Máscaras do Desejo: EP 3

Um conto erótico de Raell22
Categoria: Heterossexual
Contém 4142 palavras
Data: 21/03/2025 20:48:00

Eu cheguei na casa da tia Simone com os ombros pesados, o eco das palavras da Clara ainda me cortando por dentro. "Puta tem que ser puta." Joguei o celular na cama e me afundei no travesseiro, o aparelho vibrando com um novo pedido no app. Nem olhei — recusei direto, o dedo trêmulo no botão de "não". Precisava de espaço, de silêncio, de algo que me fizesse entender o que eu tava virando. As máscaras que eu usava tavam me sufocando, e eu não sabia mais quem eu era por baixo delas.

No dia seguinte, minha mãe me ligou, o que já era estranho por si só. "Lara, vem aqui em casa. Quero te ver", ela disse, a voz seca como sempre. Fazia semanas que ela não pedia isso, e eu não tava no clima pra enfrentar o olhar dela, mas fui mesmo assim. Cheguei na casa onde cresci, o cheiro de café velho no ar, e ela tava na sala, arrumada demais pra um sábado qualquer. "Arrumuei um emprego novo", ela soltou, sem me olhar direito, mexendo numas chaves na mesa.

"Emprego? Você não precisa disso, mãe", respondi, franzindo a testa. Ela ganhava bem com o aluguel de uns imóveis do meu avô, e o meu pai — aquele filho da puta — trazia dinheiro pra casa, mesmo que eu soubesse como ele gastava por aí. Ela deu de ombros, evasiva. "É temporário, só pra pagar uma coisa. Não vou demorar nele. Mas preciso que você limpe a casa enquanto eu trabalho. Não é todo dia, só quando eu pedir." O tom dela era estranho, quase mecânico, como se tivesse ensaiado. "Tá, eu ajudo, mas só nas minhas horas vagas", falei, querendo sair dali logo. Ela só deu um "ok" seco e pegou a bolsa, já de saída.

Voltei pra casa da tia Simone e passei dois dias tranquilos, coisa rara ultimamente. Ela me arrastou pra ver um filme brega na TV, rindo alto e me enchendo de pipoca, o carinho dela me aquecendo um pouco por dentro. Nos intervalos, eu ia pra casa da minha mãe limpar — varria o chão, lavava a louça, tirava o pó dos móveis —, tentando não pensar no que tava acontecendo comigo. Era uma rotina simples, quase normal, mas eu sabia que não ia durar.

Na terceira manhã, meu celular vibrou enquanto eu tomava café com a tia. Um novo pedido no app. Abri por hábito, esperando mais um cliente qualquer, mas o ar fugiu dos meus pulmões quando li. "Quero que você teste meu marido de novo. Você disse que ele era fiel, mas eu sei que era mentira. Dessa vez, faz tudo pra seduzir ele, me manda as provas em vídeo, preciso disso pro divórcio. Pago 5 mil reais." O nome da cliente: "Mônica" — minha mãe. Meu coração parou, as mãos tremendo tanto que quase derrubei o celular. Ela já tinha me contratado antes, e eu menti pra ela, disse que ele não caiu na minha lábia, tudo pra não revelar que eu era a "outra". Agora ela tava de volta, desconfiada pra caralho, querendo que eu fosse até o fim — com vídeo e tudo.

Eu fiquei olhando pro pedido, o café esfriando na mesa, o riso da tia ao fundo virando um ruído distante. Minha mãe queria que eu seduzisse ele de novo — o homem que já tinha me fodido duas vezes, me tratado como uma puta, me jogado fora. Ela não sabia que eu era a prova viva da traição dele, mas agora tava me pagando 5 mil reais pra arrancar a máscara dele de vez. O "emprego novo" dela fazia sentido — era pra juntar essa grana, pra me contratar pra isso. O nojo subiu pela garganta, misturado com um pavor gelado. Eu já tinha mentido pra ela uma vez, mas agora ela queria tudo, e eu ia ter que encarar ele de novo, sabendo quem ele era. O que eu ia fazer? Aceitar e me afundar mais nesse buraco, ou jogar tudo pro alto e torcer pra ela nunca descobrir?

Eu passei dias sem tocar no celular, o pedido da minha mãe queimando na minha cabeça como um ferro quente. “Faz tudo pra seduzir ele, me manda as provas em vídeo.” Cada vez que eu lembrava, o estômago revirava, o nojo e o medo me comendo viva. Eu já tinha mentido pra ela uma vez, dito que ele era fiel, mas ela sabia que era papo furado, e agora queria que eu entregasse ele de bandeja — meu próprio pai. Não conseguia dormir direito, o rosto dele, o jeito que ele me pegava, misturado com a voz seca da minha mãe ecoando na minha mente.

Numa manhã, enquanto rolava o feed no celular pra me distrair, um anúncio pulou na tela: uma vaga numa faculdade de atuação nos Estados Unidos, com bolsa parcial pra quem mostrasse talento. Meu coração disparou. Era o que eu sempre quis — sair daqui, ser alguém, deixar esse buraco pra trás. Mas o dinheiro... eu não tinha nem perto do que precisava. Então lembrei dos 5 mil reais da minha mãe. Era uma boa grana, o suficiente pra dar o primeiro passo. Minhas mãos tremiam quando peguei o celular e cliquei em “aceitar” no app, o coração na garganta.

Logo depois, uma mensagem dela: “Quero te encontrar antes. Me avise onde e quando.” Quase dei um troço. Encarar ela, olho no olho, sabendo o que ela queria que eu fizesse? Mas os 5 mil — e o sonho da faculdade — me puxavam como um ímã. Aceitei, marcando o encontro pra dali a três dias num café perto da casa da tia Simone. Esses três dias foram um inferno. Comprei duas perucas novas — uma castanha ondulada e uma preta curtinha —, testei maquiagens mais pesadas, sombras escuras e batons fortes, e treinei minha voz no espelho, engrossando o tom, mudando o sotaque, rezando pra ela não reconhecer a filha que tava bem na frente dela.

No dia, cheguei no café como “Beatriz”, peruca castanha, lentes verdes e um vestido cinza que eu nunca usaria como Lara. Minha mãe já tava lá, numa mesa no canto, e me cumprimentou com um sorriso que eu não conhecia — simpático, quase doce, tão diferente do jeito frio que ela tinha comigo. “Oi, Beatriz, obrigada por vir”, ela disse, me oferecendo um café. Eu assenti, a voz travada, e ela foi direto ao ponto. “Eu sei que meu marido é infiel. Só quero sair dessa merda de casamento com algo pra mim. Tudo mudou depois que eu engravidei, ele perdeu o interesse, começou a correr atrás de qualquer rabo de saia.”

Eu engoli em seco, fingindo ajustar a bolsa pra esconder o tremor nas mãos. “Mas... você já me contratou antes, e eu disse que ele não caiu. Por que eu de novo?”, perguntei, mantendo a voz firme. Ela riu, um riso amargo, e me encarou com um olhar que me gelou.

“Porque eu não acredito que você falhou, Beatriz. Acho que você não quis falar a verdade. Ele é bom de cama, né? Bom pra caralho, capaz de deixar qualquer mulher louca. Aposto que ele te comeu tão bem que você resolveu proteger ele. Quem sabe até virou amante dele.” Meu coração parou, o sangue fugindo do rosto. Ela tava tão perto da verdade que eu quase levantei e saí correndo. “Como assim?”, consegui murmurar, o pavor subindo pela garganta.

Ela deu de ombros, tomando um gole do café. “Eu te contratei de novo porque quero provas dessa vez, em vídeo. Não vou engolir outra historinha. Ofereci 5 mil agora, mas se você conseguir, te pago mais 10 mil depois do divórcio. Sou de palavra.” Ela deslizou um papel com os dados dele — nome, lugares que ele frequentava, horários —, e me olhou firme. “Eu sei que ele não resiste a uma mulher como você. Só faz o que eu te pedi.”

Eu fiquei muda, o papel queimando na minha mão, o coração gritando pra dizer não. Ela tava me oferecendo 15 mil no total — o bastante pra faculdade, pra uma vida nova, pra fugir de tudo isso. Mas era ele — meu pai —, e ela tava me mandando transar com ele de novo, filmar tudo, entregar pra ela. O nojo, o medo, a tentação do dinheiro, tudo girava na minha cabeça. “Tá bem, eu faço”, falei, a voz quase falhando, e ela sorriu, satisfeita, antes de se levantar e ir embora. Fiquei ali, o café intocado, o peso da decisão me esmagando. Como eu ia encarar ele agora?

Aceitar o pedido da minha mãe foi como engolir vidro, mas agora que eu tinha dito sim, precisava me preparar. Não era só pra ele não me reconhecer — eu já tinha enganado ele antes como a ruiva —, mas pra eu aguentar o que vinha pela frente. Passei dois dias trancada no quarto da tia Simone, encarando o espelho, testando a peruca ruiva longa que eu usei da primeira vez, ajustando as lentes castanhas, escurecendo as sobrancelhas com maquiagem. Treinei a voz de novo, aquele tom rouco e sensual que eu sabia que ele curtia, mas dessa vez era diferente. Eu repetia pra mim mesma: “É só um trabalho. Pega o vídeo, entrega pra ela, acaba com isso.” Mas o nó no estômago não ia embora.

Eu sabia onde ele ia estar — o bar da zona leste, o mesmo onde ele me pegou na primeira vez. Coloquei um vestido preto curto, salto alto, e chequei o celular: a câmera tava pronta, escondida numa bolsa pequena que eu ia deixar no motel. Aluguei um quarto lá perto, montei tudo — a câmera num canto discreto, apontada pra cama, já ligada pra gravar remoto. Era só levar ele pra lá, seduzir, filmar, e pronto. 5 mil reais da minha mãe, mais 10 mil depois, e eu tava fora dessa vida. Mas enquanto eu me arrumava, o rosto dele piscava na minha cabeça — o jeito que ele me olhava, me usava —, e eu precisava respirar fundo pra não desistir.

Cheguei no bar à noite, o lugar fedendo a cerveja e cigarro, cheio de caras barulhentos. Ele tava lá, no fundo, com cinco amigos numa mesa cheia de garrafas. Assim que me viu, os olhos dele brilharam, um sorriso escroto abrindo no rosto. “Olha só quem voltou, a ruivinha gostosa”, ele gritou, alto o suficiente pra todo mundo ouvir, me chamando com um gesto como se eu fosse um cachorro. Meu estômago revirou, mas eu sorri, mantendo o personagem, e fui até ele, rebolando o bastante pra não levantar suspeita.

“Quanto tempo, hein?”, falei, a voz melíflua, sentando na cadeira que ele puxou. Ele riu, passando o braço por mim como se eu fosse um troféu, me exibindo pros amigos. “Essa aqui é a melhor puta que eu já peguei, cambada. Sabe chupar como ninguém”, ele disse, apertando minha coxa com força enquanto os caras riam e batiam na mesa. Eu queria vomitar, o nojo subindo pela garganta, mas mantive o sorriso, brincando com o cabelo, fingindo que tava gostando. Por dentro, eu me sentia um lixo, uma coisa que ele mostrava pros outros pra se gabar. Mas eu só precisava do vídeo — era só isso que eu repetia na minha cabeça.

Depois de umas cervejas e mais piadas nojentas, joguei o charme. “Que tal a gente sair daqui? Tô com saudade de você”, sussurrei no ouvido dele, mordendo o lóbulo de leve, sabendo que ele não resistia. Ele riu, os olhos brilhando de tesão. “Boa ideia, ruiva”, ele disse, mas então olhou pros amigos e deu um tapa na mesa. “Que tal levar a festa comigo, hein? Vocês topam mil reais pra passar a noite com ela?” Meu coração parou. Eu tinha dito não pros amigos — “só você, gato”, tentei, firme —, mas ele insistiu, rindo. “Mil reais, cinco caras, uma noite inteira. Ela aguenta, olha o fogo dessa vadia.”

Os amigos gritaram, animados, e eu congelei, o pavor misturado com a grana que eu precisava. Era só um vídeo que eu queria, mas mil reais a mais... eu já tava tão fundo nisso. “Tá bem”, murmurei, a voz quase sumindo, e ele riu alto, levantando da cadeira. “Então bora, cambada, vamos foder essa puta até amanhã!” Eles me cercaram, saindo do bar em direção ao motel, e eu senti o chão sumir debaixo de mim.

Eu tava tremendo quando saímos do bar, os cinco caras me cercando como lobos, o riso deles ecoando na rua escura. Meu pai — aquele filho da puta — liderava o grupo, o braço ainda me apertando como se eu fosse dele. “Pra onde, ruiva?”, ele perguntou, a voz grossa de cerveja e tesão. Engoli o pavor e forcei um sorriso. “Tô ficando num motel aqui perto. Não sou da cidade, vim só por uns dias”, menti, apontando a rua do outro lado. Ele riu, batendo no ombro de um dos amigos. “Perfeito, cambada, motel é logo ali. Vamos acabar com essa vadia.” Eles toparam na hora, me empurrando na frente enquanto eu tentava não desmoronar.

Chegamos no motel em dez minutos, o neon piscando na fachada, o quarto já alugado com meu nome falso. Subi as escadas com eles atrás, o coração na garganta, e abri a porta. “Fiquem à vontade”, falei, jogando a bolsa no canto onde a câmera tava escondida. Enquanto eles entravam, rindo e tirando as jaquetas, liguei o celular rápido, ativando a gravação remota. A luz vermelha piscou no canto do meu olho — tava rolando. Era só sobreviver àquilo, pegar o vídeo pra minha mãe, e sair com a grana. Mas quando vi meu pai me encarando, o mesmo olhar sujo de antes, soube que ia ser pior do que eu imaginava.

“Olha essa puta, toda arrumadinha pra gente”, ele disse, me puxando pelo braço e me jogando na cama. Os caras riram, se aproximando, e ele abriu a calça na minha frente. “Tira esse vestido, ruiva, quero ver esse rabo de novo.” Eu obedeci, o coração disparado, deixando o vestido preto cair no chão enquanto eles assobiavam. “Porra, que gostosa”, um deles grunhiu, um cara barbudo com tatuagem no braço, já tirando a camisa. Meu pai riu, me virando de costas e batendo na minha bunda com força. “Vocês vão ver como ela aguenta. Vamos foder ela até o sol raiar.”

Começou assim, uma noite que parecia não acabar. Meu pai foi o primeiro, me puxando pelos cabelos pra chupar ele enquanto os outros assistiam, rindo e bebendo cerveja que trouxeram do bar. “Isso, engole tudo, sua vadia”, ele mandava, metendo na minha boca até eu engasgar, o pau grosso pulsando contra minha língua. O nojo me queimava, mas o tesão — aquele tesão doente que eu odiava — subia pelas minhas coxas, me traindo de novo. Ele gozou rápido, jogando a porra no meu rosto, e riu pros amigos. “Quem é o próximo? Essa puta tá louca por rola.”

O barbudo veio, me jogando de quatro e metendo em mim sem aviso, o pau dele duro me abrindo enquanto eu gemia alto, o corpo cedendo apesar da minha cabeça gritar pra parar. Meu pai ficou olhando, esfregando o pau que já tava duro de novo, e mandou outro amigo — um magrelo de cabelo curto — me foder a boca ao mesmo tempo. “Vamos fazer um DP nessa cachorra”, ele disse, rindo, e o magrelo obedeceu, metendo na minha garganta enquanto o barbudo socava por trás. Eu tava presa entre eles, os gemidos saindo roucos, o nojo e o prazer se misturando numa bagunça que eu não controlava.

Depois de um tempo, meu pai tomou o comando de novo. “Quero o cu dela”, ele grunhiu, empurrando o barbudo pra sair e me jogando de bruços na cama. Ele cuspiu na mão, esfregou no pau e meteu no meu cu sem dó, o corpo dele pesado contra o meu enquanto eu gritava, a dor rasgando tudo. “Isso, grita, sua puta, você ama isso”, ele dizia, batendo na minha cara enquanto me fodia, os amigos assistindo e se masturbando. O magrelo voltou, metendo na minha buceta ao mesmo tempo, e eu perdi o ar, o corpo tremendo num DP que me deixava acabada. O tesão explodia em mim, mesmo com o nojo me sufocando, e eu gozei forte, as pernas moles, enquanto meu pai ria alto. “Tá vendo, cambada? Ela goza como uma vadia mesmo.”

A noite virou um borrão de corpos, gemidos e humilhação. Um terceiro cara, um gordo com barba rala, me pegou de lado, metendo na minha buceta enquanto meu pai mandava ele “foder mais forte”. O quarto, um careca com tatuagem no pescoço, me fez chupar ele até gozar na minha boca, segurando minha cabeça pra eu engolir tudo. O quinto, um moreno baixinho, me virou de costas e meteu no meu cu enquanto meu pai filmava com o celular dele, rindo. “Olha essa puta levando tudo, vou mostrar pros caras do trampo.” Eu tava exausta, a pele ardendo, o corpo melado de suor e porra, mas ele não parava.

“Todo mundo come ela agora!”, meu pai gritou, puxando o magrelo e o barbudo de volta. Eles me pegaram juntos de novo, um na buceta, outro no cu, enquanto ele metia na minha boca, os três me usando ao mesmo tempo. Os outros dois assistiam, batendo punheta e jogando cerveja em mim, rindo enquanto eu gemia, o corpo se contorcendo num tesão que eu não conseguia apagar. “Isso, fode ela, cambada, faz essa vadia pedir mais”, ele mandava, os olhos brilhando de prazer enquanto me destruía. Eu gozei de novo, o grito preso na garganta, e ele gozou na minha cara, mandando os outros gozarem em mim também. Um por um, eles despejaram tudo — na minha boca, no meu peito, na minha bunda —, me deixando um trapo na cama.

Quando o sol começou a raiar, eles tavam largados pelo quarto, bêbados e apagados. Eu tava acabada, o corpo doendo, o nojo me engolindo inteiro, mas o tesão ainda pulsava em mim, quente e sujo, por causa dele — meu pai —, pedindo pra todos me comerem como se eu fosse nada. Levantei devagar, peguei a bolsa, chequei a câmera. Tava tudo lá, horas de gravação. O vídeo que minha mãe queria, e muito mais.

Eu tava juntando minhas coisas devagar, o corpo pesado como chumbo, a bolsa com a câmera já no ombro. O quarto tava um caos — garrafas pelo chão, os caras largados, o cheiro de sexo e cerveja me sufocando. Ia sair quieta, mas então ouvi ele se mexer. “Ruiva”, meu pai chamou, a voz rouca de sono e álcool, levantando da cama com um sorriso torto. “Tá indo embora? Topa mais uma antes?” Meu estômago virou, o corpo todo doía — cada músculo, cada pedaço de pele —, e eu balancei a cabeça. “Tô com dor, não aguento mais”, murmurei, tentando parecer firme. Ele riu, se aproximando, e deu um tapa leve na minha bunda. “Você é a melhor, sabia? Ninguém aguenta como você.”

Eu me virei pra porta, mas meus pés não foram. Meu corpo ficou ali, travado, uma vontade quente subindo do nada, me prendendo. Eu queria mais — nem eu entendia por quê —, e ele percebeu, os olhos brilhando como se lesse minha mente. Ele veio por trás, me abraçando forte, o peito dele contra minhas costas, e começou a beijar meu pescoço, a barba roçando minha pele. “Sabia que você não ia resistir, sua vadia”, ele sussurrou, e eu cedi, o corpo amolecendo contra o dele, o nojo lutando com o tesão que eu odiava sentir. Ele levantou meu vestido, o tecido subindo pelas coxas, meu cu e minha buceta ainda vermelhos, melados de porra dos outros, mas ele não ligou — nunca ligava.

Me empurrou contra a parede, o pau dele já duro roçando em mim, e meteu na minha buceta sem aviso, me arrancando um gemido alto, rouco, de puta vagabunda como ele gostava. “Isso, geme pra mim, sua cachorra”, ele grunhiu, socando fundo, as mãos apertando meus peitos com força enquanto eu me segurava na parede, o corpo tremendo. O som molhado enchia o quarto, e eu tava perdida de novo, o tesão me dominando mesmo com a dor ardendo em cada movimento. Então um dos caras acordou — o magrelo de cabelo curto —, viu a cena e nem pediu, já veio pra cima, o pau duro na mão. “Abre a boca, vadia”, ele mandou, puxando meu rosto pra mamar ele, e eu fiz, chupando com vontade enquanto meu pai me fodia por trás, rindo baixo.

Ele saiu de mim, se deitou na cama e me puxou pra cima. “Cavalga, ruiva, mostra como você é boa”, ele disse, e eu montei nele, o pau dele deslizando na minha buceta enquanto eu rebolava, gemendo alto, os olhos fechados pra não encarar quem ele era. O magrelo se posicionou atrás, esfregou o pau no meu cu ainda dolorido e meteu sem dó, me enchendo dos dois lados. “Porra, que apertada”, ele grunhiu, socando forte enquanto meu pai me segurava pelos quadris, metendo pra cima, os dois me fodendo num ritmo bruto que me fazia gritar. Eu gozei primeiro, o corpo convulsionando entre eles, o prazer me rasgando ao meio, e logo eles gozaram juntos, o magrelo no meu cu, meu pai na minha buceta, quente e sem proteção nenhuma, me deixando pingando enquanto eu desabava na cama.

Eles riram, se jogaram de volta pra dormir, e eu levantei, o corpo destruído, peguei minhas coisas e saí sem olhar pra trás. O sol já tava alto quando cheguei na casa da tia Simone, ela tava no trabalho, a casa vazia. Fui direto pro banheiro, abri o chuveiro e deixei a água quente bater em mim, lavando o suor, a porra, o cheiro deles. Mas aí eu desabei, escorreguei pro chão e chorei, os soluços saindo sem controle. Por que eu adorava aquilo? O nojo me comia viva, mas o tesão — aquele tesão sujo, doente — não ia embora. Eu tava acabada, confusa, perdida, e o vídeo na bolsa era a única coisa que me lembrava por que eu fiz tudo isso.

Eu saí do banho com o corpo pesado, a cabeça girando, e me tranquei no quarto da tia Simone. Peguei o celular, respirei fundo e liguei pra minha mãe, os dedos ainda trêmulos. “Consegui o vídeo”, falei, a voz quase sumindo. Ela ficou em silêncio por um instante antes de responder. “Tá bem, vamos nos encontrar. No mesmo café, amanhã às dez.” Desliguei rápido, o coração na garganta, e passei o resto do dia me preparando pra não dar nenhum vacilo. Escolhi a peruca castanha ondulada, chequei as lentes verdes no espelho, testei a maquiagem pesada — sombra escura, contorno forte, batom vinho —, e treinei a voz de “Beatriz” de novo, engrossando o tom, mudando o jeito de falar. Não podia deixar ela desconfiar, não depois de tudo.

No dia seguinte, cheguei no café com o estômago embrulhado, o disfarce no lugar, a bolsa apertada contra o peito. Minha mãe tava na mesma mesa do canto, o rosto calmo, quase simpático, como da última vez. Sentei na frente dela, tirei o pendrive da bolsa com as mãos suadas e empurrei pra ela. “Tá aí. Só faz o pagamento, e eu vou embora”, falei, olhando pro chão, o rosto quente de vergonha. Ela pegou o pendrive devagar, os dedos roçando na mesa, e me olhou por um segundo antes de falar. “Quero ver antes.”

Meu coração afundou. “Não precisa, tá tudo aí”, tentei, a voz falhando, mas ela ignorou, puxando o celular e plugando o pendrive num adaptador. Abriu o vídeo e, pra meu desespero, deixou o som sair, sem fone, o volume baixo mas claro o suficiente pra encher o espaço entre nós. O vídeo tava na metade — meus gemidos altos, roucos, “me fode mais, porra”, o grito do meu pai, “isso, fode ela, cambada, faz essa vadia gozar”, o som molhado dos corpos batendo, o magrelo mandando “engole tudo, sua puta”. Cada palavra cortava como faca, o calor subindo pelo meu pescoço, o nojo me engolindo enquanto eu via os olhos dela fixos na tela. Eu queria sumir, gritar, arrancar o celular da mão dela, mas tava paralisada, o coração disparado, a vergonha me queimando viva.

“Já chega, você tem as provas”, falei, a voz tremendo, me mexendo na cadeira. Ela não respondeu, continuou assistindo, o rosto sem expressão, enquanto o vídeo seguia — meu pai rindo, “olha essa cachorra levando no cu”, meus gemidos pedindo mais, o som de tapas na minha bunda. Eu tava suando frio, o estômago revirado, o tesão sujo que eu senti na hora brigando com o asco de ver ela ouvindo tudo aquilo. “Por favor, me paga, eu quero ir embora”, insisti, mais alto, quase levantando. Ela finalmente desligou o celular, colocou ele na bolsa com calma, e me encarou por um tempo, os olhos perfurando o disfarce, me despindo inteira.

“Tá com pressa, Lara?”, ela perguntou, a voz firme, o nome — meu nome — saindo como um tiro no silêncio do café.

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Comentários

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❤️A capa­cidade de despir qualq­­­uer mulher, de vê-la nua) Avaliar ➤ https://ucut.it/nudo

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Que porra,se a mãe sabia que era a filha por que deixou a menina passar por isso?

O pior por que ela topou ir para o motel com o pai e os caras.

Acho que o pai sabe que era a filha e o tesão falou mais alto.

Coitada dessa menina só se dá mal,se mãe sabia que era ela a proposta dos quinze mil é uma tremenda armadilha,ela deveria proteger a filha e não agir daquele jeito.

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Eita 😮😮😮! A casa caiu para Lara 🫣🫣🫣. E agora como ela vai sair dessa sinuca, armadilha 🤔🤔🤔

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