A Sociedade Matriarcal- O início de tudo

Um conto erótico de Masoch
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2039 palavras
Data: 22/03/2025 19:50:01

O ano é 2032, um mundo em pré-guerra mundial, diversos movimentos extremistas surgiam e se organizavam. Quando me dei conta, a humanidade estava lentamente se separando em tribos extremistas, com seus próprios símbolos, culturas e vestimentas. A situação era cada vez mais tensa, os silos nucleares estavam apostos. Dentre todos estes movimentos, um deles estava ganhando notoriedade, o partido Gaia.

O termo marcava que Gaia, uma figura feminina, materna, era a solução para os problemas da humanidade, isto é, toda a devastação, destruição da natureza, guerras, degradação era fruto de políticas feitas por homens. O partido pregava que as mulheres deveriam ter maior participação em posição de poder e paulatinamente foi crescendo, sobretudo entre os neutros da sociedade, visto que diferente dos outros grupos não pregava destruir ninguém. O partido encontrava maior expressão no Brasil e em outros países na américa Latina. O governo da Presidenta Joane, fez o país prosperar muito e desenvolver alta capacidade militar. Neste mundo prestes à ebulir, eu, Galileu, 36 anos, físico de partículas, tento evitar o extermínio da humanidade a partir de minha pesquisa. Com o avanço da física quântica, foi demonstrado que os táquions conseguem viajar no tempo, minha pesquisa consistia em criar um campo de força destas partículas e conseguir voltar para 2019, evitando a pandemia de Covid que começou a desorganizar o equilíbrio de forças do mundo.

Após anos de trabalho, ainda faltam alguns ajustes nos cálculos para tentar minha primeira, e talvez última viajem no tempo. Até que, vejo na tv um anúncio de que os Estados Unidos atacariam a Rússia com força total, em seguida, uma resposta da Rússia que devolveria o ataque no mesmo instante. Não era mais possível esperar, liguei a máquina e iniciei minha viagem. Após um som estridente e flashes de luzes, me sinto despedaçar em átomos e me remontar novamente em um local de completa escuridão. Ando um pouco desnorteado até ver um pequeno feixe de luz. Pelos meus cálculos, eu estou em Wuhan, no dia 15 de novembro de 2019. Na pressa, não coloquei uma vestimenta adequada pra época, então tento me esgueirar pelos becos. Quando vejo a rua e a multidão pela primeira vez, meus olhos não acreditam no que estou vendo. Olho para um restaurante e alguns homens “de quatro” com mulheres sentadas em suas costas. Outras mulheres andando com homens nu encoleirados carregando sacolas. Na entrada do restaurante, um homem nu deitado enquanto outras mulheres pisam nele ao entrar no estabelecimento, e colocam as solas de seu sapato em seu rosto, ao momento que o mesmo lambe. Pelo estado de seu rosto, ele deveria estar ali a horas. Noto também que todas profissionais são mulheres, garçonetes, policiais, atendentes, tudo.

Crio mil possibilidades no meu cérebro, seria aquilo um grande estúdio de conteúdo fetichista? Será que fui para outra dimensão? Até que escuto vozes atrás de mim.

— Ou idiota, quem deixou você usar roupa? Por um acaso você é um daqueles babacas da F.L.M?

Olho pra trás e vejo duas mulheres muito altas, eu tenho 1,75, então duas mulheres de aproximadamente 1,85 pra mim eram gigantes. Notei também que estas eram bem fortes, visualmente falando.

— Como assim quem me deixou? Eu não posso sair andando pelado por a..

Antes que eu consiga acabar de falar, uma delas me desfere um soco no rosto com força, me fazendo cair deitado no chão, a outra então começa a dar chutes com seu coturno em minha barriga. Instintivamente agarro minha mochila no chão e tiro um taser, agarro no calcanhar da que me chutava e a faço desmaiar, depois vou pra cima da outra e solto uma carga em sua barriga. Enquanto observo as duas desmaiadas, procuro por algo útil em suas bolsas e encontro muitos livros, agarro um de história pra tentar entender o que está havendo; pego algumas bolachas e as garrafas de água e me escondo no subsolo. Ao ler o livro, percebo que eu não fui para o passado, mas para o futuro.

Eu ainda não sabia qual ano era, mas o livro tinha a edição de 2456. Lendo o livro, busco os eventos que me fizeram viajar, e percebo que o ataque de fato ocorreu, mas os mísseis foram interceptados pelo Brasil e outras nações da américa latina com alguma nanotecnologia que fizeram os misseis descerem sem explodir. Depois deste evento, os presidentes dos Estados Unidos e Rússia foram assassinados. O Gaia foi glorificado e toda mulher passou a apoiar o partido. Como os grupos dos homens não tinha uma unificação, ocorreu um desbalanço político entre literalmente metade da humanidade e outros grupos separados. Com o passar dos anos, o Gaia, agora, a Gaia (união Gaia) passou a ganhar mais e mais eleições. Foi um período de paz e prosperidade, as américas se uniram em uma só grande nação, a União Uterina, e com o passar do tempo, mais e mais nações se anexaram à UU (cujo a bandeira tinha uns pontinhos no meio das letras simulando seios). Até que o planeta todo se tornou um só povo, dividindo-se em 25 Zonas Administrativas.

Com tanto poder, Gaia passou a não aceitar nenhum homem em seu quadro, mesmo que menor que fosse. Com o passar dos anos, não havia sequer um homem em alguma posição política. Os homens ainda podiam se organizar em outros partidos, mas como o voto não era obrigatório, poucos saiam pra votar, e raramente as políticas de Gaia não venciam as eleições. Sem representação política, mais e mais políticas de incentivo às mulheres foram surgindo, facilitando sua entrada no mercado de trabalho, universidades e afins. Décadas disso, criou uma sociedade em que os homens se organizavam em máfias. Os que não conseguiam, praticavam pequenos delitos. Ter um filho homem passou a ser uma desgraça nesta sociedade, até socialmente mal visto. As mulheres pararam de casar e engravidavam com espermas de bancos de esperma. Bancos este, que muitas vezes era a única alternativa de sobrevivência de homens sem local na organização social. Novas gerações cresceram sem uma figura paterna e passaram a não sentirem falta disso. Algumas outras décadas depois, houve uma cisão entre gêneros. Tudo o que havia de ruim era fruto de homens, e tudo que havia de bom era fruto de mulheres. Naturalmente, filhos homens iam ocupando um lugar de subalternidade em suas famílias, e na vida adulta, inevitavelmente iriam para o crime. As cadeias ficaram lotadas de homens, até que Gaia, criou um projeto de ressocialização. Homens presos poderiam receber liberdade se servissem de escravo para uma família, que nesta altura, era apenas feminina.

A política foi muito bem recebida, inicialmente, os homens eram escravos domésticos, realizando as tarefas de casa enquanto usavam um colar de choque. Mas rapidamente foram recebendo outras funções. Massagens nos pés, cunilíngua, analíngua. Algumas donas mais sádicas chegavam a espancar seus escravos, etc. Este fenômeno desumanizou de vez os homens, visto que as novas gerações já cresceram vendo homens como escravos. As pessoas de sexo masculino foram proibidas de frequentar a escola, visto o incômodo que causavam as alunas da escola. Sem educação alguma, as novas gerações ao completar maioridade, se ofereciam voluntariamente para se tornarem escravos e serem entregues a alguma família qualquer, por falta de oportunidade. Neste sentido, mulheres passaram a abortar a gravidez assim que descobriam que os filhos eram homens, contudo, ter um escravo ainda era muito cômodo, e neste ritmo, faltariam machos na espécie pra fornecer esperma.

Foi quando Gaia passou sua lei mais polêmica, todas pessoas de sexo masculino seriam compradas pelo governo e criados em uma escola especial, no qual desenvolveriam habilidades para servir mulheres quando chegassem a maioridade, a ECE, (escola de capacitação de escravos). Esta lei foi passada em 2267, por volta de 2300, a sociedade já se encontrava divididas em quatro castas. As mulheres cis, que eram cidadãs e portadoras de todos os direitos. As mulheres trans, cidadãs de segunda classe que passavam por tratamento hormonal, mas poderiam manter seus pênis e não poderiam ter escravos, poderiam frequentar no máximo o ensino médio e geralmente ocupavam trabalhos braçais. As sissys, homens que passavam por tratamento hormonal intenso e ficavam muito femininos. Utilizavam sempre um cinto de castidade cada vez menor, até que seus pênis ficassem minúsculos. Sissys eram escravas ainda, mas por lei práticas de maior degradação e humilhação eram proibidas. E por fim, homens cis, que a esta altura sequer eram vistos como humanos. Homens cis não poderiam usar roupa em público ou em privado (a não ser que seja autorizado por suas respectivas donas), tinham cinto de castidade permanente, colar de choque e em nenhuma hipótese seriam livres, ou pertenceriam ao estado ou a alguma mulher. Neste meio, Isaque, um homem que aprendeu a ler sozinho, criou um grupo terrorista, a F.L.M (Frente de Libertação Masculina). Que por ataques terroristas buscava a igualdade a muito perdida entre os gêneros. Foi com esse grupo que eu fui confundido por usar roupas ao que parece.

Entendo a situação a qual me encontro e planejo reunir materiais o suficiente pra retornar ao meu tempo. Olho pela janela de uma casa e vejo uma jovem de mais ou menos 22 anos, com roupas de academia e um escravo muito forte, nu, tirando seu tênis e revelando seus pés sem meias, o escravo começa a beijar lentamente as solas de seus pés. Abro a janela e pulo sorrateiramente e sinto o chulé de seus pés a aproximadamente dois metros. Meu plano é desmaiar a garota com o taser e o cara, e reunir recursos da casa pra seguir minha jornada. Rapidamente surjo na cena e utilizo o taser na garota, fazendo-a desmaiar o escravo se assusta e se levanta.

— Calma cara, eu tô aqui pra te ajudar. Que chulé horrível, como é cruel ela te forçar a ficar com o rosto tão perto. Toma aqui, a gente vai fugir, usa isso. (Jogo o taser em suas mãos)

— O que é chulé? Eu nunca ouvir isso, você machucou rainha, não perdoar você

O escravo vem violentamente em minha direção e começa a me desferir socos, tento tomar o taser de suas mãos e aperto o botão para soltar a carga, o escravo vê, aprende e utiliza em mim. Desmaio com o forte choque. Quando abro os olhos, me encontro amarrado em uma cadeira, nu. Um espelho ao fundo vejo que estou careca. Em uma sala, duas policiais, Márcia e Léticia, pelo que consigo ler em seus uniformes. Letícia me desfere um forte tapa no rosto.

— ONDE É SUA BASE?

— Base, do que você está falando?! Eu não tenho base nenhuma

— QUE PORRA É ESSA? ONDE VOCÊ APRENDEU A FALAR ASSIM?

— Assim como?? Que porra é essa, me tira daqui

— COMO VOCÊ CONSEGUIU TIRAR O CINTO DE CASTIDADE?? ERA PRA EXPLODIR ASSIM QUE VOCÊ TENTASSE TIRAR SEU MERDINHA

— Oficial Letícia, por favor.. se eu puder me expli..

Letícia pisa em minhas bolas com força me fazendo gemer de dor.

— Como porra você sabe meu nome?!

—AAAAAH E..EU...EU.. EU LI PORRA

— Você o que?! (as duas olham com espanto pra mim, como se eu tivesse falado um gigantesco absurdo)

Letícia sai irritada da sala, enquanto Márcia me olha sem expressar alguma reação.

— Vamos precisar falar muito contigo, eu já sei como te acalmar, toma aqui (Márcia diz enquanto tira sua calcinha e coloca em meu rosto como uma máscara, o cheiro forte de sua buceta e urina invade meu nariz, começo a me contorcer pra tentar me livrar da minha “máscara”)

— O que foi? Isso era pra ser um calmante, escravos precisam do cheiro de nós mulheres, o que você aprendeu no seu treinamento antes de fugir pra FLM??

— Eu não sei que porra é essa de FLM e de treinamento, tira essa merda da minha cara.

— ESPERA, você nunca foi treinado?? Você é tipo um macho estrangeiro?? Até os machos da FLM foram treinados antes de serem sequestrados pelos terroristas, eu não conheço nenhum local com macho livre. Você é fascinante, eu queria muito saber mais sobre você, mas infelizmente não vou poder te perguntar muito mais, você vai ser encaminhado pra EECT.

— EECT?? (falo enquanto meu cérebro cozinha com o cheiro de sua calcinha)

— É idiota, EECE, Escola Especial de Capacitação de Escravos)

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Comentários

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Uau!! Delícia de conto. Esse mundo parece ser perfeito..

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