalhar lá na minha loja. Você sabe como ela é jeitosa, e achei que seria uma excelente oportunidade para ela ter outras experiências profissionais.

- E nós só temos que lhe agradecer, Senhor Renato. Minha sobrinha está superanimada, ainda mais que ganhou um aumento que vai fazer muita diferença para nós! Muito obrigada, viu?

Um tanto aparvalhado e analisando a situação, entendi de pronto que Laura parecia ter guardado apenas para nós dois os meus "malfeitos". Entretanto, a seu jeito, me punira também no bolso, pois além dos ressarcimentos a Paula, Eduardo, Emília e Sofia, também fez questão de tirar Beth do meu convívio em casa, contratando sua tia no lugar. E, como eu dolorosamente descobriria mais tarde, o salário aumentado da nova assistente na loja passou a ser bancado também com meu salário da empresa.

Conformando-me com as mudanças, fiquei um tempo com os meus ali na sala, respondendo e contando sobre a viagem e escutando um pouco mais sobre as novidades e planos de todos, antes de justificar minha subida ao quarto para tomar um bom banho e tentar descansar um pouco. Descanso esse tanto para o corpo maltratado do dia longo na estrada, mas também a cabeça em turbilhão com o que rolava por ali. Entre as tantas possíveis tragédias que eu vivera de véspera, nenhuma delas de fato ocorreu. Mas Laura soube como me surpreender de formas completamente inusitadas, e eu precisava logo entender onde estava pisando e como conduziria a situação com ela em particular.

Largando a mala sobre a cama, parti para um demorado banho, onde me detive longamente deixando a água fria cair sobre a cabeça. Eu precisava acalmar meu espírito e desvendar o que se passava pela mente da minha esposa. Que ela não parecia disposta a implodir nossa família, isso estava felizmente evidente. Mas como nós dois ficaríamos depois de tudo? Era a pergunta para a qual eu não tinha respostas, e, acuado, esperava os movimentos que viriam dela.

Eu continuava pensando no ocorrido, lembrando da noite anterior no puteiro mais como um ato de desespero do que apenas outra falha de caráter de minha parte. E, no que dizia respeito a Laura, eu não me sentia digno em poder perdoar o que ela tinha me feito. Ela era e sempre seria a mulher da minha vida, e a forma como reagira foi torturante, porém merecida e justa. Fora um completo choque vê-la se entregando mais uma vez para seu ex-namorado, e justamente em nossa cama. Aquilo foi muito pesado, mas também muito representativo. Era minha punição, e eu esperava que tudo terminasse apagado ou, de alguma forma, deixado no passado. Entretanto, estaria ela pensando o mesmo? Ou sua mágoa perduraria para sempre?

Carreguei minha consciência pesada com essa dúvida e aflição de volta para o quarto, enxugando-me e caindo naquela mesma cama envolto apenas na toalha de banho. Virando o rosto para o lado, e já piscando pesado de cansaço, ainda tive a visão de relance de uma bonita bolsa deixada por ela sobre uma cadeira no canto do aposento; uma que reconheci como sendo importada e desejo antigo de consumo de parte dela. Mais uma pendura no cartão de crédito, foi o que pensei antes de acabar apagando por um bom tempo num sono irresistível, porém restaurador. Sono profundo, sem sonhos ou fantasias, humildemente me sentindo acolhido novamente em casa como um soldado que voltava ao lar depois de abatido em combate. Machucado, mas ainda vivo e com um destino incerto pela frente.

Assim que despertei tratei de me vestir, e, com Dona Elza já tendo ido embora, combinamos de pedir comida chinesa, como por vezes acontecia em sextas-feiras quando queríamos algo rápido e em torno do qual passássemos algum tempo juntos no começo da noite. Acabamos jantando dessa forma, eu tateando cuidadoso pelos assuntos principalmente quando Laura me dirigia a palavra. Não havíamos conversado nada sobre os ocorridos, de maneira que eu me sentia acuado e pisando em ovos, sempre de guarda erguida mesmo que ela se mostrasse agradável e afetuosa em todos os momentos.

Depois de terminarmos, e passarmos ainda um bom tempo conversando sobre minha viagem e como havia sido a semana de meus filhos, fomos aos poucos nos dispersando. Sofia logo se recolheu ao quarto dela, provavelmente indo para a internet papear com as amigas ou mesmo namorar à distância com Nícolas. Já Eduardo e Emília ficaram em namoricos na varanda dos fundos, antes de supostamente irem devidamente aproveitar a noite no quarto de meu filho.

Nesse meio tempo, pela primeira vez sozinhos na sala, Laura se voltou para mim, fazendo-me um carinho enquanto dizia que iria tomar um banho para depois se deitar. E, algo que eu não esperava, completou pedindo-me para não demorar e subir para ficarmos juntos em nosso quarto. Nessa hora gelei, pois imaginava que teríamos "a conversa", ambos colocando as cartas na mesa e até eventualmente discutindo o futuro de nossa relação.

Aguardei um pouco, me acalmando o que pude antes de desligar as luzes da parte de baixo da casa, conferindo as portas trancadas e subindo cada degrau daquela escada pensando, e muito, sobre o que poderia acontecer naquela nossa primeira noite juntos após aquela trágica semana. Foi ainda com isso em mente que coloquei minha bermuda do pijama, deixei a luz do meu lado acesa, e me cobri com lençol fino devido à noite mais fresca daquela sexta-feira; encostando-me na cabeceira da cama e ouvindo dali Laura se banhando no chuveiro.

Passaram-se alguns minutos e então ela desligou a água, ficando ainda um tempo se arrumando enquanto eu imaginava cada passo dela. Isso numa contagem regressiva que terminou quando a porta finalmente se abriu, com Laura saindo de camisola e calcinha, os contornos do corpo dela que eu tanto conhecia realçados pela transparência do tecido ante a nesga de luz que vinha do banheiro antes dela apagar as luzes.

Assisti quando ela ergueu o lençol do lado dela, vindo a se sentar na cama e logo recolher as pernas virando-se para cima da cama. Olhamo-nos durante alguns intermináveis segundos e que pareciam uma vida toda, até que ela rompeu aquela barreira e se esticou para cima de mim, dando-me um longo e gostoso beijo. Suas mãos acariciavam meus cabelos, enquanto as minhas a acolhiam num abraço cheio de amor e cuidados, puxando-a para mim para sentir seu perfume do corpo macio e fresco, ainda meio úmido do banho recém tomado.

Laura, então, afastou um pouco o rosto, e, antes de se aconchegar junto ao meu peito, ela me falou com uma voz doce, porém ao mesmo tempo um pouco melancólica, com o dedo sobre meus lábios como que pedindo meu silêncio:

- Vamos ficar assim juntinhos hoje, amor. A gente precisa disso... Se sentir... sem falarmos nada. Tá bom?

Minha resposta foi abraçá-la com mais carinho ainda, passando então eu a fazer um afago em seus cabelos, sentindo o calor de sua respiração em minha pele. Estiquei o braço e desliguei o abajur do meu lado, e, em pouco tempo, minha vista se acostumara à penumbra do quarto, a luz da noite mais clara entrando pelas frestas da veneziana. Não sabia se Laura adormecera ou apenas se abraçava a mim também aguardando o difícil sono chegar. Mas eu passei um bom tempo olhando para o breu, pensando na mulher de minha vida ali agarrada a mim, na esperança de resolver logo nossas diferenças, antes de, em algum momento da madrugada, cair no sono sentindo alguma segurança de que talvez não a perderia.

Pouco após o amanhecer, eu despertei já com o quarto iluminado, a luz do sol se esgueirando por entre as brechas da janela e deixando as imagens mais claras. Tanto eu como ela havíamos nos movido e revirado na cama ao longo da noite, de forma que nosso lençol se encontrava enrolado entre nós e eu via Laura parcialmente descoberta e de costas para mim. Semiacordado, eu sorri vislumbrando as curvas de seu corpo, a camisola fina erguida e marcando sua cintura fina. E, principalmente, deixando de fora os quadris largos com a bunda toda exposta, a pequena calcinha preta entrando-lhe rego adentro e incapaz de dar conta daquelas carnes todas. Virado meio de lado, eu me aproveitei da situação, sentindo a ereção da manhã me motivando ao mesmo tempo em que um mosaico de cenas de nossas intimidades tomava conta da minha imaginação.

Eu a olhava perto de mim, ali ao meu alcance, e, mesmo enciumado, revia em minha mente a foda dela com Fábio, se misturando a tudo que sabia dela, e desconfiando de quanto mais eu poderia desconhecer de Laura. O pau endurecido e estufando a bermuda logo precisou dos meus carinhos, me fazendo levar minha mão para dentro do calção e lentamente me tocar, desejando minha esposa, minha amante, minha mulher, minha puta... Tudo misturado e ao gosto dos hormônios que envenenavam meu tesão vigoroso das primeiras horas do dia.

Sem alarde e com discrição, eu abaixei um pouco da bermuda do meu pijama, e, sem nenhuma pressa, envolvi o corpo do meu pau com a mão. Passei a me excitar lentamente, subindo e descendo com os dedos o envolvendo, olhos vidrados essencialmente no traseiro dela, não ousando tocá-la, mas a despindo em desejo. De onde olhava, conseguia ver o pacote da boceta com seu rasgo marcando o tecido fino da calcinha, a perna dobrada deixando aquele volume ainda mais ainda evidente.

Eu não queria arriscar acordá-la para fazermos amor como por inúmeras vezes acontecera em manhãs como aquela, sem compromissos ou necessidade de despertarmos mais cedo. Um sexo gostoso e desprovido de cobranças, e que tornava o dia e final de semana muito mais gostosos. Ainda inseguro sobre nossa situação, eu me resignava a me masturbar entre esperançoso e tesudo, querendo que tudo viesse a se esclarecer entre nós e assim pudéssemos voltar ao que era.

Fiquei assim um tempo, acelerando e diminuindo, misturando sensações e me controlando para não gozar. Sentia minha virilidade, era bom, relaxante, mas ao mesmo tempo contido. Era "voyeur" de minha própria esposa, admirando aquele mulherão como Nice, a puta com quem dividira a dor na noite passada, bem a descrevera. Fiquei assim, escondido a observando excitado, até vê-la se mover e voltar-se para o meu lado, agora também os peitos grandes querendo escapar da camisola embolada, com os mamilos pontudos marcando seu contorno.

Nesse momento, mesmo um tanto frustrado, parei o que fazia e simplesmente me deixei quedar, sentindo o pau ainda pulsando sob a bermuda, o coração e respiração acelerados enquanto eu procurava me controlar. Após notar que ela ainda dormia relaxada, decidi então me levantar e tomar uma ducha, em alguns momentos do banho tocando meu pau endurecido, mas sem me deixar chegar ao ponto limite de gozar. Pouco depois, acalmado e arrumado, eu descia as escadas para preparar um café da manhã simples para todos; que um a um foram se juntando a mim, com Laura sendo a última deles a pegar um lugar na mesa.

Se não fosse por nossa história oculta, tudo aquilo não deixaria de ser outro normal momento familiar, a animação do final de semana se iniciando num sábado ensolarado. Minha esposa continuava essencialmente a mesma, me tratando com carinho e atenção, quase me levando a crer que os dias anteriores fossem fruto apenas de um pesadelo. Contudo, não era o caso, e o assunto estava vivo debaixo daqueles modos contidos de nós dois, como mais tarde eu viria a confirmar.

Eduardo e a namorada foram os primeiros a saírem de casa, sendo pouco tempo depois seguidos por Laura e Sofia, rumo a mais algumas comprinhas no shopping. Sozinho em casa, fui então atrás das instalações das câmeras, logo confirmando que todas haviam sido removidas de onde eu as escondera. Ainda dei uma olhada no escritório e em algumas gavetas, não encontrando nenhum sinal delas. Laura desaparecera com todas, levando junto os cartões de memória com muitos gigabytes de centenas de gravações, dentre as quais estavam todas as mais comprometedoras e invasivas que tanto me excitaram nas últimas semanas.

Ainda intrigado em como ela as descobria, eu tinha como única hipótese a de que, no dia em que a internet dera problema, o maldito técnico que viera em nossa casa para reparar o problema acabara detectando aqueles equipamentos mapeados e conectados na rede transmitindo as imagens. E, de alguma forma que eu desconhecia, ele deve ter descoberto o CFTV e mostrado as imagens online para Laura, que facilmente identificou onde cada uma delas se encontrava.

Dai para remover os aparelhinhos e pegar os cartões de memória com todas as gravações foi um simples passo que ela seguiu para completar minha desgraça. Pôde assistir a tudo que estava gravado, encontrando não só as invasões de privacidade de Beth, Paula e os demais, como as vexatórias punhetas que me deixei filmar homenageando nossa diarista e minha cunhada enquanto cheirava suas roupas íntimas. Isso para não dizer de nossas próprias relações, e em como eu cheguei mesmo a induzi-la a ficar em posições comprometedoras para capturar seus melhores ângulos, provocando-a para ela se mostrar como num amador filme pornô.

Minha única sorte nessa derrocada toda foi dela não saber, até onde eu podia julgar, dos meus chats e trocas de fotos e vídeos na internet. Talvez, para ela, eu "apenas" rompera a confiança de todos por completo, porém mantendo aquilo como uma tara particular dentro de minha própria casa. Se ela soubesse que, mesmo não identificada, mandei fotos suas para grupos de WhatsApp, e que suas belezas e segredos foram inspiração para muitas punhetas alheias, inclusive entre nossos amigos, eu poderia me considerar um homem morto.

Assim, depois daquela volta pela casa, terminei por me sentar em nossa varanda nos fundos, olhando ao redor tudo que construímos juntos e pensando no que aconteceu e no que poderia fazer. Racional, limitei os estragos essencialmente à descoberta da instalação oculta das câmeras e de tudo que assistira com elas, vindo-me então a lembrança dos momentos da vingança de Laura com o ex-namorado. Tendo meu notebook no colo, fui matar minha curiosidade navegando pelas contas sociais dela para encontrar o Fábio e terminar confirmando suas publicações de semanas antes quando anunciava a vinda ao Brasil, acompanhadas de uma reação dela aplaudindo a novidade.

Bisbilhotando mais um pouco, acabei encontrando o "post" dele quando do embarque na tarde de ontem de volta para Lisboa. Passeando os olhos ao longo dos compartilhamentos de Fábio, notei ser ele algo reservado, limitando-se a viagens como essa última e diversos momentos familiares, a maior parte com a esposa e filhos entre outros pouco em rodas de amigos.

Não encontrei nada mais interessante no perfil dele ou mesmo algo que o ligasse mais intimamente a Laura, deduzindo terem trocado mensagens diretas ou mesmo se falado por telefone. Minha atração voltou-se então para a esposa dele, minha incógnita e solitária companheira na corneada que levamos.

Tânia era seu nome, também brasileira e sendo uma bonita falsa loira de cabelos compridos e encaracolados. Notava-se ser também bem nutrida de peitos, porém sendo mais esguia e assim com um corpo diferente de Laura. Sozinho em casa, eu passei então a alternar imaginando ora eu, ora ele, a fodendo como Fábio fizera em minha cama com Laura.

Mesmo derrotado em meus domínios, naqueles poucos momentos deixei minha fantasia devolver um contragolpe, e, ali sozinho debaixo do sol da manhã, esfregava minha mão apertando minha pica sobre a bermuda, ao ver algumas fotos de Tânia, e a apreciar em viagens à praia com roupas de banho, shorts com as coxas brancas e finas de fora, e sempre os volumes gostosos e macios dos peitos marcando suas roupas. Tinha uma certa raiva, mas ela quase desaparecia ante o predominante tesão que sentia apenas pela remota hipótese de um merecido troco, ainda enebriado por tudo e com o raciocínio torto e confuso; arrependido, mas também claramente muito excitado.

Passado algum tempo, terminei por deixar essa besteira de lado, por mais que a imagem da loira peituda, que nada sabia das estripulias do maridinho perfeito com minha mulher, ainda me causassem certo efeito. Mais tarde, Laura e Sofia retornaram, e terminei por ajudá-las na preparação do almoço. Depois da refeição, entre outras coisas, ficamos boa parte da tarde curtindo uma série na TV juntos, antes de Sofia subir para se arrumar e ser levada para a casa de uma amiga com quem passaria a noite junto a outras amigas.

Sozinhos em nossa casa, aquela seria a primeira noite onde não teríamos mais como negar tudo o que mudara entre nós. Sem filtros ou algum autocontrole perante nossos filhos, eu não via mais como fugirmos do assunto, e já me preparava para levar um esfrega de Laura, contudo sem também esquecer de sua humilhante resposta dando "completinha" como uma vadia para outro em nossa cama.

Contudo, ao voltar para casa ela ainda se manteve como se nada tivesse acontecido, sendo amorosa e carinhosa comigo como vinha fazendo nessa nova fase de nosso relacionamento. Foi assim que, enquanto a noite avançava, ela se aconchegou a mim na sala, e trocamos alguns beijos antes dela se levantar e me convidar para irmos para nosso quarto.

Ela vestia uma roupa casual, blusinha e bermuda justa que atraíram meus olhos para o requebrado do seu traseiro grande ao subirmos as escadas em direção à parte de cima da casa; como sempre, eu a segui admirando suas carnes e o relevo da pequena calcinha enterrada atrás, marcando tudo e me deixando ainda mais excitado.

Sem conseguir resistir, arrisquei, então, uma gostosa agarrada e passada de mão naquela bunda da minha vida, escutando um gritinho fingido de susto, com ela exclamando ao parar no degrau e me olhar enquanto eu a abraçava por trás:

- Safado! Está com saudades da minha bunda, é?

- Sempre, meu amor! Eu te adoro, e mais ainda esse traseiro carnudo... Você sabe que me casei com você por causa dele, né? Rsrsrs - e enchi a mão com gosto, com meus dedos entrando pelo rego dela, apertando firme uma de suas nádegas.

- Aiii... se comporta, Renato! Sou uma mãe de família e não uma qualquer não, viu? - ela me segurou a mão a afastando de si enquanto fingia reagir com pudor, algo do que rimos de tão engraçado e falso que soou.

- Uma mãe de família muito safada, por sinal! Minha gostosa!!!

E seguimos nesse agarramento todo, eu me aproveitando para sentir com mais desejo o corpo de Laura; nossas mãos nos procurando, eu atacando peitos, bunda e entre suas coxas, enquanto ela me pedia beijos e apalpava meu pau já vivo e pedindo mais ação.

Chegamos em nosso quarto já sem algumas peças de roupa, as últimas indo se perder ao mesmo tempo em que nos deitávamos enroscados sobre a cama. Logo estávamos completamente nus, e eu não pensava em mais nada além de querer comer minha mulher com um tesão diferente e que nunca sentira na vida. Eu via a boceta dela toda raspadinha e exposta na minha frente, o riso de safada no rosto, ela abrindo as pernas e me puxando para sentir seu gosto.

Laura estava já bem molhada, e eu me fartei em lamber, sugar e mordiscar sua boca de baixo; passeando com a língua ao longo dos lábios finos e rodeando o grelinho tímido; mas que, já durinho, ela fazia questão de me mostrar abrindo com os dedos a própria bocetinha. Meus dedos a cutucavam, entrando e roçando suas paredes rugosas, com a ponta deles adivinhando onde sabia que ela era mais sensível, o que lhe levava a se retorcer de prazer.

- Uiii... que tesãooo, amor... me toca assim... aiii... delíciiia de homem! Bem aí! Não para, não para!

Escutava orgulhoso aquela mulher fêmea se entregando a mim e sem fingimentos. Gostando de fazer e sentir, soltando-se plena e sem limites ou bloqueios, nossos segredos e fantasmas sendo liberados de qualquer preconceito. Fora ali mesmo que ela dera para outro dois dias antes; mas também era ali que ela agora se revelava para mim como uma nova mulher. E eu não queria a perder por nada desse mundo, quase me colocando como um súdito que pede perdão e se submete a todos os desejos de sua dona.

Via e sentia meus dedos saindo completamente melados de dentro dela, ao mesmo tempo em que tinha o gosto azedinho do cuzinho de minha mulher em minha língua; após me dedicar a tocá-la também no redor e lambendo suas valiosas preguinhas entreabertas, e que piscavam como beijos em resposta a meus toques.

- Minha vez, gostoso! Me dá esse pauzão todo aqui na minha boquinha? Dá? - e, diferente de outras vezes, vi minha esposa se postando totalmente passiva e ajoelhada à minha frente; me puxando e olhando fixa, enquanto me levava para dentro de sua boca toda aberta.

Não era uma reedição da foda com o Fábio, mas foi inevitável a perceber agindo também muito mais solta e pervertida comigo naquela vez. Relembrava das cenas dela colocando o pau dele na boca e se fartando de o chupar e lamber, tendo agora também a minha vez de receber o mesmo tratamento; o casal tradicional trocado por dois amantes imorais que se comiam sem limites. E Laura, definitivamente, encarnara esse personagem, passeando com a ponta da língua por todo o meu membro; lambendo e sugando saco, corpo, cabeça, gostosamente cutucando o freio e o entorno da glande. Não economizava nada, fazendo tudo isso ao mesmo tempo em que mantinha uma punheta ritmada e na pressão ideal, com os dedinhos mal conseguindo contornar o tronco do meu pau inchado.

Comigo temendo queimar a largada, senti a pressão vindo forte e prenunciando uma esporrada daquelas, grunhindo para Laura que assim iria encher a boca dela de porra. Nessa hora, a mulher loba tratou de agir, e, apertando firme a base do meu pau, ela tomou o comando da situação:

- Nada disso.... se controla que quero foder muito essa noite!

Usando de habilidade, ela acabou soltando meu pau com cuidado, pedindo e desviando minha atenção para os peitos dela, deitando-se de costas e me puxando o rosto entre eles. Passei a me dedicar àqueles dois montes macios e grandes, agarrando e sugando alternadamente cada um deles, ao mesmo tempo em que sentia ela se esfregando em mim e dedilhando sua bocetinha.

Estava muito bom e gostoso, ainda mais quando intercalávamos beijos em duelo de línguas, ao mesmo tempo em que nos tocávamos e provocávamos falando putarias e safadezas um para o outro. Seguimos assim, até que ela pediu mais, e me virou sobre a cama preparando-se para vir sobre mim.

Literalmente me usando para seus desejos, ela desceu com a boca e salivou muito sobre meu pau, punhetando e cuspindo sobre ele antes de me escalar e o segurar mirando para a fendinha babona entre suas pernas. Assim que se encaixou e equilibrou ela segurou minhas mãos, as usando como apoio para si mesma, ao mesmo tempo em que descia jeitosa os quadris, nos fazendo sentir meu pau penetrando vagarosamente sua boceta até a preencher inteira, deixando apenas meu saco de fora.

Assim que se sentou toda sobre mim, vi meu sorriso refletido no riso prazeroso dela. Eu dentro dela, ela me sentindo teso em desejo e amor, foda e paixão, nada daquilo tendo se perdido, muito pelo contrário. Eu a fodia como uma nova mulher, desfrutando da novidade, da descoberta de minha putinha. E Laura sentia o mesmo, tanto por destruir sua aura de esposa honrada e comportada, como ao se ver livre novamente para gozar o sexo como ele deve ser gozado; completo, em entrega, sujo, safado, melado e cúmplice. Ela se mostrando nova, desejada e louca para foder muito.

Ela rebolou e quicou forte sobre mim, empinando o traseiro para me levar o mais fundo que pudesse, esfregando a testinha da boceta lisinha nos pelos do meu ventre. Meu caralho era engolido e mastigado por ela, apertada e justa, numa daquelas fodas que merecem ser celebradas e até mesmo confidenciadas a outros, exaltando o tesão de mulher que tinha nos braços.

Sem cogitar me tirar de dentro, Laura foi adiante e mais ousada. Agarrando meus pulsos, levou meus braços imobilizados acima da minha cabeça, o peso de seu corpo em alavanca para meter ainda mais intensamente. Naquela posição, abaixada sobre meu corpo, ela roçava seus peitos grandes e pesados em mim, enquanto sua boca procura esfomeada a minha, num misto de beijo, mordidas e lambidas.

- Fode sua mulher, fode Renato! Mata meu tesão e fogo que você me colocou... Você acordou a puta dentro de mim! Agora aguenta! Mete, meu tesudo... mete tudo...

Eu fodia minha esposa e era comido por ela, dominado e usado, no que logo resultou num gozo seu chorado que chegou a escorrer sobre mim. Ela gemia e urrava agarrada a mim, querendo mais e logo correndo atrás de mais um orgasmo, as ondas vindo-lhe internas e a transformando por inteira. Insaciável, nos xingava no meu ouvido, sem limites para as putarias que dizia a mim, e eu adorando aquilo tudo.

O auge dessa agonia e desejo antecedeu por muito pouco a minha explosão, quando ela puxou uma das minhas mãos levando meu dedo médio até o esfregar na entrada do próprio cuzinho, ordenando decidida:

- Enfia tudo, até o talo... Asssiiimm.... isso, sente meu cuzinho apertado... Seu pau me fodendo dentro junto... Ahhh, como isso é booommm!

Seu desespero se juntou ao meu, meu pulso apertado e retorcido sobre a minha cabeça, e me esticando ao mesmo tempo com o dedo cutucando seu anelzinho. Entrou gostoso e fácil, quase sugado e ajudado por seu melado misturado ao suor que escorria por suas costas vergadas. Socando com carinho, a ponta daquele dedo sentia seu reto liso, ao mesmo tempo em que, pela fina pele, massageava o tronco do meu próprio pau socado em seu outro buraco.

- Aiii... tô gozandooo... Fode meu cu também, fode! Dois dentro de mim... aiii... tá vindo!

- Ah, tesuda do caralho! Vou te encher de porra, vagabunda... Tomaaa... Ahhh... minha gostooosaaa...

E assim gozamos juntos, algo infinitamente além do que a noite prometia. De um temor e amargo receio de tudo estar perdido, aquela noite e foda foram a reconciliação de um casal que não podia viver longe um do outro. Tanta história, e tanta vontade que ainda tínhamos um pelo outro; nada havido podia de fato nos separar.

Assim que gozamos, Laura despencou ofegante sobre mim, o suor do seu corpo se misturando ao meu próprio enquanto eu sentia nas pernas a dor das contrações pelo esforço contínuo das muitas e últimas estocadas aceleradas que dei até esporrar farto dentro dela. Com sua cabeça junto ao meu peito, sentia seu perfume misturado ao cheiro forte de sexo, emanado do tanto que ela se molhara escorrendo sobre mim; além de um bom parco do meu esperma que escapava pulsando de sua boceta e se espalhava sobre minhas coxas e pingava no lençol da cama.

Ficamos assim por um bom tempo, apenas nos sentindo, o calor dos corpos, nossas respirações ora sincronizadas ora não, abraçados e com as mãos trocando carinhos deliciosos depois da foda intensa que tivemos. Nesse clima, aos poucos, contudo, minha cabeça voltou a cobrar de mim algo que resolvesse a angústia de saber se, afinal, estávamos bem novamente; se estávamos diferentes, ou se aquilo tudo não seria apenas um prenúncio de uma despedida. Os fantasmas dos meus erros e de sua vingança estavam deitados ali entre nós, e eu não estava disposto a suportar mais isso.

Foi medindo as palavras, ao notar Laura de olhos semiabertos e roçando os dedos em meu peito, que tomei a iniciativa de quebrar o silêncio:

- Amor... queria conversar sobre... uma coisa... que acho que você... Bom, você sabe o que é... - disse procurando a encarar com um olhar complacente e algo suplicante, sabendo estar entrando num território perigoso.

Ela então se virou de lado e se ergueu de mim, ficando apoiada em um braço, nua e linda, mas me olhando séria no fundo dos meus olhos, antes de respirar fundo e responder:

- Você tem certeza mesmo que quer falar sobre... aquilo? - e apontou o dedo para a estatueta sobre a cômoda, onde eu havia escondido a câmera em nosso quarto.

Antes que eu pudesse reagir, ela mesma deu o tom da situação, abrindo o jogo de forma direta e sem esquivas:

- Pergunto pois se formos cavar fundo esse assunto, não vai ter mais volta. E imagino que você possa dimensionar o quanto isso vai ter reflexo para todos os envolvidos, pois eu não vou ficar calada. Pensa bem, Renato... Você quer mesmo falar sobre isso? Ou não prefere enterramos a história toda e recomeçamos nossa vida? A escolha é sua... Mas não esqueça que tenho tudo documentado e os cartões de memória bem guardados, de quando limpei a casa daquilo tudo.

Eu olhava para ela perdido e sem voz para retrucar. Tentando entender a lógica como ela estava tratando a situação toda. Estava surpreso e acuado. Contudo, não via a posição dela como uma chantagem. Ao contrário, ela fora perspicaz o suficiente para encontrar uma saída sozinha para nós. Simplesmente deixando no passado o meu erro, de certa forma ignorando o malfeito em si e assumindo continuarmos nossas vidas com aquela mancha e as mudanças no relacionamento que viriam decorrentes dela. E completou com a lição de moral que servia de pano de fundo e causa real de tudo:

- Sabe, eu te amo tanto que até perdoaria se você tivesse me traído com alguma qualquer, ou tivesse sido safado apenas comigo. Mas espionar os outros? Traindo a confiança deles, em nossa casa e com quem a gente tanto ama? Isso foi demais, e você mereceu a lição que recebeu, meu querido...

Olhando para ela com meus olhos marejados, apenas sussurrei um "Desculpa, amor...", seguido de meu silêncio constrangido e envergonhado, sendo essa a única resposta que consegui lhe dar naquele momento. Não tinha forças ou argumentos, e nem tocaria no assunto da transa dela com o Fábio, se não fosse a própria Laura o trazer naquela definitiva conversa entre nós dois.

- Não sou e nunca lhe fui infiel, e você sabe muito bem disso. Foi com ele uma... uma espécie de volta no tempo! E você sempre soube tudo dos poucos homens que tive. Sendo que, depois de você, nunca houve mais nenhum. Eu te respeito, Renato. Mas o que você fez doeu muito. E minha resposta foi a que achei mais digna de se fazer para essa putaria toda que você aprontou em nossa casa... Não saí por aí procurando qualquer um para dar uma. Eu fiz porque quis, com quem escolhi e sem esconder de você, sabendo que você viria tudo o que essa sua mulher é capaz de fazer.

E completou já se erguendo e ficando em pé do lado da cama, sem tirar os olhos de mim, e falando firmemente:

- Eu te amo, e por mim apenas viramos a página dessa história toda, aprendendo com ela e partindo para uma nova vida. Mas se você quiser romper com um casamento lindo, você por causa do seu erro... e pela minha vingança... então ok. Eu te amo, mas não vou admitir coisas como as que você fez escondido em nossa casa, e que atingiram a todos, incluindo nossos filhos e amigos. Então, pensa bem, Renato...

E Laura se virou, dona da situação, caminhando decidida em direção ao banheiro. Meu olhar aturdido a acompanhou pincelando seu corpo lindo, descendo pelos cabelos longos e desalinhados, as costas brilhando pelas gotas de suor; completando o quadro com o requebrado das carnudas nádegas, no balanço e rebolado que tanto desejo me causa. Seu poder de sedução natural agora mais empoderado, e que impregnou para sempre o meu ser; me deixando dependente de tudo que vinha daquela mulher maravilhosa.

Assim que ela saiu do meu campo de visão, entrando e encostando a porta do banheiro, eu me virei de costas na cama, olhando para a luz no teto e pensando nas opções que tinha. Mas fiz isso em um lapso minúsculo de tempo, inspirando e expirando fundo, passando a me sentir aliviado e livre de toda a culpa pela merda que aprontara. Minha Laura me aceitava de volta, e eu ainda a tinha me amando de fato. Ela fodeu com outro? Sim, mas e daí? Eu mereci e também tive meu tempo com Nice no bordel. Não que fosse um troco, mas aquele turbilhão todo enfim ficaria no passado e teríamos uma nova vida pela frente.

Lições aprendidas, eu tirava de positivo o fato de nosso casamento ter, de alguma forma, passado por um tratamento de choque. Antes distantes e já engatando um sexo protocolar e sem tesão, tudo mudara com o tempero da safadeza que eu, de forma errada, trouxera para a nossa cama. Minha libido e viralidade se revitalizaram. E Laura, indiscutivelmente, estava quente e mais sexy do que nunca. Se libertara das amarras morais e comportamentos esperados, e cobrados, de mães de família assexuadas, para se reconstruir na mulher pela qual eu sempre babei de tesão. A meu jeito torto, eu passei a vê-la diferente pelas lentes das câmeras, e sentindo nela o olhar escondido de volúpia dos outros. Além de uma mulher fiel, inteligente e admirável, eu também tinha uma baita de uma esposa gostosa e completa na cama.

Sem pensar ou duvidar de mais nada, sai num pulo da cama e tratei de correr para o banheiro, abrindo a porta e vendo aparecer o sorriso lindo dela no rosto, sem precisar explicitar mais nenhuma resposta às questões que ela me colocou. Ela apenas abriu o vidro do box e, já meio ensaboada, me convidou para se juntar a ela.

Entre muitos beijos e agarramentos, brincamos muito naquele espaço apertado. Pude dar um banho completo nela, sentindo suas curvas e carnes, apertando onde merecia, penetrando onde podia. Retribuindo, ela me fez o mesmo, gastando um bom tempo em toques no meu pau, acordando-o de volta para a vida após tirar todo o sabão e completar o serviço com a boca gulosa e os olhos brilhando me mirando orgulhoso do alto.

Ainda com uma longa noite pela frente, curtimos de nossa liberdade voltando para a cama, sem nos preocuparmos sequer em recolocar as roupas. Nosso quarto era como um motel, para onde um homem e uma mulher que acabaram de se conhecer seguiram se desejando para usufruir de tudo a que se permitissem.

O que ocorreu das câmeras ocultas não mais podia acontecer, mas também não tinha como ser desfeito. Assim, aquelas minhas travessuras acabaram virando um segredo sujo numa espécie de conluio com Laura. E do qual acabando, aos poucos, rindo juntos, em meio a safadezas e provocações; além de muitas indiretas e menções ao que assistimos naqueles vídeos proibidos.

- Então meu maridinho tarado se matou de tesão pela Beth, hein? - ela me disse deitada a meu lado, me punhetando sorrindo enquanto eu beijava e me divertia com seus peitões.

- Você tem que concordar comigo que ela é bem ajeitada, amor. Aquela bundinha linda! Hummm... - e levei minha mão à bunda dela, apertando e escorregando os dedos fundo dentro do rego dela.

- É verdade... - ela respondeu se ajeitando e me dando mais acesso ao seu traseiro - Até eu já tinha notado as curvinhas dela; e, no fundo, sabia que você espichava os olhos para aquele bumbum durinho... Rsrsrs... Seu sem-vergonha!

- Hummm, então minha esposa também tem interesses em mulheres? Explica isso, amor?

- Ah, estou me descobrindo ainda. Até hoje não rolou... Mas quem sabe não podemos explorar melhor esse lado? Já pensou, Renato? Você tendo que dar conta de duas? Quero só ver... Rsrsrs

- Safada! Acabei acordando uma bela de uma putinha enrustida...

- Fez, né? Agora aguenta! E, por falar nisso, essa putinha aqui está toda molhadinha de novo... precisando de uma bela pica grossa e dura... - e me disse indo se colocar de quatro, toda empinada e afastando as pernas me chamando dedilhando a boceta exposta.

- Eu faço tudo que você quiser, amor! - e de pau duro, me ajoelhei atrás de Laura pincelando e melando a cabeça dele; esfregando a entradinha da sua boceta, enquanto firmava a ponta salivada do polegar nas preguinhas do seu cuzinho que piscava agitado.

- Hummm... faz tudo mesmo, Renato? Qualquer coisa? - ela se virou para mim, com um sorriso enigmático no rosto.

- Você sabe que sim, meu amor! Tudo que você pedir! - respondi vendo os olhinhos dela brilhando, pouco antes dela esticar um dos braços em direção à mesinha de cabeceira, trazendo de volta o celular dela e me entregando, voltando a ficar empinada na posição em que estava.

- Então me filma, Renato! Grava a gente que quero me ver bem puta, dando e sendo arregaçada pelo meu marido gostoso... como uma verdadeira vagabunda!

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Comentários

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Eu particularmente gostei.

Ficou claro o arrependimento e reconhecimento do erro dele, e ele assumiu.

Laura extrapolou na "vingança"... Talvez, mas no fim todos ganharam

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Como disse abaixo, Laura se mostrou mais decidida e dominante na relação. Exagerou na vingança? Sem dúvida, mas teve algumas atenuantes... e que vão mexer com a vida do casal, com certeza!

Obrigado Beto!

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Que troco de classe e cumplicidade. O novo Golden Retrive vai incendiar a vida do casal com entrega hedonista e devassa.

Adoramos a narrativa excitante das fodas.

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Muito obrigado pelos elogios e incentivo de sempre, Majases. Fico feliz que vocês estejam curtindo essa série e as mudanças na vida do casal!

😉

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Ual parabéns está uma ótima leitura, não demore tanto para nós agraciar com novos episódios parabéns mais uma vez.

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Obrigado pela mensagem, André. Já estou trabalhando no próximo episódio, e que deve concluir a série! Ou não... nunca se sabe! Rsrsrs

Abs

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Você queria dizer "nesga de luz" KKKK

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Rsrsrs... Juro que procurei muito pela palavra certa, e acabei sendo traído pela memória. Obrigado, já fiz a devida correção!

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meu caro AL-Buk, excelente parte, climax de uma história longa e muito bem engendrada. Sempre recheada de erotismo, e com uma descrição de sexo do casal que fechou com chave de ouro, esse processo. Mas… sempre tem um mas… Eu fiquei um pouco deprimido com a fragorosa "derrota" do Renato, diante do poder de chantagem que a Laura pensa ter. Ele se perdeu, já era um viciado, errado, sem escrúpulos, e assumiu o castigo que a esposa lhe impôs, de um jeito que mostra um lado não corajoso, não assumindo o erro e a falha, que teve, mas ocultando em conluio com a esposa, o lixo dele debaixo do tapete. Para continuar na mão dela. Se ele tinha as imagens da foda da esposa com o ex.namorado, na cama do casal, eles estavam em pé de igualdade, e se um chantageasse o outro, ficaria ruim para todos. Confesso, que fiquei triste com essa "rendição" do Renato, para a velada chantagem da Laura. Eu, no lugar dele, diria: Faça o que bem entender. E rompia definitivamente com essa relação. Por quê? Não sei, talvez, porque eu acho que quando chega nesse nível de troca, de trocos, de vingança, a relação já perdeu o sentido. Ela não discutiu antes, agiu e se vingou. A vingança, é um veneno que acaba definitivamente com o respeito (que alguns chamam de amor). Nunca mais será igual antes. Mas, a história é sua. E as estrelas são merecidas. Dica: Significado de Resga

Resga vem do verbo resgar. Significado de resgar

[Antigo] (Forma divergente de rasgar, etc. Us. especialmente no Algarve).

Etimologia (origem da palavra resgar). Do latim resecare.

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Valeu Leon! Que legal poder ler seus comentários e toda a análise do conto e da série. Gosto muito de ter perspectivas diferentes sobre os textos, e você tem um olhar apurado para isso. Sobre o Renato, construi o personagem na linha de alguém mais sentimental, e que se aventura num território onde não tinha pleno domínio. E Laura, ao contrário, sai da concha em que vivia e se mostra dominante e decidida. Se um casal assim daria certo? Talvez... tenho exemplos de vida em quem me inspirei em parte da história. Mas concordo com você que é uma situação difícil de entender, não sendo para qualquer um essa aceitação. Certamente a vida nunca será mais a mesma!

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Me Desculpe AL-BUK, eu pensei que havia fechado a série. Não vi a palavra continua... Por isso comentei dessa forma. Agora você segue como pretendia, eu não queria interferir. Mas já que falamos no caso, vou repetir: A história é bem inovadora e original, trazendo o fetiche do voyeurismo e o vício do pornográfico com esse personagem safado e meio "calça branca" (sem experiência) se metendo no mundo da pornografia. Deixou todas as provas para ser pego e condenado. Mas, "descobriu" que debaixo do seu teto, poucos eram os "inocentes" e todos ali tinham do que se culpar. Ele realmente se mostrou frágil, babaca, e de certa forma, tem esse fetiche de corno que se excita com a mulher dando para outro (uma fantasia que ele já tinha) poortanto, a Laura, se quiser faz a vida dele um inferno. Ou um paraíso. Hehehe

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Que seja um Paraíso néeee

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Esse é o final? Teve cara de final.

Se for foi uma bela história, mas um final surpreendente e imerecido para o corno do Renato. Mas a história foi uma obra de arte 😁⭐⭐⭐

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Oi Fábio! Obrigado pela mensagem, e, respondendo sua pergunta: ainda não foi o final da série. Tem ainda alguns pontos em aberto para fecharmos!

😉

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