O Abraço de Sueli, Minha outra Cunhada

Um conto erótico de pedrocamargo
Categoria: Heterossexual
Contém 1679 palavras
Data: 22/03/2025 11:19:36

Eu nunca consegui explicar direito o que sinto por Sueli. É algo que escapa das palavras, que se enrosca nos sentidos, um desejo que cresce quieto, quase como um segredo que eu guardo só pra mim. Ela é a irmã mais nova da minha esposa, 49 anos, uma moreninha pequena, de corpo bem distribuído, com curvas que parecem desenhadas com cuidado, sem exagero, mas com uma precisão que me deixa sem ar. O cabelo castanho escuro, levemente ondulado, cai sobre os ombros, e os olhos dela, ah, os olhos… castanhos, profundos, com um brilho que parece me desafiar toda vez que me encaram. O marido dela, dez anos mais velho, é um cara tranquilo, mas distante, daqueles que parecem mais preocupados com o trabalho do que com a mulher que têm em casa. E eu, bem, eu sou só o cunhado, o cara que aparece nas festas de família, nas conversas casuais, mas que, no fundo, carrega um tesão que não explica.

Sueli é fechada. Não é de dar brechas, de flertar ou de se abrir. Ela tem um jeito reservado, quase austero, mas que só aumenta o mistério. É como se ela soubesse do poder que tem e escolhesse mantê-lo trancado, fora do alcance. Exceto por uma coisa: o abraço. Meu Deus, o abraço dela é um assalto. Não tem como descrever de outro jeito. Quando ela me envolve com aqueles braços delicados, o corpo pequeno colado ao meu, eu sinto o calor dela, o cheiro de mulher madura que sobe como uma onda — um perfume suave misturado com algo que é só dela, algo que me faz fechar os olhos e segurar o fôlego. É um instante que dura pouco, mas que me deixa zonzo, com o coração disparado e um calor subindo pelo corpo.

Eu já perdi as contas de quantas vezes fantasiei com ela. Não é só o corpo, embora eu adore imaginar as coxas firmes sob o jeans que ela costuma usar, ou os seios que, mesmo discretos, marcam a blusa de um jeito que me faz desviar o olhar pra não ser pego. É o jeito dela, o contraste entre a postura rígida e aqueles momentos em que ela se permite um sorriso tímido ou um toque breve. Eu sei que é errado, que ela é casada, que é irmã da minha esposa, mas o desejo não pede permissão. Ele simplesmente acontece.

Era uma tarde de sábado, um churrasco na casa dos meus sogros. O sol estava começando a se pôr, o ar fresco trazendo aquele cheiro de grama cortada e carne na brasa. A família toda estava lá: minha esposa conversando com as tias, o marido da Sueli perdido em uma discussão sobre política com meu sogro, as crianças correndo pelo quintal. Eu estava na varanda, tomando uma cerveja gelada, quando ela apareceu. Vestia um short de malha cinza, justo o bastante pra destacar as pernas torneadas, e uma blusa soltinha, de algodão, que balançava com o vento. O cabelo estava preso num rabo de cavalo frouxo, e ela carregava uma travessa vazia nas mãos, provavelmente indo pra cozinha.

— Oi, tudo bem? — ela disse, com aquele tom neutro que sempre usa comigo, mas que, pra mim, soa como um convite disfarçado.

— Tudo ótimo por aqui. E contigo? — respondi, tentando soar casual, enquanto meus olhos traíam o esforço e passeavam pelo corpo dela.

— Cansada, mas bem. Esses churrascos sempre me deixam exausta — ela deu um meio sorriso, e eu senti um frio na espinha.

— Quer ajuda com isso? — apontei pra travessa, já me levantando da cadeira.

Ela hesitou por um segundo, mas assentiu. — Pode ser. Vamos lá dentro.

Entramos na casa, o barulho da festa ficando abafado atrás de nós. A cozinha estava vazia, silenciosa, só o som da geladeira zumbindo ao fundo. Ela colocou a travessa na pia e se virou pra mim, limpando as mãos num pano de prato. Foi aí que aconteceu. Não sei quem deu o primeiro passo, mas de repente estávamos perto, perto demais. Eu senti o cheiro dela antes mesmo de tocar, aquele perfume que me enlouquece, misturado com o calor do dia. Ela me olhou nos olhos, e eu vi um lampejo de algo — surpresa, talvez, ou incerteza.

— Obrigada pela ajuda — ela disse, baixinho, mas não se afastou.

— De nada — murmurei, e então, quase sem pensar, abri os braços. Era só um pretexto, uma desculpa pra sentir ela de novo. Ela caiu no abraço como se fosse a coisa mais natural do mundo.

E ali, naquele instante, o tempo parou. O corpo dela colado ao meu, os seios pressionando meu peito, as mãos dela nas minhas costas, hesitantes mas firmes. Eu a apertei um pouco mais, sentindo cada curva, cada pedaço dela contra mim. O short de malha que eu usava não ajudava a esconder o que eu sentia — meu membro já começava a pulsar, endurecendo contra o tecido fino, e eu sabia que ela podia sentir. Meu coração batia tão forte que eu tinha certeza que ela ouvia.

— Você sempre dá esses abraços tão… intensos — ela disse, a voz baixa, quase um sussurro, mas não se soltou.

— Só com quem merece — respondi, minha boca seca, o tesão me consumindo.

Ela riu, um som curto, nervoso, e tentou se afastar, mas eu a segurei pela cintura, só um pouco, o bastante pra ela entender que eu não queria que acabasse. Os olhos dela encontraram os meus, e eu vi a resistência ali, misturada com algo mais, algo que ela tentava esconder. Foi quando eu perdi o controle. Num impulso, minhas mãos desceram até a base das costas dela, quase tocando a curva do quadril, e eu a puxei mais pra mim. Ela arfou, um som que me incendiou, e eu senti o calor do corpo dela contra o meu, meu pau agora completamente duro, pressionando o short, roçando nela.

— Para com isso… — ela disse, mas a voz saiu fraca, sem convicção, e ela não se mexeu pra escapar.

— Você já sentiu isso antes, não sentiu? — minha voz estava rouca, carregada de desejo. — Esse calor, esse… querer.

Ela não respondeu, mas os olhos dela me entregaram. Havia luta ali, mas também curiosidade, talvez até um fogo que ela mesma não sabia que carregava. Eu não aguentei mais. Com um movimento rápido, minhas mãos desceram até as coxas dela, e eu a levantei no colo, o corpo pequeno encaixando perfeitamente nos meus braços. Ela soltou um gritinho surpreso, as mãos agarrando meus ombros, mas não resistiu como eu esperava.

— O que você tá fazendo? — ela perguntou, o tom entre o choque e algo que parecia excitação.

— Te levando pra um lugar onde ninguém vai nos encontrar — respondi, já caminhando pelo corredor estreito da casa.

Eu sabia exatamente pra onde ir. No fundo do corredor, havia um quartinho de despejo, um espaço pequeno que meus sogros usavam pra guardar tralhas — caixas velhas, uma bicicleta quebrada, coisas assim. Era o lugar perfeito, longe dos olhos da festa, com uma porta que eu podia trancar por dentro. Empurrei a porta com o ombro, ainda segurando Sueli no colo, e entrei. O espaço era apertado, mas tinha um sofá velho encostado na parede, coberto por um pano desbotado. Tranquei a porta com um clique rápido e a coloquei no sofá com cuidado, mas sem soltá-la. Me sentei e a puxei pra cima de mim, as pernas dela abertas sobre as minhas coxas, o short de malha dela roçando contra o meu.

Ela tentou se afastar, as mãos no meu peito, mas eu segurei os pulsos dela com firmeza, sem machucar, só o bastante pra mostrar que eu estava no comando. O quartinho estava silencioso, o som da festa agora um murmúrio distante, abafado pelas paredes. Ninguém nos encontraria ali, não por alguns minutos preciosos.

— Isso é loucura… a gente não pode… — ela murmurou, mas os quadris dela, quase por instinto, se mexeram levemente, e eu senti o calor entre as pernas dela contra mim.

— Não pode? — sussurrei, inclinando o rosto até ficar a centímetros do dela. — Então por que você não tá saindo daí?

Ela ficou quieta, o peito subindo e descendo rápido, os olhos presos nos meus. Eu soltei os pulsos dela e levei as mãos até os quadris, puxando-a mais pra mim. Meu pau, duro como pedra, pressionava o short, roçando contra o tecido do dela, e eu sabia que ela sentia tudo. Ela fechou os olhos por um segundo, mordendo o lábio inferior, e eu vi a resistência dela começando a ceder.

— Você é um perigo… — ela disse, mas havia um tom de rendição na voz, e então ela se mexeu, só um pouco, um rebolado sutil que me fez gemer baixo.

— E você é um pecado que eu não consigo evitar — respondi, as mãos subindo pelas coxas dela, sentindo a pele quente sob o short.

Ela estava gostando. Eu via nos olhos semicerrados, no jeito que o corpo dela relaxava sobre o meu, na forma como ela começou a se esfregar contra mim, devagar, quase como se estivesse testando até onde podia ir. Eu a puxei pra um beijo, mas ela virou o rosto no último segundo, ofegante.

— Não… isso já tá indo longe demais — ela disse, mas os quadris dela não pararam, e eu senti o calor dela me envolvendo, mesmo com as roupas entre nós.

— Então me diz pra parar — desafiei, uma mão subindo até a nuca dela, os dedos enroscando no cabelo.

Ela não disse nada. Em vez disso, deixou escapar um gemido baixo, quase inaudível, e se entregou ao movimento, os quadris dançando sobre mim, meu pau pulsando contra ela. Era um jogo perigoso, um limite que a gente sabia que não devia cruzar, mas que nenhum dos dois queria abandonar. O som da festa lá fora era um eco longínquo, abafado pelo isolamento do quartinho, o mundo inteiro reduzido àquele sofá velho, àquele calor, àquele desejo que eu carregava por ela há tanto tempo.

E ali, entre o proibido e o inevitável, eu sabia que Sueli, a mulher fechada, intocável, estava se abrindo pra mim — nem que fosse só por aqueles minutos roubados.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive pcamargo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricapcamargoContos: 12Seguidores: 7Seguindo: 1Mensagem Escritor fanático por contos sensuais.

Comentários

Este comentário não está disponível