Domingo, final de tarde, o jogo de futebol já acabou e a noite vem chegando.
Freud e Martha no sofá, largados. Ele passeia pelos filmes da Netflix. Ela navega pelo celular. Freud quebra o silêncio.
-Martha, quer fazer uma aposta?
-Aposta sobre o quê?
-Só para brincarmos. Eu faço uma pergunta. Se você acertar, você ganha. Se errar, eu ganho.
-E ganho o quê?
-O que você quer ganhar?
-Sei lá, ué?! Você que propôs a aposta…
-Uma taça de vinho. Se acertar, eu pego pra você. Se errar, você pega pra mim.
Ela alcança a taça que está na mesa.
-Já estou com vinho aqui, Freud.
-Ah, Martha, então não sei. Deixa quieto.
-Tenho uma ideia. Se eu acertar, você faz o jantar. Se eu errar, você come minha bunda.
-Gostei. Posso perguntar?
-Pode.
-Ok, uma pergunta fácil para começar. Quero fazer o jantar. Qual a capital do Brasil?
Martha toma um pouco mais de vinho. Olha para a taça, olha para Freud, sorri e responde, com firmeza:
-Uberlândia.
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