A Namorada do Meu Sobrinho, A Tentação - Parte 2

Um conto erótico de pedrocamargo
Categoria: Heterossexual
Contém 3322 palavras
Data: 27/03/2025 15:36:21

A festa na casa do Lucas tava virando uma bagunça boa. A sala já tava com as luzes meio apagadas, a TV trocada por uma caixinha de som que alguém trouxe, e o pessoal começava a se soltar com as cervejas e uns copos de batida que apareceram do nada. Eu já tava na minha terceira lata, o álcool subindo devagar, deixando a cabeça leve e os músculos mais relaxados. Aos 42 anos, careca e malhado, eu sabia segurar a onda, mas o calor da noite e o jeito que Talita orbitava por aí tavam mexendo comigo mais que o normal.

Foi o Lucas quem puxou a ideia. "Bora dançar, galera!" gritou, já meio alto, arrastando uma cadeira pra abrir espaço na sala. Alguém jogou uma playlist de balada no som — um pop eletrônico com batida forte, luzes piscando na tela do celular que viraram o clima quase de boate. Eu tava encostado na parede, assistindo a bagunça, quando Talita apareceu na minha frente, o vestidinho preto balançando com o movimento dela. "Tio, você não dança?" perguntou, os óculos grandes refletindo as luzes, o sorriso sapeca brilhando nos lábios com gloss.

"Eu? Só se for pra fazer feio", respondi, rindo, mas ela não aceitou o não. Pegou minha mão — a palma dela quente e pequena na minha — e me puxou pro meio da sala. "Nada disso, vem comigo!" disse, a voz animada cortando a música. O pessoal já tava dançando em duplas ou sozinho, e eu deixei ela me guiar, o álcool ajudando a soltar o corpo. Ela começou a se mexer na minha frente, os braços subindo devagar enquanto balançava os quadris, o vestido subindo um pouco nas coxas a cada giro. Eu acompanhava no ritmo, os pés firmes no chão, mas os olhos presos nela — o jeito que o tecido fino marcava os seios quando ela jogava o corpo pra trás, o cabelo liso balançando no rosto suado.

Ela ria, se aproximando mais, o cheiro de baunilha misturado com o suor me acertando em cheio. "Você dança bem pra quem diz que não sabe!" gritou por cima da música, e eu sorri, entrando no jogo. "É só seguir o ritmo, né?" retruquei, girando ela com uma mão — um movimento simples, mas que fez o vestido rodar e mostrar a tanginha vermelha de novo, um flash de renda que quase me fez tropeçar. Ela voltou pro meu peito, as costas roçando em mim por um segundo antes de se afastar, o olhar por cima das lentes dizendo que ela sabia o efeito que tava causando.

Aí o clima mudou. Alguém gritou "funk, funk!" e a playlist trocou pra um batidão pesado, daqueles que sacodem o chão. O pessoal vibrou, e Talita virou pra mim com um brilho nos olhos que era puro perigo. "Agora sim, tio, quero ver você aguentar!" disse ela, antes de começar a descer. Meu Deus, ela judiava. O vestidinho subia enquanto ela rebolava devagar, as coxas morenas se mexendo no ritmo, a bunda firme desenhando círculos que pareciam feitos pra me torturar. Ela se abaixou até quase o chão, a tanginha vermelha aparecendo inteira na lateral, a renda esticada contra a pele suada, e subiu devagar, o corpo roçando no meu enquanto me olhava por trás dos óculos, os lábios entreabertos.

Eu tava tentando acompanhar, mexendo os ombros e os quadris no ritmo, mas ela tava em outro nível. Virou de costas, o cabelo jogado pro lado, e encostou em mim de propósito, a bunda firme pressionando minha coxa enquanto dançava, o vestido subindo tanto que dava pra ver a curva inteira dela. O álcool tava batendo forte agora, a cabeça girando, e o calor do corpo dela contra o meu me deixou duro como pedra. Ela virou o rosto, o sorriso torto aparecendo enquanto sussurrava no meu ouvido, quase inaudível por cima do som: "Tá gostando, tio açúcar?" O hálito quente dela no meu pescoço foi o golpe final.

Eu agarrei o corrimão da escada ali perto pra me segurar, rindo pra disfarçar o estado que ela me deixou. "Você é um problema, garota", disse, a voz rouca, e ela piscou, voltando a dançar como se nada tivesse acontecido, mas o jeito que me olhou dizia que ela sabia exatamente o quanto tava me desmontando. O funk acabou, e ela se afastou, pegando um copo de batida com uma amiga, mas eu não aguentei mais. "Vou ao banheiro rapidinho", murmurei pra ninguém em particular, saindo da sala com o coração na garganta e uma pressão nos jeans que precisava aliviar — nem que fosse jogando água fria na cara.

No corredor, encostei a testa na parede por um segundo, o som abafado do funk ainda ecoando. Ela tava me levando à loucura, e o pior era que eu tava gostando. O álcool, a dança, aquele rebolado — eu sabia que não ia esquecer essa noite tão cedo, e a entrevista na semana que vem já parecia um campo minado.

O banheiro foi um escape rápido, mas não resolveu tudo. Joguei água fria no rosto, respirei fundo olhando meu reflexo no espelho — careca, 42 anos, o peitoral malhado esticando a regata preta, os olhos meio turvos do álcool e do tesão que Talita tinha acendido. "Se controla, cara", murmurei pra mim mesmo, ajustando os jeans pra disfarçar o que ela tinha causado com aquele rebolado no funk. O som da festa ainda pulsava lá fora, mas eu precisava voltar antes que alguém notasse minha ausência.

Saí do corredor e a sala tava um caos organizado — o pessoal dançando menos agora, alguns largados no sofá, outros rindo alto com copos na mão. A playlist tinha voltado pra algo mais tranquilo, um pop meloso que dava um clima de fim de noite. Eu peguei outra cerveja na cozinha, tentando me recompor, quando vi Talita de novo. Ela tava perto da mesa de pizza, conversando com uma amiga, o vestidinho preto ainda impecável apesar da dança, o cabelo suado caindo no rosto. Ela me viu e acenou com a mãozinha, o sorriso sapeca voltando como se soubesse que eu tava pensando nela.

"Tio, voltou!" disse ela, vindo na minha direção com um copo de batida na mão, o líquido rosa balançando enquanto caminhava. O álcool já tava deixando a voz dela mais solta, os olhos brilhando atrás dos óculos grandes. "Achei que você tinha fugido de mim." Ela parou perto, o quadril apoiado na mesa, e o vestido subiu um pouco na coxa quando cruzou as pernas, a tanginha vermelha dando um último aceno discreto que me fez desviar o olhar pro teto por um segundo.

"Fugir de você? Impossível", respondi, rindo pra manter o tom leve, mas a rouquidão na voz me entregou. Ela riu também, inclinando a cabeça de lado, o cabelo escorregando no ombro nu. "Que bom, porque eu ainda quero te ver na entrevista", disse, tomando um gole da batida, os lábios se fechando no canudo com uma lentidão que parecia calculada. Um restinho do líquido ficou no canto da boca, e ela limpou com o dedo, chupando ele depois enquanto me olhava por cima das lentes. Meu estômago deu um nó.

"Sem pressão, hein? É só uma conversa", falei, girando a cerveja na mão pra me ocupar. Ela assentiu, mas se aproximou mais, o cheiro de baunilha e suor me envolvendo de novo. "Eu sei, mas eu quero impressionar você, tio açúcar", sussurrou, baixo o suficiente pra ninguém mais ouvir, o apelido saindo com um tom que era metade brincadeira, metade provocação. Ela ficou ali, os olhos fixos nos meus, e por um segundo o barulho da festa sumiu — era só ela, o vestidinho, a tanginha, o jeito que mordia o lábio enquanto esperava minha reação.

"Você já tá conseguindo", retruquei, quase sem pensar, e ela sorriu largo, satisfeita, antes de se virar pra pegar outro pedaço de pizza. O movimento fez o vestido balançar, e eu fiquei ali, encostado na parede, sentindo o álcool e o calor dela me queimando por dentro. A festa foi morrendo aos poucos — Lucas apareceu pra se despedir, bêbado e feliz, e Talita acenou pra mim da porta, os óculos refletindo as luzes da rua. "Te vejo na semana que vem, tio", disse, a voz cantada, e eu acenei de volta, sabendo que os próximos dias iam ser uma tortura de expectativa.

A semana passou arrastada. Eu tava no comando da minha agência de marketing digital, uma empresa que construí do zero com inteligência e suor, mas aqueles dias foram um teste de foco. Reuniões com clientes, campanhas pra aprovar, e o tempo todo Talita na minha cabeça — o rebolado no funk, o "tio açúcar" sussurrado na festa, a tanginha vermelha que eu não conseguia esquecer. Aos 42 anos, solteiro, com o corpo malhado e o visual de quem não brinca em serviço, eu não era de me perder assim, mas ela tava me desmontando sem nem estar por perto.

O dia da entrevista chegou numa quarta-feira quente, o sol batendo forte nas janelas do meu escritório no décimo andar de um prédio comercial. A agência era moderna, com paredes de vidro, mesas cheias de laptops e uma vibe jovem que eu curtia liderar. Eu tava na minha sala, uma mesa de madeira escura coberta de papéis e um monitor grande, vestindo uma camisa polo cinza que marcava os ombros largos e uma calça social que equilibrava o estilo. O ar-condicionado zumbia, mas eu sentia um calor que não explicava.

Talita chegou às três em ponto. A recepcionista bateu na porta e anunciou: "A estagiária pra entrevista tá aqui." Eu respirei fundo, ajustei a postura na cadeira e disse: "Manda entrar." A porta abriu, e lá veio ela, um furacão de 19 anos que parecia saber o poder que tinha. O vestidinho dessa vez era azul-claro, soltinho como o da festa, mas mais comportado — ou quase. O tecido caía leve nas coxas, mas quando ela andava, dava pra ver o contorno de algo por baixo, uma calcinha que não era tão escandalosa quanto a tanginha vermelha, mas ainda assim marcava o suficiente pra me fazer engolir seco. O cabelo tava solto, os óculos grandes no lugar de sempre, e ela carregava uma bolsa pequena no ombro, os lábios com um gloss discreto que brilhava na luz da sala.

"Oi, tio", disse ela, parando na frente da mesa, o sorriso sapeca aparecendo enquanto ajustava os óculos com o mindinho. "Pronta pra te impressionar." Eu ri, apontando pra cadeira à minha frente. "Senta aí, Talita. Vamos ver o que você tem pra mostrar." Ela sentou, cruzando as pernas devagar, o vestido subindo um pouco e revelando a pele morena das coxas. Colocou a bolsa no colo e tirou um currículo simples, entregando pra mim com um olhar que misturava nervosismo e confiança.

"Então, me conta", comecei, pegando o papel e dando uma olhada rápida. "Por que você quer esse estágio?" Ela respirou fundo, endireitando a postura, e começou a falar, a voz firme mas com aquele tom doce que eu já conhecia. "Quero aprender na prática. Na facul a gente vê teoria, mas eu sei que o mercado é diferente. E sua empresa... bom, o Lucas disse que você é o melhor, e eu vi na festa que você entende mesmo do que faz." Ela parou, mordendo o lábio de leve, e acrescentou: "Quero crescer, sabe? E acho que com você eu ia aprender muito."

Eu assenti, mantendo o tom profissional, mas o "com você" dela ficou ecoando na minha cabeça. "Beleza, gostei disso. E o que você já fez de concreto?" perguntei, recostando na cadeira, os braços cruzados no peito. Ela se animou, gesticulando enquanto contava dos posts pro Instagram da amiga, de um trabalho de campanha na faculdade que tirou nota máxima. Eu ouvia, impressionado de verdade — ela era esperta, criativa, tinha um brilho que ia além do rostinho sapeca e do corpo que me tirava o juízo.

Mas aí ela se inclinou pra frente pra pegar o currículo de volta, e o vestido abriu um pouco no decote, mostrando a curva dos seios num sutiã branco simples, mas que parecia feito pra me provocar. "Eu trouxe umas ideias também, se você quiser ver", disse, os olhos me encarando por cima das lentes. Eu respirei fundo, sentindo o mesmo calor da festa subindo de novo, e sorri. "Claro, vamos ver. Mas vai devagar, hein? Quero entender tudo direitinho."

Ela riu, o som enchendo a sala, e eu soube que aquela entrevista ia ser mais que um teste de trabalho. Era um teste de controle — pra ela e pra mim.

A sala do meu escritório parecia menor com Talita sentada na minha frente, o ar-condicionado zumbindo baixo enquanto o sol da tarde entrava pelas janelas de vidro. Eu tava recostado na cadeira, a camisa polo cinza marcando o peito malhado, tentando manter o foco profissional, mas ela — com aquele vestidinho azul-claro, os óculos grandes escorregando no nariz e o sorriso sapeca — tornava isso um desafio. O currículo simples dela tava na minha mão, mas eu já sabia que o papel não contava metade da história.

"Então, você trouxe ideias?" perguntei, cruzando os braços e inclinando a cabeça, curioso de verdade. Ela assentiu, os olhos castanhos brilhando com uma mistura de nervosismo e empolgação. "Trouxe sim, tio", disse, abrindo a bolsa pequena no colo e tirando um caderninho de capa preta. O vestido subiu um pouco quando ela se mexeu, mostrando as coxas morenas, e eu forcei o olhar pra ficar na mesa. Ela abriu o caderno, as mãos pequenas folheando as páginas até parar numa cheia de rabiscos e anotações coloridas. "Olha só, pensei numa campanha pra uma marca de roupas que vi no seu site."

Ela deslizou o caderno pra mim, e eu peguei, sentindo o cheiro de baunilha que vinha dela enquanto se inclinava pra apontar os detalhes. "Aqui ó, a ideia é usar reels no Instagram com um desafio de estilo. Tipo, as pessoas postam looks com a hashtag da marca, e a gente sorteia um vale-compra pras melhores. É simples, mas engaja, sabe?" A voz dela era firme agora, o tom doce ganhando um peso de quem sabia do que tava falando. Eu li as anotações — tinha datas, exemplos de texto pra posts, até um esboço de como o reel podia ser editado. Pra uma garota de 19 anos no primeiro ano de publicidade, era impressionante.

"Caramba, Talita, isso tá bem pensado", falei, erguendo os olhos pra ela. Ela sorriu largo, mordendo o canto do lábio de leve, e o gloss brilhou na luz. "Sério? Você gostou?" perguntou, se inclinando mais, o decote do vestido abrindo um pouco e mostrando o sutiã branco que abraçava os seios firmes. Eu assenti, mantendo a compostura. "Gostei sim. Você já tem noção de timing, de como engajar. Isso não é comum pra quem tá começando."

Ela bateu palminhas de leve, o caderno esquecido enquanto se endireitava na cadeira, o vestido subindo mais um milímetro nas coxas. "Então eu passei, tio açúcar?" disse, o apelido saindo com um tom brincalhão que me fez rir, mas também sentir um calor subindo pela nuca. "Passou, sim", respondi, recostando na cadeira de novo. "A vaga é sua, mas vai ter que ralar. Aqui é sério, não é só brincadeira de Instagram." Ela assentiu rápido, o cabelo balançando. "Eu quero ralar. Quero aprender com você."

A frase ficou no ar, e o jeito que ela me olhou — por cima das lentes, os olhos grandes e intensos — fez meu peito apertar. "Beleza, então tá combinado. Começa segunda que vem, 9h", falei, estendendo a mão pra selar o acordo. Ela apertou, a palma quente e macia na minha, e ficou segurando um segundo a mais que o normal. "Obrigada, tio. Você não vai se arrepender", disse, antes de pegar a bolsa e se levantar, o vestido balançando nas coxas enquanto saía da sala com um último sorriso torto.

Fiquei ali, olhando a porta fechada, o caderno dela ainda na mesa. Ela tinha conquistado a vaga por mérito, mas eu sabia que trabalhar com ela ia ser mais que um desafio profissional. Era pessoal, e eu já tava sentindo o peso disso.

Era um sábado, uma semana depois da entrevista, e eu tinha chamado o Lucas pra um churrasco na minha casa — um sobrado simples, mas confortável, com quintal nos fundos e um quarto de hóspedes que eu quase nunca usava. Aos 42 anos, solteiro e bem-sucedido, eu gostava de receber gente, mostrar que sabia fazer mais que levantar peso e fechar contratos. O dia tava quente, o sol castigando até tarde, e a noite caiu com cerveja gelada, carne na brasa e umas músicas rolando no som portátil.

Talita veio com ele, claro. Chegou com um shortinho jeans que abraçava a bunda firme e uma regatinha branca que deixava a barriga de fora, os óculos grandes no lugar de sempre. Durante o churrasco, ela tava solta — ria alto, ajudava a virar a carne, e toda vez que passava por mim, roçava o braço ou me lançava um olhar por cima das lentes que me fazia engolir seco. "Tio, a carne tá boa, hein?" disse ela numa dessas, chupando o dedo sujo de molho enquanto me encarava, o sorriso sapeca no rosto. Eu sorria de volta, tentando não deixar o sangue subir todo pra cabeça, mas ela sabia o que tava fazendo.

A noite foi ficando pesada com o álcool — Lucas bebeu além da conta, e Talita sugeriu que eles dormissem no quarto de hóspedes pra não pegar estrada. "Tudo bem, fiquem à vontade", falei, já meio tonto da cerveja, limpando a churrasqueira enquanto eles subiam. Meu quarto ficava no andar de cima, parede com parede com o de hóspedes, e eu fui pra cama achando que ia apagar logo. Estava enganado.

Deitado no escuro, o ventilador girando no teto, ouvi o primeiro som. Um gemido baixo, abafado, vindo do outro lado da parede. Meu coração deu um pulo, e eu sentei na cama, o álcool ainda rodando na cabeça. Era ela — Talita. O som cresceu, um "ahh" rouco que cortou o silêncio, seguido por um barulho de colchão rangendo devagar. "Isso, Lucas, aí", ouvi ela dizer, a voz grossa de tesão, e meu estômago virou do avesso. Eles tavam transando, e ela não tava segurando nada.

Os gemidos dela viraram hardcore rápido. "Mais forte, vai!" ela mandou, o tom subindo, misturado com o som de pele batendo contra pele, o colchão chiando num ritmo frenético. Eu fiquei paralisado, o coração na garganta, imaginando ela — as coxas morenas abertas, o cabelo suado no rosto, os óculos tortos enquanto cavalgava o Lucas. "Me fode, porra!" ela gritou, e o Lucas respondeu com um grunhido baixo, mas era ela quem dominava — dava pra ouvir nos gemidos dele, curtos e ofegantes, como se ela tivesse acabado com ele em minutos.

Eu tava duro como pedra, o corpo quente, a mente girando entre o choque e uma vontade que eu não conseguia mais negar. O som dela gemendo alto, quase gritando, me acertava em cheio — "Tô quase, vai, vai!" — e o Lucas claramente não aguentou, porque ouvi um "puta merda" dele seguido de um silêncio pesado, cortado só pela respiração dela, satisfeita e rouca. Ela tinha destruído ele, e eu tava ali, ouvindo tudo, o pau latejando nos boxers, as mãos tremendo de vontade de fazer algo que eu sabia que não devia.

Levantei da cama, o chão frio nos pés descalços, e encostei a testa na parede, o coração batendo tão alto que parecia que eles iam ouvir. Ela tava me matando — primeiro na festa, depois na entrevista, e agora isso. Aquela estagiária de 19 anos, com o corpo de tirar o fôlego e o jeito sapeca, tinha me levado ao limite. Eu queria descobrir ela, senti-la daquele jeito, e o controle que eu sempre tive escorria pelas minhas mãos como areia. "Tio açúcar", ela tinha me chamado, e agora eu sabia que não ia sossegar até provar o gosto daquele açúcar.

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Comentários

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Tio açúcar vai se dá bem 👏👏

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