Muito bem...
Vamos acabar logo com a ansiedade de vocês.
Aproveitem o domingo para descansar.
Mark e Nanda
- Como é que é!?
- O Igor e o Tiago me elogiaram tanto, mas tanto, mas taaaannnto, que eu decidi dar uma chance para eles. - Deu uma risada e continuou: - Mas já avisei que preciso da sua permissão e que, certamente, você iria também. E aí? Vai me liberar uma última vez?
Olhei para ela, surpreso, e contei da proposta do Betão, mostrando que eles estavam aguardando a nossa resposta. Ela olhou para eles e a Jana deu um “tchauzinho” todo eufórico para a Nanda que voltou a me encarar e gargalhou:
- Mor, o que é isso!? E agora, o que a gente faz?
- Vamos colocar todo mundo numa Kombi e descambar para uma praia deserta? - Brinquei e ela riu mais ainda: - Falando sério, a Jana é legal, Nanda. Você não vai me esfregar uma mulher daquelas e depois fazer uma sacanagem de não ajudar no esquema, né?
Ela sorriu e começou a fazer charme, dizendo não saber se topava ou não, afinal, eu havia sido um menino muito mal, etc. e tal. Enfim, demorou um pouco ao ponto do Igor e Tiago se aproximarem para saber se daria esquema. A Nanda explicou a situação para eles, mas o Tiago foi rápido:
- Ué! Onde cabe um, cabe dois, três... Se eles toparem uma farinha maior, estamos dentro.
E lá vai Mark e Nanda até o outro casal, explicar a situação. Eles ouviram tudo atenciosamente enquanto eu falava. Notei que a Jana deu até uma olhada nos rapazes, mas não parecia tão inclinada e já foi explicando:
- Eu prefiro caras mais maduros, gente. Moleque só dá trabalho e faz merda, ou na entrada, ou na saída.
- Oxi, preta, é só uma brincadeirinha saudável entre adultos. Cê não curte, não?
- Se fosse só a gente, Mark e Nanda, eu curtiria fácil. Mas eles... sei não, Betão.
Betão seguiu tentando convencê-la e voltamos até os rapazes, para explicar a situação. Como nada parecia convergir para nada, depois de quase meia hora, decidi abortar tudo e convidar a Nanda para voltarmos ao resort. Nesse momento, a Jana e Betão vieram até onde estávamos:
- Eu topo, mas só garanto ficar com o Betão e o Mark. Os outros dois, eu deixo para você, Nanda. - Disse a Jana.
- Mas aí a conta não fecha. Vão ser dois, três para mim e isso se o Mark não inventar de me pegar também, porque aí serão quatro. Quem não dá conta aí, sou eu! - Disse a Nanda.
- Oxi, pega os meninos você, Nanda, e eu pego o Betão e o Mark. Assim, fica dois para cada uma. - Retrucou a Jana.
- Mas eu também quero experimentar carne nova, pretinha. Não vou poder pegar a Nanda? Assim, eu também não quero. - Falou o Betão.
- Gente, acho melhor a gente desistir. Tem pau demais para buraco de menos. - Falei, tentando aliviar um pouco a ansiedade de todos e ainda brinquei: - Ah! E tem o Rick e o Paulo. Duvido que eles não vão querer participar.
- Quem são esses? - Perguntou o Betão.
- São os amigos deles. Estão na mesa. - Disse a Jana e emendou: - Aí, eu já curto o Paulo também, meio maduro, apesar de não parecer grande coisa.
- Porra, pretinha, três!? Cê vai dar conta? - Perguntou o Betão.
- Cê não quis brincar? Se não sabe brincar, não desce pro play, meu bem. - Ela retrucou, sorrindo.
Betão ficou calado por um instante, mas disse que pagaria para ver essa suruba. Quem pareceu ter perdido um pouco do embalo foi a Nanda. Algo a incomodava e eu logo saberia o quê.
[...]
O forró foi uma surpresa inesperada. Adoro dançar sertanejo e forró é praticamente a mesma coisa, só que não! Me esbaldei, dancei com o Mark, com o Rick, com o Paulo e mais um penca de gente. Dancei com conhecidos e desconhecidos, o Mark nem soube, mas quando eu saía, sempre tinha alguém que me pegava para dar uns esfregas. Tenso, muito tenso...
Num desses esfregas, reencontrei o Igor e acabamos “dançando” juntos. Lógico que ele não ficou apenas na dança e me beijou também, mas parecia estar com receio tanto que me convidou para irmos ao “fumódromo”, próximo aos banheiros.
Num primeiro momento, topei, mas depois me arrependi de ter aceitado, afinal, eu e o Mark havíamos nos acertado e eu queria manter essa paz entre a gente. Ainda assim eu tinha que ir lá e avisá-lo, mas ao me ouvir, cobrou-me um beijo, e um beijo leva a outro, depois a outro, e a um amasso na parede próxima do banheiro...
Quando voltei à mesa, descobri que o Paulo havia nos flagrado e contado tudo ao Mark. Deve ser a tal fidelidade masculina. O Mark me acalmou e disse que já havia explicado tudo para ele sobre a nossa relação. Ainda assim fiquei chateada com aquele bocaberta.
Tentei me animar novamente e logo foi a vez do Mark ir ao banheiro e digo, até que demorou pela quantidade de cerveja que ele havia bebido. Só que ele demorou a voltar e num momento, quando eu olhava o movimento, vi o porquê: ele estava de paquera com uma mulata bonita e o papo devia estar muito bom, porque ele a puxou para a pista para dançar.
Quando ele voltou, a trouxe a tiracolo e vi que tinha a boca com marcas de batom. Olhei para a moça e notei o mesmo, então quando ela se abaixo para me cumprimentar com um beijo no rosto, fui sincera:
- Seu batom está borrado, querida...
Ela ficou surpresa e branca! Não branca exatamente, mas desbotou tamanho foi o susto. Nesse momento, eu estava invocada, mas uma ideia surgiu: a de fazer um ménage feminino com o Mark. Convidei a moça e fomos ao banheiro, onde expliquei todo o meu plano. Ela ficou meio desconfiada a princípio, mas como estávamos longe de casa, contei que éramos liberais. Ela se surpreendeu, mas topou de imediato.
Voltamos a mesa dispostas a arrastar o Mark para algum lugar, mas acabamos nos enrolando. A saída foi sairmos, eu e ela, para dançarmos juntas, e depois chamar o Mark para fugirmos dali. Só que nem sempre a coisa sai como a gente espera... O Betão, um instrutor de “Stand Up Paddle”, nos viu e veio nos cumprimentar e pela forma como falou, concluímos que ele e ela deviam estar de caso. A situação ficou estranha e eles saíram, levando por água abaixo, a chance do Mark ter um ménage com duas mulheres.
Voltamos à nossa mesa, mas o Igor veio quase que imediatamente me convidar para dançar. Dançamos apenas uma ou duas músicas e lá encontrei o Tiago, também conhecendo mais um amigo deles, o Lipe. Logo, o Lipe saiu e os dois vieram com carga total para cima de mim, afinal, sabendo que sou uma liberal, me encheram de elogios, tentando me convencer a ficar com eles e como a carne é fraca, topei, mas avisando que só ficaria com eles se o meu marido deixasse e se ele viesse junto, senão nada feito.
Fui falar com o Mark, mas, para minha surpresa, ele vinha na minha direção. Expliquei a situação e ele me falou de outra, envolvendo o Betão e a Jana. Até tentamos conciliar a situação para tentar fazer com que todos se divertissem, mas num momento de lucidez, eu vi que a chance daquilo dar uma grande merda era grande, principalmente para mim e para a Jana. O Mark, num certo momento, me perguntou o que achava daquela suruba que se armava à nossa frente e fui sincera:
- Melhor a gente parar, mor. É gente demais e eu... eu... não quero que você... Tenho medo de que você me veja diferente depois disso.
- Diferente como?
- Diferente, uai! Uma puta, uma mulher fácil, uma perdida, sem rumo, sem... Não sei! Só diferente.
- Gente demais, né?
- É! Acho que não dá.
O Mark falou para todos que eu não se sentia bem com tanta gente envolvida e ele não estava errado. Então, pedimos desculpas, dizendo que não iríamos mais participar. O Igor e o Tiago tentaram insistir, mas o Mark foi enérgico e como meu marido, me protegeu deles. Eles resmungaram, chateados, e voltaram para dentro da balada. Betão e Jana também iam se despedindo, mas pedi que esperassem. O Mark me olhou confuso e propus de dançarmos uma última música, com pares trocados. Todos toparam.
Enquanto ele foi dançar com a Jana, saí com o Betão para outro lado. Durante a dança, falei que estava desapontada por não ter rolado, mas também confessei que fiquei com medo de envolver tanta gente que não se conhecia direito. Ele entendeu e me disse:
- E por que não pode ser só a gente, então?
- Mas a gente acabou de cancelar a brincadeira, Betão.
- Cancelamos a suruba. Nada impede que a gente faça só a troca de casal.
A ideia era tentadora, mas eu ainda pressentia que algo poderia dar errado:
- Não sei. Deixa eles voltarem que eu pergunto para o Mark. Quem sabe, né?
Dançamos uma única música. Quando começou a segunda, o Betão me rodou, rodou, até me levar para um canto mais escuro e lá me beijou sem sequer dar chance de eu resistir. O danado tinha uma pegada forte e sabia beijar bem, tanto que acabei deixando rolar. Mãos e amassos se seguiram, mas isso era nada perto do que eu havia feito nos últimos dias, então... Eu só entendi que estávamos extrapolando quando ele enfiou a mão por baixo da barra do meu vestido, chegando a encostar o dedo no meu cu. Nesse momento, segurei a sua mão e pedi que parasse.
Não sei quanto tempo havia se passado, mas decidimos procurar os dois fujões, afinal, deixar o Mark solto com uma mulher bonita, é um perigo. Nós os encontramos rapidamente, terminando de dançar uma música, próximos ao palco. Mark estava feliz, sorrindo e me encarou com um semblante leve. Eu já me sentia errando novamente, meio encabulada com o que havia feito. Antes que o Betão fizesse a proposta para eles, o Mark se adiantou, fazendo a mesma proposta vim um brilho no olho e marca de batom na boca, perguntando a minha opinião:
- Só se for agora! Tem que ser agora! Já! Nesse instante! - Fingi uma euforia maior da que tinha por ver que ele queria muito.
- Mas... por que? - Ele perguntou, sem entender o motivo de tanta ansiedade da minha parte.
Olhei para ele, inocente do que eu havia acabado de aprontar e decidi ser sincera. Suspirei fundo, olhei para o Betão e falei:
- Não vou esconder, mor, eu e o Betão já andamos dando uns amassos ali no cantinho. Dançamos só uma música, depois ele foi me puxando, puxando, e... bem... Eu topo, mas queria que você soubesse o que fiz.
Ele me olhou surpreso, mas logo abriu um baita sorrisão:
- Mas você não presta mesmo, né! Mulher sem vergonha... - Disse e me deu um tapa na bunda.
Abracei aliviada o meu marido e passei levemente dois dedos sobre o seu lábio, sorrindo para ele. Ele de uma risada gostosa e piscou para mim, sussurrando "desculpa" e eu o beijei. Decidimos sair naquele momento. Fomos até a mesa e apenas o Rick restava. Soubemos por ele que o Paulo tanto insistiu com uma moça que acabou saindo com ela para algum lugar. Explicamos para ele que estávamos de saída também, mas que faríamos um programinha entre casais. Ele se mostrou decepcionado e o Betão acabou o convidando para vir também:
- Só se for para comer o teu cu, Betão. - Falou a Jana, brava.
- Oxi! Que é isso, pretinha? Tô te entendendo não...
- Tá, sim senhor! Estava tudo certo, combinadinho... Casais... Casais, Betão. Agora você me arruma mais um!? Qual é, homi?
- Oxi! Ele não é amigo deles? Então... Eu... só pensei...
Vendo que o clima ia azedar, Betão rapidamente desfez o convite, mas a situação já havia ficado chata novamente. Olhei para o Mark, suspirei e disse que ele decidiria. Acho que a vontade dele foder a Jana era tão grande que ele pensou um pouco, mas logo concordou em levar o Rick conosco:
- Está tudo bem, Betão. Se a Jana concordar, nós não temos problema algum em o Rick vir também. Ele... é um amigo íntimo da Nanda. Quem sabe até ele não aprende melhor como casais liberais interagem entre si, não é?
A Jana olhou para o Mark e mesmo meio contrariada, concordou. Combinados, saímos e pegamos uma carona com o Betão, que estava de carro. A Jana me empurrou para ir na frente, ao lado do Betão. Já ela foi se aconchegar no colo do Mark e foi, durante todo o trajeto, beijando o meu marido. O Rick veio atrás, do lado deles, meio deslocado e no mais absoluto silêncio. Do forró ao motel foram poucos minutos, mas que pareceram demorar séculos em virtude dos sons que vinham da Jana e do Mark do banco de trás.
Assim que estacionamos, o Betão desceu para fechar uma cortina da garagem. O Mark e a Jana saíram do carro já se atracando pelas paredes, parecia que iriam transar ali mesmo na garagem, tamanho o fogo dela. Foram assim se batendo na parede até acharem a porta da suíte, por onde sumiram. Enquanto isso, o Betão me pegou pela mão e puxou para dentro também. Tentei esticar a minha outra mão para o Rick, mas não deu tempo. Acabou que ele veio atrás, sozinho, fechando a porta atrás de si.
Eu já estava começando a ficar enciumada da Jana... Que mulher mais safada! Ela não dava tempo nem para o Mark respirar. Quando enfim entramos e o Betão se virou para mim, passando a me alisar, notei que ela já estava nua e despindo o Mark. Rapidamente, eles foram para a ducha, nos deixando para trás:
- Nossa! Ela é sempre assim?
- Assim, como?
- Assim, atiradinha...
- Ah é! A Jana é fogo na roupa. O teu marido vai ter trabalho.
Mal sabia ele que o Mark adora um desafio.
Ele passou a me beijar e as carícias se tornaram mais intensas e safadas. Senti que ele puxou a barra do meu vestido para cima, desnudando a minha bunda que acariciava agora sem receio algum. Não sei quanto tempo depois, senti alguém se encostar em mim, era o Rick, mas o Betão não gostou:
- Ô, meu rei, vamos combinar assim: eu começo com a moça e depois ela vai dando a corda para você puxar, pode ser?
- Como é? - Perguntou o Rick, sem entender, porque eu também não tinha entendido nada.
- É simples! Eu vou namorar um pouquinho ela, vou levar para tomar um banhinho e depois a gente vai te encaixando no esquema, entendeu?
Não sei se ele entendeu, mas ninguém teve muito tempo, pois o Betão foi tirando a sua roupa rapidamente. Quando ficou nu, vi que tinha um pau bem veiúdo e bonito, maior do que o do Mark, mas bem menor do que o do Rick, e com uma baita cabeça roxa. Estava já ereto, demonstrando que a sua vontade era grande e indiscutível naquele momento. Ele puxou o meu vestido para cima e se abaixou na altura da minha calcinha, encostando o nariz na minha púbis, dando uma profunda cheirada:
- Oxi, minha rainha, por mim, cê nem precisava de um banho. Tu é cheirosa demais!
- Uma duchinha é bom sim, Betão.
Entramos no box onde o Mark prensava a Jana na parede, parecendo que já a comia. Eles nos viram chegar e o Mark se afastou um pouco, o suficiente para eu ver que ele estava mantendo o seu pau fora, apenas pressionado na barriga da moça. Entramos na ducha, enquanto eles já iam saindo, mas isso não impediu o meu marido de me puxar para um beijo gostoso. O brilho nos seus olhos era lindo de se ver. Era esse o Mark que eu queria de volta, intenso, feliz, safado:
- Não esquece da camisinha, hein, mor. - Falei.
- Opss! - Ele disse, sorrindo e perguntou: - Tem camisinha aí, Betão?
- Tem na mesinha da entrada, meu rei, pega lá. A gente acerta depois.
Tomamos uma ducha gostosa, aos beijos e amassos, mas logo saímos. Vi a Jana de quatro e o Mark a fodendo por trás com vontade, fazendo ela gemer alto, dizendo alguns termos que devem ser da região, pois eu não entendia nada:
- Quer ficar na cama ou prefere a hidro, minha rainha? - Perguntou-me o Betão.
- Vamos para a hidro? Melhor que os dois ficam com mais espaço, né?
Fomos até a hidro e enquanto o Betão a colocou para encher, o Rick se aproximou de mim:
- Estou meio perdido, Nanda.
- É normal, afinal, acho que é a sua primeira vez, né? Toma uma ducha e volta para cá depois. Eu vou te ajudar a se enturmar. - Falei.
O Betão foi até o frigobar buscar algo para beber, mas as opções eram poucas. Pediu então um vinho, cinco taças e um balde de gelo para a atendente. Veio até onde eu o aguardava e começamos a nos beijar:
- Tá tudo bem, Nanda?
- Tá. Tô sim.
- Cê parece meio cabreira...
- Puta que pariiiiiiiiu! - Gritou a Jana.
Olhamos na direção da cama e a vimos agora deitada de costas com o Mark lhe dando uma surra de língua e dedos, o que eu sabia, por experiência própria, que ele dominava como poucos:
- Isso! Aí! Assim, assim!... Uiiii... Ni-Ni-Ninguém nunca fez comi-iiiiigo as-si-si-sim! Uiiiii... Porraaaaaaaaaaahhhhhh! - Berrou de forma estridente.
Até o Rick colocou a cabeça para fora do banheiro, surpreso com o escândalo dela e olhou para mim até que meio assustado. O Betão começou a rir e falou:
- Oxi! Parece que seu marido é bom de serviço mesmo, hein?
- Cê nem imagina...
- Ai... Aí! Aperta! Mais... um pouquinho... Porra! Eu vou gozar de novo. Não pode ser... Uiiiii! Ahhhhhhhhhhh! - Berrou a Jana novamente.
- Carai! - Falou o Betão, rindo e se levantando para receber seu pedido.
Fiquei curiosa e fui até a cama ver o que o Mark fazia de tão especial assim para fazer a Jana gozar duas vezes quase seguidas. Fiquei observando e era apenas um sexo oral bem feito, usando também seus dedos. Fiquei imaginando quando foi que eu deixei de ser tão sensível assim que não conseguia aproveitar da mesma forma que ela quando transava com o meu marido. Um receio começou a surgir e me perguntei “será que eu deixei de amá-lo como pensava e por isso não me entregava mais sem medo algum?”
Não tive tempo de concluir o meu raciocínio, pois o Mark me puxou para um beijo e já foi me jogando sobre a Jana, deixando-me atravessada sobre ela e com a bunda para cima. Ouvi um tapa e logo senti a minha bunda arder. Gritei alto e o ouvi:
- Se veio para perto é porque está procurando. Agora, aguenta!
Ele levantou uma das minhas pernas, apoiando-a na beirada da cama, deixando-me bem exposta e enfiou a cara na minha intimidade, lambendo e chupando o que conseguia alcançar da minha xoxota. Não demorou muito e subiu até o meu cu, enfiando dois dedos na minha buceta e pinçando por dentro, enquanto alisava o meu clítoris com um outro dedo. Comecei a tremer e a rebolar involuntariamente na sua boca, mas decidi relaxar e me deixar levar, tentando sentir o que a Jana sentiu tão facilmente. Fechei os meus olhos e abstraí o mundo, concentrando-me apenas nele, no meu Mark, meu marido, meu amor...
- Meus Deus! O que é issuuuuuuiiiii! - Falei, já sentindo um orgasmo quente crescer dentro de mim: - Ai! Ai, ai... Aí! Não para. Isso, mor. Alisa rapidinho... Só mais um pouco... Um pouquinhoooohhhh. Ai, eu vou... Vou... Vou... Ahhhhhhhhhh!
Comecei a tremer sem controle e as minhas pernas perderam força. Acabei sentando na cara do Mark, tremendo inteirinha. Ele me segurou e já me puxou para si, dando um beijo bem melado na minha boca. Depois, foi me levando até me colocar sobre a cama. Eu estava entregue. Naquele momento, ele poderia fazer o que quisesse comigo que eu ficaria feliz. Ouvi a voz do Betão, brincando com ele:
- Já fiquei muito tempo no banco, treinador. Será que eu posso entrar no jogo também?
Ouvi então o som de um tapa e já imaginava de onde vinha, mas não ardeu. Logo, senti o Betão se aninhando entre mim e a Jana. A noite estava só começando...
[...]
A Jana era bem o que eu esperava, uma mulher intensa e safada na medida certa. Assim que entramos no carro e ela pulou no meu colo já dizendo “Enfia um dedo em mim.”, eu sabia que a noite seria quente. Naturalmente, fiz melhor e enfiei dois, mas tinha três quando estávamos quase chegando no motel. Durante o trajeto do forró até lá, vi a Nanda me olhando vez ou outra de uma forma estranha. Ela parecia meio perdida, sem motivação, estava estranha. Preferi acreditar que fosse só resquício do ciúme que ela sempre teve e continuei o que vinha fazendo.
O carro nem bem estacionou na vaga do motel e a Jana já tentou baixar a minha bermuda. Tive que contê-la ou eu seria obrigado a comê-la ali mesmo no carro. Entramos aos trancos e barrancos na suíte e a partir daí o pau comeu solto. Primeiro nos despimos rapidamente, ou ela despiu a si e a mim também, não me lembro direito. Fomos tomar uma ducha e se eu não fosse um cara controlado, teria comido ela ali mesmo, porque ela queria muito.
Saímos dali somente quando a Nanda e o Betão entraram e fomos direto para a cama. A Jana não queria sequer uma preliminar, se colocando de quatro sobre a cama e dizendo um simples, mas muito significativo “Vem!”. Fui, óbvio, mas só depois de pegar uma camisinha e encapar o meu pau. A mulher estava ensandecida, querendo muito, e lhe dei o que ela me pediu. Foram bons minutos socando aquela buceta quente até eu sentir um calor próprio, então decidi me acalmar, parando de meter, mas passando a chupá-la. Poucas vezes em minha vida vi uma mulher curtir tanto um sexo oral como ela. Ela adorou, tanto que gozou duas vezes, praticamente seguidas.
Acabei me esquecendo da Nanda por um momento e só me dei conta dela quando a vi ao nosso lado, olhando o que eu fazia na Jana, curiosa, talvez meio sedenta. Por isso que decidi pegá-la e também lhe dar um trato, já que o Betão e o Rick haviam sumido. Após um beijo, coloquei-a de atravessado sobre a Jana, levantei uma perna dela e passei a dar-lhe um carinho todo especial nas partes baixas. Devia ser a noite do oral, porque ela também não demorou a gozar e olha que ela não goza tão fácil assim.
Após isso, eu a coloquei na cama, ao lado da Jana e me levantei para admirar aquelas duas belezas que seguiam suspirando, satisfeitas. Parecia que o Betão havia ouvido os meus pensamentos:
- Já fiquei muito tempo no banco, treinador. Será que eu posso entrar no jogo também?
Olhei para ele e sorri, levantando uma mão onde ele deu um audível tapa, um típico “high five”. Fui até o bar pegar uma água e vi o Rick sentado na beirada da hidromassagem, com uma toalha enrolada na cintura, assistindo tudo o que se passava. Sentei-me perto dele para tomar um ar também:
- Não sei como você consegue, Mark?
- Como consigo o que?
- Ficar assim, assistindo a Nanda se entregar para outro que mal conhece.
- Rick, ser liberal é isso, cara. A gente se deixa levar pelo momento e aproveita.
- Mas ainda assim. É a sua mulher...
- E vai continuar sendo! Hoje é farra e sexo selvagem, amanhã é casa e amor com carinho, e vida que segue.
- Porra! Betão, filho da puta! - Gritou a Nanda.
Olhamos na direção deles e vimos que o Betão havia colocado a Nanda na beirada da cama e ajeitado as suas pernas nos ombros, passando a penetrá-la num frango assado cadenciado. Jana estava deitada de lado, assistindo aos dois:
- Cara, você não tem ciúme, nenhum mesmo? - Insistiu o Rick.
- Ciúmes tenho até hoje, mas aquele sentimento de possessividade, como se ela me pertencesse, não mais. Rick, olha pra ela... O que você não consegue entender é que estamos aqui apenas pelo prazer do sexo. Após o gozo, a gente volta a ser a gente de sempre. - Falei e dei uma risada: - Aliás, a gente não deixa de ser a gente nem mesmo aqui.
- Vai bater na tua mãe, filho da puta do caralho! Viado... - Gritou a Nanda após levar um tapa na bunda: - Encosta a mão em mim de novo, seu bosta, para ver se eu não te encho de porrada também.
Olhamos para eles e o Betão gargalhava de vê-la xingando e a Nanda também ria, inclusive, puxando-o para trocarem um beijo:
- Eu... acho que não consigo. Não consigo vê-la se entregando assim para outro... - Falou o Rick.
- Rick, você está confundido as coisas novamente! Você não é o marido dela. Não é você que tem que deixa-la fazer ou não fazer algo, nem mesmo eu, que sou o marido, tenho esse direito. Se tem algo que eu aprendi é que ela é e deve ser mantida livre. Voltar para mim, será uma escolha dela. Eu só tenho que entregar o meu melhor e torcer para que seja suficiente.
- Ai, cacete! - Gritou a Nanda novamente: - Quer mamar, sua safada? Então, mama. Mama nos meus peitos. Vai!
Olhei na sua direção e a vi de olhos fechados segurando a cabeça da Jana contra seus peitos, enquanto o Betão seguia macetando a sua buceta na mesma posição:
- Bom... Esse papo está cabeça demais para esse momento. Vou lá me divertir. Te aconselho a ir para lá também, ou você vai acabar na mão. - Falei, já me levantando.
O Rick tinha um semblante estranho, meio triste, meio invocado, mas não era um problema meu naquele momento. Voltei para a cama e aproveitando que a Jana estava de quatro, chupando o seio da Nanda, enfiei a cara na sua bunda:
- Uuuuuuii! Caralho! - Deu um urro seco ao me sentir alcançando o seu cu.
A Nanda me encarou e deu uma risada. Puxei a Jana para a beirada da cama, colocando-a na mesma posição da Nanda, mas deixando-a com a cabeça ao lado da Nanda e a penetrei. Começamos a transar e olhei para o Betão, até que ele também me olhou e propus uma corrida:
- Para ver quem goza primeiro, pai?
- Não, cabeção... Para ver quem faz a parceira gozar primeiro.
- Oxi... Tô dentro!
Passamos a massacrá-las com velocidade, intensidade e profundidade. Os gemidos das duas se multiplicavam conforme o tempo ia passando e eu sabia que iria gozar se mantivesse aquele ritmo por muito tempo. Então, resolvi “roubar”, colocando os dedos médio e indicador na buceta da Jana, junto do meu pau e forçando a parede superior da sua vagina, enquanto eu ainda alisava o seu clítoris com o dedão.
Ela levantou a cabeça para me encarar com pavor nos olhos, como se eu estivesse cometendo um crime ao fazer aquilo. Olhou para a minha mão e virou os olhos se jogando na cama e balbuciando alguma coisa que eu não conseguia entender. Betão também nos olhou e reclamou:
- Aí não vale, pai! Cê tá usando as mãos.
- Eu falei que ganharia quem fizesse a mulher gozar primeiro. Não disse que não podia usar as mãos...
Ele também passou a alisar o clítoris da Nanda, mas já era tarde. A Jana começou a gritar e desesperadamente tentava fechar as pernas que eu segurava. Como eu as mantinha encaixada no meu ombro e ainda segurava uma delas com a mão, não conseguiu:
- Pa-para, Mark! Eu... Eu vou mijar! Para! - Começou a gritar desesperada enquanto em seguia na minha missão.
Foram segundos até ela dar um berro e jogar os braços para me agarrar o pescoço, puxando para um beijo insano enquanto gozava e vazava na parte de baixo, mas não era urina, sim um belo e caprichado “squirt”. Ela então me soltou e fechou os olhos com um sorriso no rosto, virado para a Nanda. Como eu também já estava próximo de alcançar um gostoso orgasmo, continuei, e no momento certo, tirei o meu pau dela, a camisinha e dei uma rápida punhetada até esporrar sobre a barriga, seios e vagina daquela linda mulher:
- Mark! Meu cabelo, seu filho da puta! - Gritou a Nanda.
Só então vi que havia direcionado, sem querer, um ou dois jatos na sua direção. Sentei-me no chão, extasiado, entre as pernas da Jana, recuperando o controle da minha respiração, de olhos fechados:
- Isso! Isso! Vai, Betão, agora! Assim mesmo. Issoooooooiiiiii! - Gritou a Nanda pouco depois, chegando ao dela.
Levantei a minha cabeça apenas para vê-la tremendo e o Betão virá-la de lado para continuar metendo nela. Foram mais uns minutos, até que ele tirou a camisinha e fez o mesmo que eu, porém, subindo um pouco na cama, segurou o braço dela levantado e mirou na lateral do corpo, do seio direito e fez questão de acertar especialmente embaixo do seu braço. Quando terminou e soltou o braço da Nanda, ao fechá-lo, ela se deu conta do que havia acontecido:
- Eca, Betão! No... suvaco!? Para que isso, cara?
Betão não respondeu de imediato, recuperando a sua respiração e só após alguns segundos disse:
- Sei lá, minha rainha. Só te vi aí, branquinha, lisinha e falei, vai ser no suvaquinho. - Deu uma gostosa gargalhada em seguida.
Rimos da situação inesperada, mas não houve crítica, afinal, cada um com o seu fetiche. Esse não era ofensivo, somente diferente.
Decidimos ir tomar uma ducha juntos, os quatro e logo saímos decididos a relaxar na hidromassagem. O Rick continuava no mesmo lugar. A Nanda quando se aproximou dele, tentou beijá-lo, mas pareceu ter sido recusada num primeiro momento, alcançando apenas a bochecha dele. Ela insistiu e ele aceitou o beijo. Depois, ela o convidou:
- Vem, Rick. Entra com a gente.
Entramos os cinco e nesse momento, a Jana notou o tamanho do pau do Rick, chegando a comentar:
- Que é isso, hein, painho? Se eu soubesse que tu tinha uma ferramenta dessa, eu tinha pedido para o mineirinho me liberar e tinha te levado para brincar também.
- A noite ainda não acabou, Jana. Da minha parte, pode ficar à vontade. - Falei.
A hidromassagem, circular, comportava apenas quatro pessoas. Então, para caber todos, alguém teria que se sentar no colo de alguém. A Jana, oferecida, pulou no meu. Nanda, sentou no do Rick e o Betão virou o garçom do momento, servindo vinho para todos.
Bebemos, brindamos, mas algo parecia não se encaixar direito. Talvez fosse o número, ímpar, mas fato é que havia algo que deixava o clima meio pesado. A Nanda tentava interagir com o Rick e fazê-lo se enturmar com todos. Até eu ajudei, fazendo algumas piadas. Num certo momento, foi a Jana que tentou, propondo trocar de lugar com a Nanda. Ela então foi para o colo do Rick, mas a Nanda não chegou no meu, sendo interceptada pelo Betão. Ganhou um belo tapa na mão:
- Vou beijar o meu marido! - Ela falou, invocada.
- Beija na sua casa. Agora você vai sentar essa bunda gostosa no pão do negão aqui.
Ela tentou se levantar mas ele a segurou e ainda lhe deu um sonoro tapa na bunda. Minha onça rugiu e começou a dar tapinhas no ombro e na cara dele, mas logo foi acalmada num beijo. Depois, ela olhou para mim e disse rindo:
- Faz alguma coisa, Mark, seja homem!
Toda aquela interação estava me deixando excitado novamente e me levantei na banheira, aproximando o meu pau da sua boca e disse:
- Quer me beijar, então toma!
Ela só me olhou, riu e beijou mesmo a cabeça do pau. Depois, o enfiou na boca e sugou forte, fazendo até covinhas evidentes na bochecha. Por fim, tirou a boca do meu pau, chegando a dar um estalo tamanha a força da sucção. Só então beijei a sua boca. Sentei-me novamente e voltei a bebericar o meu vinho. Ela me encarou invocada:
- Não vai me salvar não, corninho!?
- Eu não. Espero que ele te foda forte e te faça gozar novamente. Isso é o que eu desejo.
- Oxi! Corno!? Como pode, pai? - Perguntou o Betão, colocando os indicadores na testa e dando risada.
- E você acha que é o quê da Jana, seu espertão? Se vocês tem um caso, qualquer que seja, e você a deixa ficar com outro, você também é. - Fiz o mesmo que ele com os meus indicadores e ri.
Todos riram, gargalharam mesmo, tirando o maior sarro dele. Apenas o Rick parecia comedido demais e ria pouco, falava pouco, quase nada interagindo, mesmo com a Jana alisando o seu mastro que se mantinha apenas meia bomba.
A pegação entre a Nanda e o Betão começou a evoluir e ela se virou de frente para ele, esfregando a buceta no seu pau que já ganhava volume e forma. Pensei até que ela fosse se deixar penetrar quando ele propôs, o que eu não aceitaria, mas ela mesma recusou, dizendo que não transava sem camisinha.
Eles foram para a cama, enquanto a Jana seguia tentando excitar o Rick, mas ele parecia mais interessado na Nanda, pois sempre dava um jeito de olhar na sua direção. Jana se cansou de ser esnobada e voltou para o meu colo, olhando nos meus olhos e balançando negativamente a cabeça. Vimos o Rick se levantar e ir até a cama. Quando ele se afastou, ela cochichou:
- Esse branquelo deve ser racista ou viado, porque não me deu uma única apertada. Parece que não gostou de mim ou não gosta da coisa.
- Relaxa, Jana. Se ele não sabe admirar um quitute como você, sobra mais para mim. - Comecei a alisar a sua bunda e deixei um dedo escorregar por trás até alcançar o seu cu, fazendo ela dar um pulinho e me encarar: - Não vai me negar esse presente, né, neguinha?
- Cê vai me fazer gozar de novo?
- De novo!? Mas você já não gozou um punhado?
- Oxi! Posso mais não?
- Pode demais.
Voltamos a nos beijar novamente e achei que iríamos ficar por ali mesmo, enquanto o grupo na cama tentava se resolver.
[...]
Saímos da hidromassagem e o Betão me arrastou até a cama. Ali começamos a nos beijar. Rapidamente ele colocou uma camisinha e me penetrou num papai e mamãe. Ficamos um tempo ali até sermos surpreendidos pelo Rick que subiu também na cama, nu e com o pau ereto. Pedi que o Betão me pegasse de quatro, pois assim eu poderia chupar o Rick. Mudamos a posição e fiquei curtindo com eles, até que uma ideia me ocorreu:
- Moooorr! Vem aqui? Tô precisando de um pau...
- Oxi! Cê já tem dois, sua gulosa. Deixa esse aqui pra mim.
- Só um pouquinho, Jana. Vai ser legal.
Eles se entreolharam lá da hidromassagem e vieram até a cama. Não sei o que eles estavam fazendo, mas o Mark já chegou com o pau duro e empinado, sendo levemente punhetado pela Jana:
- Diga, Nanda. Qual é a questão?
- Deita na cama um pouquinho? Quero fazer uma TP...
- TP!? - Perguntou a Jana, curiosa: - Que é isso, mulher?
- Uma tripla penetração. Quero o Mark por baixo, o Betão atrás e o Rick na frente...
- Você não vai me deixar te comer, Nanda? - Perguntou o Rick, chateado.
- É claro que sim, seu bobo. Só não quero você na minha bunda tão cedo. Tô ardida até agora!
- E por que não posso ir por baixo?
- Porque já escolhi o Mark... Colabora aí, Rick.
O Mark se deitou e me sentei nele, dando uma rebolada bem gostosa para senti-lo todo dentro de mim, enquanto o beijava com paixão. Depois, arrebitei a minha bunda para o Betão e o Mark ainda fez o favor de abrir as bandas da minha bunda, expondo bem o meu cuzinho avermelhado para ele:
- Oxi! Andaram arregaçando teu buraco, morena...
- Fala menos e fode mais, Betão. Anda, antes que eu perca o tesão. - Retruquei.
Foram segundos de tensão, cara feia, gemidos longos, mas um grito meu, denunciou que ele havia conseguido o meu intento. Começamos a nos movimentar e puxei o Rick para chupá-lo. Eu estava me sentindo tão safada que ainda insultei o Mark:
- Você vai me assistir chupando esse pauzão de camarote, mor. Já que você gosta de ver, aproveita. Se quiser um pouquinho também, é só me avisar.
- Bebeu, mulher!? Nem inventa! - Ele falou, rindo.
- É brincadeira, seu bobo!
A trepada começava a ganhar velocidade e a Jana se tocava feito uma louca assistindo a tudo. O Mark, sempre ele, teve uma ideia:
- Nanda, você não consegue jogar o seu corpo um pouco para a direita? Porque assim a Jana pode sentar em mim e eu...
- Já entendi, seu safado! Homem guloso, viu... - Resmunguei e fiz o que ele me pediu.
A Jana sentou a xoxota na cara do Mark e começou a rebolar, gemer e a fazer caras e bocas com os olhos fechados. Além disso, ela se tocava suavemente e parecia estar para gozar a qualquer momento. Eu seguia chupando o pau do Rick, mas ainda assim achei um jeito de também acaricia-la nos seios, coxas e até no clítoris. Foram minutos deliciosos até que eu travei, sentindo uma onda me invadir, algo que vinha da parte de baixo para cima e parecia como uma explosão prestes a acontecer. Agarrei-me na perna do Rick e na da Jana, fechei os olhos e comecei a tremer, dando um grito em seguida:
- Ah! Ahhhh! Ah, ah, ah! Aiii-íííí! - Resfolegava sem controle, até desmanchar-me num gozo forte demais: - Ahhhhhhhhhh.
Tentei virar para o lado, para sair do Mark e do Betão, mas só consegui sair do meu marido. O Betão me puxou para a beirada da cama e começou a massacrar sem piedade o meu cu. Esqueci até que o Rick estava ali naquele momento. Foram minutos intensos, até o Betão anunciar que iria gozar novamente e eu, desvairada, pedi que gozasse no meu rosto. Ele subiu na cama e atendeu o meu pedido, despejando mais uma boa quantidade de porra no meu rosto. Acabei engolindo um pouco também, mas a maior parte eu cuspi fora.
Olhei para o lado e vi o Mark e a Jana num 69 forte. Ela gemendo demais e ele se esbaldando nas carnes da mulata. Não demorou muito e ela também deu uma travada, esfregando a xoxota na cara do Mark até gritar desesperada que estava gozando novamente. Ela então se largou sobre o Mark e ele começou a rir e cantarolar no ritmo de uma marcha nupcial:
“Quem que será? Quem que será? Quem que será que o Mark vai enrabar?
Vai depender. Vai depender. Vai depender se a Jana vai querer.
Ela já gozou. Ela já gozou. Os dois apostaram e agora ela se ferrou.”
- Uai! Até rimou. - Mark falou e gargalhou antes de dar um tapa na bunda dela.
- Palhaço! - Ela retrucou, rindo baixinho também.
- Vai liberar? - Ele insistiu.
- Cê ainda tem dúvida? Só deixa eu respirar um pouquinho...
Só então lembrei-me do Rick e olhei na sua direção. Ele estava recostado na cama, com o pau meia bomba novamente, olhando chateado na minha direção. Levantei-me e fui na sua direção, tentando beijá-lo, mas ele me recusou, olhando-me de uma forma crítica. Lembrei-me da gozada do Betão no meu rosto e fui ao banheiro, dar uma lavada. Voltei rapidamente, mas ele continuava chateado:
- Desculpa, Rick, é que foi tudo muito rápido que acabei me concentrando neles e esqueci de você. Mas agora já estou aqui novamente e prontinha para te fazer feliz.
- Sério mesmo? Vai me fazer feliz?
- Vou, uai! O que você gostaria que eu fizesse? Pode pedir! Só não vale anal. Isso, não vai rolar mesmo.
- Você sabe o que me faria feliz, não sabe?
O tom da sua voz indicava que aquilo iria se transformar numa desnecessária “DR”, coisa que eu não precisava ter com ele, afinal, o Mark era o meu marido. Tentei mudar o foco:
- Rick, viemos aqui para nos divertir, querido. Vamos deixar a conversa para depois, pode ser? Vamos nos concentrar no momento.
- Eu nunca vou ser suficiente para você, né, Nanda? Aliás, acho que ninguém é, afinal, você acabou de dar para três e já está afim novamente! O que você quer afinal da sua vida, ser uma puta de um bando de homens!?
Eu o encarei surpresa porque ser chamada de puta durante uma transa, no calor do momento, é algo excitante e aceitável, mas durante uma “DR”, com alguém que sequer era o meu marido, me parecia totalmente errado. Tentei contornar novamente:
- Vamos nos acalmar, ok? Eu já te expliquei que foi sem querer. Agora, estou aqui todinha para você.
- Eu não quero resto de ninguém! Se você prefere ser uma piranha, uma vagabunda, uma puta, é sua escolha! - Ele se levantou, falando e gesticulando descontroladamente.
- Rick, controle o linguajar! - Pediu o Mark, colocando-se ao meu lado, sério, pronto para se levantar.
Eu já estava sentada de frente para o Rick, tentando acalmá-lo e notei que o Mark o encarava com um semblante nada amigável. O clima erótico deu lugar a uma tensão palpável e que piorou ainda mais quando o Betão também se colocou de pé ao lado da cama, encarando o Rick, com uma cara igualmente fechada. Se eu não tomasse a frente, eles tomariam e a situação escalaria para a violência. Suspirei fundo, de olhos fechados e disse:
- Você está nervoso. É a sua primeira vez numa situação como a de hoje. Eu entendendo. Mas nada justifica me ofender. Se você quiser ficar numa boa comigo, eu estou disposta a relevar e te explicar novamente como nós pensamos; mas, se não quiser, pode ir embora também. A porta da rua é serventia da casa.
- Está me mandando embora?
- Estou te dando duas opções, a escolha é sua. Só não pense que eu vou me submeter a sua vontade porque você foi criado com uma outra forma de pensar. Isso não vai acontecer. A minha vida é assim, sou casada, liberal e quando conheço pessoas interessantes, há grande chance de terminarmos numa noitada como a de hoje. Se não fosse assim, não teríamos nos conhecido, se lembra?
- Eu não aceito isso!
- Esse problema é seu, Rick, não sou sua mulher. Meu marido é esse homem aqui, ó... Se ele está bem comigo nesse estilo de vida que nós, eu e ele, escolhemos, quem você pensa que é para me dizer o que devo ou não fazer?
- Você prefere ser uma puta para qualquer um que o Mark te ceda do que ser somente a minha mulher?
O Mark balançou negativamente a cabeça e se levantou da cama. Mas o Rick, sem qualquer aviso, foi para cima dele, já desferindo um soco na sua direção. Entretanto, o que ele não sabia é que o meu marido não é um homem qualquer, ele foi criado na roça, ajudando a criar bovinos, então, tinha uma agilidade invejável. Por isso, se desviou rapidamente e ainda deu um chute no tornozelo do Rick, levando-o ao chão e armado o braço para socá-lo também. O Betão entrou entre os dois para evitar que o pior acontecesse e segurou o Rick, enquanto eu segurei o Mark e o puxei para a cama, agora sendo ajudada pela Jana.
O Rick pareceu ter ficado ainda mais chateado por eu ter feito isso e olhava para mim inconformado. Depois, encarou o Mark e logo pediu que o Betão o soltasse. Por fim, me olhou novamente e pediu desculpas se eventualmente me ofendeu, mas disse que, para ele, não dava mais:
- Tudo bem. Você tem todo o direito de não concordar, mas eu lamento que pense assim. Foi bom enquanto durou, Rick, mas eu já fiz a minha escolha. - Falei enquanto segura o braço do meu marido.
Ele ficou arrasado, suspirou profundamente e foi então até as suas roupas, se vestiu, olhou novamente para a gente e saiu. Ficamos em silêncio por um momento, afinal, ninguém sabia o que falar depois daquele espetáculo deprimente. Logo, a Jana tentou quebrar o gelo:
- Quem quer um cuzinho?
O Mark a olhou e sorriu, empurrando-a para o outro lado da cama, além de chamá-la de “safada”, mas o clima de excitação havia ido para o brejo. Acabamos encerrando o encontro e fomos juntos tomar uma outra ducha. Eles tentaram nos animar, mas fato é que todos haviam desanimado, menos a safada da Jana que ficou tentando animar o Mark, mas só parou quando ganhou um tapa na bunda dele e a promessa de que marcariam antes dele ir embora para Minas. O máximo que ainda conseguiram de nós nessa noite, foi nos levarem a uma lanchonete, afinal, estávamos famintos.
Voltamos para o resort e já em nosso quarto, quando eu me preparava para deitar, as palavras do Rick vieram fortes na minha mente. Estranhamente, eu me senti suja, usada, a mais baixa das baixas. Entretanto, o meu temor não se ligava ao Rick, mas sim ao que o Mark poderia pensar de mim. Eu temia que ele tivesse a mesma impressão e pudesse deixar de me amar.
Mark, após escovar os dentes, deitou-se na cama e ficou navegando rapidamente pelo celular. Fui me aconchegar no peito dele e imediatamente ele guardou o aparelho. Ficamos então num silêncio estranho, constrangedor, mas que não durou muito:
- Você... Você pensa o mesmo que o Rick de mim, mor?
- Do que está falando, Nanda?
- Você acha... que eu sou uma puta, uma vagabunda, uma piranha? Sei lá...
Ele ficou em silêncio por um momento, mas logo se virou de lado na cama, ficando de frente para mim e desceu um pouco para os nossos olhos ficarem na mesma altura. Então, olhando para mim, acariciou o meu rosto e disse:
- Você é minha amiga, minha esposa, minha mulher e minha amante, mas eventualmente também é a minha puta, minha vagabunda e minha piranha, mas só excepcionalmente e quando essas expressões sirvam para temperar nossos momentos íntimos. Não se deixe rotular pela opinião dos outros, mesmo que seja o Rick. Você é muito maior do que isso. Mas se quiser pensar dessa maneira e se rotular, então se veja pelos meus olhos e pelo que eu penso de você. Os outros são só os outros, nós e as meninas, somos quem realmente importa.
Uma vergonha me tomou e encheu os meus olhos de lágrimas. Desviei o meu olhar do dele e me escondi no seu peito novamente, não para chorar, mas para lavar a minha alma enfim, enquanto sentia todo o mal que causei ao meu marido reverberar em mim mesma. Assim, dormi, mas também renasci na certeza de que havia feito a escolha certa, pelo meu marido e ele por mim.
O Rick, depois de tudo o que passamos, tanto eu e o Mark, como eu e ele, me decepcionou demais com aquelas palavras. Talvez, no fundo, ele me visse mesmo como uma mulher da vida. Talvez, ele nunca tenha admitido o meu estilo de vida e pensasse que, com o tempo, poderia me convencer a mudar. Não sei! Mas fato é que as suas duras palavras me doeram como poucas pessoas conseguiram me atingir. Felizmente, as conversas que eu havia tido com o doutor Galeano já haviam me me preparado para um rompimento, mas ali, vindo dele, sinceramente, foi a que menos senti. Afinal, do Rick, eu conseguia me imaginar vivendo sem, mas do Mark, nunca.
Passado aquilo, hoje, somos mais do que simplesmente um casal. Aprendi a duras penas e me esforço a cada dia para ser tudo o que ele enxergou em nós: um amigo e uma amiga, um marido e uma esposa, um homem e uma mulher, um amante e uma amada, e vice-versa, mas também entendi que em nossos momentos, eu posso me tornar a puta que ele deseja e aceita, a vagabunda que se sujeita aos seus caprichos e a piranha sádica que brinca de humilhá-lo em busca do nosso próprio prazer. Somos tortos, somos retos, mas somos o que importa para nós dois, mas isso quando estamos sós, porque quando estamos completos, somos quatro, com nossas filhas também. E o mundo que nos aguarde.
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NÃO SER MERA COINCIDÊNCIA.
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