Adoro quando o cobrador dorme de pau duro na roleta do busão

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 1967 palavras
Data: 23/03/2025 23:45:38
Última revisão: 25/03/2025 19:16:57

De manhã cedo, quando pego o ônibus cheio e dou de frente com aquele macho parrudo sentado no banco do cobrador, meu cérebro frita de tesão e a boca enche d’água. Parece que meu corpo sabe que é hora de dar uma boa e suculenta mamada num safado que merece ser chupado, mas infelizmente nunca fiz nada com o Jurandir. A gente até se cumprimenta e troca ideia às vezes, porém não passa disso e minha atração por ele fica apenas na observação.

Jurandir é um negão parrudo, trintão e pagodeiro que trabalha como trocador na linha 397. Mas ele é parrudo, parrudo mesmo, tá ligado? Aqueles parrudos raiz, dos brações fortes, peito malhado e uma senhora pancinha de respeito, tipo ogro. Eu poderia falar só do malote que amontoa na calça sempre que o gostosão abre as pernas na roleta, mas antes de chegar nesse ponto, também preciso destacar como os ombros e os bíceps desse macho ficam destacados e volumosos nas mangas do uniforme da empresa de ônibus.

- Bom dia, Jurandir. E aí, tudo certo?

- Tranquilo, meu garoto. Tudo na boa. Mengão ganhou do Vasco, tô pegando uma loirinha e o salário tá na conta. Carnaval chegando, preciso reclamar?

- Não, nada de reclamar. Só agradecer. Hahahah! – apertei a mão dele, a mesmíssima mão com a qual o gostoso tirou a cueca do meio das bolas.

Ele tem o nariz grande, sobrancelhas bem grossas, lábios mais escuros que a pele em si, brilho agrisalhado na barba e no cabelo mantido baixinho, na máquina um. Pele escura, as entradas da calvície avançando na testa, cordãozinho dourado no pescoço, relógio no pulso, brinquinho de pagodeiro e fama de pegador. Na maioria das vezes que a gente se encontra pela manhã, Jurandir tá de cara amarrada, irritado com alguma coisa e de saco cheio. Tipo, literalmente. O macho tem que se espremer na roleta e fechar as pernas pra deixar os passageiros passarem, e esse movimento realça o sacão na calça.

- “Aposto que esse safado é sacudo. Não tem como não ser, olha o tamanho do volume! Maludo a vida toda!” – minha mente vai longe quando eu sento na parte da frente do ônibus e fico de cara nas coxas do cobrador.

Pra completar o perfil, Jurandir comentou que tava saindo com uma loira, mas isso não interferiu em nada em seu comportamento de macho garanhão comedor. Mesmo pegando a tal loirinha, ele continua com a mania de manjar cada mulher que passa na roleta do 393, principalmente as peitudas e rabudas. Eu canso de ver a mão do sem vergonha se escondendo na virilha, puxando o pano do uniforme e tentando arranjar espaço pra disfarçar a ereção matinal.

- “Será que ele trabalha sem cueca? Só pode. Não é normal uma coisa dessas, tá chamando atenção. Esse cara parece até tarado!” – meus pensamentos intrusivos pegam fogo sempre que sento perto dele.

Vejo como Jurandir se aperta, se patola e coça o saco ao longo do dia de trabalho e fico louco, porque sei que ele certamente também está morrendo de tesão e doido pra foder. Sinto vontade de cheirar os dedos que ele usa pra puxar a cueca do meio das pernas, quero cheirar as meias dele no fim do dia, mas cadê que tenho coragem de chegar nesse macho? Quem me dera! Só queria, mesmo que fosse por um dia, estar no corpo das passageiras que ele tanto olha no ônibus. Morro de inveja delas, não vou mentir.

O Jurandir costuma descer do busão no ponto final, lá em Senador Camará, pra tomar água, mijar no banheiro do terminal e fumar um cigarro entre a troca de turnos. Esse também é o ponto onde eu desço, então já aconteceu de a gente se esbarrar fora do ônibus, batendo perna nas ruas próximas ou até de bobeira esperando outra condução. Sempre, não importa se é dia, tarde, noite ou madrugada, o trintão tá com a calça recheada, o porrete sacudindo de uma coxa à outra e a mão tendo que beliscar a pica, na tentativa de sossegar o bichão.

De repente e do nada, tudo aconteceu.

Foi na segunda-feira de carnaval, na madrugada, quando eu voltava de uma série de bloquinhos no Centro do Rio, peguei o 393 na Candelária e quem encontrei sentado no banco do cobrador? Ele mesmo, o Jurandir. 3h e porrada da manhã, o ônibus vazio, escuro, o motorista focado na direção e o trocador maludo de celular na mão.

- Fala tu, moleque. Só na cervejinha, né? Ô, vida boa.

- Pois é. Tô voltando da farra. E você, não foi pro bloco?

- Quem dera. Carnaval aí e eu trampando. É osso... Só queria uma mulherzinha pra curtir.

- Terminou com a loira, homem?

- Terminei nada, ela viajou. E minha loirinha é fresca, medrosa. Ela é crente, tá ligado?

- Tá namorando uma evangélica, Jurandir? Caramba! – fiquei surpreso.

- Que é que tem? Mina gente boa, pô, mó responsa.

- Mas e o sexo? Você me passa imagem de ser pegador, como é que faz sem transar?

- Por isso que eu panho várias na rua, molecão. O pai amassa, confia. Heheheh! – o macho se achou.

Ele se descuidou, eu meti o olhão na tela do telefone e lá estava o vídeo pornô comendo solto. Não que eu precisasse bisbilhotar, até porque o negão tava com a mão na vara, dando várias pegadas e se aproveitando da falta de movimento àquela hora da madruga pra se patolar à vontade.

- “É hoje.” – pensei.

Sentei na parte da frente do busão, virei o rosto pra janela e fingi que peguei no sono. Jurandir esperou um tempo, se sentiu confiante e começou a coçar a piroca na cara de pau. Minha boca encheu d’água, o cuzinho piscou, o álcool fez efeito no sangue e tudo que eu mais quis foi aliviar meu parrudo favorito, mas como? Como chegar nele e oferecer cuzinho quente? E se ele não curtisse e me deixasse sem graça, onde eu enfiaria a cara? Quando o medo é maior que a coragem, quem vence é a hesitação.

- “Certeza absoluta que esse cara quer foder.” – minha mente martelou.

Hesitei demais, passei a viagem toda só observando as mãozadas e mascadas que o gostosão deu na marreta e tremi de nervoso com os buracos na pista, porque a cada pulada do ônibus, a rola pulava entre os dedos do Jurandir com pulsadas que deformavam a calça. Pior é que ele até tentou cochilar e dormir, mas aí foi a roleta que começou a roçar na virilha, passou perto do varal e não deu escapatória, o macho encaralhou violento. O negócio chegou a ficar constrangedor, de tão protuberante e chamativa a barraca armada no uniforme. Tava na cara que o homem precisava se aliviar.

O 393 chegou no ponto final, Jurandir foi o primeiro a descer, saiu apressado em direção à ruela lateral ao terminal e sumiu por entre os becos. Eu o segui numa certa distância, entrei no mesmo bequinho, andei no sapatinho e encontrei o pilantra de cara pro muro, com a calça aberta, escondido no escuro e sendo iluminado apenas pela tela do celular. Ficou tão galudo que não se aguentou, correu pro beco e começou a se masturbar ali mesmo, pro meu prazer. Só que eu me descuidei, pisei num casco de cerveja, fiz barulho, ele virou na minha direção e deu um pulo.

- CARALHO, MOLEQUE!? TÁ MALUCO?!

- Foi mal, Jurandir, não quer-

- NÃO QUERIA É O CARALHO! TÁ ME ESPIANDO POR QUÊ!? – me puxou pela gola da blusa, bateu meu corpo no muro e me encarou. – O que tu pensa que tá fazendo!? Tu é mandado, tu?

- Não, claro que não! Que mandado o quê, tá maluco? Tô por fora dessas paradas de facção, meu negócio é outro.

- O que tu quer então? Desembucha, fala logo. – ele me empurrou contra o muro de novo.

- Eu quero... – olhei pra baixo, manjei a bengala urrando na calça dele e dei um risinho bobo. – Você não tava mijando, tava batendo punheta. Eu vi.

- Tá, e daí? Vai me denunciar, cuzão?

- Nunca! Vim aqui te ajudar, na verdade. Sei que cê tá de pau durão e doido pra ganhar uma mamada.

- Caralho, tu é bicha? Bichona mesmo?

- Posso ser. É só você dizer que sim.

- E tu é bom de boca, será? – ele apoiou em meus ombros, fez eu descer e deu com o piru na minha cara. – Abre a boca pra eu testar uma parada, moleque.

Obedeci, fechei os olhos e me deleitei com a sensação da lapa de piroca grossa fisgando a última mucosa da minha garganta, lá no fundão mesmo. O gosto salgado de mijão dominou minha língua, Jurandir atropelou minhas amídalas, deixou o maçarico jogar fogo na minha goela e só parou quando as bolas grudaram no meu queixo. Não, nem aí ele parou. O brutamontes segurou minhas orelhas, avançou ainda mais o quadril e fez um ovo mergulhar junto do pau pra dentro da minha boca, aí sim caiu na risada, gostou do que viu e armou a anaconda na minha glote.

- SSSSS! Eita, porra! Vai até os pentelho, ó! – ele ficou impressionado com o que eu fiz, da mesma maneira que eu me empolguei com seu jeito devasso de me usar.

- GHHHMMM!

- Fica assim, não se mexe. Isso. – segurou meu crânio, me trouxe pra perto, me fez engolir a caceta, depois afastou e repetiu o vai e vem.

Em vez de foder minha boca, ele inverteu o movimento, brincou de conduzir minha cabeça e me fez dar engasgadas cheias na pica. E até poderia parar aí, mas o canalha moveu o quadril, imprensou a cintura contra o meu rosto e as duas bolotas mergulharam no boquete junto com a tora imensa. Não sei de onde eu tirei espaço na faringe pra acomodar tanta genitália, só sei que ENGOLI, eu DEVOREI o Jurandir por inteiro e perdi noção do prazer quando vi ele ficar na pontinha dos sapatos.

- FFFFF! E não é que tu aguenta mesmo, cachorra?!

- Falei! Mmmm! Tem um tempo que eu quero te mamar, cara. – enchi a boca, matei a sede de pagar boquete pro cobrador garanhão da companhia de viação.

- E não é que tu aguenta mesmo, sua putinha!? AAAARFFF! – ele repetiu a frase e reagiu com fixação à profundidade da minha boca, indo e vindo sem pena ao longo de vários minutos.

- Me engasga, tô aqui pra isso!

Só a lua brilhando no céu, o beco sujo sendo nosso cenário perfeito pra uma putaria clandestina, meus beiços arregaçados no talo da pilastra de outro macho e ele aplicando pressão implosiva contra o meu rosto, enchendo minhas bochechas de piru.

- Posso te fazer de puta, hein? Posso te fazer de minha putinha gulosa e pegar pesado contigo, viadinho?! GRRRRR! – o negão saiu de si, perdeu o compasso e danou a foder minha glote sem parar, me impedindo de responder com palavras.

- GLOGH, GLOGH, GLOGH! – virou teste de resistência na minha boca.

Ele acelerou o estampido do saco no meu queixo, arrancou meu suor e escorou as mãos calejadas na minha nuca, obrigando meus joelhos a tombarem de vez no chão. O que ele quisesse fazer comigo, eu tava dentro, nem precisava pedir. Me entreguei de corpo e alma aos curtos minutos na presença de um Jurandir aflito de tesão, ele entrou em chamas e suou no meu rosto, me deu um banho de testosterona salgada.

- Viciei em te chupar, cara. E cuzinho, já comeu? – perguntei.

- Claro, mas só de mulher. De viado, nunca.

- Elas aguentam tudo no cu ou arregam pra você? Hahahah!

- Aguentam só metade. Heheheh! Mas não faço questão, não.

- Será mesmo? Porque você fica olhando pra tudo quanto é rabuda na rua, Jurandir. Meu cuzinho é macio, tenho certeza que acomoda sua pica com facilidade. Não quer experimentar?

Continuação no Privacy.

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