Família Unida Putaria Garantida EP1

Um conto erótico de raell22 alternativo
Categoria: Heterossexual
Contém 4236 palavras
Data: 21/03/2025 18:23:10

Clara sempre soube que a família dela era diferente — não era toda criança que crescia vendo a mãe tingir o cabelo de cores malucas e mandar ela buscar cerveja enquanto ria com as pernas jogadas no colo de outra mulher. Aos 19 anos, ela contava pras amigas da faculdade como a Kelly, que agora tinha largado o roxo por um loiro platinado que ela mesma cortava torto, ainda era um furacão — andava pelo apê de calcinha e camiseta velha, gritando pra Juju trazer salgadinho enquanto o Marcos assistia TV, a mão descansando na coxa de uma ou de outra. “Minha mãe mudou o cabelo de novo, agora tá loira, parece que voltou pros anos de farra dela”, dizia Clara, rindo, mas pra ela aquilo era normal, era casa, era amor.

A infância dela foi uma mistura de liberdade e bagunça. A Kelly era liberal pra caralho — deixava ela pintar as unhas de preto aos 8, levava ela pra feiras de rua cheias de som e fumaça, e contava histórias sobre os rolos dela antes de “se aquietar”. “Eu era um terremoto, Clara, mas tua tia Juju me botou nos eixos”, dizia, enquanto a Juju, do outro lado da sala, revirava os olhos e dava um tapa na bunda dela. E a Juju… porra, a Clara achava ela uma gostosa até hoje. “Minha mãe Juju tá com o corpo ainda melhor que nas fotos antigas que ela guarda”, contava pros amigos, orgulhosa. Os peitos dela tinham ficado maiores depois da gravidez do Fernando, o Nando, o meio-irmão da Clara — cheios, firmes, marcando qualquer blusa que ela usava, e o resto do corpo continuava curvilíneo, com a cintura fina e a bunda que a Kelly ainda babava. O Marcos era o equilíbrio, o pai que fazia café da manhã e consertava as coisas, mas a Clara sabia que ele transava com as duas — os gemidos vinham do quarto à noite, a Kelly gritando alto, a Juju gemendo suave, e ele mandando elas “calarem a boca pra não acordar as crianças”. Era louco, mas ela cresceu achando aquilo bonito.

O Nando, o Fernando, nasceu um ano depois dela, filho da Juju com o Marcos. Ele era o oposto da Clara — quieto, tímido, puxando a doçura da Juju e a calma do Marcos. Enquanto ela era um trovão, quebrando tudo e falando alto, o Nando ficava no canto, desenhando nos cadernos dele ou ajudando na cozinha, sempre com um carinho que fazia qualquer um amolecer. Ele abraçava ela depois das brigas com a Kelly, levava água pra Juju sem ela pedir, e até a Kelly, com toda a energia dela, ficava mais mansa perto dele. “Teu irmão é um santo, Clara, cuida dele”, dizia a Juju, e ela ria, mas sabia que era verdade.

Aos 19, Clara era um furacão como a Kelly — cabelo azul brilhante, piercing na sobrancelha, corpo curvilíneo que ela exibia com saias curtas e tops apertados. Tava na faculdade de artes, ainda no apê da família, saindo pra festas e voltando com histórias que a Kelly aplaudia e a Juju ouvia com uma careta. O Nando, com 18, tava no último ano do colégio, mais reservado, estudioso, mas com um olhar doce que às vezes pegava ela desprevenida. Ela começou a reparar nele de um jeito novo — o jeito que ele ficava sem graça quando ela passava de shortinho, ou como o corpo dele, magro mas firme, roçava o dela no corredor apertado do apê. “Que merda é essa?”, pensava, tentando ignorar, mas a paixão tava ali, crescendo quieta, prometendo bagunçar ainda mais essa família já tão fora da curva.

Numa noite de quinta, o apê tava mais quieto que o normal. A Kelly tava na cozinha fazendo um miojo improvisado, o cabelo loiro caindo no rosto, enquanto a Juju arrumava a mesa com aquele jeito calmo dela, os peitos grandes marcando a blusa soltinha. O Marcos chamou todo mundo pra sala, coçando a nuca como fazia quando tava nervoso: “Clara, Nando, senta aí, a gente precisa conversar”. A Clara franziu a testa, jogando o celular no sofá, e o Nando sentou do lado dela, quieto, os olhos atentos. O Marcos respirou fundo: “Recebi uma proposta de emprego no interior. Vou ser gerente de segurança numa empresa grande lá, o salário é bem melhor, e a gente pode ter uma vida mais confortável”.

A Clara sentiu o chão sumir: “Quê? Interior? Tu tá louco, pai?”. Ela levantou, o coração disparado, a voz subindo: “Eu não vou sair da cidade, eu tô na faculdade, minhas amigas tão aqui, minha vida tá aqui!”. A Kelly largou a colher na pia, rindo: “Calma, bicho, não é o fim do mundo”. Mas a Clara tava chateada pra caralho, os olhos marejados: “Pra mim é, mãe! Vocês querem me arrancar de tudo!”. O Nando pôs a mão no ombro dela, a voz baixa: “Eu acho que pode ser bom, Clara. Apoio o pai, mas me preocupo contigo”. Ela olhou pra ele, o toque dele quente, e bufou, saindo pro quarto: “Vocês que se virem”.

A Juju foi atrás dela, como sempre fazia — a Kelly era dura, mandava ela “engolir o choro e resolver”, mas a Juju tinha o jeito, o carinho que amolecia qualquer um. Bateu na porta do quarto da Clara, entrando devagar: “Posso, meu amor?”. A Clara tava jogada na cama, o rosto enterrado no travesseiro, e assentiu, fungando. A Juju sentou do lado dela, o perfume leve dela enchendo o ar, e acariciou o cabelo azul dela: “Eu sei que tu tá brava, Clara, mas escuta tua mãe Juju um pouquinho”. Deu um selinho rápido na testa dela, como sempre fazia desde pequena, e continuou: “Lá no interior, as coisas vão melhorar pra gente. Teu pai vai ganhar mais, a gente pode ter uma casa maior, com quintal pra tu pintar teus quadros. Eu sei como é, eu vivi no interior antes de vir pra cá, e olha, não é tão ruim quanto tu pensa”.

A Clara levantou o rosto, os olhos grudados na Juju, apaixonada por aquela mulher que era doce mesmo depois de tudo que já tinha passado. “Mas e minha vida aqui, mãe?”, perguntou, a voz tremida. A Juju sorriu, os olhos brilhando: “Se tu não se adaptar, eu juro que brigo com teu pai e com a Kelly pra te trazer de volta. Te arrumo um apê pra tu ficar estudando aqui na cidade, mas me dá uma chance, tenta comigo, tá?”. Era impossível dizer não pra ela, pro jeito experiente mas ainda tão suave. A Clara suspirou, se sentou na cama e deu um selinho na Juju, dessa vez mais demorado, os lábios demorando um pouco mais como elas adoravam — um carinho que era só delas, quente e cheio de amor. “Tá bom, mãe, eu tento”, disse, e a Juju abraçou ela forte, o peito macio dela contra o rosto da Clara, prometendo que tudo ia dar certo.

Um mês e meio se passou desde a conversa no apê, e a vida da Clara virou um turbilhão de caixas, fitas adesivas e discussões sobre o que levar ou jogar fora. O Marcos andava de um lado pro outro com uma prancheta na mão, anotando coisas como “sofá velho” e “panela furada”, enquanto a Kelly jogava tudo em sacos pretos, o cabelo loiro platinado preso num coque bagunçado. “Porra, Juju, tu realmente precisa de cinco travesseiros?”, gritava ela da sala, e a Juju, da cozinha, respondia calma: “Três são pras crianças, Kelly, para de encher”. A Clara ajudava meio de má vontade, empacotando os livros do Nando e as tintas dela, mas não conseguia esconder o bico — a mudança pro interior ainda pesava no peito dela.

Ela interagia com os pais do jeito dela. Com o Marcos, era mais prática — carregava as caixas pesadas com ele pro corredor, ouvindo ele falar sobre o novo emprego com um brilho nos olhos: “Vai ser bom, Clara, tu vai ver, uma casa com quintal, ar fresco”. Ela revirava os olhos, mas dava um sorriso torto: “Tá, pai, se tu diz”. Com a Kelly, era um misto de provocação e carinho — pegava as roupas vel HAS dela e ria: “Mãe, tu ainda usa essa calça rasgada? Parece que voltou pros teus tempos de louca”. A Kelly ria alto, puxando ela pra um abraço suado: “Essa calça pegou mais mulher que teu pai, respeita”. E com a Juju, era diferente — a Clara ficava mais mole, ajudava a embrulhar os pratos com cuidado, e às vezes encostava a cabeça no ombro dela enquanto trabalhavam: “Mãe, tu acha mesmo que eu vou sobreviver lá?”. A Juju acariciava o cabelo azul dela: “Vai sim, meu amor, tu é forte”.

No penúltimo dia na cidade grande, a Clara tava no limite — as caixas empilhadas na sala, o apê quase vazio, e ela sentindo o peso de deixar tudo pra trás. Decidiu que precisava de uma despedida decente e foi atrás da Kelly, que tava fumando na varanda: “Mãe, quero ir numa festa com as meninas amanhã, minha despedida, por favor”. A Kelly apagou o cigarro no parapeito, o olhar firme: “Tá, mas pede pro teu pai ou pra tua mãe Juju também, aqui é democracia”. A Clara bufou, sabendo que o Marcos ia dizer não — ele era protetor pra caralho com ela saindo à noite —, então correu pra Juju, que tava dobrando roupas no quarto. Sabia que a mãe Juju sempre fazia as vontades dela, mesmo ficando preocupada.

“Mãe, por favor, deixa eu ir numa festa amanhã com as meninas, é minha despedida”, pediu, sentando na cama com cara de cachorro pidão. A Juju parou, os peitos grandes marcando a blusa enquanto cruzava os braços, o rosto doce mas com um brilho de preocupação: “Clara, tu sabe que eu fico com o coração na mão com essas festas, né?”. A Clara se jogou pra trás na cama, dramática: “Por favor, mãe, eu preciso, é minha última noite aqui!”. A Juju suspirou, sentando do lado dela, e acariciou o rosto dela comあの mão macia: “Tá bom, tu pode ir, mas só se levar o Nando junto pra te proteger”. A Clara levantou num pulo, o bico voltando: “Quê? O Nando? Mãe, ele só atrapalha, ele é tímido pra caralho, não serve pra me proteger de nada!”.

A Juju riu baixo, o som quente que sempre acalmava a Clara, e segurou o queixo dela com carinho: “Não liga, meu amor, ele vai com tu e ponto. É pegar ou largar”. Antes que a Clara pudesse reclamar mais, a Juju se inclinou e deu um selinho na boca dela, demorado e cheio de afeto, como sempre fazia — os lábios macios dela contra os da Clara, um toque que era só delas e que a Clara adorava desde pequena. “Vai ser bom pra vocês dois, confia em mim”, sussurrou a Juju, os olhos brilhando. A Clara bufou de novo, mas o carinho da mãe amoleceu ela: “Tá, eu levo o Nando, mas se ele me envergonhar eu te culpo”. A Juju sorriu, puxando ela pra um abraço rápido, e a Clara ficou ali, o coração batendo um pouco mais rápido, pensando no irmão que ela ia arrastar pra festa contra a vontade dele.

Depois da conversa com a Juju, a Clara sabia que tinha uma missão: convencer o Nando a ir com ela pra festa. Foi atrás dele no quarto, onde ele tava sentado na cama, os fones no ouvido e um caderno aberto com rabiscos que ele chamava de “arte”. “Nando, tu vem comigo pra festa amanhã, a mãe Juju disse que eu só vou se tu for”, falou ela, encostando na porta com os braços cruzados. Ele tirou um fone, o rosto já franzindo: “Quê? Não, Clara, eu não vou pra festa nenhuma, tu sabe que eu odeio essas coisas”. Ela bufou, entrando no quarto e sentando na cadeira dele: “Por favor, mano, é minha despedida, eu preciso disso!”.

Ele balançou a cabeça, firme: “Não, Clara, vai tu sozinha, eu fico em casa desenhando ou ajudando o pai com as caixas”. Ela tentou de tudo — fez bico, prometeu lavar a louça por uma semana, até ameaçou contar pra Kelly que ele tinha derrubado café no sofá novo no mês passado. Nada funcionava, o Nando era teimoso pra caralho quando queria. Mas a Clara conhecia o ponto fraco dele, o ás na manga que ela guardava pra situações como essa. “Tá bom, Nando, última cartada: a Joyce vai tá na festa”, disse, o tom casual mas os olhos brilhando de malícia.

O Nando congelou, o lápis parando no papel. Joyce era uma garota magrinha, de bunda empinada e cabelo cacheado, uma das amigas da Clara que ele gostava desde o primeiro ano do colégio. Ele ficava vermelho toda vez que ela aparecia no apê pra buscar a Clara pra algum rolé, gaguejando um “oi” enquanto ela ria e dava tchauzinho. “A Joyce?”, perguntou ele, a voz falhando, e a Clara sorriu, vitoriosa: “É, a Joyce. E eu te ajudo a pegar ela se tu for comigo. Imagina, Nando, tu e ela na festa, eu te dando o maior apoio”. Ele engoliu em seco, o rosto vermelho: “Tu tá mentindo pra me fazer ir”. Ela levantou as mãos: “Juro, ela confirmou ontem no grupo, vai tá lá. Última chance antes da gente ir pro interior, hein”.

O Nando hesitou, o coração batendo forte — ele era virgem, nunca tinha nem beijado ninguém, e a ideia de ficar com a Joyce o deixava nervoso pra caralho. A Clara também era virgem, mas espalhava pra todo mundo que já tinha perdido o cabaço com um cara qualquer numa festa, só pra não passar vergonha entre as amigas. “Tá, eu vou”, disse ele finalmente, a voz baixa, os olhos no chão. A Clara deu um gritinho, pulando pra abraçar ele: “Valeu, mano, tu é o melhor! Vai se ajeitar direitinho, hein, a Joyce não resiste a um charme tímido”. Ele resmungou algo, mas já tava pensando no que vestir, o nervosismo misturado com um fio de expectativa.

No dia seguinte, o penúltimo na cidade grande, eles se ajeitaram pra festa. A Clara botou um vestido preto curto que marcava o corpo, o cabelo azul solto e o piercing na sobrancelha brilhando, enquanto o Nando vestiu uma camiseta preta simples e um jeans que a Juju tinha escolhido pra ele, o cabelo penteado pro lado com um pouco de gel que a Clara jogou na cabeça dele: “Relaxa, tu tá bonito”. Saíram do apê com a Juju acenando da porta, um sorriso preocupado mas carinhoso: “Se cuidem, meus amores”. A Kelly gritou da cozinha: “Se beber, não dirige, hein, Nando!”, e o Marcos riu, balançando a cabeça.

A festa era num galpão velho no centro, cheia de jovens gritando, luzes piscando e o cheiro de cerveja e erva no ar. Tinha bebida em copos plásticos espalhados, uns caras fumando num canto, e a música tão alta que fazia o chão tremer. A Clara entrou animada, já procurando as amigas, mas o Nando parou na porta, o rosto pálido: “Clara, eu quero ir pra casa, isso não é pra mim”. Ela virou pra ele, segurando o braço dele com força: “Nem fode, Nando, tu prometeu! A Joyce tá aqui em algum lugar, e eu vou te ajudar a pegar ela. Fica, por favor, por mim”. Ele respirou fundo, o olhar doce dele cedendo ao dela, e assentiu, mesmo com o coração na garganta: “Tá, mas se eu odiar, eu vou embora”. Ela sorriu, puxando ele pra dentro: “Tu vai adorar, confia em mim”.

A festa tava a mil no galpão, o som estourando os ouvidos e o ar pesado com cheiro de cerveja quente e fumaça. A Clara logo se enturmou com as amigas, rindo alto e dançando no meio delas, o vestido preto subindo um pouco enquanto ela jogava o cabelo azul pro lado. Achou a Joyce no meio da multidão, toda empinada num short jeans que mostrava a bunda magrinha dela, e agarrou o braço dela: “Joice, por favor, dá uma atenção pro Nando, eu imploro! Foi o único jeito da minha mãe deixar eu vir, tu tem que me ajudar”. A Joyce riu, os cachos balançando: “Tá, Clara, vou fazer esse favor como teu presente de despedida, mas não prometo nada, hein”. A Clara assentiu, aliviada, e apontou pro Nando, que tava encostado num canto, segurando um copo de refrigerante e olhando pros lados como um bicho acuado.

A Joyce foi até ele, toda provocante, jogando o cabelo e falando algo que fez o Nando ficar vermelho na hora. Ela enrolava ele direitinho — ria das coisas que ele gaguejava, passava a mão no braço dele, mas não ficava de verdade, só brincava com a timidez dele. A Clara olhava de longe, com pena do irmão, vendo ele tentar puxar papo enquanto a Joyce dava meia volta pra falar com outra pessoa. “Coitado do Nando”, pensou, mas logo as amigas a puxaram pro meio da pista, e ela se jogou na festa, esquecendo ele por um tempo. O grupo delas era um bando de safadas, fofocando alto sobre quem pegou quem, quem tava bêbado demais, e rindo de tudo como se o mundo fosse acabar amanhã.

De repente, as meninas trocaram olhares e puxaram a Clara pelo braço, levando ela pra trás do galpão, um lugar mais afastado onde a música ficava abafada. “Vem, Clara, a gente tem uma surpresa pra tua despedida!”, disse a Bia, uma das mais saidinhas, com um sorriso malicioso. Chegaram numa sala improvisada, cheia de grafites nas paredes e um cheiro estranho no ar. Tinha umas cabines lá dentro, tipo banheiros apertados, cada uma com um buraco na parede do fundo. A Clara franziu a testa: “Que porra é essa?”. A Bia riu: “É a tua surpresa, tua festinha particular antes de ir pro interior!”. Antes que ela pudesse perguntar mais, a Gabi, outra amiga, entrou numa das cabines, virou de costas, abaixou a saia e empinou a bunda pro buraco. Do outro lado, alguém meteu a rola pela abertura, direto na buceta dela, e as meninas começaram a gritar e rir, batendo palma como se fosse um jogo.

A Clara ficou em pânico, o coração disparado, as mãos suando frio. Ela sempre mentiu pras amigas que era um fogo na cama, que fazia sexo toda hora, que a família dela era liberal e deixava tudo. Mas a verdade era que ela era virgem, nunca tinha nem dado uns amassos direito, e agora tava ali, vendo as meninas se jogarem nas cabines uma por uma. Se ela não fizesse, iam descobrir a farsa — iam rir dela, espalhar pra todo mundo que a Clara “toda saidinha” era uma mentira. “Porra, eu tô ferrada”, pensou, o estômago revirando enquanto assistia as amigas irem, umas gemendo alto, outras rindo como se fosse nada. Ela decidiu que ia fazer, mesmo com medo pra caralho, nervosa ao ponto de tremer. “O sangue eu disfarço, ninguém vai ver direito nessa porra de cabine”, disse pra si mesma, tentando se convencer.

Chegou a vez dela, e as meninas empurraram ela pra cabine, gritando: “Vai, Clara, mostra como é que faz!”. Ela entrou, o espaço tão apertado que mal dava pra se mexer, e respirou fundo, o coração na garganta. Abaixou o vestido e a calcinha com as mãos tremendo, virando de costas pro buraco, o corpo gelado de nervoso. Do outro lado, uma rola apareceu — grande, cheia de veias, a maior que ela tinha visto até ali entre as amigas, pulsando como se tivesse vida própria. As meninas do lado de fora riram alto: “Caralho, Clara, que sorte, essa pica é um monstro!”. Ela só pensou em quanto azar tinha, o pavor subindo enquanto tentava se preparar.

Com medo e sem jeito, ela pegou a rola com a mão, guiando devagar pra buceta virgem dela, o corpo travado de tensão. Quando a cabeça entrou, a dor veio forte, rasgando ela por dentro enquanto perdia o cabaço ali, com um cara qualquer do outro lado que ela nem sabia quem era — exatamente como ela tinha espalhado pras amigas que já tinha feito mil vezes. Gemeu baixo, tentando disfarçar, mas as lágrimas escorreram pelo rosto, o corpo tremendo enquanto ele metia devagar, sem saber quem ela era. As amigas gritaram do lado de fora: “Olha a Clara aguentando essa pica enorme, que fogo!”. Achavam que as lágrimas eram pelo tamanho, e ela deixou elas pensarem isso, mordendo o lip pra não gritar de dor e medo, o sangue misturado com o tesão que ela nem sabia que podia sentir.

O cara na cabine metia meio sem jeito, como se não soubesse direito o que tava fazendo, mas a Clara sentia cada pedaço daquela rola — grande, cheia de veias, pulsando dentro dela enquanto ela tentava se segurar na parede apertada. Ela era muito apertada, o corpo travado de nervoso, e logo sentiu ele pulsar mais forte, um sinal que ela conhecia das histórias safadas que a Kelly contava rindo na cozinha: ele ia gozar. Com o coração na garganta, ela se puxou pra frente rápido, o pau saindo dela com um estalo molhado, e o cara gozou nas costas dela, a porra quente escorrendo pela pele enquanto ela ficava em pé na frente do buraco, bloqueando a visão pra ninguém ver o sangue que ela sabia que tinha deixado ali. As mãos tremiam, o peito apertado, mas ela segurou o choro — ninguém podia saber que ela era virgem até cinco minutos atrás.

As meninas abriram a porta da cabine, rindo alto e puxando ela pra fora. Ela se vestiu rápido, subindo a calcinha e o vestido antes que vissem qualquer coisa, o corpo ainda dolorido. “Agora é hora de dar o cu, quem vai?”, gritou a Bia, e as outras riram, batendo palma como se fosse um jogo. A Joyce tava ali, sorrindo com uma cara estranha, os olhos brilhando de um jeito que a Clara não entendeu — todas pareciam saber de algo que ela não sabia, e o estômago dela revirou mais ainda. “Eu… eu tenho que ver como o Nando tá, a Joyce deixou ele sozinho”, disse ela, a voz falhando, usando o irmão como desculpa pra sair dali. As meninas zoaram: “Já vai fugir, Clara?”, mas ela ignorou, empurrando elas pra passar.

Achou o Nando num canto do galpão, meio bêbado, rindo alto com um grupo de garotos que ela reconheceu na hora — amigos da Joyce, uns caras que ela sabia que não prestavam, sempre metidos em confusão. Ele segurava um copo vazio, os olhos vidrados, o rosto vermelho de quem tinha bebido além da conta. A Clara ainda andava estranho, a dor entre as pernas latejando por causa da rola que tinha acabado de tirar o cabaço dela, mas foi até ele e puxou o braço dele com força: “Nando, a gente vai embora agora”. Ele tropeçou, rindo: “Calma, mana, tá cedo ainda”, mas ela não deu papo, arrastando ele pra fora do galpão, o ar frio da rua batendo no rosto dela.

No caminho pra casa, ela ia quieta, os olhos marejados, chorando baixo pra ele não perceber. O Nando, bêbado pra caralho, ria sozinho, falando alto: “Mana, eu transei com a Joyce, acredita?”. A Clara revirou os olhos, achando que era só um sonho de bêbado ou efeito de alguma droga que aqueles caras podiam ter dado pra ele: “Tá, Nando, sonha mais”. Mas ele continuou, a voz arrastada: “Sério, levaram eu pra uma cabine, a Joyce queria dar pra mim sem eu olhar pra ela, disse que era tímida”. O coração da Clara deu um salto, um frio subindo pela espinha, mas ela não queria acreditar no que tava ouvindo, não queria nem pensar que as amigas tinham armado algo assim.

Ele riu de novo, se apoiando nela: “Eu só vou contar pra tu, mas a Joyce era virgem como eu, saiu sangue quando eu comi ela, mas tu não pode contar pra ninguém, hein”. A Clara parou de andar, o chão sumindo debaixo dela, o desespero tomando conta. Ainda tinha esperança de que fosse coincidência, que ele tivesse ficado com a Joyce de verdade, mas aí ele começou a descrever: “Ela era tão apertada, eu senti ela tremendo, e ela gemia baixo, tipo tentando esconder”. Cada palavra era um soco, porque ela reconheceu os gemidos que ele tava falando — eram os dela, os sons que ela tinha soltado na cabine pra disfarçar a dor. Ele tava falando dela, não da Joyce. As amigas tinham enganado os dois, botado o Nando do outro lado do buraco, e ela tinha perdido a virgindade com o próprio irmão.

O desespero bateu forte, as pernas dela bambas enquanto segurava ele pra não cair na rua. Chegaram em casa, o Nando tropeçando na entrada, rindo alto enquanto ela tentava respirar. A Kelly tava na sala, rindo do filho: “Porra, Nando, tu bebeu foi tudo?”, e o Marcos apareceu, chateado: “Que merda é essa, Fernando, tu não sabe se controlar?”. Mas a Juju, que tava arrumando umas caixas, viu a Clara de canto de olho — o jeito que ela andava, o rosto pálido, os olhos vermelhos. Sem dizer nada, largou tudo e foi até ela: “Clara, vem cá, meu amor”. Puxou ela pro quarto com cuidado, fechando a porta atrás delas, enquanto a Clara tremia, o peso de tudo caindo em cima dela.

Nota do autor:

Pra saber mais sobre essa família leia a série juju na cidade grande. Já finalizada aqui no perfil!!

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Comentários

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Aí caralho, comer a irmã é muito gostoso,o afeto,a cumplicidade e o tesão a flor da pele.

Se o Nando tinha ciúmes da irmã, depois desse acontecimento ele vai ficar muito protetor e ciumento.

Será que ela não vai ficar envergonhada de revelar para o irmão, que não verdade a menina da cabine era ela.

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Eita porra comeu a irmã sem saber,kkk

Será que ela abre o jogo com Juju?

Será que ela conta para o irmão? Vixi o pai não pode descobrir senão vai virar uma bagunça.

Será que ela se apaixona pelo irmão?

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❤️A capa­­­cidade de despir qualq­­­uer mulher, de vê-la nua) Avaliar ➤ https://ucut.it/nudo

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