> O Reencontro Virtual
Lari sempre se considerou uma mulher realizada. Aos 40 anos, casada há duas décadas com Jonas, levava uma vida confortável e tranquila. O casamento deles é sólido, baseado em respeito e cumplicidade.
Jonas, aos 45, é um homem maduro, com cabelos curtos grisalhos misturados ao preto, magro, de barba rala e um charme discreto que ainda arrancava olhares. Ele sempre foi um marido amoroso, alguém que a fazia se sentir desejada e admirada.
Apesar do carinho e da amizade, o sexo já não era tão frequente na relação. No entanto, isso não incomodava tanto o casal, pois, para eles, a intimidade física não era o mais importante. O que realmente sustentava a relação era a cumplicidade, o companheirismo, a admiração mútua, a transparência e o respeito. Eles sempre conversavam abertamente sobre o que sentiam, mantendo uma base sólida e forte.
Porém, as vezes Lari sentia que algo dentro dela clamava por mais. Não era falta de amor por Jonas – ele era seu porto seguro, seu parceiro em tudo. Era, talvez, a busca por uma fagulha, um arrepio inesperado, ou um desejo diferente que ela ainda não sabia nomear.
Aos 40, ela continuava linda. Pele clara, de 1,65m, corpo bem cuidado com seus 56 quilos bem distribuídos, cabelos longos e escuros que caíam em ondas até o meio das costas, olhos castanhos intensos que carregavam um misto de doçura e mistério.
Sabia que era sensual, embora não explorasse isso tanto quanto poderia. Seu jeito naturalmente provocante chamava atenção sem esforço, mesmo quando não percebia.
Foi em uma noite comum, sozinha na sala, que o destino a surpreendeu. Enquanto rolava o feed do Instagram, um nome familiar apareceu nas sugestões. Gabriel. Seu coração bateu mais forte. Quantos anos fazia que não se falavam? Desde a adolescência, talvez? Antes de pensar muito, clicou no perfil.
Ele havia mudado – amadurecido, se transformado num homem de verdade. Alto, olhar penetrante, corpo forte sem exagero. O sorriso continuava o mesmo, aquele meio safadinho, que sempre a fazia rir.
A curiosidade foi inevitável. Mandou uma mensagem simples, casual. Não demorou para que ele respondesse. A conversa fluiu como se o tempo não tivesse passado.
Relembraram momentos da adolescência, do colégio, brincadeiras, festas, segredos que haviam compartilhado. Riram juntos. A sensação de familiaridade misturada com o novo deixou Lari excitada de um jeito que ela não sentia há tempos.
A amizade renasceu. As mensagens se tornaram diárias, depois vieram as chamadas de áudio e, por fim, as videochamadas. Quase toda noite, lá estava ela, deitada na cama ou sentada no sofá, rindo e conversando com Gabriel enquanto Jonas, ao seu lado, assistia TV ou mexia no celular. Ele sabia das chamadas, não se incomodava. Pelo contrário, achava divertido ver Lari tão animada com um velho amigo.
Com o tempo, o tom das conversas começou a mudar. Os olhares de Gabriel se demoravam um pouco mais, os elogios vinham com um leve duplo sentido. Lari sentia um calor subir pelo corpo quando ele dizia que ela continuava linda, que algumas mulheres pareciam ficar ainda mais desejáveis com o tempo – e que ela era uma delas.
Ela sentiu um arrepio percorrer sua pele, um frio na barriga, aquele desejo proibido que fazia tempo que não experimentava. A excitação misturada à adrenalina do risco, a sensação de ser descoberta de novo por um olhar masculino que a devorava.
Ela sabia que aquilo era perigoso, mas sentia que não queria parar.
> Sentimentos à flor da pele
Um certo dia, já habituados a se encontrarem virtualmente, Lari ajeitou a câmera do celular e sorriu ao ver Gabriel na tela. O tempo passara para os dois, mas de alguma forma ele ainda parecia aquele garoto confiante que a fazia rir na adolescência.
Gabriel seguia solteiro. Teve alguns relacionamentos ao longo dos anos, mas nenhum evoluiu para algo mais sério. Ele costumava dizer que casamento não era para ele. Morava no interior de São Paulo e trabalhava em home office para uma empresa de importação que atuava no mercado exterior. A rotina era corrida, mas o trabalho garantia um bom rendimento, proporcionando-lhe uma vida estável e confortável.
"E então, Gabriel, como foi seu dia?" – perguntou casualmente, acomodando-se melhor no sofá. Usava um robe leve, revelando parte de suas pernas cruzadas.
"Rotina de sempre... trabalho, academia, e agora, minha parte preferida do dia: falar com você," ele respondeu, inclinando-se para mais perto da câmera. "E o seu?"
Lari riu, sentindo um leve calor subir pelo peito. "Ah, nada demais. Trabalho, casa, um vinho para relaxar... e agora essa companhia agradável."
Ele sorriu de canto, aquele sorriso com segundas intenções. "Um vinho, hein? Deixa a conversa mais solta, talvez?"
Ela levantou a taça, dando um gole devagar, sentindo um arrepio ao notar o olhar dele fixo em sua boca. "Talvez... Você sabe que nunca imaginei que estaríamos aqui, assim, conversando desse jeito. Depois de casada, achei que certas coisas não aconteceriam mais."
Gabriel estreitou os olhos, estudando-a. "Certas coisas, tipo... trocando confidências com outro homem?"
Lari engoliu seco. "Eu nunca pensei que poderia... mas com você é diferente. Parece errado, mas ao mesmo tempo... tão inevitável."
A voz de Gabriel foi ficando mais rouca. "Sabe que eu sempre tive uma queda por você, não sabe? Desde aquela época... Mas você sempre foi inatingível. Agora, te olhando assim... tão linda, tão perto e tão longe ao mesmo tempo..."
Ela mordeu o lábio inferior involuntariamente, sentindo o corpo despertar de uma forma que não acontecia há tempos. "Não diga isso, Gabriel..."
"Por quê? Porque faz você sentir algo?" – Ele se recostou, o olhar intenso. "Porque te faz querer explorar essa parte de você que achava adormecida?"
Lari respirou fundo. "Isso é perigoso..."
Ele sorriu, aquele sorriso de desafio. "E você gosta do perigo, não gosta?"
Ela hesitou por um instante, antes de inclinar-se um pouco mais para a tela, a voz saindo num sussurro. "Mais do que eu deveria..."
O silêncio entre eles era carregado de eletricidade. Ele quebrou primeiro: "Me diz, Lari... quando foi a última vez que sentiu esse frio na barriga? Esse calor que tá sentindo agora?"
Ela fechou os olhos por um instante, sentindo o corpo reagir à voz dele. "Faz tempo... muito tempo."
"Então me deixa te fazer lembrar..." – Ele provocou. "Fecha os olhos e imagina minhas mãos em você. Não como um amigo, mas como um homem que te deseja..."
A respiração de Lari se acelerou. Aquilo estava indo longe demais... mas ela não queria parar. Não ainda.
Gabriel sorriu e inclinou-se ainda mais para a câmera. "E se a gente se visse? Só para conversar... matar essa saudade de um jeito mais real?"
Lari hesitou. "Acho perigoso..."
"Perigoso e excitante," ele corrigiu. "Escolha um lugar seguro, discreto. Um barzinho aconchegante, só para tomarmos um drink. Nada demais, só... nós dois."
Ela sentiu o coração disparar. "Você tem algum lugar em mente?"
"Conheço um lugar charmoso aí em São Paulo, com pouca luz e boa música. Amanhã, às oito?" – Ele sugeriu, a voz carregada de promessas não ditas.
Lari respirou fundo, sentindo a adrenalina misturada à excitação. "Eu... eu não sei, Gabriel. Isso é... complicado."
Ele a observou atentamente, percebendo a dúvida em seus olhos. "Lari, eu não quero te pressionar. Se você não se sentir confortável, eu entendo completamente. Só quero que você saiba que eu estaria lá, esperando por você, se decidir ir."
Ela soltou um suspiro profundo. "Eu... vou pensar."
Gabriel sorriu suavemente. "Sem pressa. Pense com calma. Seja qual for sua decisão, eu respeito. O importante é que você se sinta bem."
Lari sorriu de volta, sentindo uma mistura de alívio e frustração. "Obrigada por entender..."
"Sempre, Lari," ele disse, sua voz carregada de algo mais profundo. "Boa noite. Beijos!"
"Boa noite, Gabriel. Beijos..."
Desligaram...
>Revelando os desejos
No dia seguinte, Lari e Gabriel combinaram de não se encontrarem virtualmente.
Jonas percebeu a inquietação de Lari naquela noite. Ela parecia distante, perdida em pensamentos que não compartilhava.
"Amor, está tudo bem? Você está estranha... aconteceu algo entre você e Gabriel?" – ele perguntou com suavidade.
Ela abaixou os olhos e respirou fundo. "Amor... eu preciso ser honesta com você. Gabriel me chamou para sair. Um barzinho aconchegante, para conversarmos. Eu não sei o que fazer."
Jonas observou sua esposa por um longo momento antes de responder. "E o que você sente?"
“Amor, eu preciso te falar algo... algo que está me consumindo por dentro. Não sei bem como começar, mas... a conversa entre Gabriel e eu tomou um rumo que eu não esperava. Sabe como às vezes as coisas fogem do nosso controle? Eu... eu nunca quis que fosse assim” - respirando fundo, segurando as mãos de Jonas
“Larissa, o que está tentando dizer?” – perguntou Jonas olhando fixamente para ela.
“Eu sei que você nunca se importou de eu sair com meus amigos, e eu sempre respeitei isso. Mas esse encontro... não seria como os outros. Eu não quero te desrespeitar, amor. Você é meu marido, a pessoa que eu escolhi para passar a vida toda. Eu não quero acabar com o nosso casamento, pelo contrário, quero que a gente fique cada vez mais forte, mais unido. Mas... (pausa, com voz trêmula) eu tenho que ser honesta com você. Sinto... uma atração por Gabriel. É só físico, eu juro! Mas eu não consigo ignorar isso, e me sinto horrível por estar sentindo isso. Desculpa, meu amor. Eu te amo tanto...” - começando a choramingar.
Jonas fica em silêncio por alguns segundos, processando as palavras de Lari... suspira profundamente – “Isso é difícil de ouvir. Mas eu preciso saber: o que você quer fazer com isso? O que isso significa para a gente?”
Lari olha para ele, com lágrimas nos olhos - “Eu não sei, amor. Eu só sei que não quero magoar você. Não quero estragar o que a gente tem. Mas eu precisava te contar, porque esconder isso de você seria pior. Eu te amo, e quero que a gente continue juntos, mas... eu precisava ser honesta.
Jonas segura as mãos dela com firmeza e a ficha dele começa a cair – “Eu agradeço sua honestidade, amor. Mas a gente precisa pensar bem no que fazer a partir daqui. Isso não é algo que a gente pode ignorar. Eu te amo também, e quero que a gente supere isso, mas vai exigir muito de nós dois.”
Lari concorda, com a voz embargada – “Eu sei, amor. Eu estou disposta a fazer o que for preciso. Você é a pessoa mais importante da minha vida, e eu não quero perder você.”
Jonas puxa-a para um abraço – “Então vamos enfrentar isso juntos. Mas precisamos ser claros sobre nossos limites e o que queremos para o nosso futuro. Não podemos deixar que isso nos destrua.”
Lari abraça-o forte – “Obrigada, amor. Prometo que vou fazer tudo para te merecer. Eu te amo.”
Jonas apertou a mão dela, um pequeno sorriso se formando em seus lábios. "Amor, eu sei quem você é. Sei o quanto nosso casamento significa para você. Se é algo que você precisa viver para entender melhor seus sentimentos, vá. Só... tome cuidado."
Lari sentiu um nó na garganta. "Isso não muda nada entre nós. É apenas... algo físico. Algo que preciso entender. Mas você sempre será o amor da minha vida."
Ele assentiu, trazendo-a para um abraço. "Eu sei, meu amor. Só quero que você seja sincera consigo mesma."
Lari fechou os olhos contra o peito de Jonas, sentindo-se segura e ao mesmo tempo inquieta. Ela sabia que aquela noite definiria algo dentro dela.
> O Encontro com Gabriel
Um dia antes do encontro com Gabriel, Lari decidiu preparar-se com cuidado, alimentando a expectativa do que poderia acontecer. Visitou o cabeleireiro, onde cuidou dos cabelos, e em seguida fez as unhas, escolhendo um esmalte que combinasse com seu humor ansioso e cheio de expectativas.
A possibilidade de que algo mais íntimo pudesse ocorrer não passou despercebida por ela, e, movida por uma excitação discreta, decidiu depilar-se por completo, deixando a pele suave e delicada, pronta para o toque.
À medida que o dia seguinte se aproximava, Lari sentia uma mistura de nervosismo e antecipação, imaginando os momentos que poderiam compartilhar. Cada detalhe de sua preparação refletia não apenas o desejo de estar bela, mas também a vontade de se entregar por inteiro àquela experiência.
Chegou o dia. Era uma noite quente, Lari escolheu com cuidado cada detalhe de sua aparência. Vestiu um vestido preto justo, que abraçava suas curvas de forma elegante e provocante. Por baixo, optou por uma lingerie sensual, com um fio dental minúsculo, escolhido não apenas para evitar marcas sob o tecido, mas também para destacar a beleza de seu bumbum. Completou o visual com uma sandália discreta, mas charmosa, que acrescentava um toque de sofisticação ao conjunto.
Antes de sair, Lari ponderou sobre como chegar ao encontro. Gabriel havia se oferecido para buscá-la, mas ela decidiu que seria mais prudente evitar suspeitas.
Em vez de aceitar a oferta de Gabriel, Lari decidiu pedir a Jonas que a levasse. Ela estava curiosa para ver como ele reagiria, quase como se estivesse testando os limites da situação. Jonas, embora visivelmente confuso, aceitou imediatamente.
Havia uma mistura de sentimentos em seu rosto: um leve prazer por ser escolhido, mas também uma apreensão profunda, como se ele estivesse ciente de que aquela não era uma situação comum.
Enquanto dirigia, Jonas sentia uma mistura de emoções. Ele estava literalmente levando sua esposa para encontrar outro homem, alguém com quem ela poderia (e iria) compartilhar momentos íntimos. A ironia da situação não passava despercebida: ali estava ele, o marido, desempenhando o papel de facilitador de algo que, no fundo, o deixava desconfortável.
Cada curva das ruas parecia ecoar a confusão em sua mente, enquanto ele lutava para equilibrar o respeito pelo desejo de Lari e o desconforto de estar tão próximo de uma linha que nunca imaginara cruzar.
Jonas estacionou o carro a uma esquina de distância do barzinho, mantendo uma discrição que parecia combinar com o clima da noite. Antes de sair, Lari se virou para ele, deixando um selinho suave em seus lábios, acompanhado de um sussurro carinhoso: "Te amo". Jonas retribuiu o gesto, com um sorriso que tentava disfarçar a inquietação que sentia. Ele a observou enquanto ela saía do carro, com passos confiantes e um visual que exalava sensualidade.
Ao chegar ao bar, Lari e Gabriel se encontraram imediatamente. A química entre os dois era tangível, como se o ambiente ao redor desaparecesse por um instante. Eles se cumprimentaram com um abraço apertado, Gabriel envolvendo-a pela cintura com naturalidade.
Ele não resistiu a elogiar sua beleza e o perfume que ela escolhera, enquanto Lari, por sua vez, retribuía os elogios, admirando aquele homem charmoso que parecia saber exatamente como cativá-la. O clima entre eles era de uma conexão intensa, como se o mundo ao redor não importasse mais.
O encontro transcorreu entre olhares intensos, risadas e toques sutis. Após alguns drinks, as palavras se tornavam secundárias diante da eletricidade que os envolvia. Gabriel, então, inclinou-se para ela e sugeriu, num tom baixo e envolvente:
"Vamos para um lugar mais reservado?"
Lari sentiu o corpo responder antes mesmo de sua mente processar. A resposta já estava dada muito antes daquela noite começar. Ela apenas sorriu e segurou a mão dele, deixando-se conduzir para o desfecho inevitável daquela noite.
Lari e Gabriel saíram do bar em direção ao carro de Gabriel. Ele, sempre cavalheiro, abriu a porta do passageiro com um gesto suave, como se cada detalhe fosse parte de um ritual cuidadosamente planejado. Lari entrou no carro, sentindo a expectativa do que estava por vir. Ele então assumiu o volante, e os dois seguiram em direção ao motel.
O Orgasmo
O quarto do motel exalava intimidade, onde a atmosfera parecia conspirar a favor daquele encontro tão esperado. A luz suave, filtrada pelas cortinas leves e pequenas, criava sombras dançantes nas paredes, enquanto velas perfumadas espalhavam um aroma doce e envolvente de baunilha e âmbar, misturando-se ao calor dos corpos. O ar estava carregado de eletricidade, cada toque, cada suspiro, ecoando no silêncio que os envolvia.
A cama, com lençóis de seda, convidava ao conforto e à entrega, enquanto a música suave ao fundo quase desaparecia diante dos batimentos acelerados de seus corações.
Gabriel e Lari estavam imersos em um mundo só deles, onde o tempo parecia ter parado. As mãos dele deslizavam por seu corpo com uma mistura de tesão e desejo, enquanto os lábios e línguas se encontravam em beijos profundos e molhados, cada um mais intenso que o anterior.
Lari arqueava as costas, entregando-se completamente àquela conexão que parecia transcender o físico. O toque de Gabriel era como uma chama, percorrendo cada curva, cada detalhe, reacendendo memórias e desejos adormecidos. O quarto, com sua penumbra acolhedora, parecia amplificar cada sensação, cada arrepio que percorria suas peles.
Eles se moviam em sintonia, como se fossem parte de um mesmo ritmo, enquanto o mundo lá fora desaparecia. O calor entre eles era palpável, e cada suspiro, cada gemido, ecoava naquele espaço íntimo, transformando o quarto em um refúgio de paixão e cumplicidade.
Naquele momento, nada mais importava além daquela conexão que os unia, intensa, profunda e inesquecível.
Enquanto isso, do outro lado da rua, em frente ao motel, estava estacionado o carro de Jonas. Ele nem sabia ao certo o que o havia levado até ali. Seria ciúme? Um sentimento novo que ainda não conseguia descrever? A última coisa que viu foi o portão do motel se fechando lentamente atrás do carro de Gabriel, engolindo a cena que tanto o perturbava.
Jonas não conseguia tirar os olhos dali. Sua mente vagava, imaginando o que poderia estar acontecendo entre Lari e Gabriel naquele exato momento. Um misto de angústia e curiosidade tomava conta dele, mas, para sua própria surpresa, também sentia um prazer estranho, quase perverso, que o deixava extremamente excitado.
Era como se a situação, por mais dolorosa que fosse, também o alimentasse de uma forma prazerosa que ele não conseguia explicar. A simples ideia de imaginar sua esposa sendo consumida por outro homem despertava nele uma mistura de sentimentos contraditórios – ciúme, excitação, curiosidade e até uma estranha satisfação. Era algo que o confundia, mas que, ao mesmo tempo, ele não conseguia ignorar.
No quarto, Lari sentia-se viva, envolta em um calor que não podia ignorar. Os olhares trocados diziam mais do que palavras. O encontro não era apenas físico, mas uma redescoberta de si mesma, de desejos há muito reprimidos. E naquela noite, envolvida pelo toque de Gabriel, ela se permitiu sentir sem culpa, apenas entregue à intensidade do momento.
As preliminares começaram com uma troca de carícias que aumentava o tesão entre eles. Gabriel deitou Lari suavemente na cama, suas mãos deslizando pelas coxas dela enquanto abria suas pernas com cuidado.
Diante dele, revelou-se uma visão que o deixou ainda mais excitado: uma buceta linda, lisinha e já molhada de tesão. Ele inclinou-se para mais perto, sentindo o aroma suave que emanava dela, e sussurrou com voz rouca:
— Que buceta cheirosa, gata... Posso me deliciar nela?
Lari não respondeu com palavras, mas um sorriso malicioso surgiu em seus lábios, seguido de um gesto ousado. Ela colocou as mãos na nuca de Gabriel e, com um movimento firme, empurrou sua boca em direção à sua xana, deixando claro que não queria esperar mais.
Gabriel não precisou de mais incentivos. Ele mergulhou de língua, explorando cada centímetro da xana com devoção, enquanto Lari arqueava as costas, entregando-se completamente ao prazer.
Lari contorcia o corpo a cada movimento da língua de Gabriel a levando ao limite entre o prazer e o descontrole. Seus gemidos ecoavam pelo quarto, entrecortados por palavras soltas e suplicantes.
— Não para, Gabriel... por favor, não para — ela sussurrou, a voz trêmula de desejo. — Eu vou gozar... quero gozar na sua boca.
Gabriel, atento a cada reação dela, intensificou o ritmo, alternando entre movimentos suaves e profundos, sabendo exatamente como conduzi-la ao orgasmo.
Lari segurou seus cabelos, os dedos se apertando em um misto de carícia e desespero, até que o corpo dela tensionou por completo. Um gemido longo e rouco escapou de seus lábios enquanto o prazer a inundava, fazendo-a ver estrelas, como se o mundo ao redor desaparecesse por alguns segundos infinitos.
Gabriel não recuou, mantendo-a ali, no centro da tempestade, até que o último tremor a abandonasse.
Lari estava ofegante, ainda se recuperando do orgasmo, quando Gabriel a puxou para um abraço quente e aconchegante. Entre suspiros, os dois começaram a rir baixinho, uma risada leve e contagiante que parecia brotar da cumplicidade do momento.
— Por que você está rindo? — perguntou Gabriel, curioso, enquanto acariciava seu cabelo.
Lari hesitou, como se tentasse encontrar as palavras certas, mas acabou apenas sorrindo, sem responder.
— Sabe, gata — disse ele, com um sorriso malicioso —, acabei de tomar o suco mais delicioso da minha vida.
A declaração inusitada fez Lari e Gabriel trocarem olhares, e, antes que pudessem dizer algo, os lábios deles se encontraram novamente em um beijo intenso, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido.
Em seguida, foi a vez de Lari retribuir.
Lari segurou o pau de Gabriel com as mãos, sentindo sua textura e calor enquanto o observava com um olhar curioso e provocante. Por um instante, pareceu compará-lo ao do marido, como se estivesse avaliando cada detalhe. Sabendo que aquela poderia ser a única chance, decidiu aproveitar ao máximo.
Sem hesitar, ela caiu de boca com vontade no pau, babando-o, envolvendo-o com os lábios e a língua em movimentos habilidosos. De vez em quando, desviava a atenção para as bolas de Gabriel, chupando-as com suavidade e deixando-o ainda mais louco de tesão. Cada gemido que escapava da boca dele era um incentivo para que ela continuasse explorando cada centímetro com dedicação e prazer.
Com a mão esquerda, ela o punhetava com movimentos firmes e precisos, enquanto a aliança de casada reluzia discretamente, um contraste intrigante com a intimidade do momento. A cena era intensa, carregada de uma conexão que transcendia o físico, enquanto ambos se entregavam ao prazer.
Quando não puderam mais esperar, os corpos se encaixaram naturalmente, como se fossem feitos um para o outro. Lari montou em Gabriel, ajeitou o pau em direção à sua xana que deslizou para dentro em um único movimento, fazendo ambos soltarem um gemido alto de prazer.
Lari cavalgava movendo-se com um ritmo que era ao mesmo tempo intenso e delicado. A conexão entre eles era palpável, cada movimento levando-os mais perto do ápice.
Gabriel tinha diante de si uma visão que o deixava completamente hipnotizado: o corpo quente e sedutor de Lari, movendo-se sobre ele com um ritmo que era pura entrega. Cada curva, cada movimento, parecia uma expressão de desejo e paixão. Ela cavalgava com uma intensidade que deixava transparecer o tesão acumulado, como se cada instante fosse uma celebração da conexão entre eles.
O rosto de Lari era um reflexo do prazer que a dominava. Seus olhos se reviravam, perdidos em uma mistura de êxtase e devoção, enquanto os lábios entreabertos deixavam escapar gemidos suaves, quase involuntários.
Cada expressão, cada suspiro, era um testemunho do momento intenso que compartilhavam, uma fusão de corpos e almas entregues ao fogo que os consumia.
Até que, finalmente, Lari sussurrou entre gemidos: "Vou gozar, Gabriel...". Ele, segurando-a firme, respondeu com voz rouca e incentivadora: "Goza gostoso pra mim, gata, goza no meu pau que é todo seu...". Ela então se entregou completamente, estremecendo enquanto uma onda de prazer a dominava. "Ahhhh, delícia de pau...", gemeu, perdendo-se no intenso orgasmo que compartilhavam naquele momento.
Gabriel, completamente dominado pela intensidade do momento, não conseguiu resistir ao clima de sedução que os envolvia. Cada movimento, cada gemido, cada olhar trocado entre eles o levou ao limite. Com um último impulso de prazer, ele atingiu o orgasmo, explodindo em um gozo intenso que inundou a xana de Lari, pulsando o pau dentro dela com uma força que parecia ecoar por todo o seu corpo. Seus urros de prazer ecoaram pelo ambiente, uma mistura de libertação e êxtase, enquanto ele se entregava completamente àquele momento de pura conexão.
Lari amoleceu e caiu ao encontro do peito de Gabriel, que respirava ofegante, o ritmo acelerado de seu coração ecoando no silêncio do quarto. Não havia pressa, nem necessidade de palavras. Eles permaneceram ali, entrelaçados, os corpos ainda quentes e suados, enquanto as mãos deslizavam lentamente, explorando cada curva, cada detalhe, como se buscassem reconectar-se além do físico.
O silêncio entre eles não era vazio; era denso, carregado de tudo o que não precisava ser dito. Naquele momento, apenas o toque e a respiração compartilhada eram suficientes para traduzir o que as palavras jamais conseguiriam.
No relógio, ainda era meia-noite, e a noite mal havia começado. Deitados na cama, Lari e Gabriel se encontraram novamente em um beijo profundo, seus corpos já tão familiarizados, como se soubessem exatamente como se mover em sintonia.
Gabriel, com um gesto firme e delicado, segurou as mãos de Lari e a levantou, conduzindo-a suavemente até o corrimão do mezanino, onde a cama estava posicionada. Ele a fez apoiar as mãos no corrimão, de costas para ele.
Com movimentos lentos e precisos, Gabriel a penetrou por trás, e os gemidos de ambos se misturaram ao silêncio da noite, ecoando no espaço íntimo que dividiam. O corpo de Lari respondia a cada toque, cada movimento, enquanto Gabriel sentia a umidade da xana quente que os unia ainda mais. O vai e vem era intenso, ritmado, como se cada instante fosse uma busca por algo que só eles podiam alcançar juntos.
Em um momento de pura entrega, Gabriel chegou ao orgasmo, deixando novamente a sua marca nas entranhas de Lari inundando-a com jatos de esperma, enquanto suas mãos exploravam seus seios, que arqueava as costas em um misto de prazer e súplica. "Me inunda de novo com seu gozo, gostoso", ela sussurrou, quase em um gemido, enquanto sentia a mistura dos líquidos escorrerem por suas pernas, marcando a intensidade daquela conexão que parecia não ter fim..
Lari e Gabriel conversavam deitados na cama, envoltos em lençóis desarrumados, os corpos ainda quentes e próximos. A luz suave do quarto cria um clima íntimo enquanto eles conversam, trocando olhares e sorrisos.
“Você é incrível, sabia? Não só pelo sexo maravilhoso, mas é como se 20 anos nem tivesse passado” – disse Gabriel acariciando o cabelo de Lari.
“Ah, você fala isso só pra me deixar corada, né? Mas eu sei que é verdade... você tem uma pegada que me deixa sem chão. É tão intenso, mas ao mesmo tempo tão carinhoso. Parece que você sabe exatamente o que eu preciso, mesmo antes que eu peça” – Disse Lari sorrindo.
“É porque você me inspira, gata. O jeito que você se entrega, que você responde a cada toque... é como se a gente criasse um ritmo só nosso. E quando você geme meu nome assim, baixinho... (pausa, olhando nos olhos dela) isso me deixa completamente com tesão – Ria baixinho Gabriel, puxando-a mais para perto.
“E você, com essa voz... sempre tão calma, mas ao mesmo tempo cheia de desejo. É como se eu sentisse que você me quer de verdade, não só no calor do momento. E quando você me segura assim, firme, mas sem pressa... (suspira) é como se o mundo parasse” – Disse Lari.
“Eu te quero de verdade, Lari. Quero te ter perto de mim. E essas duas transas hoje... (sorri, com um ar de orgulho) a primeira foi como se a gente estivesse reconectando, relembrando cada detalhe um do outro. E a segunda... (pausa, com um olhar mais intenso) foi puro tesão, como se a gente não conseguisse se controlar” – Disse Gabriel, acariciando-a.
“Sim... e eu adorei os três momentos, incluído a sua chupada” – Disse Lari, sorrindo e concordando com a cabeça, o abraçando.
Estavam tão relaxados que cochilaram... abraçados.
> Despedida Envolvente
A luz do dia começava a surgir timidamente por entre as frestas das cortinas, tingindo o quarto com tons suaves de laranja e rosa. O ambiente, que antes era envolto em penumbra e mistério, agora ganhava um novo contorno, mas a intimidade entre Lari e Gabriel parecia ignorar a passagem do tempo. Após uma noite de paixão intensa, decidiram levantar-se para tomar um banho juntos, como uma extensão natural daquela conexão que os unia.
A água morna do chuveiro caía sobre seus corpos, criando uma névoa que embaçava os vidros e envolvia o espaço em uma aura ainda mais íntima. Estavam nus, completamente entregues àquele momento, como se o mundo lá fora não existisse.
O tesão, que parecia ter sido saciado durante a noite, reascendeu com uma força surpreendente, como se fossem dois adolescentes descobrindo o prazer pela primeira vez. A química entre eles era inegável, e cada toque, cada olhar, só aumentava a intensidade daquele momento.
Gabriel, com as mãos firmes, apertava a bunda de Lari, puxando-a para mais perto de si. Seus lábios percorriam o pescoço dela, descendo até seus seios, que ele chupava com devoção, alternando entre mordidas suaves e beijos úmidos.
Lari arqueava as costas, deixando escapar gemidos baixos, enquanto suas mãos se perdiam nos cabelos dele. A água escorria por seus corpos, aumentando a sensualidade do momento.
Com um movimento lento e deliberado, Gabriel deslizou a mão entre as pernas de Lari, dedilhando sua vagina com desejo. Ela fechou os olhos, entregando-se completamente àquela sensação, enquanto segurava seus ombros para se manter firme.
Não demorou muito para que Lari decidisse retribuir o prazer. Ajoelhando-se lentamente, ela levou os lábios até o pau duro de Gabriel, envolvendo-abocanhando sua rola em um movimento que alternava entre suavidade e intensidade. Ele segurava sua cabeça, deixando escapar gemidos profundos, enquanto a água continuava a cair sobre eles.
Já de pé novamente, Gabriel levantou uma das pernas de Lari, segurando-a com firmeza. Ela, sem oferecer resistência, abriu-se para ele, permitindo que seu pau deslizasse para dentro de sua vagina em um movimento fluido e natural.
O calor entre eles era intenso, e o vai e vem de seus corpos criava uma sinfonia de gemidos e suspiros que ecoavam no banheiro. A água escorria por suas peles, misturando-se ao suor e ao prazer, enquanto eles se moviam em perfeita sincronia.
O tesão era tanto que parecia impossível segurar por muito tempo. Com movimentos cada vez mais rápidos e profundos, ambos se aproximavam do ápice. Lari agarrava-se a Gabriel, suas unhas cravando levemente em suas costas, enquanto ele a segurava com força, como se não quisesse que aquele momento acabasse.
Lari estava tão relaxada, completamente livre de qualquer peso na consciência e tão segura de si, que seus orgasmos vinham com uma facilidade quase natural, como ondas sucessivas de prazer que a envolviam por completo.
Finalmente, em um último movimento intenso, Lari sussurrou ofegante: "Goza, Gabriel... Quero sentir seu pau pulsando dentro de mim". Seus olhos não desgrudavam das bombadas, observando cada centímetro do pau de Gabriel entrando e saindo de sua xana, enquanto o prazer os dominava por completo.
Gabriel, perdido no prazer, atendeu ao pedido dela, e ambos atingiram o orgasmo juntos, gemendo alto enquanto o prazer os inundava completamente novamente.
Quando a respiração começou a voltar ao normal, eles permaneceram abraçados debaixo do chuveiro, a água ainda caindo sobre seus corpos. O silêncio entre eles era confortável, carregado de cumplicidade e satisfação. Naquele momento, era como se o tempo tivesse parado novamente, e tudo o que importava era a conexão que compartilhavam, intensa, profunda e inesquecível.
Após um banho relaxante, Lari e Gabriel se secaram, vestiram-se e compartilharam um momento de cumplicidade, ainda sob o efeito da noite de prazer intenso que haviam vivido.
Enquanto se arrumavam, Lari enviou uma mensagem para Jones, que respondeu quase instantaneamente. Combinaram de se encontrar na mesma esquina perto do bar onde ele a deixara na noite anterior.
Gabriel estacionou o carro no local combinado e se despediu de Lari com um beijo longo e apaixonado, expressando o desejo de vê-la novamente. Lari, com um sorriso nos lábios, concordou e saiu do veículo, ficando à espera na esquina.
Em poucos minutos, Jones chegou, estacionou o carro e cumprimentou Lari com um sorriso. Ela entrou no carro, e os dois trocaram um beijo breve, mas carregado de significado.
Jones, no entanto, notou algo diferente. Um cheiro sutil, mas distinto, parecia emanar de Lari. Apesar do banho que ela tomara, ele percebeu que ela carregava o aroma de outro homem. Sua mente começou a trabalhar rapidamente, imaginando os detalhes da noite que Lari passara com Gabriel. A ideia de que ela tivera momentos de intenso sexo e orgasmos com outro homem despertou em Jones uma sensação inesperada e desconhecida.
Ele descobria, ali, um novo sentimento — algo que jamais imaginara experimentar. Havia uma mistura de curiosidade, excitação e até mesmo uma ponta de orgulho ao perceber que sua esposa era desejada por outro homem.
Jones sentiu um tesão avassalador ao imaginar cada detalhe do que poderia ter acontecido entre Lari e Gabriel. Mas, cuidadoso, ele não deixou transparecer nada. Guardou aquela emoção para si, mantendo a calma e o controle.
Com voz suave, Jones perguntou a Lari se ela estava bem e se estavam prontos para conversar sobre o que havia acontecido. Ele a tranquilizou, dizendo que não estava bravo, que ela não precisava ter medo e que podia confiar nele.
Lari, aliviada e feliz com a compreensão do marido, consentiu. Sentia-se realizada, tanto pelo prazer que vivera quanto pela conexão que mantinha com Jones, que agora parecia disposto a explorar novos caminhos ao seu lado.
> A Reflexão de Lari
Na manhã seguinte, Lari acordou cedo, ainda envolta por uma leve névoa de sonolência. O cansaço da noite anterior era daqueles que trazem uma sensação gostosa, como um eco de prazer que permanecia no corpo.
Vestindo apenas um roupão macio e uma lingerie delicada por baixo, ela se levantou devagar, alongando-se levemente antes de caminhar até o banheiro. Jonas ainda dormia profundamente, imerso em um sono de alguém que passou a noite em claro, enquanto o silêncio da casa era quebrado apenas pelo canto suave dos pássaros lá fora.
Era sábado, e a manhã parecia convidar a um ritmo mais lento, sem pressa. Lari escovou os dentes com calma, sentindo o frescor da menta invadir sua boca, e depois preparou uma xícara de chá de camomila com um toque de mel. Com a xícara quente entre as mãos, dirigiu-se à varanda da casa. O ar da manhã era fresco, quase frio, e o sol começava a nascer, tingindo o céu com tons suaves de laranja e rosa.
Sentou-se em uma cadeira aconchegante, trazendo os pés para cima e envolvendo-se no roupão. O sol fraco da manhã refletia em seu rosto, iluminando seus traços com uma luz suave e dourada. Ela fechou os olhos por um instante, sentindo o calor do chá e a brisa leve da manhã, enquanto deixava os pensamentos fluírem livremente.
Era um momento de paz, de conexão consigo mesma, um respiro antes de o dia começar de verdade. Enquanto isso, Jonas continuava a dormir.
Ficou em silêncio, deixando que os acontecimentos das últimas semanas ecoassem em sua mente. Tudo começara com um reencontro inesperado com Gabriel, um amigo de duas décadas atrás, alguém que ela nem imaginava que voltaria a ver.
Aquele reencontro despertara nela uma série de emoções e desejos que há muito estavam adormecidos. E, agora, após uma noite de intensa conexão física com ele, Lari se via refletindo sobre como chegara àquele ponto.
Ela era feliz no casamento. Jones era um marido amoroso, atencioso e companheiro. Eles tinham uma vida estável, cheia de momentos bons e de cumplicidade. Mas, ao mesmo tempo, Lari sentia que havia uma parte dela que precisava ser explorada, uma válvula de escape que não encontrava espaço dentro da rotina do casamento.
Lari percebeu que, como mulher, ela também era um ser humano de carne e osso, cheia de desejos, vontades e necessidades. Ela entendia que o amor que sentia por Jones era único, profundo e inabalável. Mas também sabia que o prazer físico poderia existir fora daquela relação, sem que isso ameaçasse o vínculo emocional que os unia.
O que ela teve com Gabriel foi apenas isso: sexo. Uma experiência intensa, que não afetava o amor e a lealdade que ela dedicava ao marido.
Ela refletiu sobre como muitas esposas, assim como ela, podem se sentir divididas entre a felicidade no casamento e a necessidade de explorar outros lados de sua sexualidade. Para Lari, que já considerava que seu relacionamento tinha se tornado aberto, não foi uma forma de fugir dos problemas ou de buscar algo que faltava em seu casamento.
Foi, na verdade, uma maneira de fortalecer ainda mais a relação com Jones, baseada em respeito, transparência e verdade. Ao invés de esconder seus desejos ou reprimir suas vontades, ela escolheu compartilhá-los com o marido, criando um espaço de confiança mútua.
Ela entendia que o amor e o sexo nem sempre precisam estar ligados. Ela amava Jones de uma maneira incondicional, mas também reconhecia que o prazer sexual poderia ser vivido de forma leve e descomplicada com outras pessoas, desde que houvesse consentimento e clareza entre todos os envolvidos. Para ela, era muito melhor compartilhar do que reprimir, muito melhor dialogar do que esconder.
Ela sabia que nem todos entenderiam sua escolha, mas também não se importava. O que importava era que ela e Jones estavam felizes, unidos e mais próximos do que nunca. A abertura do relacionamento não era uma ameaça ao casamento, mas sim uma forma de fortalecê-lo, de trazer mais verdade e autenticidade para a relação.
Sentia-se grata por ter um marido que a compreendia e que estava disposto a caminhar ao seu lado, explorando novas possibilidades sem medo.
No fim, Lari concluiu que a vida era muito curta para viver de aparências ou para se prender a convenções sociais que não faziam sentido para ela. Ela era dona do seu corpo, dos seus desejos e das suas escolhas. E, acima de tudo, ela era feliz — feliz no casamento, feliz consigo mesma e feliz por saber que podia viver sua sexualidade de forma plena, sem culpas ou julgamentos.
No meio dessa tempestade de emoções, Lari sentia que precisava ser justa com Jones. Ela sabia que, ao explorar seus próprios desejos e necessidades, também precisava considerar os sentimentos e vontades dele. Havia uma dúvida que a inquietava: será que Jones gostaria de se envolver com outras mulheres? E, se ele quisesse, ela estaria preparada para aceitar isso, por amor a ele?
Ela reconhecia que essa era uma conversa pendente, uma discussão que precisava ser abordada com cuidado e clareza. Até então, Jones havia demonstrado compreensão em relação aos sentimentos e desejos de Lari, apoiando-a em suas escolhas. Mas e os sentimentos de Jones? Quais eram os desejos dele? Será que ele também sentia a necessidade de explorar outras conexões, ou estava satisfeito com a dinâmica atual?
Ela sabia que, para manter a relação forte e saudável, era essencial que ambos compartilhassem suas verdadeiras vontades, sem medo de julgamentos.
Ela estava disposta a ouvir, a entender e a aceitar as escolhas de Jones, assim como ele fizera por ela. Afinal, o amor que os unia era maior do que qualquer convenção ou expectativa. Era um amor baseado em respeito, transparência e, acima de tudo, na liberdade de serem quem realmente eram.
> Revelando os Detalhes...
Jones e Lari estavam deitados na cama, o quarto iluminado apenas pela luz suave do abajur. O clima entre eles era quente, cheio de tensão sexual. Jones, que há algum tempo vinha sentindo uma excitação diferente ao pensar na experiência de Lari com Gabriel, finalmente decidiu perguntar sobre os detalhes. Ele queria saber tudo, e Lari, percebendo o interesse genuíno dele, sentiu-se à vontade para compartilhar.
"Amor, eu tenho pensado muito naquela noite... com Gabriel. Eu queria que você me contasse mais. Como foi? O que você sentiu?" – Pergunta Jones em um tom baixo e curioso.
"Você realmente quer saber tudo?" – Retruca Lari sorrindo, mas um pouco surpresa
"Sim, quero! Eu sinto que isso me excita, me faz sentir algo que eu não sentia há muito tempo. Quero ouvir você falar." – Responde Jones assentindo, com um olhar intenso.
"Foi incrível, amorzinho. Gabriel foi muito atencioso, mas também intenso. Eu gozei quatro vezes... quatro vezes, amor! Eu não me sentia assim há tempos. Ele sabia exatamente o que fazer, como me tocar, como me deixar louca de prazer." – Lari começando a falar, com um tom suave e provocativo.
"Quatro vezes... caramba. E como foi? Me conta mais." – Disse Jones, respirando mais fundo, claramente excitado.
"A primeira vez foi logo no início, com um oral que me fez perder o controle. Ele me chupou de um jeito que parecia conhecer cada segredo do meu corpo, sugando os lábios da minha xana com uma mistura de suavidade e voracidade, enquanto seus dedos massageavam meu clitóris no ritmo perfeito. Sua língua explorava cada dobra, cada centímetro, como se quisesse memorizar meu gosto. Eu não resisti, amor... Gozei na boca dele, tremendo e gemendo, enquanto ele tomava todo o meu suco, como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. A segunda vez que gozei foi montada nele, com o pau preenchendo totalmente minha bucetinha. Cavalguei com uma energia que nem eu sabia que tinha, amor... Cada descida, cada subida, era como se o mundo ao redor desaparecesse. Me senti poderosa, sensual, como se estivesse em uma cena de filme pornô, mas era real, era nosso momento. Foi tão incrível que só de pensar já me dá um calor, um tesão que não dá pra explicar. A terceira vez foi quando ele me pegou por trás. Ele sabia exatamente como controlar aquelas bombadas, firmes e ritmadas, cada uma acertando em cheio o ponto que me deixava de pernas bambas. Eu não consegui segurar, amor... Gozei de novo, tremendo toda, enquanto ele me dominava com uma precisão que só ele tinha. Foi tão intenso que até agora, só de lembrar, meu corpo todo arrepia. E a quarta... hmmm, foi no banho, logo antes de irmos embora. Ele me comeu de frente, e eu arreganhei as pernas, implorando por aquele pau ereto dentro de mim de novo. Cada bombada era mais intensa que a outra, e eu gemía sem pudor, perdendo-me no prazer. Quando finalmente explodi no gozo, eu via aquele pau deslizando no vai e vem da minha buceta, molhada e quente. Não usamos camisinha, foi no pelo, e eu senti tudo, cada atrito, cada centímetro. Queria que aquele primeiro encontro fosse especial, e foi... tão intenso que até hoje me arrepio só de lembrar. – Lari continuou, sentindo-se mais confiante e com um tesão que parecia renascer a cada palavra.
"Eu não consigo parar de imaginar isso, amor. É como se eu estivesse lá, vendo você gemer, sentir você gozando... Isso me deixa com um tesão que eu não sentia há tempos." – Disse Jones com a voz um pouco rouca, claramente excitado.
"E você gostou de ouvir isso? Gostou de saber que outro homem me fez sentir tanto prazer?" – Perguntou Lari, aproximando-se dele, sussurrando.
"Sim, amor. Isso me excita mais do que eu imaginava. Eu quero você agora. Quero sentir você assim, como ele sentiu." – Disse Jones, puxando-a para perto, com um tom de desejo.
A tesão entre eles era palpável. Jones puxou Lari para um beijo apaixonado, suas mãos explorando o corpo dela com uma urgência que ela não via há tempos. Lari sentiu o pau de Jones tão duro quanto nunca antes, e isso a deixou ainda mais excitada. Ela percebeu que ele estava completamente tomado pelo tesão, pela ideia de que outro homem a havia satisfeito tão profundamente.
Eles se despiram rapidamente, e Jones a penetrou com uma intensidade que fez Lari gemer alto. Ele a beijava, mordia seu pescoço e sussurrava no ouvido dela: "Você é tão gostosa, amor. Eu amo saber que você é desejada, que você sente prazer. Isso me deixa louco."
Lari respondeu com gemidos, sentindo-se completamente tomada pelo prazer. Ela nunca tinha visto Jones assim, tão dominante, tão cheio de desejo. Eles transaram com uma conexão intensa, como se aquela experiência tivesse reacendido algo profundo entre eles.
Jones sentia um tesão diferente, algo que nunca havia experimentado antes. Enquanto penetrava sua esposa, sua mente começou a vagar, imaginando as cenas quentes entre ela e Gabriel. Cada movimento do corpo dela o levava a pensar em como ela tinha se entregado ao outro homem, com vontade e tesão. Em alguns momentos teve a impressão de estar sentindo aquele mesmo aroma de quando ela saiu do motel com Gabriel.
A ideia de estar penetrando uma xota que havia recebido o prazer de outro macho, que havia sido desejada e possuída com tanto tesão, despertou algo profundo dentro dele. Era uma mistura de posse, ciúme e excitação, que o deixou ainda mais ardente. Cada gemido dela, cada arquejo, alimentava sua imaginação, e ele se viu perdido em um mar de prazer, completamente dominado pela loucura daquele momento.
Quando finalmente chegaram ao orgasmo, foi como uma explosão de prazer. Jones gozou dentro dela, e Lari o seguiu, gemendo alto e se contorcendo de prazer. Eles ficaram deitados, abraçados, respirando pesadamente, enquanto o quarto parecia ainda ecoar com a energia do momento.
Lari e Jones permaneceram deitados, entrelaçados, em um silêncio carregado de cumplicidade e satisfação. Lari percebeu que aquela experiência não apenas a aproximou de Jones, mas também reacendeu uma paixão que eles não sabiam que ainda podia ser tão intensa. Jones, por sua vez, sentia-se mais conectado a ela do que nunca, orgulhoso de ver sua esposa tão realizada e feliz.
Eles sabiam que o caminho que estavam trilhando era incomum, mas também sabiam que era o certo para eles. Com respeito, transparência e muito amor, Lari e Jones seguiam fortalecendo seu casamento, explorando novos horizontes juntos, e descobrindo que o prazer podia ser ainda mais intenso quando compartilhado com confiança e liberdade.
>Fortalecendo o Casamento
Lari e Jones haviam encontrado um novo equilíbrio em seu casamento. A decisão de abrir o relacionamento surgiu como uma forma de fortalecer a conexão entre eles, permitindo que ambos explorassem seus desejos e necessidades de maneira honesta e respeitosa.
Lari já havia vivido experiências intensas com Gabriel, um amigo de longa data que se tornara seu "namorado fixo" para satisfazer suas necessidades sexuais. Jones, por sua vez, ainda estava se adaptando à nova dinâmica, mas já sentia uma mudança positiva em si mesmo. Ele estava começando a apreciar a liberdade que isso trazia para o relacionamento, mesmo que ainda não tivesse explorado suas próprias possibilidades.
Uma noite, após o jantar, Lari e Jones se sentaram no sofá da sala, envoltos em um clima tranquilo e acolhedor. Era o momento perfeito para uma conversa que ambos sabiam que precisava acontecer. Lari olhou para Jones, segurou sua mão e começou a falar, com um tom de voz suave, mas firme.
“Amor, eu tenho pensado muito sobre nós, sobre o que estamos construindo juntos. Eu sei que essa nova fase tem sido intensa para nós dois, mas eu sinto que está nos aproximando de uma maneira que eu nunca imaginei. Eu quero que você saiba que estou feliz, mas também quero saber como você está se sentindo com tudo isso." – Indagou Lari.
"Eu também tenho refletido muito, Amor. Confesso que no começo foi um pouco estranho, mas agora... eu sinto que estou começando a entender e até a apreciar essa liberdade que temos. Ver você feliz, realizada, me faz bem. E eu também estou descobrindo coisas novas sobre mim." – Disse Jones sorrindo levemente.
"Fico feliz em ouvir isso. Eu quero que você saiba que, assim como eu tenho a liberdade de viver minhas experiências, você também tem. Se um dia você sentir vontade de sair com outras mulheres, eu quero que você me conte. Eu te apoiarei, assim como você tem me apoiado." – Respondeu Lari.
"Eu entendo, Lari. E eu realmente aprecio isso. No momento, eu estou gostando de ver você se descobrir, de ver como isso tem nos aproximado. Ainda não sei se quero me envolver com outras mulheres, mas é bom saber que essa possibilidade existe, se um dia eu sentir necessidade. E, se isso acontecer, eu vou conversar com você, com toda a transparência que sempre tivemos." – Respondeu Jones pensativo.
"Isso é tudo o que eu peço, meu amor. Transparência, respeito e amor. Eu quero que Gabriel seja alguém participativo na minha vida, mas apenas no aspecto físico. Ele não interfere no que temos, no nosso amor. E eu quero que você saiba que, acima de tudo, você é o homem da minha vida. Nada muda isso." – Disse Lari, apertando sua mão.
"Eu sei, amor. E eu também te amo mais do que tudo. Essa nova fase tem sido uma surpresa, mas uma surpresa boa. Estamos aprendendo juntos, e isso só tem fortalecido o que temos. Eu confio em você, e sei que você confia em mim. Isso é o que importa." Disse Jones, sorrindo genuinamente.
A conversa fluiu naturalmente, como sempre acontecia entre eles. Lari e Jones se abraçaram, sentindo-se mais próximos do que nunca. Aquele diálogo havia consolidado ainda mais a confiança e o respeito que os uniam. Eles sabiam que o caminho que estavam trilhando não era convencional, mas era o certo para eles.
No futuro, Lari continuaria a explorar sua sexualidade com Gabriel, sempre com o apoio de Jones. E, se um dia Jones sentisse vontade de se envolver com outras mulheres, ele sabia que poderia contar com a compreensão e o amor de Lari. O casamento deles não era mais apenas uma união tradicional — era uma parceria baseada em liberdade, comunicação e um amor que só crescia com o tempo.
E assim, Lari e Jones seguiam felizes, construindo um relacionamento que desafiava as convenções, mas que era, acima de tudo, verdadeiro e cheio de vida.
Fim da primeira parte.