No outro dia, a Juju acordou com o sol já alto, mas o peito tava pesado, como se a noite tivesse jogado um caminhão em cima dela. Estava triste, meio destruída, o corpo largado na cama enquanto o Léo roncava do lado. Mesmo querendo se vingar dele, fazer dele o maior corno da cidade, ela se sentia suja — a traição dela no bar, as mensagens dele no celular, tudo girando na cabeça como um pesadelo sem fim. “Eu virei o que eu nunca quis”, pensou, os olhos marejados, mas a decisão tava firme: ia virar o jogo, custe o que custasse. Levantou quieta, vestiu o vestido florido amassado e saiu sem acordar o Léo, indo direto pro apê da Kelly.
Chegando lá, bateu na porta com as mãos tremendo, e a Kelly abriu, o cabelo roxo bagunçado, ainda de pijama. “Juju, que cara é essa? Entra logo”, disse, puxando ela pra dentro. A Juju sentou no sofá, o choro vindo enquanto contava tudo: “Kelly, eu peguei o celular do Léo ontem. Ele tá com um monte de mulher, tem nudes, encontros, até com a esposa do síndico. E nos grupos dele, ele ria de mim, dizia que eu não aguentei o pau dele no cu, me chamava de cavala putona. Eu tô acabada, mas decidi que vou me vingar. Me ensina a ser como tu, por favor”. A Kelly ouviu, os olhos arregalados, e depois sorriu, um brilho safado no rosto: “Então tu quer virar uma putinha dissimulada, né? Uma esposa cuidadosa em casa e uma puta solta por aí? Eu te ajudo, Juju, vou te ensinar direitinho”.
A Juju chorou ao ouvir, o peso daquelas palavras batendo forte, mas assentiu: “Quero, Kelly, eu preciso disso agora”. A Kelly levantou, foi até ela e, sem aviso, a beijou na boca — um beijo quente, apaixonado, a língua dela invadindo, as mãos segurando o rosto da Juju com firmeza. A Juju se assustou, empurrou ela pra trás, o coração disparado: “Porra, Kelly, que isso? Eu não curto mulher!”. A Kelly riu, sem graça, esfregando a nuca: “Desculpa, Juju, tu pediu pra ser como eu, eu achei que… eu sou assim, pego quem eu quero. Me perdoa”. As duas se olharam por um segundo, o clima estranho, e aí caíram na risada, o nervosismo se desfazendo. “Tu é louca, Kelly”, disse a Juju, enxugando os olhos, o riso misturado com as lágrimas.
Depois de um tempo conversando, a Juju voltou pro apê dela, a cabeça ainda girando com tudo — a vingança, o beijo da Kelly, a vida que tava desmoronando. Sentou na cama, o Léo já tinha saído pro trabalho, e de repente lembrou do rapaz do bar. Aquele cara alto, negro, de voz calma, que a comeu no carro com um tesão que ela nunca tinha sentido com o Léo. Fechou os olhos, a memória voltando — as mãos grandes dele nas coxas dela, o pau grosso entrando fundo, os gemidos que ela deu sem nem pensar. “Caralho, por que eu tô pensando nele agora?”, murmurou, o corpo quente, a culpa e o desejo brigando dentro dela. Ficou ali, perdida nos pensamentos, imaginando o que seria se o encontrasse de novo.
A Juju tava quase saindo de casa, a cabeça ainda girando com os pensamentos do rapaz do bar e o plano de fazer o Léo pagar, quando olhou pela janela e viu o síndico na portaria, conversando com um cara que ela não conhecia. Os dois riam alto, o síndico com aquela cara de quem se acha o dono do prédio. Ela lembrou na hora do que viu no celular do Léo — ele comendo a esposa do síndico, rindo dela com os amigos. “Filho da puta infiel, igual ao Léo”, pensou, o ódio subindo. Então, uma ideia piscou na cabeça dela. Virou nos calcanhares, voltou pro quarto e abriu o armário, pegando uma roupa que ela sempre achou vulgar demais pra usar: uma saia preta curtinha, que mal cobria as coxas e deixava um pedaço da bunda aparecendo, e uma camiseta regata sem manga, justa, que marcava os peitos dela.
Se olhou no espelho, o coração batendo forte. A saia subia a cada passo, mostrando a curva da bunda grande dela, que ficou ainda mais gostosa com o tecido apertado. “Caralho, eu nunca fiz isso”, murmurou, nervosa, mas o tesão de se vingar começava a crescer. Passou um batom vermelho que tinha guardado, respirou fundo e saiu, rebolando de propósito ao passar pelo síndico e o outro cara. Os dois pararam de falar na hora, os olhos grudados nela como ímãs. A Juju sentiu os olhares queimando, o corpo dela balançando com cada passo, e aí fingiu deixar a chave cair no chão. “Ops”, disse, a voz doce, e se abaixou devagar, empinando a bunda bem alto, a saia subindo ainda mais, quase mostrando tudo.
De canto de olho, viu os dois quase babando — o síndico com a boca entreaberta, o outro cara esfregando a nuca, os olhos arregalados. O coração dela disparou, um frio na barriga misturado com uma onda quente de excitação. Era a primeira vez que fazia algo assim, que se jogava pra provocar desse jeito, e o nervosismo batia junto com o tesão de saber que tava no controle. Levantou devagar, jogando o cabelo pro lado, e seguiu andando, o rebolado mais ousado ainda. Atrás dela, ouviu o síndico soltar, baixo mas claro: “Porra, eu dava tudo pra comer aquele rabão”. O amigo riu, concordando: “É cavala mesmo, hein”. A Juju mordeu o lábio, o rosto quente, e continuou, sentindo o poder que nunca imaginou ter.
A Juju saiu do prédio com o coração ainda acelerado, o plano de vingança pulsando na cabeça, mas assim que pisou na rua, a excitação de provocar o síndico virou vergonha. A saia curtinha subia a cada passo, o vento batendo na bunda dela, e os olhares dos vizinhos queimavam. “Porra, o que eu tô fazendo?”, pensou, puxando a saia pra baixo, o rosto quente. Resolveu ir no mercadinho comprar umas coisas pra se distrair. Passou pela empresa onde o rapaz do bar trabalhava, os olhos procurando ele sem nem perceber. Ele não tava lá, só um outro segurança na portaria, e uma leve decepção apertou o peito dela — ela nem entendia por quê. “Que merda, Juju, para de pensar nele”, resmungou pra si mesma, seguindo em frente.
Fez as compras rápido, a cabeça girando entre a vergonha e o tesão de se vingar, e voltou pro prédio com uma sacola na mão. Quando chegou, deu de cara com a Kelly esperando na portaria, encostada na parede com um cigarro na mão. A amiga arregalou os olhos ao ver a roupa dela: “Porra, Juju, que isso? Tu tá parecendo uma puta de luxo, caralho!”. A Juju riu, nervosa, e a Kelly apagou o cigarro no chão, puxando ela pelo braço: “Vem pro meu apê agora, a gente precisa conversar”. Subiram como duas cúmplices, a adrenalina subindo, e no apartamento da Kelly, ela trancou a porta e levou a Juju direto pra cama, sentando do lado dela com um sorriso safado.
“Olha isso aqui”, disse a Kelly, mostrando o celular. Era uma mensagem do síndico: “Kelly, arruma aquela tua amiga pra mim, eu tô louco depois do que vi hoje. Que rabo é aquele, porra?”. A Juju ficou vermelha, o coração disparando, e contou tudo: “Eu vi ele na portaria, lembrei que o Léo tá comendo a mulher dele, aí vesti essa roupa e passei rebolando. Deixei a chave cair de propósito, empinei a bunda, e eles ficaram babando. O que tu acha, Kelly?”. A Kelly bateu palma, rindo alto: “Juju, tu tá aprendendo rápido, menina! Tá virando uma putinha dissimulada mesmo”. Pegou o celular, digitou rápido e mostrou pra Juju: “Síndico, vem aqui hoje à noite, eu armo pra tu comer a Juju”. Enviou na hora.
A Juju ficou estarrecida, os olhos arregalados: “Caralho, Kelly, tu tá louca?”. Mas respirou fundo, o ódio pelo Léo queimando mais forte que o medo, e assentiu: “Tá, eu topo”. Voltou pro apê dela com a cabeça a mil, decidida a jogar o jogo até o fim. Preparou um jantar perfeito pro Léo — arroz soltinho, frango assado, uma salada caprichada, tudo impecável. Quando ele chegou à noite, cansado do trampo, ficou surpreso: “Porra, Juju, que isso tudo?”. Ela sorriu, doce como nunca: “Queria te agradar, amor”. Os dois namoraram na sala, ela sentando no colo dele, beijando o pescoço, fingindo que tava tudo bem. Aí, com voz mansa, pediu: “Léo, deixa eu dormir na Kelly hoje? A gente quer fazer uma festa do pijama, coisa de amiga”.
O Léo riu, todo orgulhoso: “Claro, Juju, que bom que tu pediu permissão. Vai lá, se diverte”. Ele nem sonhava que, enquanto tava todo bobo achando que ela era a esposa perfeita, a Juju tava prestes a sentar em outra pika, pronta pra fazer dele o maior corno da cidade. Ela pegou uma mochila com um pijama qualquer, deu um beijo nele e saiu, o coração batendo forte, mas o plano firme na mente.
A Juju chegou no apê da Kelly com a mochila nas costas, o coração batendo forte, ainda sentindo o gosto da dissimulação que usou com o Léo. Quando a Kelly abriu a porta, ela levou um susto — o síndico tava lá dentro, sentado no sofá com uma cerveja na mão, e do lado dele o amigo daquela manhã, o mesmo que ficou babando na bunda dela. “Caralho, Kelly, os dois?”, sussurrou, o nervosismo subindo, mas a Kelly puxou ela pro canto rapidinho, rindo baixo: “Relaxa, Juju, o síndico é teu, o amigo é meu. Tá tudo sob controle, confia em mim”. A Juju piscou, entendendo o jogo, o peito apertado mas o plano de vingança firme na cabeça.
A noite começou devagar, a Juju ainda travada, sentada no canto do sofá com uma cerveja na mão, o síndico e o amigo rindo alto enquanto a Kelly botava música. Ela tava nervosa pra caralho, as mãos suando, mas a Kelly não deixava ela afundar — puxava ela pra dançar, enchia o copo dela, falava no ouvido: “Solta esse corpo, Juju, tu é uma cavala, mostra pra ele”. A bebida foi ajudando, o álcool subindo aos poucos, e logo ela tava mais firme, o ódio pelo Léo queimando mais forte que o medo. Rebolava no meio da sala, a saia subindo, os olhos do síndico grudados nela, e a adrenalina começava a misturar com tesão.
A Kelly deu uma piscada pra ela e puxou o amigo do síndico pro banheiro: “A cama é toda tua, Juju, aproveita”. A porta fechou, e a Juju ficou sozinha com o síndico. Ele não era bonito — cabelo ralo, barriga saindo por cima da calça, mas ela sabia que ele era casado com a mulher que o Léo comia, e isso bastava pra alimentar a raiva e o desejo de vingança. Ele se levantou, chegou perto: “Tu é gostosa pra caralho, sabia?”, disse, a voz rouca, as mãos já agarrando a cintura dela. Ela deixou, o coração disparado, e logo tavam se pegando — os beijos dele eram desajeitados, mas famintos, a língua invadindo a boca dela enquanto ele apertava a bunda grande dela com força.
Ele levou ela pra cama da Kelly, empurrando ela no colchão com um grunhido: “Vem cá, tua cavala”. A Juju caiu de costas, a saia subindo toda, e ele arrancou a camiseta dela, os peitos dela pulando pra fora. Ele chupou os bicos com vontade, mordendo de leve, as mãos grossas amassando a carne enquanto ela gemia baixo, ainda meio travada mas sentindo o corpo responder. “Porra, que rabo é esse”, disse ele, virando ela de bruços com um tapa na bunda que ecoou no quarto. A Juju empinou, a saia enrolada na cintura, e ele puxou a calcinha dela pra baixo, rasgando o tecido sem paciência.
O síndico abriu a calça, a rola dele pulando pra fora — grande pra caralho, grossa, com veias saltando, um pau que parecia feito pra destruir. Ele cuspiu na mão, esfregou na cabeça e encaixou na entrada dela, metendo de uma vez, sem aviso. “Toma, sua puta gostosa”, grunhiu, o pau esticando ela toda, a dor misturada com um tesão que ela não queria admitir. Ela gritou, as mãos agarrando o lençol, e ele socou fundo, os quadris batendo na bunda dela com força, o som molhado enchendo o quarto. “Rebola esse rabo, vai”, mandou, dando outro tapa, e a Juju obedeceu, jogando a bunda pra trás, sentindo ele ir mais fundo, o corpo dela tremendo enquanto ele usava ela como uma cavala.
Ele puxou o cabelo dela, arqueando as costas dela pra trás, e meteu mais rápido, os gemidos dele roucos: “Caralho, tu é apertada pra porra, melhor que minha mulher”. A Juju gemia alto, o ódio pelo Léo queimando enquanto imaginava ele vendo ela ali, sendo fodida por outro, o marido da mulher que ele traía com ela. O síndico virou ela de novo, jogando ela de costas, subiu em cima e meteu de frente, as pernas dela abertas, o pau dele entrando e saindo com força. Ele agarrou os peitos dela, apertando enquanto socava, o suor pingando no rosto dela: “Toma, cavala, geme pra mim”. Ela gritou, o prazer explodindo apesar de tudo, o corpo dela gozando na rola dele, as pernas tremendo enquanto ele ria: “Goza, vai, tu é minha putinha agora”.
Ele gozou logo depois, puxando pra fora e jorrando em cima da barriga dela, o líquido quente escorrendo pela pele. Caiu do lado, ofegante: “Porra, Juju, tu é foda”. Ela ficou ali, o corpo mole, a respiração pesada, a cabeça girando com o que tinha acabado de fazer. O plano tava andando, o Léo ia virar corno, mas o vazio ainda tava lá, misturado com o tesão e a vergonha.
Depois da transa, o síndico levantou da cama, ofegante, limpando o suor da testa com a mão. “Valeu, Juju, tu é foda mesmo”, disse, vestindo a calça rápido e saindo do apê da Kelly com um sorriso bobo na cara. A Juju ficou ali, largada na cama, o corpo mole e a barriga ainda grudenta do gozo dele. Do banheiro, dava pra ouvir os gemidos abafados da Kelly e o amigo do síndico, o barulho da água do chuveiro misturado com os tapas e risadas. Ela nem quis saber, o cansaço bateu forte, e caiu no sono ali mesmo, a cabeça girando entre o plano de vingança e o vazio que não saía do peito.
No outro dia, acordou cedo, o sol mal aparecendo pela janela da Kelly. O apê tava quieto, a amiga ainda dormindo com o cara no outro quarto. A Juju levantou, o corpo dolorido da noite passada, a bunda marcada com vermelhos dos tapas do síndico, as coxas meio pegajosas. Vestiu a saia e a regata, pegou a mochila e foi pra casa, decidida a encarar o Léo. Chegando lá, o silêncio do apê a envolveu, mas a memória dele transando com ela toda marcada de outra, o cheiro doce de perfume que não era dela, voltou com tudo. “Se ele me usa assim, eu uso ele também”, pensou, o ódio subindo. Olhou pro quarto, o Léo ainda dormindo pesado, e tomou uma decisão: ia dar pra ele “usada” mesmo, sem lavar o síndico dela.
Entrou no quarto na ponta dos pés, fechou as cortinas pra deixar tudo escurinho — não queria que ele visse as marcas na bunda dela, as provas da noite passada. Ajoelhou na cama, puxou o lençol devagar e viu ele de cueca, o peito subindo e descendo. “Hora de acordar, corno”, sussurrou pra si mesma, um sorriso frio nos lábios. Desceu a cueca dele, o pau mole pulando pra fora, e começou um boquete de primeira — chupou devagar no começo, a língua rodando na cabeça, depois engoliu ele inteiro, a boca quente e molhada trabalhando com vontade. O Léo gemeu baixo, acordando aos poucos: “Porra, Juju, que isso?”, disse, a voz rouca de sono, mas já ficando duro rapidinho. Ela chupou mais forte, os lábios apertando, a mão massageando as bolas dele, até ele tá pulsando na boca dela.
Subiu em cima dele, a saia ainda levantada, e sentou no pau dele sem tirar a calcinha — só puxou pro lado, o corpo ainda quente e “usado” do síndico. Ele meteu nela, os olhos meio fechados no escuro, as mãos agarrando a cintura dela: “Caralho, Juju, tu tá molhada pra porra hoje”. Ela deixou ele socar, gemendo baixo, mas a cabeça longe — pensava no Léo com outra, no síndico comendo ela na noite passada, no plano de virar tudo de cabeça pra baixo. Ele desceu as mãos pra bunda dela, apertando forte, e tentou enfiar um dedo no cu dela: “Teu cuzinho virgem, hein, Juju, que tesão”. Ela travou por um segundo, mas ele não forçou, só riu: “Um dia tu me dá ele, né?”. Ela sorriu no escuro, fingindo: “Quem sabe, amor”.
Mas por dentro, tava decidida: ia dar o cu, sim, mas não pra ele. O Léo não ia ser o primeiro a comer o rabo dela — esse troféu ia pra outro, alguém que fizesse o corno que ele era sentir na pele. Ele gozou rápido, gemendo alto, o pau pulsando dentro dela, e caiu de volta no travesseiro: “Tu tá demais, Juju”. Ela levantou, o corpo ainda quente, e foi pro banheiro, o plano girando na cabeça enquanto o café do marido ficava pra depois.
Depois de dar pro Léo, a Juju saiu do banheiro, o corpo ainda quente e pesado, e voltou pra cama. Ele tava deitado, o peito subindo devagar, os olhos meio abertos no escurinho do quarto. Ela deitou do lado dele, o coração apertado, e resolveu tentar uma última vez — talvez, no fundo, ainda tivesse um pedaço dela que queria salvar o que eles tinham. Olhou pra ele, os olhos marejados, e perguntou com todo o coração: “Léo, tu me ama?”. A voz saiu baixa, quase um sussurro, carregada de esperança. Se ela visse sinceridade nos olhos dele, nas palavras, ela ia se jogar de joelhos, suplicar pra eles voltarem pro interior, largarem essa vida bagunçada e tentarem de novo. Ainda ia lutar, mesmo depois de tudo.
Mas ele virou pra ela, um sorriso safado no canto da boca, e respondeu: “Eu amo esse teu rabo, Juju. Quero esse cuzinho virgem, porra”. A resposta caiu como um soco, fria e crua, sem um pingo de sentimento. Ela perguntou com a alma aberta, e ele só viu carne. O último fiapo de amor que ela ainda guardava por ele se partiu ali, o peito dela esvaziando de vez. “Tá”, murmurou, virando pro lado, os olhos secos agora, a decisão tomada: o Léo não valia mais nada pra ela. Ele levantou, se arrumou pro trabalho e saiu sem nem olhar pra trás, batendo a porta como sempre.
A Juju ficou um tempo parada, o silêncio do apê sufocando ela. “Preciso sair daqui”, pensou, vestindo uma calça jeans e uma blusa simples, querendo respirar, pensar em tudo longe daquele lugar que tava virando um inferno. Foi pra uma lanchonete perto do prédio, um lugarzinho simples com cheiro de café e pão quente. Pediu um salgado — um pastel de carne —, sentou numa mesinha no canto e ficou olhando o movimento da rua, a cabeça girando entre o ódio, a culpa e o plano de vingança. Mastigava devagar, perdida, quando alguém parou do lado dela: “Oi, moça, te achei de novo”. Era ele — o rapaz do bar, alto, negro, a voz calma que ela não esquecia.
Ele sorriu, sentando na cadeira na frente dela sem pedir, mas com um jeito tão natural que ela não se incomodou. “Eu sempre venho aqui comer antes de voltar pro trampo, é pertinho da empresa”, disse, pedindo um salgado pro balconista. Olhou pra ela, os olhos escuros cheios de carinho: “Tu tá bem? Parece que o mundo caiu na tua cabeça”. A Juju riu fraco, surpresa com o cuidado dele, e por um momento esqueceu tudo — o Léo, o síndico, a bagunça da vida dela. Ele tratava ela bem, respeitoso, perguntando da vida dela como se realmente quisesse saber, e ela se pegou contando pedaços da história, sem entrar nos detalhes sujos.
Ali, comendo pastel e ouvindo ele falar da mãe dele, que tava se recuperando de um problema na perna, ela decidiu: ele ia ser o primeiro a comer o cu dela. “Quer sair comigo?”, perguntou de repente, o coração batendo forte. Ele levantou as sobrancelhas, surpreso, mas sorriu: “Claro, moça, eu topo. Quer ir na minha casa hoje? Minha mãe tá bem melhor, eu combinei de passar a noite lá, ajudar ela com umas coisas”. Não era o que a Juju esperava — imaginava um motel, algo rápido e sujo —, mas o jeito que ele falou da mãe, com tanto carinho, e ainda a chamando pra ir junto, mexeu com ela. “Achei fofo pra caralho”, pensou, e aceitou: “Tá, eu vou contigo”. Ele sorriu de novo, aquele sorriso que acalmava ela, e combinaram de se encontrar mais tarde, o plano dela ganhando um novo rumo.
A Juju passou o dia com a cabeça girando, o encontro com o rapaz do bar marcado pra mais tarde. Depois do Léo acabar com qualquer esperança que ela ainda tinha, ela decidiu se jogar de vez no plano — e no rapaz. Tomou um banho demorado, lavando o peso do marido e da vida que tava desmoronando, e escolheu uma roupa simples e comportada: uma calça jeans que abraçava as curvas sem exagerar, uma blusa soltinha de manga longa e um tênis velho mas confortável. Nada de saia curta ou batom vermelho dessa vez — queria parecer alguém que ele pudesse apresentar pra mãe sem vergonha. Passou um perfume leve, olhou no espelho e respirou fundo: “Vamos lá, Juju, é agora”.
Foi pra frente da empresa dele no fim da tarde, o coração batendo forte, as mãos suando enquanto esperava. Ele apareceu saindo do prédio, a camiseta justa marcando o peito largo, um sorriso tranquilo no rosto. “Oi, Juju, prontinha?”, perguntou, abrindo a porta do carro pra ela. Ela assentiu, nervosa como se fosse encontrar a mãe de um namorado pela primeira vez, e entrou. No caminho, ele foi falando coisas simples — o dia no trampo, o trânsito —, a voz calma dele aliviando ela aos poucos. Chegaram numa casa pequena mas arrumadinha, com um jardinzinho na frente, e a mãe dele abriu a porta antes mesmo de baterem. Era uma mulher baixinha, de cabelo grisalho preso num coque, o rosto cheio de rugas mas iluminado por um sorriso gigante: “Entra, minha filha, que bom te ver!”.
A Juju ficou sem graça com tanto carinho, mas a mãe do rapaz — dona Clara, como ela se apresentou — a tratou como princesa. Fez ela sentar no sofá, trouxe um suco de maracujá gelado e uns biscoitinhos caseiros: “Come, minha querida, tu tá magrinha, precisa se alimentar”. O rapaz, que agora ela sabia que se chamava Marcos, riu: “Mãe, para de mimar a Juju, ela vai ficar sem graça”. Mas ele também era puro carinho, sentando do lado dela, puxando ela pra escolher um filme na TV. Passaram a noite assim, assistindo comédia, brincando com as falas, ele chamando ela de “Juju” com uma voz que fazia o peito dela aquecer, e ela chamando ele de “Marcos” sem nem perceber que tava sorrindo de volta.
Depois de um tempo, dona Clara chamou a Juju pro canto da cozinha, enquanto o Marcos arrumava as almofadas na sala. O tom dela mudou, mais sério: “Olha, Juju, meu filho nunca trouxe uma mulher aqui do nada assim. Ele tá todo bobo contigo, então me diz: qual é a tua situação?”. A Juju gelou, o nervosismo subindo, mas respirou fundo e foi sincera: “Dona Clara, eu sou casada”. A mãe dele franziu a testa, o olhar endurecendo, mas a Juju correu pra explicar: “Mas eu tô me separando, juro, meu casamento acabou”. Era mentira na superfície — ela ainda não tinha pedido o divórcio —, mas no fundo era a mais pura verdade, o Léo já tinha morrido pra ela. Dona Clara suspirou, balançando a cabeça: “Minha filha, toma cuidado. Meu Marcos é um homem bom, não fere o coração dele. Se tu tá nessa confusão, resolve tua vida antes de se jogar com ele”. Deu uns conselhos de mãe, falando de amor e respeito, e as duas ficaram conversando um tempo, a Juju prometendo que ia pensar direitinho.
O Marcos apareceu na cozinha, interrompendo: “Mãe, para de segurar a Juju aí, eu vou levar ela pra casa agora”. Dona Clara riu, dando um tapinha no braço dele: “Tá bom, leva ela com cuidado”. Ele pegou a mão da Juju, o toque quente e firme, e a guiou pra fora da casa. No caminho pro carro, ela olhou pra ele, o coração acelerado, o plano de dar o cu pra ele ainda firme na cabeça, mas agora misturado com algo novo — um carinho que ela não esperava sentir. Ele abriu a porta do carro pra ela, sorrindo: “Vamos, Juju?”, e ela entrou, o nervosismo voltando, mas dessa vez com um gostinho de querer mais.
No carro, o Marcos dirigia com calma, a mão no volante e a outra descansando no câmbio, o rádio tocando baixo. A Juju olhava pra ele, o coração acelerado, o plano misturado com o carinho que ela sentiu na casa dele. Quando chegaram numa rua parada, escura, com as luzes dos postes piscando, ela respirou fundo e falou: “Marcos, para o carro aqui”. Ele olhou pra ela, confuso, mas encostou no canto da rua e desligou o motor: “Que foi, Juju?”. Ela virou pra ele, os olhos brilhando no escuro: “Quero ficar contigo agora”. Ele hesitou, esfregando a nuca: “Não sei se é uma boa ideia, moça, tu tá numa situação complicada”. Mas ela se aproximou, o rosto perto do dele: “Eu quero, Marcos, por favor”.
Os dois se olharam por um segundo, o ar pesado, e aí se beijaram — um beijo quente, mas cheio de algo mais, não só tesão. As mãos dele subiram pro rosto dela, segurando com cuidado, enquanto a língua dela invadia a boca dele, faminta mas doce. Não era só sexo, era mais, e ela puxou ele pro banco de trás: “Vem”. O espaço era apertado, mas eles nem ligaram. A Juju tirou a blusa e a calça rápido, ficando nua, a pele arrepiada no ar frio do carro. Empinou a bunda pro alto, as mãos apoiadas no encosto, e olhou pra ele por cima do ombro: “Quero que tu seja o primeiro a comer meu cu”. O Marcos arregalou os olhos, o pau já duro na calça: “Tem certeza, Juju?”. Ela assentiu, firme: “Sim, contigo eu tenho”.
Ele sorriu, carinhoso mesmo com a falta de espaço, e se ajeitou atrás dela. Beijou as costas dela, descendo devagar, as mãos grandes abrindo a bunda dela com cuidado. Lambeu o cuzinho dela, a língua quente rodando devagar, deixando tudo bem molhado, o corpo dela tremendo com cada passada. “Relaxa, Juju, eu vou com calma”, sussurrou, a voz grave e segura. Ela gemeu baixo, se entregando, e pediu: “Deixa eu mamar teu pau primeiro”. Ele abriu a calça, o pau grosso pulando pra fora, e ela caiu de boca — o melhor boquete da vida dela, chupando com vontade, a língua dançando na cabeça, engolindo ele inteiro até a garganta, deixando tudo babado, a saliva escorrendo pelo queixo.
O Marcos gemeu, as mãos no cabelo dela: “Porra, Juju, tu é incrível”. Quando tava bem molhado, ele ajeitou ela de novo de quatro, a cabeça do pau encostando no cuzinho virgem dela. Foi com jeito, empurrando devagar, a ponta entrando aos poucos enquanto ela gemia alto, a dor misturada com prazer. “Tá tudo bem?”, perguntou, parando pra ela respirar, e ela assentiu: “Vai, Marcos, come”. Ele meteu mais, o pau grosso abrindo ela com cuidado, cada estocada calma mas firme, o corpo dela se acostumando enquanto ele segurava a cintura dela com carinho. “Tá gostoso, Juju?”, sussurrou, e ela gritou: “Sim, caralho, vai fundo”. Ele obedeceu, metendo até o talo, o som da pele batendo baixo no carro, os dois suados e entregues.
Ela sentiu o gozo dele vindo e pediu: “Goza dentro, Marcos, enche meu cu”. Ele gemeu rouco, o pau pulsando, e gozou tudo lá dentro, a porra quente enchendo ela enquanto ela tremia, o prazer explodindo. Ficaram um tempo parados, ofegantes, e ela vestiu a roupa rápido, a calça prendendo a porra no cuzinho, o corpo ainda quente. Ele a levou pra casa em silêncio, os dois trocando olhares, e quando ela desceu, ele disse: “Qualquer coisa, me chama, Juju”. Ela sorriu, o coração leve por um segundo, e entrou no prédio.
Lá dentro, o Léo tava no sofá, vendo TV, a cara fechada. “Onde tu tava, Juju? Tá ficando tarde pra caralho”, perguntou, chateado. Ela parou na frente dele, o olhar duro: “Vem cá, Léo, tu ainda quer meu cu?”. Ele ficou louco, os olhos brilhando: “Porra, claro que quero, tu sabe disso”. Levantou rápido, puxando ela pro quarto, já se pegando no caminho. Ele tirou a blusa dela, beijando o pescoço, os peitos, a barriga, e virou ela de quatro na cama, arrancando a calça com pressa. “Finalmente vou comer esse rabo”, grunhiu, mas a Juju relaxou o cu de propósito, deixando a porra do Marcos escorrer, branca e grossa, pingando na cama.
O Léo congelou, a cara vermelha de raiva: “Que porra é essa, Juju?”. Ela se levantou, nua, o olhar frio: “Eu sei das tuas traições, Léo, das tuas mensagens, da esposa do síndico, de tudo”. Ele explodiu, gritando: “Eu sou macho, caralho, isso acontece! Mas não quero uma puta como esposa!”. Ela riu, amarga: “Então tá, macho, fica com teu pau sujo que eu vou embora”. Pegou a roupa, jogou numa bolsa qualquer e saiu do quarto, o Léo xingando atrás dela. Desceu pro apê da Kelly, bateu na porta com o peito apertado, pronta pra contar tudo e começar de novo.
A Juju bateu na porta da Kelly com os olhos inchados, a bolsa pendurada no ombro, o peito apertado mas aliviado ao mesmo tempo. Quando a Kelly abriu, o cabelo roxo bagunçado e os olhos sonolentos, viu a cara dela e puxou ela pra dentro na hora: “Porra, Juju, que aconteceu? Entra logo”. Elas sentaram no sofá, e a Juju desabafou tudo — o sexo com o Marcos, a porra no cu, o confronto com o Léo, a briga feia e a saída de casa. “Eu tô livre dele, Kelly, mas tô triste pra caralho”, disse, a voz falhando, e caiu no choro, as lágrimas escorrendo enquanto a amiga abraçava ela forte. “Tu fez o certo, Juju, esse corno não te merece”, sussurrou a Kelly, esfregando as costas dela.
A Kelly levantou, decidida: “Vem, tu precisa de um banho pra tirar essa energia pesada”. Levou ela pro banheiro, a Juju sensível, o corpo mole de tanto sentir. Abriu o chuveiro, a água quente enchendo o box de vapor, e ajudou a Juju a tirar a roupa, peça por peça, com cuidado. “Relaxa, eu cuido de ti”, disse, a voz suave. A Juju entrou na água, deixando o calor lavar o peso do dia, e a Kelly pegou o sabonete, esfregando as costas dela, os ombros, descendo devagar. Quando chegou na bunda, abriu as nádegas com delicadeza e viu o cuzinho dela — vermelhinho, ainda sujo de porra do Marcos, meio aberto do sexo no carro. “Caralho, Juju, teu cu tá todo fodido”, riu baixo, mas com um tom carinhoso.
Antes que a Juju pudesse dizer algo, a Kelly se abaixou e lambeu o cuzinho dela, a língua quente rodando devagar na pele sensível. A Juju se assustou, o corpo travando: “Porra, Kelly, que isso?”. Mas a Kelly segurou a cintura dela, subindo os olhos pra ela: “Calma, Juju, só quero te relaxar, tu tá precisando”. A Juju hesitou, o coração disparado: “Eu não gosto de mulher, Kelly, tu sabe”. A Kelly sorriu, sem tirar a mão: “Não é sobre isso, é sobre cuidar de ti. Deixa eu te ajudar”. A Juju respirou fundo, o carinho da amiga quebrando as defesas dela, e deixou, o corpo amolecendo sob a água.
A Kelly chupou o cuzinho dela com vontade, a língua entrando e saindo, limpando a porra do Marcos enquanto a Juju gemia baixo, as pernas tremendo. Subiu beijando as costas dela, virou ela de frente e a beijou na boca — um beijo profundo, apaixonado, as línguas se encontrando com um fogo que a Juju não esperava sentir. Saíram do banho, as duas molhadas, e foram pra cama da Kelly, os corpos nus se enrolando nos lençóis. Não era só sexo, era algo lindo, cheio de sentimento. A Kelly ensinou tudo, beijando cada pedaço da Juju, chupando os peitos dela com calma, descendo pra entre as pernas e lambendo a buceta dela até ela gozar a primeira vez, o corpo arqueando na cama enquanto gritava o nome da amiga.
Depois, a Kelly subiu, esfregando a buceta dela na da Juju, os clitóris se roçando num ritmo quente e molhado, as duas gemendo juntas até a Juju gozar de novo, os olhos fechados, o prazer explodindo enquanto a Kelly segurava o rosto dela com carinho. Ficaram deitadas, ofegantes, e a Kelly puxou ela pro peito: “Juju, tu foi a melhor coisa que aconteceu comigo. Quero ser tua amiga pra sempre”. A Juju levantou o rosto, beijou ela de leve e disse, sincera: “Eu te amo, Kelly, mas não consigo sentir amor assim por uma mulher”. A Kelly sorriu, os olhos brilhando: “Eu entendo, Juju, não quero isso de ti. Só quero ser tua amiga pra sempre, tá bom?”. Elas se abraçaram forte, os corpos quentes colados, e dormiram juntas, o choro da Juju virando paz nos braços da Kelly.
Os meses foram passando, lentos no começo, mas ganhando cor aos poucos. A Juju ficou morando com a Kelly, dividindo o apê pequeno dela enquanto juntava os pedaços da vida que o Léo tinha quebrado. As primeiras semanas foram de papelada — o divórcio saiu rápido, o Léo nem tentou lutar, só assinou e sumiu, deixando ela livre de vez. A Kelly tava lá pra tudo: ajudou ela a arrumar um trampo numa loja de roupas, levava ela pra tomar cerveja barata no fim do dia, e nas noites mais pesadas, abraçava ela até o choro passar. “Tu é minha família agora, Juju”, dizia a Kelly, o cabelo roxo brilhando na luz do abajur, e a Juju sorria, sentindo um calor que há muito não tinha.
Ao mesmo tempo, as saídas com o Marcos viraram rotina. Ele ligava pra ela quase todo dia, chamando pra lanchar na mesma lanchonete onde se encontraram, ou pra dar um rolé de carro pela cidade. Foram pra praia uma vez, ele ensinando ela a pegar onda, rindo quando ela caía na água, e numa noite fria, fizeram amor no carro dele de novo, mais carinhoso ainda que da primeira vez. O Marcos era um porto seguro — respeitoso, tranquilo, sempre com um sorriso que fazia o coração da Juju bater mais rápido. Aos poucos, ela se pegava apaixonada, pensando nele antes de dormir, imaginando uma vida simples com ele no interior, como ela sonhava antes do Léo ferrar tudo.
Mas tinha a Kelly. Quanto mais o tempo passava, mais claro ficava que a amiga tava apaixonada por ela. Era nos detalhes: o jeito que ela fazia café pra Juju de manhã, os bilhetinhos que deixava no espelho do banheiro com “tu é linda, não esquece”, as vezes que ela pegava na mão dela no sofá e não soltava. A Kelly se esforçava pra cuidar dela, pra amar ela de um jeito que a Juju nunca tinha visto, e isso mexia com ela. “Eu não gosto de mulher”, repetia pra si mesma, mas o coração teimava, confuso, porque a Kelly era mais que amiga — era um pedaço dela que ela não queria perder.
Numa tarde, deitada no sofá com o Marcos depois de um rolé, a Juju abriu o jogo: “Marcos, a Kelly tá apaixonada por mim”. Ele levantou a sobrancelha, mas não ficou bravo: “Sério? Bom, Juju, a gente ainda não tem compromisso firme, então eu não ligo. Tu tem que resolver o que sente”. A resposta dele foi tão calma, tão dele, que ela só conseguiu abraçar ele mais forte, mas a cabeça ficou girando. O tempo foi passando, e ela se via cada vez mais sem saída. Amava o Marcos, sentia ele nos ossos, mas a Kelly tinha virado um lar, um amor que ela não sabia nomear. “Eu vou ter que decidir”, pensava, olhando pro teto à noite, o peso da escolha apertando o peito.
Meses depois, o inevitável aconteceu. Num fim de semana, o Marcos a levou pra jantar e, entre um gole de cerveja e outro, segurou a mão dela: “Juju, eu te amo. Quer namorar comigo?”. Ela sorriu, o coração disparado, mas antes que respondesse, lembrou da Kelly. No dia seguinte, a Kelly fez o mesmo — preparou um jantar no apê, acendeu umas velas roubadas de algum bar, e com os olhos marejados disse: “Juju, eu te amo mais que tudo. Namora comigo?”. A Juju congelou, as duas pessoas que ela mais queria no mundo pedindo ela em namoro, e o chão sumindo debaixo dela. Passou a semana pensando, perdida entre o que sentia e o que achava que deveria sentir, até que tomou uma decisão: “Preciso resolver isso de vez”.
Chamou os dois pra conversar no apê da Kelly numa sexta à noite. O Marcos chegou com uma camiseta simples, o sorriso de sempre, e a Kelly tava nervosa, mexendo no cabelo roxo sem parar. A Juju sentou os dois no sofá, respirou fundo e começou: “Marcos, Kelly, eu amo vocês dois, mas eu tô perdida pra caralho. Preciso que a gente fale sobre isso juntos”.
O apê da Kelly tava silencioso, o ar pesado enquanto a Juju olhava pros dois sentados no sofá. O Marcos com as mãos no joelho, o sorriso tímido de sempre, e a Kelly mexendo no cabelo roxo, os olhos nervosos. Ela respirou fundo, o coração na garganta, e começou: “Marcos, Kelly, eu amo vocês dois. Cada um de um jeito diferente, mas amo pra caralho. Tu, Marcos, me dá paz, me faz querer uma vida simples, me trata como eu nunca fui tratada. E tu, Kelly, é minha força, minha casa, me salvou quando eu tava no fundo do poço. Eu não sei o que fazer com isso”. As palavras saíram tremidas, os olhos dela marejados, e ela baixou a cabeça, esperando.
O Marcos foi o primeiro a falar, a voz calma mas cheia de sentimento: “Juju, eu te amo desde aquele dia na lanchonete. Tu é tudo que eu quero, mas eu vejo como tu e a Kelly são grudadas. Não quero te forçar a escolher se isso vai te machucar”. Ele engoliu em seco, os olhos brilhando, mostrando o coração aberto. A Kelly fungou, limpando uma lágrima com a manga da blusa: “Juju, tu é minha vida. Eu nunca tive ninguém que nem tu, que me fizesse querer ser melhor. Eu te amo mais que tudo, e tô morrendo de medo de te perder”. O choro dela escapou, e os três ficaram ali, expostos, os sentimentos jogados na mesa.
De repente, a Kelly se levantou, o rosto vermelho de tanto chorar, e se ajoelhou na frente do Marcos, pegando todo mundo de surpresa. “Marcos, por favor, não tira a Juju de mim”, disse, a voz quebrada, as lágrimas caindo no chão. “Eu não tenho ninguém, ninguém nunca me quis de verdade. A Juju foi minha salvação, ela me deu um motivo pra viver. Eu amo ela mais que tudo na vida, não me deixa sem ela”. O silêncio caiu como um trovão, a Juju com os olhos arregalados, o coração disparado. O Marcos ficou sem graça, o rosto vermelho, comovido com o desespero da Kelly. Ele esfregou a nuca, hesitando, e soltou: “E se… e se a gente ficasse os três juntos?”.
A Juju se assustou, a boca abrindo sozinha: “Quê?”. O Marcos encolheu os ombros, tímido, achando que tinha falado merda: “Desculpa, foi só uma ideia, eu… esquece”. Mas a Juju inclinou a cabeça, o cérebro girando, e um sorriso pequeno apareceu no canto da boca dela: “Não, espera, eu… eu gosto da ideia”. A Kelly levantou o rosto, os olhos ainda molhados, mas brilhando de esperança: “Sério, Juju? Tu toparia? Eu faço de tudo pra dar certo, juro, eu te amo tanto, amo vocês dois”. Ela riu entre o choro, o alívio tomando conta.
A Juju olhou pra Kelly, séria: “E tu seria fiel aos dois, Kelly? Sem mais aventuras, sem contatinhos?”. A Kelly assentiu rápido, quase caindo pra frente: “Juro, Juju, eu só quero vocês. Esses meses todos, tu viu eu com alguém? Eu larguei tudo, só fiquei contigo”. A Juju sabia que era verdade — a Kelly tinha cortado os rolos, os amigos de farra, tudo pra ficar ao lado dela. Pensou no Marcos, no jeito dele de cuidar dela, e na Kelly, no amor que ela dava sem pedir nada. “Tá”, disse, a voz firme, “eu aceito. Vamos tentar os três juntos”.
O Marcos sorriu, ainda meio sem jeito mas feliz, e a Kelly pulou no sofá, abraçando os dois ao mesmo tempo: “Vocês são minha vida, caralho, eu vou fazer dar certo”. A Juju riu, o peso saindo do peito, e puxou os dois pra um abraço apertado, os três rindo e chorando juntos, o começo de algo novo nascendo ali no apê bagunçado da Kelly.
No começo, foi difícil pra caralho. Os três morando juntos no apê da Kelly parecia um sonho, mas na real era um caos. A Juju tentava equilibrar o tempo com o Marcos e a Kelly, mas rolava ciúme bobo — a Kelly ficava quieta quando a Juju saía com ele, e o Marcos coçava a nuca sem graça quando via as duas se abraçando no sofá. O dia a dia era um malabarismo: quem cozinhava, quem lavava a louça, quem dormia no meio da cama. Mas o tempo foi passando, e aos poucos eles se alinharam — aprenderam a dividir o espaço, a rir das brigas idiotas, a fazer as pazes com cerveja e filme ruim. Se tinha uma coisa que dava certo desde o primeiro dia, era o sexo. Era o fio que segurava tudo, o momento em que os três se conectavam de verdade.
Uma noite, umas duas semanas depois de começarem, rolou a primeira transa a três de verdade. O Marcos tava no banho, a Juju e a Kelly no quarto vendo TV, quando ela apareceu só de toalha, o peito largo molhado, o pau já meio duro marcando o pano. A Kelly riu: “Porra, Marcos, já querendo?”. Ele sorriu tímido, mas a Juju puxou ele pra cama: “Vem cá, vamos fazer bagunça”. Ela tirou a blusa, os peitos pulando pra fora, e a Kelly foi atrás, ficando nua em dois segundos, o piercing no mamilo brilhando na luz fraca. O Marcos jogou a toalha no chão, o pau grosso apontando pro teto, e caiu na cama com elas. A Juju sentou no rosto dele, a buceta roçando a boca enquanto ele chupava com vontade, a língua enfiando fundo, os gemidos dela enchendo o quarto. A Kelly pegou o pau dele, mamando com força, a boca engolindo até a garganta, babando tudo enquanto ele gemia contra a Juju.
Depois, o Marcos virou a Juju de quatro, metendo na buceta dela com estocadas fundas, a bunda dela balançando a cada socada, os tapas dele deixando marcas vermelhas. A Kelly deitou na frente, as pernas abertas, e a Juju caiu de boca na buceta dela, chupando o clitóris enquanto gemia com o pau do Marcos dentro. “Caralho, Juju, tu é boa nisso”, gritou a Kelly, agarrando o cabelo dela, gozando na boca dela enquanto o Marcos metia mais rápido, gozando na bunda da Juju, a porra escorrendo pelas coxas. Ficaram os três largados na cama, suados, rindo, o sexo selando a promessa de tentar fazer dar certo.
Teve vezes que era só a Juju e o Marcos. Numa tarde chuvosa, a Kelly saiu pro trampo, e os dois ficaram sozinhos no apê. Ele puxou ela pro quarto, tirando a calça dela devagar, beijando as coxas antes de lamber a buceta dela, a língua rodando devagar no clitóris até ela gemer alto, as pernas tremendo. “Marcos, me fode, vai”, pediu, e ele subiu em cima, o pau grosso entrando fundo, metendo com carinho mas firme, os olhos dele presos nos dela. Virou ela de lado, uma perna no ombro dele, socando até ela gozar, o corpo dela apertando ele enquanto ele gozava dentro, o calor enchendo ela. “Eu te amo, Juju”, sussurrou, e ela beijou ele, o coração disparado.
Outras vezes, era só a Juju e a Kelly. Num sábado à noite, o Marcos tava na casa da mãe dele, e as duas abriram uma garrafa de vinho. O papo virou beijo, e a Kelly jogou ela na cama, chupando os peitos dela com fome, mordendo os bicos enquanto a Juju gemia: “Porra, Kelly, tu me mata assim”. A Kelly desceu, abriu as pernas dela e lambeu a buceta com vontade, a língua entrando e saindo, o piercing dela roçando o clitóris até a Juju gozar gritando, as mãos agarrando o lençol. Depois, a Kelly subiu, esfregando a buceta na dela, os corpos molhados se chocando num ritmo quente, os gemidos se misturando até gozarem juntas, a Kelly caindo do lado dela com um sorriso: “Tu é minha, Juju”.
Mas o problema da relação foi ficando claro com o tempo. O Marcos e a Kelly davam todo o amor deles pra Juju, mas entre eles não rolava nada — nem um beijo, nem um toque. Eles se gostavam como amigos, mas o tesão e o carinho paravam na Juju. Isso criava um vazio, um desequilíbrio que ela sentia mais que eles. Numa noite, depois de meses tentando, a Juju decidiu que pra tudo dar certo de verdade, eles precisavam se conectar além dela. Marcou um dia, chamou os dois pro quarto e trancou a porta. O Marcos sentou na cama, a Kelly encostada na parede, os dois curiosos. Ela respirou fundo e falou: “Hoje o Marcos vai foder a Kelly, e eu só vou assistir”.
Os dois ficaram tímidos, o Marcos coçando a nuca, a Kelly rindo nervosa: “Quê, Juju? Sério?”. Eles já tinham transado os três juntos, mas a Kelly nunca tinha dado pro Marcos — ela só ficava com a Juju, o corpo dela era só pra ela. “Vocês precisam disso, pra gente ser de verdade os três”, disse a Juju, firme, sentando na cadeira do canto. O Marcos olhou pra Kelly, sem graça: “Eu… tá, se tu quiser”. A Kelly engoliu em seco, o rosto vermelho, mas assentiu: “Beleza, Juju, por ti eu faço”. Eles se aproximaram devagar, o clima estranho mas carregado, e a Juju cruzou as pernas, pronta pra ver o que ia rolar.
O quarto tava silencioso, o ar pesado com o Marcos e a Kelly se olhando sem graça, a poucos passos um do outro. A Juju tava na cadeira do canto, as pernas cruzadas, os braços apoiados nos braços da cadeira, esperando. O Marcos coçou a nuca, o rosto vermelho, e deu um passo pra Kelly: “Então… a gente faz, né?”. Ela riu nervosa, o cabelo roxo caindo nos olhos: “Tá, Marcos, mas vai com calma”. Ele assentiu, se aproximando devagar, e colocou as mãos na cintura dela, hesitando, os olhos correndo pra Juju a cada dois segundos. A Kelly também olhava pra ela, como se pedisse permissão, e começou a tirar a blusa, mas parou no meio, tímida: “Tá tudo bem, Juju?”.
A Juju bufou, irritada: “Porra, parem de olhar pra mim, caralho! Isso é sobre vocês, não sobre eu ficar dando aval. Se soltem, façam como se eu não tivesse aqui!”. O tom dela cortou o ar, e os dois se entreolharam, o nervosismo ainda lá, mas com um fogo começando a acender. O Marcos respirou fundo, puxou a Kelly pra perto com mais firmeza, e ela terminou de tirar a blusa, o piercing no mamilo brilhando na luz fraca. Ele desceu as mãos pra bunda dela, apertando por cima da calça, e ela deu um passo pra frente, colando o corpo no dele, os olhos ainda inseguros mas querendo.
Aos poucos, eles foram se soltando. O Marcos beijou o pescoço da Kelly, os lábios quentes descendo pro ombro dela, e ela gemeu baixo, as mãos subindo pro peito dele, arranhando de leve. “Tá gostoso?”, perguntou ele, a voz grave, e ela assentiu, puxando a camiseta dele pra cima, tirando com pressa. O pau dele já marcava a calça, duro pra caralho, e a Kelly abriu o zíper, caindo de joelhos devagar. Olhou pra ele, o rosto vermelho, e pegou o pau grosso com as mãos, lambendo a cabeça devagar, a língua rodando enquanto ele gemia: “Porra, Kelly, vai fundo”. Ela obedeceu, engolindo ele inteiro, a boca quente e molhada trabalhando com vontade, babando tudo, o som molhado enchendo o quarto.
O Marcos segurou o cabelo roxo dela, puxando de leve, e meteu na boca dela, os quadris indo pra frente enquanto ela gemia com o pau na garganta. “Caralho, tu chupa bem”, grunhiu, os olhos fechando de tesão. A Kelly levantou, limpando a boca com a mão, e tirou a calça e a calcinha num movimento rápido, ficando nua, o corpo magro mas curvilíneo brilhando de suor. Empurrou ele pra cama, subindo em cima, e sentou no pau dele devagar, a buceta dela engolindo ele aos poucos, os dois gemendo juntos. “Tá grosso pra caralho, Marcos”, disse ela, rebolando devagar, as mãos no peito dele, as unhas cravando enquanto ele segurava a cintura dela, ajudando ela a quicar.
O sexo pegou fogo. A Kelly se soltou de vez, sendo a mulher que a Juju sabia que ela era na cama — selvagem, sem vergonha, jogando a bunda pra trás com força, os gemidos altos ecoando enquanto o pau do Marcos entrava e saía, o som molhado misturado com os tapas que ele dava na bunda dela. “Me fode, Marcos, vai fundo”, gritou ela, e ele virou ela de quatro num movimento rápido, metendo com tudo, o pau esticando ela enquanto a bunda dela tremia a cada estocada. “Toma, Kelly, tu é gostosa pra porra”, disse ele, um macho no comando, socando fundo, as mãos grandes agarrando os quadris dela com força.
Ela virou de frente, deitando de costas, e abriu as pernas pro alto, puxando ele pra dentro: “Come assim, quero sentir tudo”. O Marcos meteu de novo, o pau entrando até o talo, os corpos batendo com força, o suor pingando dele pra ela. Chupou os peitos dela, mordendo o piercing enquanto ela gritava: “Caralho, Marcos, tu me mata, vai mais rápido!”. Ele obedeceu, metendo num ritmo alucinante, o pau grosso fazendo ela delirar, os olhos dela revirando enquanto gozava, o corpo tremendo, a buceta apertando ele até ele não aguentar mais. “Porra, Kelly, vou gozar”, avisou, e ela agarrou ele: “Dentro, enche eu”. Ele gozou com um gemido rouco, o pau pulsando, a porra quente jorrando dentro dela enquanto ela tremia debaixo dele, os dois acabados.
Caíram na cama, ofegantes, o peito subindo e descendo rápido, o quarto cheirando a sexo. A Juju levantou da cadeira, o coração acelerado de assistir, e deitou no meio deles, o corpo ainda vestido entre os dois nus. Puxou o Marcos de um lado, a Kelly do outro, e disse, a voz firme mas leve: “Agora sim a gente é uma família. Estranha pra caralho, mas uma família”. Eles riram, exaustos, o Marcos beijando a testa dela, a Kelly aninhando o rosto no pescoço dela, e os três ficaram ali, suados e juntos, o vazio da relação finalmente começando a se preencher.
Muito tempo passou — dois anos voaram desde aquela noite no quarto onde a Juju deitou entre o Marcos e a Kelly e chamou eles de família. A vida dos três tinha virado uma dança esquisita, mas perfeita à maneira deles. O Marcos e a Juju acabaram se casando num cartório simples, um ano depois de tudo começar. A Kelly não queria casamento formal — “Papel não é pra mim, eu sou livre pra amar vocês do meu jeito”, disse ela, rindo com o cabelo roxo balançando. Mas na festa, ela apareceu com um vestido de noiva anyway, um modelo curto e ousado que combinava com ela, enquanto a Juju usava um longo clássico e o Marcos um terno meio apertado que ele jurava que ia devolver depois.
A festa foi estranha pra caralho pras famílias. A mãe do Marcos, dona Clara, ficou de canto com uma cara de quem não entendia nada, mas abraçava a Juju e o filho com um sorriso forçado. Os parentes da Kelly, poucos que apareceram, cochichavam sobre “essa modernidade toda”, e os amigos da Juju do interior só riam, achando tudo louco mas feliz. No fim, foi uma festa alegre — teve bolo de três andares, cerveja gelada, e os três dançando juntos no meio do salão, a Kelly puxando a Juju pra um beijo e o Marcos rindo enquanto segurava as duas pela cintura. Todo mundo estranhou, mas ninguém podia negar que eles tavam radiantes.
Com mais tempo, veio a surpresa que ninguém esperava: a Kelly engravidou. Foi num fim de tarde, ela chegando em casa com um teste positivo na mão, os olhos arregalados: “Porra, Juju, Marcos, eu vou ser mãe!”. A Juju, que sempre falava em ter filhos, ficou de boca aberta, mas caiu na gargalhada e abraçou ela: “Caralho, Kelly, tu me passou na frente!”. O Marcos ficou bobo, abraçando as duas, e os meses seguintes foram a Kelly se apaixonando pela gravidez. Ela, que nunca tinha pensado nisso, virou outra — acariciava a barriga o tempo todo, escolhia roupinhas coloridas, e até parou de fumar pra cuidar do bebê. Nasceu uma menina, Clara — nome em homenagem à avó —, com os olhos escuros do Marcos e o jeitinho sapeca da Kelly. Os três tavam em plena sintonia, o amor fluindo entre eles como nunca.
Um ano depois do nascimento da Clara, a Juju juntou todo mundo no apê numa noite simples, com pizza e cerveja na mesa. Ela levantou, o sorriso mal contido, e anunciou: “O bebê vai ganhar um irmão. Eu tô grávida!”. O Marcos derrubou a lata de cerveja no chão, a Kelly gritou e pulou nela, e virou festa na hora — os três se abraçando, a Clara rindo no berço sem entender nada. A gravidez da Juju foi diferente, mais planejada, mas tão cheia de amor quanto a da Kelly. O Marcos cuidava das duas como um leão, a Kelly virava a mãezona protetora, e o apê pequeno ficou ainda mais cheio de vida.
Num dia qualquer, com a Clara correndo pelo chão e a barriga da Juju já aparecendo, o Marcos e a Kelly sentaram com ela no sofá. Ele pigarreou, meio sem jeito: “Juju, tu já pensou em voltar pro interior? Tu falava tanto disso antes…”. A Kelly assentiu, segurando a mão dela: “É, se tu quiser, a gente vai contigo, faz uma casinha lá pros nossos bebês”. A Juju olhou pros dois, o coração quentinho, e riu baixo, balançando a cabeça: “Não, gente, eu não sou mais aquela Juju do interior. Agora eu sou a Juju da cidade grande, e minha vida tá aqui com vocês”. Eles sorriram, o Marcos beijando a testa dela, a Kelly deitando no ombro dela, e ali, no meio do caos e do amor, o conto acabou — uma família estranha, mas completa, vivendo do jeito deles.