UM FURACÃO (PARTE 2: NA PRAIA)

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 1453 palavras
Data: 16/02/2025 14:38:54
Assuntos: Heterossexual

Deixei Berta na casa para onde falou que ia, quando disse que queria carona para viajar comigo. Um longo beijo selou o explosivo encontro que tivéramos. Ambos sabíamos que seria aquele nosso último beijo, fechando esplendorosamente um momento maravilhoso de foda, gozos e prazeres.

Mas, diabos!, os dias que se seguiram me pegaram, de vez em quando, pensando nela, na sua buceta encharcada, nos gemidos e putarias do durante, e no descontrole do gozo. Nessas horas, somente a punheta com Beta entre meus dedos me acalmava. Mas até o mais fervoroso encontro, com o tempo, vai se esgarçando na nossa memória, deixando apenas uma lembrança boa, mas cada vez mais distante, menos agoniada. E Beta entrou para meu baú de recordações de grandes fodas, misturando-se às demais.

Até quando a tela do celular me mostrou uma notificação: ela me enviara uma mensagem. Coração disparou e pau foi endurecendo, como se a tivesse comido no dia anterior. Ela estava na minha cidade e queria saber se poderia me ver. Só ver, sem safadeza. Estava com saudade. Só conversar.

Tudo bem. Marcamos. Mais linda ainda. Estava malhando; os resultados já se notavam. Conforme prometera, só conversamos: me atualizou sobre a família, o trabalho, sua vida. Safadeza, nenhuma. Estava perseverante. Eu, confesso, vez em quando lançava gulosos e disfarçados olhares ao decote; a cada movimento de coxas, minha rola se manifestava. Mas me continha.

A conversa foi rolando até chegar, não sei como, em praia de nudismo. Falei que frequentava há muitos anos. Falou que tinha vontade de conhecer, mas não tinha coragem. Óbvio gatilho: empenhei-me em falar da naturalidade, de quanto todos se sentiam à vontade... como se a quisesse convencer sobre alguma coisa. Freud diria que era o que, no fundo, rondava meu desejo.

Mas genuinamente me surpreendi quando falou que só topava ir, um dia, se fosse comigo, porque confiava em mim. Golpe mortal; convidei-a. Fez meio minuto de cu doce antes de aceitar. Ficou marcado.

Era de manhãzinha quando nos encontramos, no dia seguinte. As duas horas de viagem foram preenchidas com animada conversa, inicialmente sobre banalidades, depois sobre o naturismo, como se comportar, como agir. Ela queria saber de tudo. Eu queria lhe explicar tudo. Principalmente que não era permitido sexo, por o ambiente ser frequentado por famílias, inclusive crianças e adolescentes.

No caminho, algumas necessárias paradas: abastecer, comprar água... essas coisas. Descíamos e eu percebia todos os olhares acompanhando o rebolativo andar da baixinha gostosa. Outras vezes, uma parada dentro do carro, para pedir uma informação, e ela fingia um movimento feito para mostrar um seio ou a calcinha a quem estava do lado de fora. Quando partíamos, deixando o cara certamente de pau duro, ela comentava, espevitada: “preciso praticar” Estou nervosa...” E ria manhosamente. Eu me perguntava como aquela mulher havia ficado tão putinha daquele jeito?

Chegamos. Dirigimo-nos a um quiosque próprio para a retirada da roupa. Notei-a meio preocupada, sem jeito, embora outros casais por perto já estivessem desnudos. Meu natural gesto de retirar minha bermuda parece tê-la encorajado. Sacou a blusa por cima, liberando os seios rígidos na proporção dos seus trinta e poucos anos; em seguida, desceu o shorte, junto com a calcinha – estava de costas para mim e o agachamento apresentou-me a rosada buceta. A custo contive meu ímpeto de a bolinar.

O sol preguiçoso, ainda frio ainda que quase na metade da manhã, não nos protegemos ainda. Preferimos caminhar até o local em que ficaríamos. Ela estava maravilhada com tudo que via. Com a beleza da praia, com os corpos nus e tranquilos, com alguns paus semiduros. Acomodamo-nos sob um arbusto. Autobesuntamo-nos de protetor, até onde nossas mãos alcançavam – quando não mais, um passou nas costas do outro. Tudo na maior sobriedade.

Notava-lhe discreta ansiedade, que, aos poucos foi se intensificando, chegando a evidente nervosismo. Antes que eu lhe perguntasse, ela falou que estaca totalmente excitada, a xereca derretendo-se em lava, os seios duros, todo o corpo ansiando por foda... não estava mais aguentando de tanto tesão. A informação, dita naturalmente, sem afetamento nem sensualidade, provocou-me rebuliço, claro, mas busquei forças onde não tinha para lembrar-lhe das regras, e que precisávamos nos segurar. “Ato falho”, diria Freud; pela primeira vez, desde o dia anterior, explicitei que haveria a possibilidade de foda. Ela suspirou. Levantou-se e correu para a água – decerto se acalmar. Eu pedi uma cerveja – decerto para me acalmar também.

Assim passamos o dia, entre sóbria abstinência e reprimidos desejos de foder. Num determinado momento, apontou-me uma desinibida mulher aplicando um suculento boquete no companheiro. Fez menção de me chupar também, mas reforcei que eles estavam errados, que aquilo não poderia rolar ali, e que, embora eu também estivesse a fim (finalmente confessei explicitamente), não deveríamos quebrar as regras. Ela deu um muchocho, mas se aquietou.

Almoçamos, bebemos, conversamos muito, rimos... Até nos abraçamos, mas feito amigos, sem avanços. Tive algumas ereções, que buscava disfarçar. Flagrei-lhe algumas vezes a buceta encharcada. Mas sobrevivemos a todas as tentações.

Entrei em contato com o pequeno hostel em que sempre me hospedava, para confirmar a reserva que fizera duas semanas antes – no dia mesmo em que nos reencontramos. Era uma área de camping, com apenas um quarto feito de um contêiner, cozinha e banheiro coletivos. Lugar maravilhoso. Ao telefone, antes de falar comigo, ouvi a anfitriã dizer para alguém, voz abafada de “sinto muito”, que era a pessoa que reservara, confirmando. Só então dirigiu-se a mim, e eu perguntei o que acontecera.

Ela falou que um rapaz que sempre se hospedava ali estava de passagem, chegou de repente, e estava torcendo para que minha reserva não fosse confirmada; mas, uma vez que fora, ele precisaria tomar outro rumo, infelizmente.

Pequenos satanases cutucaram-me, e sem mesmo nada dizer a Beta, falei à dona do contêiner que havia uma cama de casal e outra de solteirão; ele poderia ocupar a cama de solteiro, sem problema. Ela ainda quis contrapor algo, mas sem muita convicção, e diante da minha insistência, concordou, aliviada.

Beta voltava de uma chuveirada de final de tarde, no restaurante; as gotas d’água no corpo faziam-na uma deusa de sensualidade. Enquanto ela se secava ao vento, dirigi-me também à área da ducha pública, para me refrescar. Notei pequenos movimentos involuntários, suspiros profundos, olhos buscando avidamente distantes paisagens. Entendi que a fêmea estava em pleno cio. Eu chegava perto do limite da minha contenção. Precisávamos ir, antes que fôssemos inconvenientes.

Chegando ao carro, ainda no estacionamento, Beta jogou-se literal e fortemente sobre mim, arreganhando minha boca com a sua boca, enquanto sua mão massageava com vigor meu pau. Com um esforço sobre-humano, fiz-lhe ver que estávamos em público, num estacionamento, e que precisávamos nos comportar, segurar a onda mais um pouquinho. Ela deu um gemido manhoso de contrariedade, mas me largou a boca, ficando, no entanto, com a mão acariciando minha rola por sobre a bermuda.

Beta gemia, a mão massageando meu pau rígido, a outra se tocando acintosamente. “Ai, cara, aguento não! Por favor entra nesses matos, vai...” Embora aquilatando os perigos, meu corpo também estava em fogo ardente, entregue à fogueira da lascívia. Parei num pequeno e deserto desvio, e antes que desligasse completamente o carro, ela veio sobre mim, e me atacou, feito onça faminta, se esfregando, gemendo putarias...

Em pouco, estava sentada no meu colo, arreganhada, o abundante líquido de sua xoxota a umedecer-me a coxa, em segundos senti sua buceta descer sobre meu mastro, e pude sentir a suavidade escorregadia de sua caverna em chamas.

Beta se esfregava e rebolava sinuosamente, esfregando os seios na minha cara; eu procurava segurar o gozo, porque tinha planos para mais tarde, e minha idade não me permitia mais de uma gozada seguida. Por outro lado, segurando o iminente orgasmo, meu corpo ficaria uma pilha de eletricidade, pronta à explosão.

Beta estava esfomeada. Não precisou de muito para explodir loucamente, feito um furacão violento, fazendo meu pau de acariciador de seu grelo e detonador de sua bomba atômica. Ofegante sobre meu peito, não percebeu – eu sim: lanternas pela noite chegante bruxuleavam, na distância do caminho, mas em nossa direção.

Não quis esperar pra ver: joguei-a de volta ao banco, e rapidamente dei partida no veículo, coração aos saltos, adrenalina a mil, rola ainda em estado de rigidez. Enquanto nos dirigíamos à pousada, falei do incidente de há pouco, ou seja, do inesperado hóspede, e como foi resolvido. Notei-lhe certo ar de admiração diante da possibilidade de um empata-foda, mas falei-lhe, com a cara mais quenga do mundo, sobre quanto era excitante uma plateia discreta.

“Filho da puta!” – ela desmanchou-se no sorriso mais lindo e lascivo que eu já vira...

Está longe?, perguntou.

É perto. A gente já chega, e aí eu conto o que rolou...

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