A Pensão de Marisa 10 - Memórias do Passado

Da série A Pensão
Um conto erótico de RaskChinaski
Categoria: Heterossexual
Contém 2407 palavras
Data: 28/03/2025 09:50:56

Memórias do Passado

No escuro de seu quarto, Marisa pensava no falecido marido. Lembrava-se do passado, da época em que ele teve a ideia de criar a pensão. Naquele tempo, Marisa era apenas uma jovem com um futuro inteiro pela frente. Conheceu Cláudio em uma festa junina no centro da cidade. Ele era quinze anos mais velho que ela, e seus pais nunca aceitaram o relacionamento dos dois.

Mesmo assim, Marisa foi contra a opinião da família e aceitou se casar com um simples jardineiro, que sonhava em construir uma pensão na cidade onde nasceu. No casamento, Marisa percebeu que Cláudio guardava segredos, desejos que não revelava. Para ela, isso não era um problema, pois também guardava os seus próprios. "Todos têm segredos", costumava pensar.

Eram um casal que decidiu não ter filhos, que escolheu trabalhar para realizar um sonho. Após cinco anos de casamento, Cláudio conseguiu comprar o tão desejado terreno. A construção da pensão foi lenta e cheia de percalços, mas Marisa esteve sempre ao lado do marido, acompanhando cada etapa, desde o primeiro bloco de tijolo.

Marisa e Cláudio viveram um amor que resistiu às batalhas da vida, um amor contestado desde o início. A inauguração da pensão foi um dia inesquecível para Marisa. Diferente dos dias atuais, em que basta anunciar a pensão na internet, naquela época a divulgação acontecia pelo boca a boca.

Foi assim que Rodrigo e Luciana decidiram passar um fim de semana na pensão. Quando chegaram à grande casa de madeira, avistaram um belo jardim, muito bem cuidado por Cláudio. O ambiente era iluminado e acolhedor, transmitindo uma sensação familiar. A primeira impressão foi excelente.

Marisa ouviu o som do sino da recepção e ajeitou rapidamente os cabelos antes de caminhar até o balcão. Ao abrir a porta, encontrou Rodrigo e Luciana, que sorriam educadamente. Assim que os viu de perto, algo dentro dela se acendeu de forma inesperada.

Rodrigo era um homem de presença marcante, alto, de ombros largos, olhar intenso e voz firme. Luciana, ao seu lado, parecia brilhar com uma beleza natural e uma leveza quase hipnotizante. Seus olhos tinham um brilho cativante, e seu sorriso era envolvente. Marisa sentiu um leve calor subir pelo corpo, uma sensação que há muito tempo não experimentava.

Respirou fundo e abriu um sorriso acolhedor.

— Sejam muito bem-vindos à Pensão Primavera! — disse com simpatia, tentando ignorar a forma como seu coração acelerava.

Os dois agradeceram e entregaram os documentos para o registro. Enquanto anotava os dados, Marisa percebeu o aroma suave e envolvente do perfume de Rodrigo, misturado ao frescor floral que Luciana exalava. Sua mente vagou por um instante, e ela precisou piscar algumas vezes para se concentrar.

— Vocês vão adorar o quarto — continuou, recuperando a postura. — Tem uma vista maravilhosa para o jardim e fica na parte mais tranquila da casa.

Marisa pegou a chave e os conduziu pelo corredor, sentindo a presença deles muito próxima. Seu corpo reagia de um jeito estranho, uma inquietação nova e inesperada. Tentava ignorar, mas, por um breve momento, imaginou como seria se estivesse ali como hóspede, e não como anfitriã.

Ao chegarem à porta do quarto, ela girou a maçaneta e sorriu.

— Aqui está. Espero que gostem! Se precisarem de algo, estarei sempre por perto.

Luciana agradeceu com doçura, enquanto Rodrigo lhe lançou um olhar que fez seu estômago revirar de um jeito peculiar. Marisa sentiu o calor tomar conta de si outra vez, e, antes que seus pensamentos fossem longe demais, despediu-se com um último sorriso antes de sair.

Assim que fechou a porta atrás de si, respirou fundo e levou uma mão ao peito.

Algo naquele casal mexia com ela.

E ela não sabia exatamente o porquê.

Marisa voltou para a recepção, mas sua mente continuava presa na imagem de Rodrigo e Luciana. Sentou-se atrás do balcão, fingindo organizar alguns papéis, mas, na verdade, tentava entender a estranha inquietação que sentia.

Ela nunca havia se permitido divagar sobre outras possibilidades em seu casamento. Cláudio sempre foi um homem reservado, discreto e de poucos desejos expostos. O amor entre eles era sólido, construído na base do companheirismo e do esforço mútuo. Mas era também um amor contido, sem grandes explosões de paixão, sem momentos de pura entrega. Com o tempo, Marisa aceitou isso como parte natural da vida.

Sempre fora uma mulher controlada, ponderada em seus atos. Desde nova, aprendera a reprimir certas vontades para ser aquilo que esperavam dela. Mas agora, sentia seu corpo responder de uma forma que a surpreendia. O olhar penetrante de Rodrigo, o sorriso envolvente de Luciana... Era como se algo adormecido dentro dela estivesse despertando.

Imaginou, por um breve instante, como seria se estivesse em outro tipo de relacionamento. E se Cláudio tivesse permitido mais liberdade? E se, ao invés de um casamento fechado e previsível, tivessem explorado outras possibilidades juntos?

Uma imagem surgiu em sua mente, quente e proibida: ela, Cláudio, Rodrigo e Luciana juntos, compartilhando não apenas conversas e jantares, mas também toques e desejos. Sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao imaginar como seria estar nos braços de Rodrigo enquanto Cláudio se envolvia com Luciana. Como seria dividir, entregar-se ao desconhecido, ao prazer sem culpa?

O pensamento fez seu coração acelerar. Nunca se permitira pensar assim. Nunca sequer cogitara que poderia haver algo além da rotina confortável e segura que sempre viveu.

Sacudiu a cabeça, tentando afastar aqueles devaneios. Isso era um absurdo. Ela era uma mulher casada. Seu amor por Cláudio era verdadeiro. Mas então, por que sentia esse calor percorrendo seu corpo?

Respirou fundo e se levantou. Precisava se ocupar com algo, antes que sua imaginação a levasse para lugares dos quais talvez não conseguisse voltar.

Mas, no fundo, sabia que aquela fantasia já havia se instalado em sua mente.

E que, talvez, não fosse tão fácil assim esquecê-la.

A pensão ainda estava vazia. Ambos estavam no começo, e aquele casal era um dos primeiros clientes de verdade de Cláudio e Marisa, tirando os amigos próximos e alguns parentes. A verdade é que a pensão vivia deserta, mas Cláudio mantinha a esperança de que a situação mudaria. O boca a boca de amigos e familiares começava a dar resultados.

— Temos um casal hospedado. Amanhã, no café da manhã, você vai ver. A mulher parece uma modelo — disse Marisa, deitada na cama ao lado do marido. Os abajures estavam acesos, e um livro descansava sobre a escrivaninha.

— Aposto que ela não é mais bonita que você — respondeu Cláudio, segurando a mão da esposa. Ele sempre tratara Marisa com carinho. Foi ele quem lhe tirou a virgindade, e, desde então, Marisa nunca conhecera outro homem. Seus desejos continuavam reprimidos, suas vontades guardadas a sete chaves.

— Pode apostar que ela é mais bonita do que eu — retrucou Marisa, pegando o livro sobre a escrivaninha e abrindo na página marcada. A Metamorfose, de Franz Kafka. Marisa sempre fora uma leitora voraz, apreciando autores como Kafka, George Orwell e Gabriel García Márquez.

Cláudio a observou por um instante antes de dizer, com a voz calma e pausada:

— Nós podemos ver tudo o que eles estão fazendo no quarto agora, se quiser.

Marisa derrubou o livro sobre as coxas e olhou para o marido, surpresa. O espanto estava estampado em seu rosto.

— Do que você está falando? — Sua voz saiu quase num sussurro. A excitação percorreu seu corpo. Por mais que tentasse ignorar, uma parte dela realmente queria ver o que estava acontecendo naquele quarto.

Marisa sentiu o coração acelerar. O que Cláudio queria dizer com aquilo?

— Do que você está falando? — repetiu, sentindo um arrepio subir por sua espinha.

Cláudio manteve a expressão serena, mas havia algo diferente em seus olhos. Um brilho contido, uma tensão quase imperceptível.

— Quero dizer exatamente isso — respondeu, deslizando os dedos suavemente pela mão da esposa. — Há câmeras instaladas em todos os quartos da pensão. Inclusive no deles.

Marisa piscou, sem saber se ouvira direito. O livro sobre suas coxas agora parecia um peso esquecido.

— Câmeras? — Sua voz saiu quase rouca.

Cláudio assentiu devagar, observando atentamente cada reação dela.

— Pequenas, discretas. Instaladas antes mesmo de inaugurarmos. Eu queria saber mais sobre as pessoas que passam por aqui… o que fazem quando pensam que ninguém está olhando.

O quarto pareceu se encolher ao redor de Marisa. Era como se, de repente, o homem ao seu lado fosse um estranho. Durante todos aqueles anos de casamento, Cláudio nunca demonstrara algo parecido. Sempre fora o marido atencioso, carinhoso, reservado. Agora, ele lhe revelava um segredo obscuro e íntimo.

E, o mais assustador, é que aquilo a excitou.

Ela não deveria sentir aquilo, mas sentiu. O calor retornou, espalhando-se por seu corpo. A ideia de poder espiar Rodrigo e Luciana, de ver sem ser vista, de testemunhar cada detalhe da intimidade alheia... algo dentro dela se acendeu de um jeito novo.

Cláudio percebeu. Um sorriso discreto curvou seus lábios.

— Também há passagens secretas — continuou, baixando o tom de voz como se estivesse compartilhando um pecado. — Pequenas entradas que levam a pontos estratégicos da casa. Projetadas para que eu possa ver… ouvir… sentir a presença dos hóspedes sem que eles saibam.

Marisa sentiu um arrepio percorrer sua nuca.

— Você já usou essas passagens? — perguntou, a voz falhando levemente.

— Algumas vezes. Para testar, mas você sabe nunca tivemos verdadeiros clientes— Cláudio manteve o olhar fixo nela. — Nunca quis dividir esse segredo... até agora.

A revelação a deixava sem ar. Seu corpo vibrava entre choque e curiosidade. Parte dela queria se levantar e se afastar, dizer que aquilo era errado. Mas a outra…

A outra parte queria saber até onde poderia ir.

Cláudio se inclinou para mais perto, a respiração quente contra sua pele.

— Se quiser, podemos ver juntos.

Marisa fechou os olhos por um momento, tentando ordenar os pensamentos. Quando os abriu novamente, encontrou os olhos do marido, esperando.

A escolha era dela.

Marisa sentiu o coração pulsar forte contra o peito. Sua mente gritava que aquilo era errado, mas seu corpo já havia tomado uma decisão antes mesmo que ela pudesse processar tudo. Sem desviar os olhos de Cláudio, ela assentiu lentamente.

Ele sorriu de forma quase imperceptível e se levantou da cama. Marisa o observou caminhar até a estante no canto do quarto. Com um movimento preciso, deslizou um dos livros para trás e, em um estalo discreto, a parede ao lado se moveu alguns centímetros, revelando uma passagem oculta.

Marisa prendeu a respiração.

— Vem comigo — Cláudio sussurrou, estendendo a mão para ela.

Hesitante, mas tomada pela excitação, Marisa se levantou e segurou a mão do marido. Ele a guiou para dentro do estreito corredor escuro. O cheiro de madeira antiga e verniz tomava o ambiente. O espaço era apertado, e a única luz vinha de pequenas frestas estrategicamente posicionadas para permitir a visão dos quartos.

Cláudio a conduziu silenciosamente até um ponto específico, onde uma abertura revelava a suíte de Rodrigo e Luciana. Marisa sentiu o calor tomar conta de seu corpo quando viu os dois.

Rodrigo estava sentado na beira da cama, sem camisa, seus músculos bem definidos sob a luz suave do abajur. Luciana, de pé à sua frente, vestia apenas uma camisola de seda que moldava seu corpo com perfeição. O casal trocava olhares intensos, a tensão no ar quase palpável.

Marisa engoliu em seco.

Cláudio estava atrás dela, próximo o suficiente para que ela sentisse seu calor. Ele inclinou-se ao seu ouvido.

— Eu sabia que você ia gostar — sussurrou, a voz rouca.

Marisa não respondeu. Apenas continuou observando, fascinada, sentindo o desejo crescer dentro de si como um fogo incontrolável.

O que aconteceria agora… ela não sabia. Mas tinha certeza de que aquela noite mudaria tudo.

Marisa observava pela pequena fenda enquanto seu marido a acariciava devagar, primeiro suas coxas, seus seios por cima do tecido leve de seu pijama.

Cinco anos de casamento, dias de entrega e Marisa ainda não conhecia seu marido Cláudio, quem era aquele homem a tocando? Não importava a moça se excitava a cada toque, ela gemia baixo. O homem então deslizou sua mão para a bucetona que Marisa possuía, por cima de sua calça ele massageava a mulher que se entregava aos toques do marido, sentia a ereção do homem atrás dela, a rola do experiente Cláudio cutucando suas nádegas.

A sua frente ela podia enxergar através da Fenda, Luciana tirando a sua camisola, seus seios brancos e mamilos rosa, seios de tamanho médio e um pouco caído, naturais o que deixava Marisa ainda mais excitada, sua bucetona já enxarcada, então ela começou a se movimentar na rola de seu marido Cláudio, Marisa rebolava e sentia ela cada vez mais ereta, As roupas atrapalhando o verdadeiro contato, Não importava isso também fazia parte da excitação.

Luciana se aproximou de Rodrigo e começou um belo boquete no recém marido. Nesse momento Marisa baixou sua calça e Cláudio soube exatamente o que fazer. Os dois começaram a foder ali naquele espaço mínimo e secreto. Foi a melhor transa que Marisa já tivera até o momento, Não era Cláudio que estava a devorando e sim um homem com desejos sombrios um homem diferente de tudo que ela imaginou. Aquilo fazia suas pernas bambearem, fazia ela querer sentir cada vez mais a extensão da rola de Cláudio.

- Minha menina – Ele dizia enquanto fodia com a sua esposa quinze anos mais jovem, Marisa tinha apenas 23 anos nessa época e a sua juventude vitalizava ainda mais a relação dos dois naquele instante, ela poderia ficar ali a noite toda se entregando para Cláudio mergulhando naquele mar de prazer, mas não foi assim, Cláudio logo gozou na sua buceta e ela ficou frustrada pois queria muito mais daquela sensação.

Rodrigo ainda não tinha nem começado com Luciana enquanto seu marido já havia acabado, Marisa e Cláudio se retiraram antes da consumação do ato, chegando no quarto Cláudio foi se deitar, sem entrar no assunto, sem falar absolutamente nada sobre o que havia revelado.

Marisa se deitou ao seu lado ainda com a bucetona completamente encharcada com o esperma do marido, mas sem deixar de pensar no tamanho da rola de Rodrigo no jeito que Luciana abocanhava seu marido, Marisa queria mais disso, Marisa queria mais dessa sensação, ela então se masturbou, enfiando dois dedos da sua bucetona, buscando prazer, buscando sensações diferentes, buscando aliviar tanto tesão.

Anos depois Marisa ainda se lembrava de como tudo começou, Marisa ainda queria mais, queria mais histórias para viver, mais clientes para espionar, a sua pensão estaria sempre aberta para o prazer.

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