Pedro é um homem de 26 anos, alto e com um corpo bem cuidado, resultado de seu hábito de frequentar a academia três vezes por semana em média. Sua aparência chama atenção por ser ao mesmo tempo marcante e acolhedora. Ele tem cabelos castanhos escuros cortados mais curtos dos lados e cacheados em cima, lhe dando um ar meio despojado, mas bem arrumado. Sua barba curta e bem aparada combina com seus olhos verdes claros, sempre carregando um toque de introspecção. Sua pele levemente dourada é coberta por pelos discretos, e possui pequenas tatuagens coloridas espalhadas pelo corpo, cada uma com significados que ele raramente compartilha.
Arquiteto em uma pequena empresa em São Paulo, evita se aprofundar em amizades no trabalho, preferindo manter sua vida pessoal bem separada da profissional. Pedro mora sozinho em um apartamento charmoso próximo ao Parque da Aclimação, um lugar que ele valoriza por oferecer tranquilidade em meio à agitação da cidade.
Há poucos meses a empresa expandiu e contratou seu primeiro engenheiro civil, Romeu era a presença mais intensa no escritório, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Como engenheiro civil responsável por intermediar a comunicação entre a construtora e a equipe de arquitetura, ele sempre batia de frente com Pedro. Tinham ideias diferentes sobre como apresentar projetos, discordavam na abordagem com clientes e, acima de tudo, testavam constantemente os limites um do outro. Onde Pedro via um design arrojado, Romeu via uma dor de cabeça para a construtora. Onde Pedro via uma solução eficiente, Romeu surgia com uma alternativa mais "pé no chão". Nenhum dos dois fazia questão de disfarçar as diferenças, e as reuniões frequentemente se transformavam em debates acalorados.
— Se quisermos entregar no prazo, essa ideia de iluminação embutida precisa ser revista — Romeu disse, folheando os cálculos de custos. — Está consumindo muito tempo de instalação e exigindo mudanças na estrutura.
Pedro se recostou na cadeira, cruzando os braços.
— A iluminação embutida valoriza o espaço. Os clientes querem algo moderno, não um projeto engessado.
— E eu quero algo viável. Se fosse para jogar dinheiro fora, eu teria feito engenharia de foguetes, não civil.
— Isso nem faz sentido...
As discussões se tornaram parte da rotina, a rivalidade entre eles não era hostil, mas carregava algo que ambos fingiam não notar: uma tensão subjacente, uma energia que se acumulava a cada discussão, a cada troca de olhares desafiadores. O problema era que Romeu era casado, e Pedro sabia que aquilo nunca ultrapassaria essa linha. Pedro não se considerava uma pessoa ingênua, mas havia algo no jeito como Romeu o olhava que o deixava inquieto. Pequenos momentos: um toque acidental ao passarem uma planta de projeto, um olhar que durava meio segundo a mais, um comentário carregado de um subtexto que nenhum dos dois reconhecia em voz alta. Era como um jogo perigoso, onde ninguém admitia estar jogando.
Romeu, por sua vez, não falava sobre seu casamento, mas era impossível não perceber que haviam problemas conjugais. Ele discutia frequentemente ao telefone, muitas vezes saindo da sala para evitar que os colegas ouvissem. Pedro não queria se importar, mas se pegava ouvindo fragmentos dessas sempre que podia.
— Você não entende, Rosário — Romeu resmungava, a voz baixa e tensa. — Não é sobre isso. Você sempre distorce tudo. Você começou com isso, não adianta reviver o passado outra vez droga. Todo dia a mesma ladainha...
Com o tempo, as brigas se tornaram tão comuns que os funcionários já nem disfarçavam os olhares de canto. Pedro não comentava, mas era impossível não pensar sobre, entretanto ele escolhia olhar pro lado e se preocupar com seu trabalho.
Dezembro chegou, e a empresa organizou uma confraternização no salão da cobertura do prédio. Henrique, o dono da empresa, incentivou que todos levassem convidados. Pedro escolheu ir sozinho, era só uma festa de empresa e ele havia planejado sair pra alguma festa depois. Não estava exatamente animado, mas achou que seria bom marcar presença. Ele chegou bem na hora, vestia um shorts de linho azul marinho liso, camisa de botão com uma estampa discreta e um tênis baixo elegante.
O evento, para sua surpresa, estava bem organizado. O buffet era generoso, com música ao vivo, drinks caros e um clima descontraído que permitia até mesmo que desafetos deixassem de lado suas diferenças — ao menos por uma noite. Henrique convidou também alguns colaboradores da empresa e suas famílias, o ambiente está bastante animado. Pedro, sempre mais contido, ficou na sua, bebendo e observando as interações ao redor, comprimentou conhecidos, jogou conversa fora com os colegas e ao passar no bar o barman chamou sua atenção de imediato, um homem um pouco mais baixo, de pele bronzeada e braços fortes tatuados. A camisa entreaberta revelava um peito levemente peludo, e o cavanhaque bem cuidado completava o visual. Pedro tentou manter a compostura, mas seus olhos insistiam em buscar o rapaz sempre que possível.
Enquanto isso, Romeu chegou acompanhado de Rosário. Ela estava deslumbrante, alta, vestindo um longo preto que realçava suas curvas, foi até ele e trocaram algumas palavras educadas antes de cada um se perder na multidão.
Entre os colegas, Pedro viu Victor, consultor da empresa, que veio acompanhado de duas amigas e da irmã mais nova—uma cópia dele, mas com cabelos longos e um vestido elegante. Henrique trouxe a esposa, Celina, Clara, uma das arquitetas, estava acompanhada da esposa, Leila e o novo estagiário, Lucas, trouxe dois amigos que pareciam ter a mesma idade dele, também a Marina, a gerente, levou o marido e o filho.
Pedro, por sua vez, sentia-se cada vez mais solto conforme as taças de vinho iam sendo esvaziadas. Puxou conversa com o barman—Bruno, era o nome dele. Descobriu que o rapaz era designer gráfico, mas fazia bicos em eventos para complementar a renda. Entre risadas e olhares trocados, Bruno o convidou para uma balada depois do expediente.
Romeu observava de longe, não entendia direito por que aquilo o incomodava tanto. Não era raiva. Nem exatamente ciúmes. Era algo mais próximo do ressentimento, misturado a um desejo latente que ele não queria admitir.
Então, como se para reafirmar a si mesmo que ainda tinha o controle da própria vida, Romeu voltou sua atenção para Rosário. Mas bastou um comentário atravessado da esposa sobre sua suposta obsessão por outras mulheres para que uma discussão começasse.
— Você não consegue desligar nem em uma festa, Romeu, vi você olhando praquela menina, não pode ver um rabo de saia que comeca a babar. — Rosário alfinetou, erguendo a taça de champanhe. — Está ocupado demais pra ficar comigo ou prefere a novinha?
— Não começa com essa porcaria de ciúmes barato, não estava olhando pra ela caralho. — Ele tentou falar baixo pros outros não ouvirem, mas ela sempre fazia isso quando estava irritada, não sabia o que tinha irritado ela hoje, ultimamente tudo irritava. — Estamos no meu trabalho, pode respeitar um pouco, conversamos em casa.
— Clássico, já quer fugir do assunto. — Ela já fechou o rosto.
— Pelo amor de Deus, me deixa em paz, sabia que não deveria ter te trazido aqui.
Romeu travou a mandíbula.
A tensão cresceu rapidamente, e, no calor do momento, Rosário pegou a bolsa e sem dizer muito, ela se afastara, deixando Romeu com a sensação de abandono e um gosto amargo na boca. Não muito tempo depois ela foi embora sem falar com ninguém.
Romeu ficou ali, bebendo em silêncio. Quando terminou seu copo, saiu do salão e caminhou até o terraço para respirar. O vento frio da noite contrastava com o calor abafado do ambiente da festa.
Pedro ercebeu a briga e o viu sair, não que ele estivesse encarando, mas bastou um olhar e percebeu a briga. Já meio bêbado, hesitou por um momento antes de segui-lo. Havia algo naquela noite—na bebida, na briga, no olhar que Romeu lançara ao barman, sem destino certo, ele se dirigiu para o terraço, onde a brisa noturna foi como um tapa em contraste com o interior ja abafado. O seguiu discretamente, preocupado com a visível angústia estampada no rosto de Romeu.
No terraço, Romeu encostava-se na grade, o vento frio arrepiava seu cabelo, eles tinham a mesma faixa etaria, a pele dele é bem clara e a bebida deixou seu rosto mais avermelhado, seu cabelo estava bem curto, estilo militar, sua barba era bem baixa com o cavanhaque ligeiramente maior com o bigode fino e tao escuro quanto seu cabelo. Ele vestia um terno simples e bem ajustado azul escuro com uma camisa branca com a gola aberta, a roupa se agarrava em seu corpo exibindo as curvas certas de seus musculos tensos. Pedro se aproximou devagar, sentindo o peso da tensão entre eles. Ao alcançá-lo, Pedro chamou com voz hesitante:
— Tá tudo bem? — Pedro perguntou, a voz um pouco arrastada pelo álcool.
Romeu soltou uma risada curta, sem humor.
— Desde quando você se preocupa comigo?
— Não me preocupo, só parecia que você precisava conversar, mas se você tá bem eu posso voltar pra festa. — Pedro falou fazendo menção de sair dali.
Romeu olhou para ele, os olhos brilhando entre a raiva e a tristeza.
— “Bem” não é palavra que me caiba agora, Pedro. Hoje, fudeu tudo... de novo — respondeu, a voz embargada.
Pedro ficou supreso pela sinceridade e tentando consolar, aproximou-se e apoiou levemente a mão no ombro de Romeu.
— Eu sei que tá difícil, mas talvez conversar ajude...
Romeu virou o rosto para encará-lo, o olhar intenso, avaliando se deveria se abrir ou não, seus olhos castanhos, num tom escuro, e as sobrancelhas grossas deixavam seu olhar incisivo. O álcool já deixava seu corpo quente, sua mente levemente turva.
— Não tem muito o que dizer — ele murmurou. — Meu casamento já tava quebrado faz tempo. Hoje foi só mais um prego nesse caixão.
Pedro assentiu devagar.
— Isso é... ruim ou um alívio?
Romeu riu de novo, mas dessa vez havia algo mais na risada. Ele desviou os olhos para dentro da festa, onde o barman ainda trabalhava.
— Você parece estar se divertindo bem hoje... — comentou, casual demais para ser inocente, olhou a roupa de pedro de cima a baixo, o short escuro valorizava demais suas coxas grossas a bunda redonda.
Pedro franziu o cenho.
— Como assim?
Romeu virou-se mais para ele, ficando perigosamente próximo. O peito estufado na camisa social justa marcando os musculos magros e definidos dele, o perfume amadeirado misturado ao cheiro de álcool e suor atingiu Pedro de imediato. Romeu é só um pouco mais alto que Pedro e usa sua altura se somando sobre ele.
— O barman — Romeu murmurou. — Vi você dando em cima dele.
Pedro piscou, surpreso com o comentário, ele sentiu um arrepio pela espinha, talvez tenha sido só o vento.
— Eu só tava sendo simpático...
— Sei... — Romeu inclinou a cabeça, um meio sorriso irônico no rosto. — Você sempre é tão simpático assim?
Pedro riu, nervoso, e desviou o olhar.
— Tá bêbado, Romeu.
Mas Romeu não recuou. Ele bufou e desceu os olhos pra boca de Pedro, estava vermelha por causa do vento frio, entreaberta, convidativa. Percebeu algo naquela noite que não queria admitir antes: a raiva que sentiu ao ver Pedro flertando com outro não era só coisa do momento, não era só frustração pela briga com a esposa. Era algo que ele vinha empurrando para o fundo há tempo demais.
O silêncio entre eles ficou mais pesado, carregado de tensão. Então, sem aviso, Romeu segurou o braço de Pedro e o puxou, conduzindo-o sem resistência até o banheiro masculino próximo.
— Que foi Romeu?!
— Vem comigo.
O banheiro fica do outro lado do terraço, do lado contrário a festa, Romeu os guiou para o terceiro banheiro o de deficientes, abriu a porta e depois de Pedro passar ele fechou e trancou a porta. O ambiente estava quente, úmido, a luz se acendeu sozinha, o cheiro de sabão misturado ao suor que ainda marcava suas peles depois de um dia longo começou a tomar conta do ambiente. Pedro encostou-se à pia, o coração disparado.
— O que você tá fazendo?
Romeu não respondeu de imediato. Apenas olhou para Pedro, os olhos carregados de algo sombrio, algo que sempre esteve lá, mas nunca foi permitido emergir.
— Eu preciso espairecer essa noite — Romeu disse, a voz baixa, quase um sussurro. — E você tá aqui.
Pedro engoliu em seco. Ele sabia que aquilo era um erro, sabia que Romeu estava vulnerável, bêbado, tomado pela raiva. Mas, ao mesmo tempo, ele também queria aquilo. Sempre achou Romeu bonito, mas nunca pensou que algo assim pudesse acontecer. Ele não era hetero? Mas Romeu não estava pensando muito, ele sentiu a oportunidade e com a ajuda do álcool agarrou-se nela.
— Isso... isso não é certo — Pedro murmurou, mas sem nenhuma convicção. — Trabalhamos juntos, você é casado e o que vão falar se virem nós dois saindo do banheiro juntos.
Romeu riu, aproximando-se até que seus corpos quase se tocassem. O hálito quente e levemente alcoólico roçou o rosto de Pedro.
— Então me manda parar.
Pedro sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao mesmo que a temperatura subiu repentimente. Seus sentidos estavam aguçados naquele momento: o cheiro amadeirado da pele de Romeu, o calor da proximidade, a forma como sua própria respiração ficou entrecortada.
Mas ele não disse nada.
E, naquele instante de hesitação, Romeu tomou a decisão por ambos.
Ele o beijou, e foi como abrir uma represa. O beijo não era gentil — era urgente, faminto, carregado de um desejo contido. Pedro demorou um segundo para reagir, mas quando o fez, foi como se o resto do mundo tivesse desaparecido. O gosto do álcool e do suor se misturava em suas bocas, e a forma como Romeu o pressionava contra a pia, segurando firme sua cintura, fazia Pedro perder qualquer senso de resistência. As mãos quentes e impacientes desceram pelo seu corpo, como se tentassem memorizar cada parte sua antes que a realidade voltasse a bater. Romeu se agarrou a Pedro, sua mão subiu até a raiz do cabelo de Pedro, segurando com firmeza, sua boca era macia e o beijo agressivo e seguro. Afastou a cabeça e com a outra mão segurou o queixo de Pedro deixando sua boca aberta.
— Você quer puto? — Ele falou olhando no fundo do olho de Pedro com a voz grave e rouca.
Pedro afirmou com a cabeça e Romeu deu uma cuspida na boca dele e beijou de novo, profundamente, suas mãos exploravam Pedro, suas curvas, a cintura, encheu a mão na bunda dele fazendo com que um gemido escape dos labios entreabertos de Pedro, eles mal conseguiam pensar entre a neblina do álcool e o tesão que aquele beijo estava proporcionando.
— Fica de joelho puto.
Romeu mandou falando no pé do ouvido de Pedro, aquela postura dominadora e o olhar sério no seu rosto deixaram Pedro entregue, a mente dele se esvaziou, não lembrava que eram colegas de trabalho, que ele é casado, que estavam no banheiro de uma festa da empresa, em que os convidados estão apenas algumas dezenas de metros, e poderiam pegar os dois no ato. Naquele momento ele estava enfeitiçado. A voz, o sorriso torto, o olhar de quem vai acabar comigo, não podia negar nada pra ele, mesmo que quisesse e ele não queria.
De joelhos, Pedro olhou pra cima enquanto Romeu abria sua calca social, ele sacou a rola junto com as bolas pela braguilha, uma gota de baba estava brilhando na cabeca rosa semi coberta pelo prepúcio, estava meia bomba, a cabeça era ligeiramente maior que o corpo que ficava mais grosso antes da base, os pentelhos dele saiam pela abertuda, eram escuros como a barba dele e as bolas eram grandes e pesadas com alguns pelos curtos e escuros. Logo sentiu o cheiro de colônia e um suave cheiro de suor, Pedro chegou perto pra sentir o gosto daquela pica, porém Romeu segurou seus cabelos, não com força, mas com firmeza.
Ele segurou o pau pela base e com a mão direcionou minha cabeca para olhar pra cima.
— Põe a língua pra fora.
Pedro fez o que ele pediu e ele passou o pau nela, Pedro soltou um gemido com o sabor delicioso do mel que saia da pica dele tocando sua lingua. Ele deu umas batidas na lingua e no rosto de Pedro melando a barba e os lábios dele. Em seguida colocou na boca de pedro. O erotismo da situação fazia o pau de Pedro doer de tão excitado que ele estava, ele abriu o próprio short e começou a se tocar.
Romeu tomou o controle, com uma mão ele segura sua rola pela base e com a outra mão guia a cabeça de Pedro, com o tempo ele aumentou o ritmo e a intensidade da mamada e Pedro fez o melhor para acompanhar. Romeu gemia baixo e grave, em alguns momentos ele gemia chamando Pedro de puta e viadinho gostoso, o quanto a mamada estava boa.
Eles mantinham contato visual cada vez que seus olhos se encontravam, e Romeu acelerava a metida, os olhos de Pedro já lacremejavam e tanto o pau quanto as bolas estavam cheias de baba. A saliva lubrificava a mamada e Pedro reveza entre mamar e punhetar Romeu. Ele estava apaixonado naquela rola, ela chegava bem fundo na garganta dele fazendo seus olhos lacremejarem mais e ele ter que se esforçar cada vez mais pra não engasgar. Lágrimas rolavam enquanto Pedro delirava naquele pau.
As vezes ele largava Pedro que assumia o comando, usava as mãos pra bater uma pra ele e chupava a cabeça, engolia o pau e ele gemia cada vez que tocava a garganta.
— Se eu soubesse que essa boca era tão boa já tinha pedido um boquete antes.
Ele colocou as mãos atrás da cabeça, a camisa já toda aberta exibindo seu físico magro e bem deliniado com pelos ralos na parte superior, mas que abaixo do umbigo ficavam frequentes e densos até se juntar a sua pentelhada farta, a visão daquele homem entregue fez Pedro quase gozar ali mesmo. — Porra puto, isso ta muito gostoso, engole minha pica! Caralho!
Ele tirou a rola da boca de Pedro e pressionou a cabeça dele nas suas bolas, Pedro nem esperou ele falar, já botou a lingua pra fora, lambendo e chupando, estavam só um pouco suadas, e se deliciou naquele macho gostoso. Romeu batia uma enquanto Pedro trabalhava nas suas bolas.
— Vai, lambe as bolas suadas do seu macho, coloca tudo na boca seu puto. Isso! Agora chupa gostoso. Sabia que você era um puto, faz essa marra de machinho no trabalho, mas tá aqui engolindo minha rola.
— Vai se foder Romeu.
Pedro falou rapidamente antes dele segurar novamente sua cabeça contra suas bolas. Ele riu e falou.
— Vou gozar porra, engole tudo puto.
Pedro afastou a cabeça e abocanhou aquele pau maravilhoso, babado e mamou com vontade passando a língua enquanto engolia a rolona dele. As bolas sacudiam enquanto Romeu forçava a rola dentro e chegava ao clímax. O primeiro jato foi farto e bateu na garganta direto, Romeu continuou metendo enquanto gozava, a porra era bem grossa, o gosto era mais pro salgado que amargo e Pedro engoliu tudo como a putinha que ele é.
Logo após o orgasmo dele passar Pedro levantou achando que tinha acabado.
— Sua vez puto, abre a boca.
Ele abriu e Romeu cuspiu nela, num movimento ele virou Pedro de costas e o abraçou por trás, uma das suas mãos foi pro pescoço dele segurando com firmeza e a outra foi pro pau, antes Romeu deu uma cuspida na mão e começou a punhetar Pedro.
— Vai meu puto, quero ver o quanto você gosta do seu macho.
Romeu falou bem no ouvido de Pedro, a voz grossa e quente causando arrepios no seu corpo, a mão grande dele no seu pescoço dominando sua pessoa só o deixava mais excitado.
— Caralho, vai que eu vou gozar.
— Isso meu puto, goza pro seu macho, mamou direitinho e merece um carinho, o macho aqui sabe como cuidar de uma puta dada igual você, todo soltinho pro barman bombado, aposto que vai dar pra ele hoje ainda né.
Cada palavra era acompanhada por um gemido baixo de Pedro e o barulho da mão dele deslizando no seu pau inundava o banheiro de luxúria, seu corpo quente pressionado no meu.
— Na primeira oportunidade de ver rola se abriu todo né, não pode ver um macho de verdade que fica todo mole né, isso gozar pro seu macho, você merece putinho.
Pedro sentiu o orgasmo vindo forte, a mão dele acelerou a punheta, quando Pedro gemeu mais forte Romeu tapou a boca dele e chupou seu pescoço, e quando ele deu uma mordida firme no pescoço Pedro gozou, uns seis jatos fortes voaram na parede. Pedro gemeu abafado pela mão dele enquanto ele ria baixo no pé da sua orelha. Ele continuou punhetando Pedro causando espasmos em todo seu corpo devido a sensibilidade, Pedro quase perdeu o equilíbrio quando Romeu o soltou abruptamente. O corpo ainda trêmulo, apoiou-se na pia fria de mármore, sentindo o calor do próprio suor misturado ao vapor denso do banheiro. O espelho à sua frente estava embaçado, e o cheiro de desejo ainda pairava no ar. Ele ergueu os olhos e encontrou seu reflexo: lábios avermelhados, pescoço marcado e uma expressão de quem queria mais.
— Não esperava isso de você — disse, virando-se devagar para Romeu.
O engenheiro já terminava de ajeitar a camisa, os dedos tremendo levemente enquanto abotoava a peça com pressa. O peito ainda subia e descia em respirações pesadas, parecia recuperar o fôlego e a sanidade ao mesmo tempo. Seus olhos, que antes sustentavam um desejo intenso, agora fugiam do rosto de Pedro, encarando qualquer coisa menos ele.
— Preciso ir agora — disse Romeu, a voz mais rouca do que de costume. — Vamos manter isso entre a gente, tá? Não quero que você pense que sou viado nem nada… só precisava espairecer.
A última frase saiu quase num sussurro, como se ele próprio não acreditasse no que dizia.
Pedro riu pelo nariz, cruzando os braços. O cheiro da colônia de Romeu misturava-se ao do banheiro apertado, impregnando seu corpo como um lembrete cruel.
— Ah, ok então. Não precisa se preocupar com isso — respondeu, com uma calma ensaiada.
Por dentro, no entanto, sentia o gosto amargo do déjà-vu. Era sempre assim: homens casados, enrustidos, que usavam seu corpo para aliviar um desejo que negavam ter. Ele deveria ter previsto.
— Pode sair primeiro, Romeu — disse Pedro, com um tom mais frio. — Vou usar o banheiro, se não se importa.
Romeu não respondeu. Apenas puxou o zíper da calça com um estalo seco, passou a mão pelos cabelos bagunçados e girou a maçaneta com pressa, hesitou por um segundo, talvez considerando dizer algo, mas optou pelo silêncio. Saiu sem olhar para trás, deixando apenas o som abafado da festa invadir o espaço.
Pedro esperou a porta se fechar e soltou um suspiro pesado. Virou-se para o espelho novamente e observou seu próprio reflexo, os olhos ainda brilhando pelo que tinha acabado de acontecer, o suor ainda escorria por seu pescoço que estava um pouco sensivel, a camisa toda aberta e o shorts também. A adrenalina ainda pulsava sob sua pele, mas logo foi substituída pela realidade cortante. Ele passou as mãos molhadas pelo rosto, tentando esfriar os pensamentos, mas a sensação do toque de Romeu ainda queimava em sua pele. O gosto dele ainda estava em sua boca. O cheiro, preso às suas roupas.
"Isso não pode acontecer de novo", pensou. "Ele trabalha comigo. Ele é casado."
Mas, no fundo, sabia que aquilo era uma mentira conveniente.
Saiu do banheiro e foi recebido pelo choque do ar mais frio da cobertura. As luzes baixas da festa criavam sombras trêmulas nos rostos das pessoas, o som das taças se chocando, risadas abafadas e a música ambiente preenchiam o espaço. Pedro avistou Bruno, o barman de braços tatuados, e se aproximou. Precisava de um plano B.
Enquanto conversavam, Pedro viu, pelo canto do olho, Romeu deixando a festa. O homem atravessava o salão com passos apressados, os ombros rígidos, como se fugisse de algo. Ele não olhou para trás.
Pedro pegou seu drink e sorriu para Bruno. Ele já sabia como aquela noite terminaria.