EUDORA – A TÍMIDA SUBMISSA
O relógio em cima do criado mudo marcava 09h15min h quando acordei no dia seguinte e a primeira coisa que me lembrei da última ordem que dei para Eudora e rolei na cama no intuito de poder ver se ela ainda estava deitada onde eu mandei. A primeira coisa que vi foram seus olhos pidões me encarando. Sorrindo para ela, perguntei:
– Você já tomou café da manhã?
– Não. Você disse que eu não podia me levantar antes de você mandar. – Respondeu ela com aquela voz trêmula e rouca que delatava sua excitação.
– Muito bem! Assim que gosto. Putinha tem que obedecer.
Ela não disse nada se senti a minha ereção matutina ficar ainda mais forte o que fez com que eu tivesse uma ideia e lhe ordenasse:
– Vem aqui tomar o seu leitinho matinal, cadelinha.
Como se impulsionada por uma mola, Eudora se levantou rapidamente, mas antes que subisse na cama eu falei:
– Quem mandou você ficar de pé? Cadela anda de quatro, sua puta.
– É que eu pensei…
– Cala a boca cadela. Quem foi que mandou você falar? Cadela não fala e não pensa.
O brilho nos olhos de Eudora ficou ainda mais intenso e ela se colocou de quatro. Eu me sentei na beira da cama com os pés apoiados no chão e as pernas abertas. A cachorrinha veio andando de quatro até mim, ficando no meio das minhas pernas e levando as mãos até meu pau por cima da cueca que eu usava.
Como ela ficou apenas apertando meu pau e me olhando, imaginei que ela tinha entrado definitivamente no espírito da coisa e esperava por minha ordem e eu falei:
– Pode tirar. Tira toda a cueca para você poder fazer um bom trabalho no meu pau.
Fiquei atento para ver se ela sorria e não deu outra. Com um sorriso radiante ela segurou o elástico da minha cueca e a puxou para baixo com a minha ajuda que levantei meu o para facilitar a tarefa. Meu pau deu uma estilingada e bateu no rosto dela que o segurou com as duas mãos e começou a chupar a cabeça e depois, deslocando uma de suas mãos para o meu saco, foi engolindo até que a outra mão também atrapalhou e ela ficou me chupando sem usar as mãos.
E já sabia que a Eudora era boa em fazer chupetas, mas aquela foi especial, pois ela parecia estar com uma fome que eu ainda não tinha visto. Ela mesma forçava a cabeça até que meu pau atingisse a sua garganta e fazia com que engasgasse, mas mesmo assim ela continuava forçando como se a vida dela dependesse disso e quando eu segurei seus cabelos e forcei ao encontro do meu corpo com força, ela gemeu e seu corpo começou a tremer todo.
Fiquei admirado ao ver Eudora gozando sem estar sendo tocada, pois suas mãos estavam apoiadas em minhas pernas, sinal que ela não se tocava e o único contato que eu tinha com ela era o meu pau em sua boca e minha mão puxando seus cabelos. Estava a ponto de gozar quando resolvi incrementar um pouco mais. Eu estava curioso para ver o que mais a excitava e evitei a ejaculação retirando meu pau da boquinha ávida dela. Para isso, tive que segurar com firmeza seus cabelos puxando sua cabeça para trás, pois ela forçava sua cabeça para frente com a boca tentando abocanhar novamente meu cacete.
– Calma aí cadela. Você vai ganhar o leitinho que tanto quer.
Ao ouvir o que eu disse ela ficou parada, apenas me olhando, enquanto eu me levantava e ficava diante dela que acompanhou meu movimento ficando ajoelhada diante de mim, com meu pau na altura de sua boca. Como ela tinha parado de tentar me chupar quando eu falei para se acalmar, ela implorava com o olhar, esperando por minha ordem e só agiu quando eu falei:
– Abre essa sua boca de puta vadia.
Imediatamente ela abriu e eu fui enfiando meu pau dentro daquela boca enquanto segurava seus cabelos com as duas mãos. Ela fechou a boca para fazer o que tanto queria e eu, soltando seu cabelo que segurava com a mão direita, dei-lhe um tapa na face enquanto falava:
– Quem mandou chupar? É para ficar com a boca aberta. Ou você obedece ou paramos agora.
O tremor do corpo dela foi visível. Não sei dizer se foi o tapa ou o que eu disse, mas também não estava interessado nisso. O que eu queria era testar até onde eu podia ir e a marca da minha mão desenhada em sua face em um tom vermelho vivo me dizia que ela não se importava com isso e até tivesse gostado, pois não reclamou e seus olhos continuavam com aquele brilho que eu conhecia. Voltei a segurar seus cabelos e comecei a movimentar o rosto dela puxando para frente e para trás com movimentos bruscos.
Se eu queria que ela sentisse prazer, consegui atingir o objetivo, pois mais uma vez senti seu corpo tremer e minha mente se desligou de qualquer cuidado que eu estivesse tomando para que a dor que ela sentia não fosse muita e comecei a foder sua boca como sempre fazia com sua buceta, socando com força e me deliciava com o barulho que esse movimento provocava, misturado com os gemidos que ela emitia.
Gozei quando vi os olhos de Eudora fechados e seu corpo estremecendo todo. Nesse momento, sem conseguir resistir, puxei se rosto de encontro ao meu corpo e senti meu pau forçando o fundo de sua garganta e foi lá que despejei o primeiro jato de porra e também o segundo e o terceiro, pois não permiti que ela afastasse sua cabeça, só deixando que isso acontecesse quando senti que ela estava se afogando em meio a tanta porra. Mas ao tirar meu pau de sua boquinha ainda deixei lá dentro o quarto jato de porra e o restinho caiu em seus lábios e escorreu pelo canto da boca chegando até seu queixo.
Fiquei um pouco assustado quando Eudora desabou no chão, mas ao ver a expressão dela, com os olhos fechados, respiração alterada e boca entreaberta, percebi que ela estava apenas curtindo o que foi, até aquele dia, o orgasmo mais intenso que ela teve.
Depois de descansarmos, revoguei a ordem que impedia que ela andasse como humanos e fosse tomar banho. Ela obedeceu e, depois do banho, providenciou um café da manhã reforçado e depois foi limpar o apartamento. Eu fiquei sentado no sofá lendo a edição daquele mês da revista Ele & Ela que trazia uma garota loira que estava começando aparecer na mídia e era a sensação do momento. Seu nome era Xuxa.
Mas não foi apenas a loira que me chamou a atenção naquela revista. Uma das reportagens, que eu acreditei se tratar de matéria paga, falava sobre uma loja recém inaugurada que estava fazendo muito sucesso. Foi a primeira vez que ouvi falar em sex shop. Para piorar, ou talvez melhorar, a reportagem falava sobre artigos endereçados para os amantes da arte de dominação. Olhando aquilo, peguei a chave do carro e saí informando para a Eudora:
– Se você quiser, pode ficar aí e fazer o almoço. Vou dar uma saidinha. – Já na porta, me lembrei e perguntei: – Você quer que compre alguma coisa para o almoço?
– Pode trazer carne. O resto já tem. – Respondeu Eudora sem olhar para mim.
Cheguei ao sex shop e fiquei aliviado ao ver que eu era o único cliente. Uma loira linda de rosto e usando um vestido vermelho com um generoso decote que permitia ver até os bicos de seus seios quando ela inclinava seu corpo que e, apesar de seu comprimento ir até os pés, tinha uma abertura do lado que começava na cintura e que se abria a cada passo que ela dava, deixando expostas as curvas de sua cintura fina, me deixando a imaginar qual o tipo de calcinha ela usava que não aparecia através daquela generosa abertura.
Ela me perguntou com gentileza o que eu desejava e eu não sabia direito o que responder, então improvisei dizendo:
– Eu quero fazer uma surpresa para a minha namorada, mas não sei direito o que dar para ela.
Ao dizer a palavra ‘namorada’, cruzei os dedos para me convencer que aquela parte da minha frase era mentira. Mas a linda loira já estava pegando várias caixas que ia depositando diante de mim e, quando se deu por satisfeita, começou a abri-las e em cada uma delas havia um pau artificial. Havia de todos os tipos e materiais, desde os que imitavam perfeitamente o pênis masculino até um de tinha uma aparência de metal e era liso, que ela me informou ser o mais indicado para usar no ânus.
Mas não era aquilo que eu queria e disse que não ia comprar nenhum deles. Como eu não sabia exatamente como pedir o que queria, a mulher me mostrou uma infinidade de artigos que eu nem sabia que existiam, apesar de ficar curioso com alguns deles, como por exemplo, um creme que ela jurava que tinha o poder de manter o órgão sexual do homem duro por mais tempo.
Foi quando ela mostrou algumas algemas que eu passei a demonstrar mais interesse, porém, não me animei a comprar nenhuma, mas serviu para que ela desvendasse o mistério do que eu tinha ido procurar. A partir daí, fui apresentado para uma infinidade de artigos destinados ao público BDSM, algo que nunca tinha ouvido falar e foi preciso que ela me explicasse o que significava. Então apareceu algo que realmente me agradou quando ela segurou o que para mim era uma gargantilha e explicou:
– Isso é uma coleira. É usada quando um parceiro submisso quer deixar claro que tem um dono.
Fiquei pensando no motivo dela não ter dito uma parceira. Achei que ela poderia simplesmente dizer que era para a mulher dizer que tinha um dono, mas então me lembrei de que, na orgia na casa da Mirtes, vi muitos homens sendo dominados por suas esposas e entendi o cuidado que ela estava tomando, pois não sabia que tipo de relação eu mantinha com minha ‘namorada’.
– O senhor entendeu o que eu disse? – A ouvi dizer.
– Sim, que é para mostrar que o parceiro é escravo e…
Ouvi a risada dela e fiquei na expectativa sobre o que estaria divertindo a ela que estalou o dedo e falou em tom de brincadeira:
– Alôôô. Planeta Terra chamando! – Sorriu e depois falou: – Isso foi antes, eu estava dizendo que algumas coleiras tem uma letra que normalmente é a inicial do nome do seu dono. Que letra o senhor usaria?
– Letra ‘N’, por favor.
Isso foi o suficiente para que eu me decidisse. Só que, em vez de uma, levei duas coleiras, uma com a inicial do meu nome e outra sem letra nenhuma. Aceitei também a sugestão para levar um guia para prender na coleira, e comprei um par de algemas, duas vendas de veludo, três bodies de renda, sendo todos transparente e um deles com uma abertura que deixava a buceta acessível, mas recusei todos os chicotes, clipes e outros artigos destinados a provocar dor que a loira me mostrou.
Ao fechar a conta, o valor total da compra me deu direito a um brinde e fui apresentando a mais uma novidades, pois eu podia escolher entre um vibrador simples ou um plug anal. Escolhi o plug e isso fez com que a loira se lembrasse de algo e me mostrou um objeto que na hora imaginei que fosse uma peteca, pois tinha penas, mas quando perguntei, ela explicou:
– É um rabo. Esse é rabo de galinha, destinado às putas que querem dar a todo momento e para qualquer um, mas temos também o de onça que é indicado para as mulheres que gostam de ser mais ativas e o de cachorro que é o mais procurado. Eles podem ser presos ao plug e quando você não quiser, é só tirar.
Dizendo isso, ela prendeu o rabo de galinha no plug e eu gostei do efeito, mas não pensei duas vezes e mandei incluir o rabo de cachorro nas minhas compras.
Saí da loja e vi que já se passava das onze horas o que me fez pensar que, comprar carne e esperar que fosse preparada faria com que o almoço atrasasse, então tomei a decisão de levar uma costela já assada e um pouco de mandioca já cozida e, ao pagar a conta, pedi duas sacolas de plástico do supermercado a mais.
Antes de entrar em casa, retirei os produtos que comprei no sex shop da sacola que continha o logotipo e coloquei nas sacolas de plásticos. Ao entrar, entreguei à Eudora que já esperava com a comida pronta, os alimentos que trouxe. Ela me agradeceu por eu ter tido a ideia de levar a mistura já pronta, mas ainda assim fez questão de levar a costela ao forno para esquentar e também levou a mandioca ao fogo nessa mesma intenção.
Logo almoçamos e eu fui me deitar deixando Eudora ocupada em lavar a louça e limpar a cozinha e cochilei, acordando quando senti o movimento do colchão indicando que ela estava se deitando ao meu lado. Sem me levantar, falei para ela:
– Quem deixou você deitar aqui? Seu lugar é no chão. Não gosto de cadela na minha cama. Isso faz com que os lençóis fiquem cheirando cachorro molhado.
A obediência dela foi imediata. Nem tinha encerrado a minha frase e ela já estava se deitando no chão e logo voltei a dormir, acordando quando o relógio já marcava dezesseis horas. Rolei sobre o colchão para poder olhar para Eudora que estava acordada, deitada no chão e olhando para o teto, mas ao ver que eu olhava para ela, virou seu rosto para mim e vi que ela exibia uma expressão de indecisa, indicando que não sabia direito o que fazer. Resolvi agir e mandei:
– Tira essa roupa e fica de quatro, cadela.
Como eu tinha deixado as duas sacolas com os produtos que comprei do outro lado da cama, rolei para o outro lado e peguei as duas, começando a procurar por algo dentro delas. Tirei o pacote contendo a coleira, aproximei-me dela que já estava nua e esperando por mim na posição que mandei e falei:
– Estique o pescoço.
Depois mostrei o objeto para ela e falei:
– Isso é uma coleira. Essa letra aqui é para deixar claro quem é o seu dono. Você está vendo que letra é?
– Estou.
– Então fala qual é sua idiota. – Minha fala foi acompanhada pelo estalo do tapa que dei em seu rosto.
– É a letra ene.
– Ótimo. Agora todo mundo vai saber quem é o seu dono. – Ela olhou para mim e eu continuei dando ordens: – Fala para mim. Quem é o seu dono?
– É você.
Novo tapa e falei com raiva:
– Você começa com a letra vê. Quem é o seu dono?
– Nassau. O Nassau é o meu dono.
– Isso. Está vendo só? Nada como um tapa bem dado para fazer você pensar um pouco.
Dizendo isso, passei a coleira em volta do seu pescoço e fechei a fivela cuidando para que não ficasse apertado. Depois peguei o plug anal, prendi nele o rabo de cachorro e falei:
– Toda cadela tem um rabo. Esse vai ser o rabo da minha cadelinha. – Estendi o plug para perto da boca dela e falei: – Chupa aqui. Deixa bem molhadinho para ficar mais fácil de entrar no seu cu de vagabunda.
Sem comentar nada, ela deu uma chupada bem dada e ao tirar notei que o plug estava todo babado. Ordenei que ela virasse a bunda para ficar ao alcance de minha mão, separei suas nádegas usando uma das mãos e com a outra fui enfiando o plug que, por ter um formato especial, entrou facilmente no cuzinho guloso dela que gemeu baixinho ao sentir se rabo sendo invadido. Depois afastei minha cabeça e fiquei analisando o resultado. Ela estava linda ali de quatro e toda cadelinha.
Para finalizar, prendi a guia na coleira e me levantei dizendo:
– Vamos cadela. Vou na cozinha pegar uma cerveja e depois vou assistir TV.
Ela me acompanhou andando de quatro e quando eu voltei para a sala, sentei-me no sofá e liguei o aparelho de televisão. Sem que eu mandasse, Eudora se deitou no chão ao lado dos meus pés. A vadia estava assimilando bem sua obrigação de ser minha cachorrinha.
Estava começando um jogo do meu time que assisti todo sem sair do lugar, pois quando queria alguma coisa, soltava a guia e a mandava ir buscar para mim, mas sempre voltando a recolocar quando ela voltava. Mas eu mal assistia o que rolava na telinha, pois o tempo inteiro o tesão de ver Eudora ali, toda submissa, me deixava muito excitado. Tão excitado que houve um momento em que a mandei chupar meu pau, o que ela fez com grande disposição, fazendo com que eu gozasse em sua boquinha macia e ela engolisse toda a minha porra.
Assim foi o meu final de semana. Fodi Eudora no cuzinho apenas uma vez e só dei licença para que ela deixasse de ser a cadelinha quando fui levá-la para sua casa, porém, troquei a coleira dela retirando a que tinha a inicial de meu nome e colocando a outra que, não fosse a argola para prender a guia, passaria por uma gargantilha comum.
Na terça-feira, ao receber as listagens do movimento da segunda e os cheques recebidos pela compensação, notei que o cheque que eu usei para pagar a conta no sex shop tinha que ser devolvido, mas não por falta de fundos, mas sim porque o preenchimento estava errado. Liguei para a loja e fui atendido por uma voz feminina que se identificou como Natália e combinei com ela que no sábado eu iria até lá para substituir o mesmo. A mulher perguntou se não podia ser antes e eu expliquei que, em virtude do meu trabalho e da hora que normalmente saía da agência, isso seria difícil. Mas ela me disse que na quinta-feira esperaria por mim na loja até às vinte horas e perguntou se podia ir nesse dia. Concordei e disse que estaria lá.
No dia marcado, por volta das dezenove horas, eu cheguei ao sex shop e notei que havia luzes acesas no seu interior, mas quando tentei abrir à porta a mesma estava trancada e quando fiz menção de bater, ouvi o estalo da fechadura elétrica se abrindo. Entrei, fechei a porta atrás de mim e fui andando em direção ao balcão olhando para os lados para ver quem tinha aberto a porta e estranhei não ver ninguém. Cheguei até perto do balcão e continuei procurando até que, de trás de outro balcão que ficava à minha direita, surgiu uma cabeça.
Era a Natália e na hora percebi o motivo dela estar abaixada atrás do balcão. Ela queria me fazer uma surpresa. A primeira coisa que notei foram as orelhas de um animal presa em um prendedor de cabelo e na medida em que ia aparecendo vir um rosto maquiado para ficar com a aparência de uma onça. Na medida em que o corpo ia se mostrando, novas revelações. Ela usava um body amarelo e transparente, exceto nos locais onde havia apliques com pintas pretas.
Quando Natália ficou em pé, ela deu uns passos para o lado para que eu visse seu corpo inteiro e notei um rabo comprido, que ia quase até o chão e o body que usava tinha uma abertura, porém, estavas fechado e não permitia que eu tivesse uma visão de sua buceta. Além disso, ela usava meias de seda com as mesmas características da roupa, assim como uma luva que cobria seu braço até acima do cotovelo. Com isso, seu corpo inteiro se assemelhava ao felino que ela imitava.
Com um sorriso nos lábios, a linda loira andou em minha direção e os saltos altíssimos que ela usava e a forma como rebolava, fazia o rabo balançar para os lados. Ao chegar perto de mim, ela colocou a mão no peito e falou com uma voz cristalina:
– E aí? Gostou da surpresa?
Tentei responder, mas minha voz não saia e tive que concordar com um aceno de cabeça. Ela riu e depois perguntou:
– O que foi? Uma onça comeu a sua língua?
Concordei novamente, ainda sem conseguir falar. Ela sorriu e seu sorriso me deixou ainda mais passado, sem sequer conseguir raciocinar direito, sentindo a dor aguda que meu coração provocava tentando sair por minha boca e minhas pernas se transformando em geleia. Natália virou o rosto para cima, colocou uma das mãos na minha nuca e, ficando nas pontas dos pés, beijou a minha boca. Aceitei aquele beijo e senti uma língua ágil e macia invadir a minha boca, ao mesmo tempo em que meu pau era pressionado pelo corpo dela que movia o quadril se esfregando nele para sentir o volume que estava escondido ali.
Sem parar de me beijar, Natália tirou meu paletó e a gravata que foram jogados sobre o balcão e só desgrudou sua boca da minha quando começou a abrir os botões da minha camisa, porém, a cada botão que abria, ela passava sua língua na parte de meu corpo que ficava exposto. Quando ela abriu o último, eu mesmo me encarreguei de me livrar da peça de roupa, pois nesse momento ela já estava ocupada em soltar a fivela do cinto, desabotoar a calça e puxar o zíper para baixo. Quando ela começou a puxar a calça para baixo a cueca foi junto e meu pau duro, ao se ver livre, bateu no rosto dela que apenas moveu a cabeça para ficar frente a frente com ele e o abocanhou. Mesmo gemendo e com o tesão explodindo em mim, consegui agir por iniciativa própria e me livrei dos sapatos para facilitar o trabalho dela que, sem tirar meu pau da boca, me livrou da calça, cueca e meias. Em questão de minutos eu estava completamente nu e então deixei que a emoção agisse por mim, segurei a cabeça dela com as duas mãos e comecei a foder a sua boca gulosa.
Natália ainda tinha aquela expressão de garotinha olhando para mim com seus olhos azuis, mas eu estava errado e depois ela me revelou depois que tinha vinte e cinco anos, um a mais que eu. Só que ela agia como uma veterana na arte de chupar um pau e fiz uma comparação com todas as mulheres com quem já tinha transado e concluí que ela estava no mesmo patamar que Mirtes. Ela não se limitava apenas a sugar o meu pau com força enquanto usava a língua para fazer carinho nele. Suas duas mãos não paravam e ora estavam fazendo carinhos em meu saco, outras arranhando minha bunda até que chegou o momento em que, deslizando o indicador da mão direita pelo meu rego, começou a fazer uma leve pressão no meu cu.
Para meu azar, ou talvez por sorte, eu gemi ao sentir aquele carinho ousado e ela, parando de me chupar, olhou para mim com uma expressão maliciosa, levou o dedo até sua boca deixando-o molhado com sua saliva e depois voltou a engolir o meu cacete. Só percebi as más intenções dela quando senti seu dedo forçando o meu cu e não demorou para que a falange fosse introduzida dentro dele. Gemi mais alto e forcei a cabeça da putinha de encontro ao meu corpo fazendo com que o meu cacete inteirinho se alojasse dentro de sua boca e ela, entendendo aquilo como uma aprovação ao seu gesto, enfiou o resto do dedo e começou a massagear a minha próstata.
O gozo me atingiu com a mesma intensidade de um raio. Vendo tudo rodar a minha volta e ouvindo sons que pareciam soar a quilômetros de distância, despejei uma quantidade enorme de porra dentro da boca dela antes de desabar no chão. Minhas pernas simplesmente se tornaram inúteis para resistir ao meu peso. Caí e fechei os olhos enquanto o universo todo parecia ter acelerado seus movimentos e eu, apesar de estar deitado no piso frio da loja, me sentia como se estivesse deitado sobre uma nuvem macia. Contrariando todas as leis da física, eu não tinha peso e nem dimensões e era apenas um corpo perdido na imensidão da eternidade.
Quando finalmente minha consciência retornou, abri os olhos e vi Natália deitada ao meu lado, com os olhos brilhantes e um sorriso nos lábios. Um sorriso que poderia ser definido como uma zombaria, mas era possível perceber nele um carinho que me cativou. Eu sabia que era o momento em que eu devia brigar com ela por causa da sua ousadia de enfiar o dedo no meu cu, mas aquele olhar e aquele belo sorriso me desarmou e sorri para ela que, vendo em meu sorriso uma aprovação, inclinou a cabeça sobre meu rosto e começou a me beijar.
Foi o suficiente para eu saber que tinha sido preso em uma teia construída pelo desejo, pela sedução e pelo prazer. E a noite ainda nem tinha começado.