Meu nome é Carlos. A história que vou contar a vocês é sobre como me envolvi num triângulo amoroso com meu melhor amigo e sua esposa.
Temas abordados nesta série:
- Bissexualidade/Homossexualidade/Heterossexualidade
- Romance/Trisal/Amor/Traição
Eu, Vitor e Ana, na escola, éramos inseparáveis. Vitor era meu melhor amigo, era como um irmão. Ana era uma amiga que chegou depois.
Após anos de amizade, eles se mudaram e se casaram. Nós éramos pobres: Vitor foi atrás de trabalho em outra cidade, e eu lutei na minha. Mas as coisas não saíram como eu esperava. Rapidamente, tudo estava saindo do controle. Meus empregos eram poucos, nada dava certo.
Em determinado momento, minha situação era tão ruim que me deparei com a necessidade de pagar o aluguel atrasado em três dias — ou iria para a rua. Mas eu não tinha um real, e o pouco que restava mal dava para comprar alimentos.
Eu recebi uma ligação de Vitor. Ele sempre ligava. Eu escondia minha situação por vergonha. Meu amigo não tinha muito também, mas tinha uma vida digna: um emprego, uma casa, uma esposa. E eu? Eu não tinha nada...
Vitor:
Ei, amigo, como vai?
Carlos:
Estou bem, cara. Como você tá levando aí, arrombado? Hahaha.
Vitor:
Você é cara de pau, né...
Carlos:
Como assim, Vitor? Aconteceu alguma coisa?
Vitor:
Sim. Aconteceu. O cara que eu chamo de amigo, de irmão, está passando dificuldades e mente pra mim dizendo que tá tudo bem! Você me considera seu amigo, Carlos?
Carlos:
Claro, mano. Mas é difícil pra mim, irmão... Entenda que não fiz por mal. Minha honra tá em jogo.
Vitor:
Porra de honra, cara! Somos amigos há anos! Te chamei de irmão, de família, caralho! E você vem me falar sobre honra? Você é um filho da puta egoísta, Carlos!
Eu ouvi a voz da Ana no fundo da ligação pedindo para ele se acalmar e pedindo o telefone.
Ana:
Carlos, é verdade que você pode ser despejado? A Maria é sua vizinha. Ela contou tudo. Mas não briga com ela, por favor.
Carlos:
Maria, né... Sim, é verdade. Eu tenho três dias para realizar o pagamento ou vou pra rua.
Ana:
Você tem dinheiro para fazer esse pagamento?
Carlos:
Não! Já tá acumulado. Não tenho alternativas.
(Filho da puta do caralho, olha isso, Ana. Olha!) — Vitor falava ao fundo.
Ana:
Carlos... Pega suas coisas e vem passar um tempo com a gente, conversar e decidir sobre essas coisas, por favor.
(Não, a honra dele não vai deixar, amor.)
Vitor estava bem chateado.
Carlos:
Eu tenho que dar um jeito, Ana. Não posso sair daqui agora. Nem dinheiro da passagem eu tenho.
Ana:
Eu vou mandar o dinheiro da passagem no seu Pix. Pega suas coisas e traz pra cá. Até porque, se você tivesse como resolver essa situação, não estaria nela.
Carlos:
Mas Ana, eu...
Ana:
Carlos, chega. Por favor...
(Não chora, Ana. Vamos resolver isso.)
Ficou assim. Coloquei minhas coisas na mala — as poucas que tinha — e saí de lá. Não vi Maria. Queria falar com ela...
Cheguei na cidade deles, e quem foi me buscar foi a Ana.
Para descrever um pouco a Ana? Ela era linda: branca, magra, mas com uma bundinha saliente que parecia implorar para ser tocada e peitos pequenos, firmes, que se destacavam sob o tecido fino de sua blusa. De rosto, era deslumbrante: olhos verdes que pareciam ver através de você, traços assimétricos que só aumentavam seu charme, uma mulherão que fazia meu coração acelerar.
Ela estava lá, me esperando em pé perto da saída do aeroporto, com uma saia curta que revelava suas coxas tonificadas e uma blusa que se ajustava perfeitamente ao seu corpo, deixando pouco para a imaginação.
Carlos:
Ana?!
Ana:
Carlos?! Nossa, como você mudou, cara! Hahaha!
Carlos:
Você tá linda, Ana! Hahaha! O Vitor tá tendo trabalho?
Ana:
Que nada! Você sabe que me dou ao respeito. Mas e você? Não tinha dinheiro pra pagar o aluguel, mas pagava academia, né?! Hahaha!
Carlos:
Não! Hahaha! Isso é de alguns bicos de pedreiro que eu faço! Hahaha!
Ana:
Então tá. Vamos pra casa... Eu tenho que voltar por trabalho daqui a pouco.
Fomos pra casa deles: uma casa simples, humilde, pequena. Nunca seria uma casa pra três pessoas, mas o pensamento de estarmos tão próximos fez um calor percorrer meu corpo.
Carlos:
Ana, o Vitor tinha me dito que você estava de férias.
Ana:
Sim, mas peguei um bico de babá. Com você ficando aqui com a gente, e a passagem que pagamos, tenho que repor as coisas. Tem sido bem complicado aqui.
Minha cara queimou, minha vontade era pegar minhas coisas e ir embora.
Carlos:
Eu só estou atrapalhando, Ana.
Ana:
Para com isso, somos como família, Carlos. Onde um dorme, o outro também dorme, onde um come, o outro também come. Não tem isso não.
Carlos:
Mas...
Ana:
Sem mas... Estou muito feliz de te ver aqui, espero que você fique. Agora tenho que ir.
Ana saiu, me deixando sozinho na casa. Ajeitei minhas coisas num canto, e ao explorar a casa, vi que tinha problemas que eu poderia resolver... e aproveitar para sentir o cheiro dela em cada canto, a fragrância que me fazia lembrar de momentos de adolescência, de sonhos eróticos onde ela era a protagonista.
Uma porta rangendo, uma torneira fraca, pequenos ajustes que dava pra resolver com a minha experiência na área. Fiz todos, deixei tudo direitinho, pelo menos tudo que eu poderia fazer que estava no meu alcance, sentindo uma satisfação quase íntima ao consertar algo que ela usaria.
Vitor chegou. Uma moto velha fazendo um barulho horrível, hahaha. Ele abriu a porta e me viu lá consertando a torneira da cozinha, com a água escorrendo pelos meus braços, minha camiseta grudando no corpo.
Vitor:
Essa poça de água no chão vai sair do seu bolso, filho da puta, água aqui tá caro, sabia?
Carlos:
Bom te ver também, irmão.
Vitor:
Hum, bom te ver, cara! Nunca mais faça isso, em, passar por coisas assim tendo amigos, tendo família? Por favor, em.
Carlos:
Claro, irmão, vou repensar minhas atitudes, mas sei que a situação aqui está difícil.
Vitor:
É, sempre esteve, mas estamos resolvendo, mano, vamos resolver. Arrumei um emprego pra você.
Carlos:
O que? Como?
Vitor:
Eu trabalho no shopping, lá tem algumas lojas sendo feitas, falei com um cara, uma equipe vai entrar daqui a dois meses, ele vai colocar você.
Carlos:
Mas dois meses? E como vou fazer até lá?
Vitor:
Até lá você vai fazer o que tem de fazer, vai ficar aqui se habituar com as coisas, se aparecer um bico você pega, se não aparecer você espera sua vez na equipe.
Carlos:
Mano, eu não sei nem o que falar...
Ficamos conversando sobre as coisas, colocando o papo em dia, mas minha mente estava cheia de imagens de Ana, seu cheiro ainda impregnado na casa, o calor de seu corpo quase palpável ao meu redor.
Carlos:
Como tá sua relação com a Ana, mano?
Vitor:
Você sabe que no início lá no nosso namoro eu tinha muita insegurança com ela, ela é linda e eu me sentia inferior, mas depois de tudo que passamos... ver ela lutando ao meu lado, cara, é incrível. Você sabe de uma coisa? Ei, queria ser um amante melhor pra ela, é a única coisa, fora nossa situação financeira, que eu queria mudar no nosso relacionamento.
Carlos:
Mas essa parte está tão ruim assim, mano?
Vitor:
Não sei, ela diz que está bom... mas sei lá, às vezes ela parece forçar um orgasmo, ou um gemido que sai meio falso, isso tira minha confiança.
Carlos:
Já falou com ela sobre isso? Abrir o jogo?
Vitor:
Hahaha, não, ela faz um esforço danado ao meu lado, eu não consigo satisfazer ela e vou ficar falando sobre isso? Não, é perda de tempo.
Carlos:
Ela é inteligente, mano, talvez pense em algo pra ajudar você nisso, sei lá, terapia de casal, saca?
Vitor:
Terapia de casal não ajuda nessa situação, mano, hahaha. Não temos brigas ou desentendimentos, hahaha. É só sexo ruim mesmo.
Carlos:
Mas se ela nunca reclamou, talvez você que esteja com isso na cabeça, mano.
Vitor:
Não, mano, a Ana nunca faria isso, na cabeça dela reclamar sobre isso seria como me humilhar, o que é verdade, mas... ela estaria no direito dela. Meu medo é chegar alguém e roubar ela de mim, minha sorte é que ela sempre demonstrou ser uma mulher de caráter e firmeza, mas ela pode um dia terminar nosso relacionamento.
Carlos:
Para. Que isso, ela nunca faria isso, mano. Pensa bem, fala comigo na sinceridade, seja aberto, o que você não consegue fazer com ela?
Vitor:
Ah... mano, é... porra, difícil falar sobre isso, hahaha, mas eu não consigo fazer ela gozar. E já teve inúmeros episódios de broxadas vergonhosas da minha parte.
Carlos:
Entendo... mas como é o sexo de vocês?
Vitor:
Carlos, não sei se devo ficar falando sobre isso com você, é a intimidade da minha esposa, porra.
Carlos:
Hum, tô tentando ajudar, caralho, depois vem com papinho de família e os caralhos, desenbucha, homem, hahaha.
Vitor:
Ok... hahaha, só você mesmo, irmão. Olha... bem, nosso sexo é normal, cara, básico, chega, tira a roupa, e tal, isso aí, né...
Carlos:
Hahaha, vai se fuder, hahaha, chega, tira a roupa... e tal... ah não, hahaha.
Vitor:
Para de rir, cara, hahaha.
Carlos:
Mano, tem várias maneiras de fazer uma mulher gozar, uma delas é no oral, saca? Dá uma línguada nela, faz ela gozar antes da penetração, pow.
Vitor:
Tá maluco, tentei uma vez, ela disse que não era puta e que a respeitasse.
Carlos:
Tu fez isso do nada, né?
Vitor:
Ué, eu pesquisei na net e resolvi fazer um dia, parei na hora do sexo e quando eu ia me abaixando, ela surtou.
Carlos:
Vitor... porra, irmão... tem que fazer o clima, cara, primeiro tem que fazer ela ficar bem excitada, à vontade, pra depois você fazer isso, aí ela não vai recusar, ela pode até querer recusar, mas não vai conseguir, o prazer às vezes toma conta da nossa mente, mano, e o corpo segue a mente.
Vitor:
Se você é tão bom, por que não se casou, em, hahaha?
Carlos:
Mano... pra falar a verdade, peguei muita mulher lá, mas pra relacionamento eu sempre fugi, porra, o que eu ia oferecer à mulher? Sexo bom? Mas e uma casa, uma estabilidade, eu não tinha nada a oferecer, mano, não tenho nada.
Vitor:
Isso vai mudar, irmão, vamos sair dessa juntos, porra, e com você aqui, quem sabe meu casamento também não ganha uma força com suas dicas, sensei, hahaha.
Carlos:
Hoje mesmo a Ana vai ver um novo homem, hahaha, vou te instruir, mano, hahaha.
Ficamos conversando mais um pouco até que Ana chegou, com cara de cansada, o que me entristeceu por saber o motivo.
Ficamos conversando coisas banais até que ela chegou a um ponto.
Ana:
Olha, a conta da água tá cara, preciso da ajuda de vocês. Banho gasta luz e água, antes éramos dois, agora somos três, então resolvi que vocês vão tomar banho juntos para economizar, ok?
Eu e Vitor já tomamos banhos juntos na época do futebol, bem juntos não... mas no mesmo vestiário. Ia ser estranho, mas preferi não falar nada e ver a reação dele; eu era só um peso, não ia exigir nada.
Vitor:
Amor, eu não sei... O Carlos não vai estranhar?
Ana:
Sem essa, pessoal, somos adultos. Vocês dois são machos, vamos em frente, temos que fazer sacrifícios. Amor, podemos tomar banho juntos, mas quando tiver só vocês em casa, aí tenta economizar, pra não acontecer do Carlos tomar um banho, eu quando chegar tomar um e você tomar outro. Mas quando estivermos os três em casa, você toma comigo, né?
Carlos:
Tudo bem, Ana, vamos fazer assim.
Ana:
Que bom, vou preparar o jantar.
Carlos:
Espera, Ana, deixa que eu faço isso, você já tá cansada... eu sou bom na cozinha.
Ana:
Ok... mas não gasta coisa desnecessária, ouviu?
Carlos:
Pode deixar.
Ana:
Gato, vem comigo, vamos aproveitar e tomar esse banho logo.
Vitor:
Ok, vida, tô indo.
Vitor correu até a cozinha onde eu estava.
Vitor:
Mano, esse é um bom momento, o que eu faço pra agradar ela?
Carlos:
Ok, deixa eu pensar... olha, ela tá cansada, dá pra ver no olhar dela, não é hora de você querer sexo. Mas... já sei, faz uma massagem nela durante o banho, mano. Literalmente, dá um banho nela, acaricia ela sem força, faz ela relaxar, entendeu?
Vitor:
Tendi, cara, isso faz sentido. É bom ter você aqui, mano, sério mesmo!
Vitor foi pro banheiro e eu fiquei fazendo a comida, caprichei deixando tudo um brinco. Ana chegou primeiro e Vitor em sequência. Ana estava sorridente e bem mais relaxada, e Vitor? Tava mais alegre que cachorro que foge de casa, hahaha.
Carlos:
O banho te fez bem, Ana, tá bem mais relaxada.
Ana:
Graças ao meu marido aqui, não sei o que deu nele, mas gostei, hahaha.
Vitor:
Nada, hahaha, o melhor pra minha esposa linda!
Comemos num clima muito bom, descontraído, feliz. Fazia tempo... tempo que eu não me sentia assim. Ana estava tão linda, Vitor, meu irmão, estava tão feliz, isso me tirava um peso da mente.
O perfume dela que não saía do meu nariz, hahaha, sempre tive uma queda por ela, mas amo meus amigos, e sei que nunca faria nada pra perder essa amizade. Tudo que eu podia fazer era observá-la de longe, e ajudar Vitor a fazê-la feliz...
Bem, a história continua no próximo episódio, conto com o apoio de vocês!
NOTA DO AUTOR: Bem esse perfil é um perfil secundário aonde vou postar histórias que não posto no meu principal. Não são melhores nem piores, mas no meu perfil principal eu não abordo muito a fundo temas como Homossexualidade, lesbianismo puro, fetiches como cuckold, cuckquean, hotwife, entre outros.
Aqui trarei esses temas mais bem trabalhados e a aprofundados, como puderam ver nessa primeira parte não teve sexo, mas nesse perfil darei muito mais foco a construção da história. Claro ainda é um conto erótico e vai ter muito sexo e é sobre isso e enfim... mas não vou sacrificar a história só pra trazer eróticos, vou adicionando isso com suavidade na história pra que tudo faça sentido e não só sexo por que tem que ter
Então alguns episódios podem não conter sexo, no início para que a história ganhe corpo, mas logo ela pegará o ritmo, sendo que até no início o sexo será logo introduzido pegando mais ritmo com o decorrer da história
Avaliem comentem, isso ajuda a motivar os escritores. Mesmo eu que faço só por hobby gosto disso kkkkk