A semana começou com um clima estranho no trabalho. Havia um burburinho no ar, cochichos que cessavam assim que eu passava. Pensei ter ouvido meu nome em uma roda de homens, mas ignorei. Talvez fosse paranoia minha.
Mas a dúvida se dissipou quando Dona Ana, a senhora da limpeza, me abordou.
"Não gosto de me meter na vida das pessoas, mas aqui nesta empresa somos as únicas mulheres. Precisamos nos unir", disse ela, olhando diretamente nos meus olhos.
"Do que a senhora está falando?"
"Tem uma fofoca com o seu nome. Estão falando um monte de coisas... Sobre você."
Fiquei tensa. "E como a senhora ouviu isso?"
"Eles ignoram pessoas como eu, que trabalham tirando o lixo. Por isso escuto as coisas."
Engoli em seco. "O que exatamente estão dizendo?"
Ela hesitou por um instante antes de soltar a bomba. "Estão dizendo que você fez uma coisa no carro. Coisa que mulher da vida faz, se é que me entende."
O choque foi imediato. Senti o sangue ferver e uma ira silenciosa se instalou em mim. O filho da puta do Antônio estava jogando conversa fora.
Passei horas digerindo aquilo, tentando decidir o que fazer. Mas a fúria falava mais alto. Não poderia deixar aquilo barato.
O destino me ajudou. Encontrei Antônio pouco depois, cercado por uma rodinha de homens, gargalhando. O som das risadas atiçou ainda mais minha raiva. Fui direto ao ponto, sem rodeios.
"Você é um moleque, um filho da puta! Não te dei o direito de ficar espalhando essas coisas sobre mim!"
Ele me olhou com um sorrisinho cínico, carregado de deboche. "Mas eu não me lembro de você pedir segredo."
Perdi o controle. Avancei nele, sem pensar. Minhas unhas encontraram sua pele, mas eu perdi o equilíbrio, meu salto partiu e eu caí, ele veio me ajudar a levantar, mas eu recusei com um tapa em sua mão.
E para piorar, no final do expediente, fui chamada à sala do meu chefe. O tom foi seco, impessoal.
"Somos uma empresa séria. Não queremos esse tipo de comportamento."
Palavras frias, cortantes. Não respondi. Não tinha o que dizer.
Quando saí da sala do chefe, peguei meu celular, com os dedos ainda trêmulos, mandei uma mensagem para meu marido, Henrique.
"Preciso falar com você. Algo horrível aconteceu."
A resposta veio rápido. "O que foi, amor?"
Respirei fundo antes de digitar. "O Antônio espalhou para todo mundo o que aconteceu no carro."
Ele demorou digitando, parecia que estava escrevendo um livro. "Ele foi um escroto, mas sempre existiu o risco de alguém falar mais do que deveria. A princípio, apenas ignore esse imbecil que logo, logo todo mundo vai perceber que ele está jogando conversa fora."
Minhas mãos apertaram o telefone com força. O sangue subiu à minha cabeça. "Não tive como deixar isso barato! Eu tive que agir"
Ele visualizou a mensagem e demorou para responder. "Amor, eu entendo, mas você realmente acreditou que ia sair dando para todo mundo do seu trabalho em segredo?"
Essa mensagem me atingiu em cheio. "Eu sou a vítima aqui, você acha isso certo?"
Desta vez, ele demorou mais para responder. "Nosso modelo de casamento sempre vai gerar comentários, muitos deles desagradáveis. Mas nós não precisamos da opinião de ninguém para viver nossas vidas. Você não precisa dar importância para o que as pessoas falam."
A raiva crescia dentro de mim. "Isso é fácil para você dizer. Você não estava lá. Não viu as risadas. Não viu como me olharam. Eu fui humilhada."
A resposta de Henrique foi simples. "Não se prenda ao julgamento das pessoas"
Desliguei o celular e joguei dentro da bolsa, frustrada. Eu queria o apoio dele e não um discurso barato.
Quando cheguei em casa, a discussão continuou. As palavras se tornaram mais ofensivas, os tons mais exaltados. No auge da briga, Henrique saiu e bateu a porta. Fui dormir e não vi que horas ele voltou.
Durante a semana, a fofoca foi perdendo força no trabalho e muitos colegas se manifestaram a meu favor, isso foi o suficiente para eu erguer a cabeça e ganhar confiança.
Não demorou para novos assuntos, novas intrigas alimentarem a curiosidade de todo mundo no trabalho. Antônio ainda lançava olhares presunçosos, mas eu apenas ignorava.
Em casa, fiz as pazes com Henrique. Não transamos de imediato, não havia clima. Porém, na madrugada de sexta-feira, acordei com minha buceta agitada, com saudade de levar pica. Então, a puta dentro de mim dominou o meu corpo e, num impulso, coloquei o pau do meu marido para fora e comecei a chupar. Henrique suspirou fundo, dormindo inocente. Senti uma satisfação imensa quando começou a ficar duro dentro da minha boca. Havia uma urgência na minha buceta, por isso não foi necessário a rigidez completa para eu encaixar a pica e começar a rebolar. Henrique abriu os olhos, sonolento, sem entender direito como seu pau veio parar dentro da minha buceta.
Senti um prazer quase primitivo quando a pica ficou completamente dura dentro de mim. Assim que comecei a quicar, várias ondas de prazer vibraram do fundo do meu útero e se espalharam por todo o meu corpo. Cada movimento de subir e descer parecia anunciar um orgasmo, fazia tempo que eu não dava minha buceta com tanta vontade.
Henrique apertou minha cintura, era nítido que estava saboreando o momento, ele gemia baixinho, sem tirar os olhos do ritmo alucinante que seu pau sumia dentro de mim e aparecia novamente.
Eu não queria parar, mas o orgasmo veio e roubou minhas forças, foi mais gostoso do que eu imaginava ser possível, tive espasmos no corpo inteiro, quase uma convulsão, desta vez não foi um gemido que saiu da minha boca, mais sim um urro gutural animalesco. Senti a garganta arder, as pernas ficaram com câimbra. Henrique gozou junto comigo, porém, pela primeira vez, só percebi depois.
Esta foi a gozada de reconciliações mais gostosa que eu já experimentei. Talvez seja o resultado da saudade, faram semanas sem sexo.
Eu deitei no peito de Henrique, ouvindo seu coração desacelerar enquanto a câimbra se dissipava das minhas pernas. Não falamos nada um ao outro, o silêncio era nossa trilha sonora.
Eu aprendi uma lição importante sobre tudo que aconteceu, eu preciso ser mais criteriosa antes de querer dar minha buceta.
Passei o final de semana inteiro conversando com Henrique sobre o stress dos últimos dias, no fim, decidimos que era prudente uma mudança na forma como estávamos envolvendo outras pessoas no nosso sexo. Decidimos que era necessário dar uma pausa para criar critérios e regras para prevenir situações desagradáveis como a que aconteceu com Antônio.
CONTINUA?