Minha noite foi mal dormida e conturbada. Confesso que fiquei meio pensativa com tudo que estava acontecendo nos dias anteriores. Me deu um pouco de remorso, mas sei lá, parece que bastou eu dormir para que tudo voltasse como antes e com mais intensidade (as vezes acho que tenho algum probleminha rs).
No dia seguinte, acordei um pouco mais cedo do que de costume. Meus olhos ainda estavam quase fechando de tanto sono. Sabe quando você está tão confortável na cama que quase não quer se mover? Pois é, foi assim. Mas decidi me levantar — não sei por qual motivo, mas estava morrendo de fome (a fome estava maior do que o aconchego dos lençóis). Nem liguei para nada, saí colocando qualquer roupa que encontrei pela frente. Acabei vestindo uma daquelas camisetas que costumo usar como pijama, sabe? Daquelas bem confortáveis. E uma calcinha básica, nada demais. Nem me lembro de que tipo ou cor era a calcinha, só sei que era confortável. Ah, e descalça, como sempre. Na maior parte do tempo, ando descalça em casa; adoro sentir o chão sob os pés, mesmo que esteja frio. Meu cabelo estava um caos, todo despenteado, com alguns fios grudados no rosto, mas eu nem liguei. Afinal, era só Gabriel em casa mesmo...
Quando saí do quarto, o apartamento estava completamente silencioso. Fui até a cozinha, ainda meio sonolenta, e preparei meu café. Enquanto esperava, fiquei apoiada, olhando pela janela. A cidade ainda estava quieta, e eu gostei daquela calma. Depois de um tempo, quando entrei na sala com a xícara na mão, lá estava ele: Gabriel, sentado no sofá, de short e camiseta, completamente imerso no iPhone. Ele nem levantou os olhos direito quando eu passei, só soltou um "bom dia" meio sem graça e voltou a olhar para a tela.
Na hora, fiquei meio pensativa por causa da forma como ele estava indiferente, depois de tudo que tinha acontecido na noite anterior (só quem sabe como tudo começou entenderá). E eu, com minha loucura da cabeça, senti uma mistura de frustração e vontade de provocá-lo, sabe? Tipo, eu estava ali, com aquela camiseta que mal cobria minhas coxas, e ele nem aí? Mas, no mesmo instante, pensei: não vou deixar isso me abalar. Me sentei na poltrona perto do sofá, cruzei as pernas de um jeito que a camiseta subiu um pouquinho mais, e tomei meu café, olhando pra ele de relance. Ele nem percebeu. Aí, eu soltei:
— Tá ocupado, é? Deve estar conversando com alguma vagabunda!
Falei com um tom de voz leve, porém o mais provocativo que consegui naquela circunstância. Ele levantou os olhos por um segundo, me olhou e respondeu:
— É, só vendo umas coisas aqui. E você sempre com essa mente poluída, hein, Lili?
E voltou para o celular, como se eu não estivesse ali.
Confesso que fiquei um pouco irritada, mas também senti aquela vontade de provocá-lo ainda mais. Sabe quando a gente quer chamar a atenção, mesmo que seja só para ver até onde vai? Pois é, foi isso. Mas, naquele momento, decidi que não ia insistir tanto. Deixei pra lá e voltei para o meu quarto, pensando que, mais tarde, eu ia encontrar um jeito de fazê-lo me notar de verdade.
Exatamente como eu tinha imaginado na hora em que tomei café, na parte da tarde, bem depois de termos almoçado, aconteceu uma coisa que vocês não imaginam como foi... Eu estava deitada na cama, ainda com aquela mesma roupa. A porta do quarto estava entreaberta, e eu estava só relaxando, meio que curtindo aquele momento de preguiça mesmo. Aí, do nada, o Gabriel aparece na porta, encostado no batente, com aquele sorriso safado dele. Ele olhou para mim e falou:
— E aí, Lili? Que preguiça é essa? Vai dormir até que horas?
Eu já sabia que ele estava me provocando, então respondi na mesma moeda:
— Não, só descansando. Por quê? Não aguenta ficar um minuto longe de mim?
Ele riu, mas dessa vez o sorriso dele foi mais... como posso explicar? Mais malicioso. Tipo, ele estava com aquela cara de quem sabe exatamente o que tá fazendo (Bem depois eu entendi como a mente do Gabriel funciona, quando ele vem com essas coisas nada a ver é porque ele já planejou algo). E aí ele falou:
— Não aguento ficar longe de você? Não é para tanto, né, Lili. Só vim ver se você está viva ainda.
Mas, olha, ele deu um passo pra dentro do quarto e fechou a porta. Aí ele soltou:
— Agora que eu estou aqui...
Eu fiquei encarando ele sem tecer nenhum comentário e pensando: “Gabriel entrou no quarto com esse jeito descontraído dele, como se não houvesse nada de mais em estar aqui, mas sei muito bem o que ele pode estar querendo aprontar”. Ele se apoiou de costa na porta, olhando para mim com um sorriso meio de canto, e soltou um comentário bem casual sobre como eu parecia 'distraída' durante o café da manhã:
— Você estava meio quietinha hoje, Lili. Tá tudo bem?
Ele falou com uma voz suave, quase um sussurro. Eu tentei disfarçar que isso por si só já tivesse me despertado algo, apenas gesticulei encolhendo os ombros e murmurando algo sobre ter dormido mal, mas ele não parecia convencido. Ele deu um passo em minha direção, e eu senti o ar ficar mais pesado, como se o espaço entre nós estivesse cheio de algo que eu não conseguia nomear. Ele continuou falando, com um tom de voz que parecia querer me envolver, como se estivesse compartilhando um segredo.
— Nossa, Lili, eu também tive uma noite meio estranha...
Assim que ele começou a falar, eu não pude evitar minha curiosidade. Eu queria ser indiferente, como ele foi comigo de manhã, mas foi inútil. Ele tinha essa maneira de falar que fazia tudo parecer importante, como se cada palavra dele fosse uma peça de um quebra-cabeça que eu precisava montar. E, de repente, eu me vi presa naquela teia que ele tecia tão bem, sem saber como sair (ou, na verdade, sem querer sair). E, na hora em que ele disse que tinha tido uma noite estranha, eu já imaginei que pudesse estar arrependido do que havia acontecido na noite anterior. Mas não era bem isso que a expressão dele demonstrava; parecia um olhar e um sorriso de canto meio sarcástico. Em seguida, ele disse:
— Dormi muito mal e, por isso, não posso lavar as vasilhas do almoço.
Falou isso enquanto caía na gargalhada. E eu falei:
— Gabriel, eu aqui achando que você estava falando sério…
— Levanta e vai lavar as vasilhas, que hoje é a sua vez.
Falou isso me arrastando da cama pelo braço, e saímos brincando, com ele me empurrando para a cozinha, e fui lavar as louças. Já ele me largou sozinha na cozinha e foi tomar banho.
Enquanto lavava as louças, fiquei imaginando: “Caraca, meu, o Gabriel é um mala sem igual, veio me encher o saco pra lavar a louça e do nada foi tomar banho, que ódio!”.
Logo depois, ouvi os passos do Gabriel vindo em minha direção. Quando olhei, o vi chegando com aquela cara de safado e o sorriso de sempre estampado no rosto, com a diferença de que estava enrolado na toalha. Abaixei o rosto, olhando para a pia, e em seguida senti ele me abraçando por trás, de forma bem natural, e disse no meu ouvido:
— Lili, você é lenta pra tudo, hein? Até agora não terminou de lavar essa mixaria de coisas.
Ele falou isso me abraçando carinhosamente e, enquanto falava, ficou com as mãos envoltas da minha cintura. Falou isso e continuou falando outras coisas no meu ouvido, esfregando o queixo no meu pescoço e o rosto no meu rosto.
Assim que ele começou a roçar o rosto no meu, aquilo que parecia inocente rapidamente se transformou em algo mais intenso. A proximidade dele, o calor do seu corpo contra o meu, e a forma como suas mãos estavam firmes na minha cintura fizeram com que algo dentro de mim despertasse. Eu senti um frio na barriga, mas ao mesmo tempo um calor que se espalhava por todo o corpo. Era como se cada toque dele acendesse algo em mim, algo que eu não conseguia mais ignorar.
No início, ele parecia normal e nem estava tão encostado, como se estivesse apenas brincando, mas eu, com tudo que havia acontecido no início do dia (com toda a indiferença dele), não estava disposta a deixar as coisas assim. Decidi provocar, tomar a iniciativa, de forma planejada, e empinei a bunda para ele (essa foi a vez mais ousada desde então), sentindo meu corpo encostar no dele. Ele hesitou por um momento, como se estivesse tentando se afastar, mas eu não dei espaço para isso. Empinei mais ainda, e dessa vez dei uma leve reboladinha, quase como um desafio. Queria ver até onde ele estava disposto a ir (ou a resistir, pois acho que queria provar que ele não conseguiria ficar indiferente a mim).
Foi então que senti a resposta dele. Aos poucos, ele foi se aproximando, e eu pude sentir o corpo dele pressionando o meu, cada vez mais. A respiração dele ficou mais pesada, e suas mãos, que antes estavam apenas apoiadas na minha cintura, agora pareciam querer me puxar ainda mais para perto. E então, senti. O pau dele, duro, encostando em mim, encoxando. Era como se ele finalmente tivesse cedido àquela tensão que estava no ar desde o início (hoje em dia percebo claramente que tudo deve ter sido um plano dele desde o início do dia, vocês não fazem ideia de como o Gabriel é terrível).
Eu me segurei na pia, pois perdi o equilibrio, mas era difícil com ele tão perto, com aquela pressão que parecia querer me consumir. Ele não disse nada, mas suas ações falavam por si só. Cada movimento dele era calculado, como se ele soubesse exatamente o que estava fazendo e o efeito que isso tinha em mim. E eu, por minha vez, não fazia nada para impedi-lo. Pelo contrário, eu queria mais.
Ele continuou a se mover devagar, como se estivesse testando os limites, e eu? O que fiz? Deixei. Deixei que ele sentisse meu corpo, que explorasse cada curva, cada reação (Eu fiquei toda arrepiada, como se estivesse com frio, e, como sempre, com cara de besta, feito uma tonta rs). E eu respondia a cada toque, cada movimento, com uma intensidade que só aumentava. Era como se estivéssemos em um jogo, um jogo perigoso, mas irresistível.
Em algum momento, ele parou, como se estivesse esperando uma reação minha. Eu virei o rosto para trás, olhando para ele de relance, e vi aquele sorriso safado estampado no seu rosto (como sempre, gente… vocês vão cansar de ver eu falar isso, só vendo para entender. Hoje eu entendo porque, quando ele sorri para qualquer mulher, ela quer beijá-lo na hora). Ele sabia o que estava fazendo (eu não tanto...). Mas, naquele momento, eu não me importava. Eu só queria que ele continuasse.
E ele continuou. Dessa vez, com mais intensidade, como se tivesse perdido o controle que tanto tentava manter. Suas mãos apertaram minha cintura com mais força, e eu senti o corpo dele se encaixar perfeitamente no meu. Era como se estivéssemos conectados, como se cada movimento fosse uma extensão do outro. Enquanto isso, eu dava umas reboladas suaves e umas empinadinhas para ele perceber o quanto eu estava ousada e fazendo ele perder o controle.
A respiração dele estava quente no meu pescoço, e eu podia sentir o ritmo acelerado do seu coração batendo contra minhas costas. Ele estava tão perto, tão presente, que era impossível ignorar o que estava acontecendo. E eu, eu só queria mais. Mais dele, mais daquela sensação, mais daquela conexão que parecia nos consumir.
Foi então que ele parou novamente, se afastou completamente, como se estivesse esperando uma resposta minha outra vez. E eu, sem pensar duas vezes, virei o rosto completamente para trás, olhando diretamente nos olhos dele. Não precisei dizer nada. Meu olhar já dizia tudo o que ele precisava saber. E ele entendeu.
Novamente, ele grudou em mim, e eu senti o corpo dele colado no meu. Era como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido (mas também, só estávamos nós dois fazia dias naquele apartamento).
E então, ele finalmente falou, com uma voz rouca e carregada de desejo, cochichando no meu ouvido:
— Você não cansa de provocar, né, Lili?
Eu sorri, sentindo uma mistura de triunfo e excitação. Na hora, não deixei barato e falei:
— Não fiz nada, você quem veio aqui. Mas sei que você não tem coragem.
Falei sorrindo de um jeito debochado. Ele respondeu:
— Lili…
Respondeu isso mordendo minhas orelhas e quase me deixando doida. E eu, na hora, dei uma reboladinha de provocação no pau dele.
Preciso relatar um pouco do que eu sentia e pensava naquele momento (hoje, cinco anos depois e já na faculdade, acho que tenho mais clareza do que aconteceu naquele dia). Hoje vejo que, naquele momento, eu estava com uma mistura de inocência e curiosidade. Eu imaginava que Gabriel estava apenas brincando, como de costume. Achava que aquela proximidade, aqueles toques suaves e aquela voz rouca eram só mais uma das suas provocações habituais, algo que ele fazia para me tirar do sério e, talvez, ver até onde eu poderia ir. Mas, ao mesmo tempo, sentia um frio na barriga e um calor que me deixava confusa (muito confusa), como se algo maior estivesse prestes a acontecer (e estava). Eu queria entender o que ele estava sentindo, se era só um jogo ou se havia algo mais por trás daqueles olhares e sorrisos safados. E, no fundo, eu me perguntava: "Será que ele está sentindo o mesmo que eu?".
Continuando…
Eu mal conseguia me concentrar, com ele mordiscando minha orelha e sussurrando coisas que me deixavam ainda mais arrepiada. Teve um momento em que ele disse, com a voz suave, carregada de um tom desafiador, como se estivesse testando meus limites outra vez:
— Você acha que não sei, mas sei que você gosta disso, Lili?
Ele cochichou, e eu senti um arrepio percorrer meu corpo da cabeça aos pés. Ele continuou:
— Você é uma safada! Olha o jeito que me deixou? E você deve estar bem ...
Falou isso dando umas apertadas com o pau na minha bunda. E eu continuei calada, perdida nos meus pensamentos e sensações. Quando ouvi:
— Fala alguma coisa! Senão…
Antes que eu pudesse responder, sua mão deslizou pela minha frente, firme e decidida, até encontrar o lugar mais sensível. Imagina onde foi parar? Quando seus dedos tocaram minha buceta (mesmo que por cima da calcinha), eu quase perdi o fôlego e soltei:
— Gabriel…
Soltei quase num grito moderado, num misto de surpresa e excitação, mas ele não parou. Pelo contrário, senti ele apertando com mais força, como se estivesse massageando, praticamente com a mão toda apoiada na minha buceta. Foi um choque de calor que percorreu meu corpo, e minha respiração ficou presa, como se o ar ao meu redor tivesse sumido (eu puxava o ar abrindo a boca e parecia que não conseguia respirar). Mas, ao mesmo tempo, era uma mistura de alívio e tensão, como se cada toque dele acendesse algo que eu nem sabia que estava lá. Meus joelhos fraquejaram, e eu me segurei na pia, tentando manter o equilíbrio enquanto uma onda de desejo tomava conta de mim, deixando claro que ele sabia exatamente o que estava fazendo. Foi tão intenso que só caí em mim quando ouvi:
— Relaxa, Lili…
Ele sussurrou, enquanto sua boca continuava a me provocando nas minhas orelhas. E ainda por cima tive que ouvir:
— Você queria atenção, não era? Então agora...
Eu não sabia se queria fugir ou me entregar completamente, mas uma coisa era certa: ele estava me controlando, porque eu não consegui fazer absolutamente nada. Estava à mercê dele. [Hoje fico me perguntando como foi que ele, sendo apenas um ano mais velho que eu, percebeu que eu queria atenção? O Gabriel é foda…]
Enquanto ele apertava e massageava, eu me contorcia sem parar, tentando me ajustar àquela sensação que era ao mesmo tempo difícil de entender e deliciosamente boa, como se meu corpo estivesse dividido entre querer fugir e se entregar completamente. Foi então que, no meio daquela confusão toda de movimentos, senti a toalha dele escorregar e cair aos nossos pés. Meu coração disparou, e um frio cortante tomou conta de mim. Fiquei com medo, um medo real (acho que até apavorante) e sufocante, daquilo que poderia acontecer a seguir. Era como se eu estivesse à beira de um abismo, sem saber se cairia ou se alguém me puxaria de volta.
Mas, antes que eu pudesse reagir ou sequer processar o que estava acontecendo, senti algo quente, firme, duro feito madeira e pulsante entre minhas coxas. Era o pau dele escorregando entre minhas pernas. Ele estava atrás de mim, completamente nu, com o pau enfiado entre minhas coxas, pressionando contra mim com uma intensidade que me fez engolir seco. A sensação foi tão inesperada e avassaladora que meu corpo tremeu, e eu quase perdi o equilíbrio novamente, me segurando com força desesperada na pia (minhas pernas perdiam as forças, é até difícil de explicar). Meus dedos ficaram brancos de tanto apertar a borda fria da pia, enquanto minha mente gritava em alerta, mas meu corpo… meu corpo parecia trair cada pensamento racional, respondendo a ele com uma intensidade que eu não conseguia controlar. Falei, em tom bem emocionado, o nome dele novamente (era a única coisa que conseguia pronunciar):
— Gabriel…
Soltei, num tom que era quase um gemido abafado (tudo misturado, acho que o principal era a insegurança do que estava experimentando), mas ele não parou. Pelo contrário, senti ele tentar dar umas socadinhas para escorregar o pau entre minhas coxas.
No meio de tantas sensações e loucuras insanas do Gabriel, algo dentro de mim foi além... foi como um estouro. Eu comecei a balbuciar, sem controle, as palavras saindo entre gemidos abafados:
— Gabriel, eu vou... eu vou...
E então, veio. Um orgasmo tão intenso que parecia arrancar meu corpo do chão, como se cada fibra do meu ser estivesse explodindo em ondas de prazer que eu nunca tinha sentido antes. Meu corpo tremia, minhas pernas fraquejavam, e eu me segurava na pia com uma força maior ainda, como se fosse a única coisa que me mantivesse de pé. Foi inexplicavelmente bom, tão gostoso que até hoje não consigo esquecer (gente, até hoje eu gozo ainda relembrando disso).
E, no auge do meu orgasmo, senti o Gabriel direcionar o pau para cima, pressionando bem na minha buceta, como se estivesse tentando entrar (acho que até entrou um pouquinho, com calcinha e tudo, mas não fundo, só na portinha). A sensação foi tão intensa que eu quase gritei, sentindo algo quente escorrer entre minhas coxas. Ele apertou com mais força, como se fizesse questão de lembrar que ele estava no controle da situação, e eu não conseguia fazer nada além de gemer (gemer alto, de forma quase insana) e deixar meu corpo reagir. Em meio a essa loucura toda, escutei:
— Isso, Lili...
Ele sussurrou, com uma voz carregada de satisfação, como se estivesse orgulhoso de ter me levado àquele ponto, ter feito eu sentir aquilo tudo. E então, senti o corpo dele endurecer atrás de mim (o corpo todo ficou rígido, e me apertava como se fosse me estrangular), sua respiração ficando mais pesada e acelerada. Ele deu uma última pressionada (na verdade foi praticamente uma estocada), e eu senti o pau dele pulsando entre minhas coxas, tentando empurrar, com calcinha e tudo, pra dentro da minha buceta. O pau estava muito quente e intenso, enquanto ele soltava um gemido baixo e profundo (meu, parecia um animal rosnando).
— Porra, Lili...
Ele praticamente gritou, quase como um suspiro, e eu senti mais uns jatos da porra quente escorrer entre minhas pernas, misturando-se ao meu próprio prazer. A porra dele era muito quente, quase ardente, e eu sentia cada jateada escorrendo pela minha pele, descendo pelas minhas coxas em um fluxo lento e pegajoso. Era uma sensação estranhamente íntima, meio nojenta, mas ao mesmo tempo gostosa, como se ele estivesse marcando meu corpo, deixando uma parte dele em mim. Eu sentia o calor daquilo se espalhando, misturando-se ao suor e ao meu próprio líquido, criando uma sensação úmida e quente que me deixava ainda mais consciente de cada centímetro do meu corpo (a gente nem lembra nem imagina que tem a parte interna da coxa, mas na hora que senti a porra quente e densa escorrendo, era como se eu sentisse minhas pernas, principalmente a parte interna, de forma diferente).
Ele continuou, pressionando, como se quisesse prolongar cada segundo daquela explosão que nós dois tínhamos causado. E, naquele momento, eu sabia que ele tinha gozado gostoso tanto quanto eu, e aquilo só tornou tudo ainda mais intenso, mais real, mais nosso.
Quando recobrei meus sentidos, corri para o quarto e me tranquei, com o coração batendo tão forte que parecia querer sair do peito. Minha cabeça estava a mil, uma mistura de confusão, prazer e culpa que eu não sabia como processar. Senti minhas pernas ainda tremendo, o calor do corpo dele ainda ecoando na minha pele, e aquela sensação pegajosa entre minhas coxas me lembrando de cada detalhe do que tinha acontecido. Respirei fundo, tentando me acalmar, mas era impossível. Eu estava completamente perdida, sem saber se queria rir, chorar ou voltar para ele.
Quando estava trancada no quarto, ouvi ele bater na porta, leve e provocativo, como se soubesse exatamente o turbilhão que estava acontecendo dentro de mim. Depois, escutei seus passos se afastando, seguindo para o quarto dele. Naquele momento, minha mente disparou. Imaginei ele lá, deitado na cama, completamente à vontade, com aquele sorriso safado estampado no rosto, como se estivesse revivendo cada segundo do que tinha acontecido. Acho que sou meio louca, pois visualizei ele se tocando (batendo punheta, arregaçando o pau, colocando a cabeça toda pra fora… depois conto mais sobre o pau dele para vocês, é lindo demais. Ele todo é lindo…), talvez até gozando de novo, pensando em mim, na forma como eu tinha me entregado, sido safada como ele mesmo disse, como eu tinha gemido e tremido nas mãos dele. Fiquei imaginando e se o pau dele tivesse entrado…
Ao mesmo tempo, um arrependimento confuso tomou conta de mim. Será que eu tinha ido longe demais? Será que ele estava lá, rindo de mim, achando que eu era fácil e uma qualquer, que ele tinha me controlado completamente? Mas, no fundo, uma parte de mim não se arrependia, disso tenho certeza. Uma parte de mim queria mais. Queria abrir a porta, ir até ele e mostrar que eu também podia ter controle, que eu também sabia provocar. Queria ver a expressão dele quando eu aparecesse, de repente, com aquele mesmo olhar desafiador que ele sempre tinha.
Mas eu não me mexi. Fiquei ali, trancada, com o corpo ainda quente e a mente dividida entre o medo, o desejo e a vontade de saber o que ele estava pensando. E, no meio de tudo isso, uma coisa era certa: aquela situação tinha mudado algo entre nós, e eu não sabia se estava pronta para o que viria a seguir.
Gente, o texto ficar tão longo. É que fui me lembrando cada vez mais dos detalhes e acabei me prolongando. Toda vez que releio lembro de algo mais…
Fiquei curiosa com relação aos comentários de vocês. O que vocês acham que aconteceu depois nos dias seguintes? (não preciso nem dizer que aconteceu muita, mas muitas insanidades ainda…) Quem arriscaria tentar acertar? Deixe aqui nos comentários para vermos quem acertou!
Beijos até mais.