Pensamentos intrusivos: tentando não cair em tentação com o marido da minha tia

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 4631 palavras
Data: 11/03/2025 01:45:30
Última revisão: 11/03/2025 14:05:56

Pensamento intrusivo é quando a consciência joga uma ideia aleatória na sua mente sem o seu controle, você nem tem tempo de pensar. É do nada, de repente. Na maioria das vezes, é uma ideia ansiosa e despudorada, como fazer algo impróprio ou indecente.

Levei muitos anos pra entender o porquê da nossa família ser afastada da tia Glorinha. No início, quando eu era mais novo, achava que era por ela ser uma quarentona solteira, livre e desimpedida, daquelas que se envolvem com tudo quanto é homem, até com os casados, por isso o restante dos parentes preferia ficar longe dela. Cansei de perguntar pra minha mãe sobre as razões desse afastamento, mas a resposta nunca foi objetiva.

- Não quero você de conversinha com tua tia, Wellington.

- Mas por quê?

- Não interessa! A única coisa que você tem que fazer é obedecer, escutou? – ela sempre batia o pé.

- Tia Glória é sua irmã e você não fala com ela, como assim? Quando eu pergunto é sempre essa resposta tosca.

- Do que você me chamou, seu moleque?! – ela pegou a toalha de prato, mas eu corri da cozinha e meti o pé pro quarto.

A gente nunca foi visitar tia Glorinha e minha mãe nunca convidou ela pros nossos churrascos de aniversário, então eu cresci encucado com essa dinâmica super estranha em família. Querer se afastar de alguém, ok, mas não explicar os motivos pra isso e se exaltar quando as outras pessoas perguntam? Aí já é demais.

Enfim, de tanto ser evitada pela maior parte da família, eis que tia Glória mudou de cidade e foi morar em outro canto do Rio de Janeiro, lá em São João da Barra. Outro fator que muito influenciou a mudança foi também o ofício dela: titia trabalhava como diretora de cruzeiro, portanto era uma coroa endinheirada que vivia no vai e vem das viagens entre Rio e Salvador, quase não parava no lugar, mas conseguiu arranjar uma boa moradia na região de onde o navio partia. A única coisa que fiquei sabendo a respeito é que ela foi morar num casarão enorme, que combinava com seu cargo e também com o status social.

O tempo passou, eu cresci, entrei na graduação de Geografia, comecei a prestar tudo quanto é concurso público e nunca mais ouvi falar na minha tia. Tudo mudou lá pro terceiro ano do curso, quando me inscrevi pra prestar prova em várias cidades próximas e surgiu a oportunidade de visitar São João da Barra, onde titia mora desde então.

- Promete pra mim que você não vai procurar aquela mulher, Wellington? – minha mãe não gostou nada da ideia de eu ir para aqueles lados.

- Prometo. – menti.

Foram 5h e 326km de viagem e, pra ser sincero, eu viajei mais pra conhecer tia Glória do que pra prestar concurso. Entrei em contato com ela pelo Facebook antes de sair do Rio, cheguei lá na noite de uma sexta-feira quente e fui muito bem recebido pela coroa ruiva, corpuda e cheia de joias que é a irmã mais velha da minha mãe.

- Tiiia! Quanto tempo!

- Eu que o diga, meu querido! Você cresceu à beça, virou um homem! Na última vez que te vi, você ainda era novinho.

- Não é pra tanto, tia. Ainda tô nos 20. Hahahah! Que casarão bonito, hein? Achei um luxo.

- São meus mimos, menino. É pena que você nunca apareceu aqui antes pra pegar uma praia com a gente.

- Aquele lado da família é complicado.

- Pois é, eu sei. Ninguém lá nunca foi fã do meu jeito, eu sei bem disso. Mas entra, vem conhecer a casa da titia. – ela me abraçou e rodopiou o vestido esvoaçante pra eu ver.

Parecia uma borboleta, esbelta, sinuosa e feliz. Então por que a família a evitava? Eu tinha que descobrir o motivo por trás do afastamento dos parentes. E aí, do nada, ele surgiu diante dos meus olhos, preencheu completamente o cenário do quintal espaçoso e dos jardins do casarão da tia Glória.

- Ah, tu deve ser o famoso Wellington. Prazer, Edvaldo.

- E-Ed... Valdo?! – fiquei sem jeito quando vi aquele macho parado na minha frente, abrindo a mãozorra pra me cumprimentar.

- Edvaldo da Rocha, mas pode chamar de Ed. Marido da tua tia. Prazer, moleque.

- P-Prazer... Eu... Sou...

Eu conhecia aquele cara de algum lugar. O macho da tia Glorinha é um homem da pele negra, corpo sarado, peitoral malhado, cintura afiada, mas sem tanquinho. Todo peludão, até a barriga, incluindo as pernas e também os antebraços largos. 42 anos, super gente boa e muito gostoso, o tipo de maluco que facilmente chama a atenção onde passa. O lance da presença, sabe? A postura, a linguagem corporal magnética. Ombros imponentes, esféricos e com veias perto dos bíceps, sovacos cabeludos, abdome parrudo... Até pro suor desse quarentão eu olhei. Forte, musculoso, mas não bombado, o prato cheio pra quem gosta de macho com testosterona aflorada.

- Sou sobrinho da tia Glorinha. – destravei.

- Eu sei. Ela fala muito de tu. Essa mulher te adora, Wellington.

- Fala mesmo. Hahaha! Dá cá um abraço, meu lindo. – ela me abraçou e eu me senti o pior sobrinho do mundo, pois não consegui parar de observar cada detalhe no físico atraente do marido dela.

Eu e titia passamos horas conversando e atualizando as fofocas, ela contou a respeito do trabalho como diretora do cruzeiro e não entrou muito na temática sobre o que o Ed fazia da vida. Expliquei que meu plano de prestar concurso em São João da Barra era apenas uma de várias tentativas, comentei que pretendia ficar ali somente por três dias e ela foi logo insistindo pra eu ficar mais.

- Negativo, Wellington! Pode parando de graça. Se você ficar só três dias, nem vai dar tempo da gente curtir. Volto do cruzeiro na quarta, pode ficando mais tempo.

- Não quero atrapalhar, tia Glorinha. É que-

- Você não atrapalha. Eu insisto. Tanto tempo que a gente não se vê, garoto. Fica mais.

- Tá bom, vou pensar. Mas minha mãe não pode saber. Cê sabe como ela é chata, né?

- Sei bem. Relaxa. Minha boca é um túmulo.

A sexta-feira da minha chegada foi com churrasco na piscina do casarão, bebedeira liberada e a última coisa que passou na minha cabeça foi a prova que tinha pra fazer. A presença do Edvaldo mexeu com a minha visão, eu comecei a olhar demais pra ele e o álcool da cerveja me deixou cada vez mais de pulga atrás da orelha, porque sabia que já tinha visto aquele macho em algum lugar antes. Pois bem... Cheguei bêbado na madrugada de sexta.

Tia Glória embarcou no cruzeiro na manhã de sábado, eu fiquei meio perdido naquela casa gigantesca e demorei a me acostumar com o maridão dela fazendo sala pra eu não me sentir sozinho. Meu primeiro impacto aconteceu logo de manhã, quando levantei pra tomar café e me deparei com o Edvaldo chegando da corrida matinal.

- Fala aí, moleque. Tá perdido na cozinha?

- Tava procurando uma coisa pra comer. Desculpa ser intruso assim.

- Que nada, pô, tu tá com fome. Tem que comer mesmo. Vê na geladeira.

- Deixa comigo. – fui para um lado, ele foi pra sala e começou a tirar a roupa na minha frente, na maior naturalidade.

A camiseta suada, os tênis quentes e cheirosos da corrida, calção encharcado de suor, e sunga de praia por baixo. Assim que Edvaldo deixou as roupas espalhadas no chão da sala e saiu pra tomar uma ducha no gramado dos fundos, minha mente levou um choque repentino e um pensamento que não era meu brotou do fundo da minha consciência.

- “Vai lá, dá uma cheirada naquele tênis.” – parecia um diabinho sussurrando no meu ombro direito.

- É o quê? – eu me assustei.

- “Eu sei que você quer dar uma cheirada no tênis do marido da sua tia. Vai lá, aproveita que ele não tá vendo. Hihihih!” – o pensamento floresceu.

- Claro que não! Ele é meu tio, ficou maluco?

- “Ah, para de graça! Tio nada, ele só é macho da tua tia. Ninguém vai saber, é só uma cheiradinha de leve. Você sabe que quer, não precisa mentir pra si mesmo. Cheirar tênis de macho é que nem droga, não é? Ainda mais o desse gostoso do caralho! Ô, tia Glória sortuda.”

Comecei a suar de nervoso enquanto encarava o par de tênis no tapete. A imagem do corpo parrudo, malhado e peludo do Edvaldo entrou na minha cabeça, meu cuzinho piscou e eu custei a pensar em outra coisa, foi difícil conviver com o quarentão na mesma casa. No fim da tarde, antes do sol se pôr, flagrei o negão cochilando de sunga na beira da piscina, vacilei com o volume da rola dele deitada de lado e não acreditei no tamanho, isso porque tava flácida.

- Esse cara... Não existe. Que loucura... – falei sozinho.

- “Vai lá e aperta a mão na piroca dele, Wellington.” – mais uma vez tive pensamentos intrusivos, mas me controlei e não dei voz, fiquei na minha.

A tora parecia um paralelepípedo pesado na roupa de banho.

- “Anda, perde tempo não! É uma chance única, ela tá bem na sua frente. Olha o peso, a textura, o volume gordo! Como é possível o macho ter uma pica desse tamanho e estar diante dos seus olhos agorinha? Enfia a mão nela, seu viado!” – meu cérebro me torturou.

Fiquei tão excitado que achei melhor sair dali, porém hesitei mais do que o permitido e vi o momento no qual a caceta do Edvaldo deu um estanque possessivo na sunga, sinal de que ele estava sonhando com alguma putaria gostosa. O formato ficou tão saltado aos olhos que deu pra ver a costura do saco através do tecido claro, a divisão das bolas obesas e a uretra cavalar repuxando o elástico. Mesmo à distância, minha boca encheu de saliva e eu não consegui parar de manjar tanto piru.

- Ah, tu tá aí? – ele despertou, ajeitou o óculos escuros e despreguiçou o corpão na minha frente, exibindo as solas dos pés, as axilas e todo aquele torneado familiar.

- Vim pegar um sol. Cê tava dormindo? – me fiz de bobo.

- Tava mesmo. Vida mansa dessa, não quero outra coisa. Heheheh!

- Tá certo. De folga no trabalho? – tentei pescar o que ele fazia da vida.

- Tô mesmo. – mas o puto não deu nem dica da profissão.

No domingo, os papos curtos com o Edvaldo evoluíram pra uma tensão sexual gostosa e eu tremi na base na presença do homem da tia Glória. Era antes de meio-dia quando ele pediu ajuda pra trocar a lâmpada do banheiro, mandou eu segurar a base da escada de ferro e subiu nela, ficando com a cintura na altura da minha face. A trilha de pentelhos sob o umbigo praticamente grudou no meu nariz e eu me bati de nervoso.

- “Dá uma cheirada nos pelos dele, vai! Ou então morde o volume dessa pica, Wellington!” – os pensamentos intrusivos quase venceram dessa vez.

- Para, porra! – soltei sem querer.

- Qual foi, garotão? Falou comigo? – Ed percebeu e me olhou.

- Não, tô falando sozinho. Mania minha. Hahaha! – tentei disfarçar.

- Ih, tá igual tua tia. Hehehehe!

O mais instigante foi quando ele se mexeu, seu ventre acompanhou o movimento e a bengala sacudiu no short, ao ponto de deformar as dobras do tecido e o macho ter que se patolar várias vezes pra ajeitar. Mais um pouquinho e ele ia acabar batendo o piruzão na minha cara, tão perto que nós ficamos.

- “Eu sei que você tá se aguando pra encher a boca nessa pica.” – meu psicológico atacou de novo.

- Valeu, Wellington. Salvou, moleque.

- D-De nada. Disponha, sempre que precisar.

- Qual foi? Tá nervoso, garotão?

- N-Não, é que preciso mijar. – menti.

Quanto mais a gente conviveu ao longo daqueles dias quentes em São João da Barra, mais eu soube que já tinha visto Edvaldo antes. De tanto pensar nisso, teve uma hora que a curiosidade venceu, tirei o celular do bolso, pesquisei o nome dele e meu queixo caiu ao ver os resultados, especialmente quando pesquisei imagens do marido de titia.

- CA! RA! LHO! TÁ MALUCO! ISSO NÃO EXISTE, MEU DEUS! – dei um berro no quarto de hóspedes, meus olhos não saíram da tela do telefone.

Acho que entendi o porquê da família não ter proximidade com a tia Glorinha. O marido dela se chama Edvaldo da Rocha, mas é muito conhecido no mercado adulto como Ed Mastro, ator famoso no ramo da indústria pornográfica hétero. Eu quase caí pra trás com as fotos do mastro do Ed Mastro. O coração bateu no peito e ameaçou pular fora da boca, minha língua ficou nervosa, aguada, a garganta pediu pica e o cuzinho não parou de piscar com cada vídeo que vi.

- Agora tá explicado! Tia Glória é super mente aberta, casada com ator pornô, e a família é conservadora. Entendi, entendi tudinho. Misericórdia... Mas esse homem, puta que pariu! – a mão até tremeu segurando o celular.

Meus olhos mudaram em relação ao Edvaldo depois da descoberta. Passei horas analisando as fotos, os vídeos e as redes sociais dele, e em todos os filmes o ogrão tava devassando buceta de tudo quanto era mulher. Gorda, magra, alta, baixa, preta, branca, amarela, parda, bonita, feia. Não importa a moça, Ed encaralhava com camisinha, sem camisinha, comia cu, comia buceta, botava pra mamar e era sempre daquele jeitão possessivo de cruzar, de submeter, de pegar pesado, esculachar e fazer acontecer.

- Abre a pepeca que eu vou te encher de leite, sua puta! Não pediu piru!? Agora aguenta, vou estufar teu útero! GRRRR! Prepara pra engravidar, só não deixa teu marido descobrir! Gehehe! – teve uma cena que ele pisou na cara da ruiva peituda, carcou ela de quatro e só faltou montar na safada.

- METE, MACHO! ESCONDE A PIROCA TODA DENTRO DE MIM! – a atriz implorou.

- Tô tentando, mas tua bucetinha é muito apertada! FFFFF! – aí sim ele tomou impulso, debruçou o peso do corpo parrudo nas costas da ruivinha e montou com gosto, sem pena de fuzilar a xereca.

Tapa na cara, puxão de cabelo, engate profundo, apertão nos ombros, pinote nas costelas, cinturadas potentes, o sacão estalando na portinha da pepeca da danada e Edvaldo atacando tal qual um pitbull faminto e raivoso. Ele mesmo, o marido de titia. Como se nada disso fosse baixaria suficiente, o garanhão deixou a caceta escapar da bucetinha, mirou no cu da ruiva e ela piscou pra permitir o sexo anal.

- AAARGH, SSSS! Não posso ver cu, sou tarado em bunda!

- Então soca meu rabo, mozão! Pode meter, sou toda tua! AAAHNSS!

- No cuzinho vai mais fundo que na buceta, tá vendo? Hehehe! Mmmm! – ele se orgulhou da sodomia e seguiu a cena cheio de gás.

Cada vídeo que eu assisti me deixou mais e mais curioso, instigado, hipnotizado pelo macho de titia. Afinal de contas, qual é o sobrinho viado que não surta quando descobre que o marido da tia, além de puta gostoso, tem carreira consolidada na indústria pornô? O cara é simplesmente o maior torador de xoxota e de cuzinho da indústria adulta, não tem outro maior que ele.

Eu tava dormindo e acordando no quarto ao lado de um fodedor profissional, um brutamontes que domina a arte do sexo, trepa por profissão e é mestre em adestrar cadelas. Que tentação! Meu rabinho abanou, eu precisava ser doutrinado pelo homem da tia Glorinha. Só havia um porém: todos os conteúdos do Ed Mastro que eu vi eram gravados com mulheres. No máximo, uma cena ou outra com o marido corno vendo a esposa tomar no cu. Me fiz a seguinte pergunta: como eu faço pra me aproximar de um macho heterossexual e peço pra ele me adestrar?

Na manhã da segunda-feira, acordei com um fogo anormal no corpo após tudo que pesquisei no celular. Levantei pra ir no banheiro, vi a porta aberta, cheguei perto e escutei um barulho parecido com o de máquina de cortar cabelo. Na mosca! Bisbilhotei pro lado de dentro e o que vi foi de cortar o coração: Edvaldo parado diante do espelho da pia, só de short, prestes a aparar os pelos do peitoral. Minha mente ferveu, a garganta conectou com o cérebro e nunca tive um pensamento tão intrusivo, uma reação tão espontânea assim antes.

- “Você tá doido pra mandar ele parar e largar a máquina, não tá? Por que tirar os pelos, se fica tão bonito assim? Que crime, que pecado...” – meus neurônios quase fritaram de nervoso.

- Tu acha? – Ed virou e me olhou.

Meu irmão, na boa... O que eu fiquei vermelho nessa hora foi sacanagem. O cara basicamente entrou na minha mente, leu meus pensamentos e me respondeu olhando nos olhos, não tive pra onde correr. Meu rosto pegou fogo, tentei me esconder no corredor, mas o quarentão parou do meu lado, me cercou na parede e impediu de sair. Suas feições mudaram comigo, aquele não era mais o Edvaldo. Era o Ed Mastro.

- Tu acha mesmo, Wellington?

- A-Acho o quê? – me fiz de desentendido.

- O que tu falou aí. Pra eu não tirar os pelos?

- N-Na boa, cara, não sei se eu devia falar uma coisa dessas. É o seu corpo, você que decide o que fazer.

- Mas tu gosta assim? – ele chegou o peito pra frente e mandou eu analisar.

- Acho que tem coisa que é melhor eu não dizer, Ed. – suei de aflição.

- Por que? Só porque eu sou marido da tua tia? Hehehe! Relaxa, garotão. Vai em frente, diz o que tu acha. Tiro ou não tiro os pelos?

- N-Não tira nunca! Assim tá show de bola, tá bonitão. Quer dizer-

- Papo reto, filhote? Tu é a primeira pessoa que diz isso. Geral prefere liso.

- E você, prefere como? – não parei de olhar pro peitoral malhado, definido e peludinho do negão.

- Por mim, continuo assim.

- Então deixa! Não tira. Acho muito foda essa trilha aqui, ó. – apontei no meio do peito, desci a mão em direção ao tórax e acompanhei até chegar no umbigo, depois parei e percebi o quão tenso fiquei.

Ele também notou meu fôlego acelerado, mas não deu esporro, pelo contrário, Edvaldo riu da minha timidez.

- Relaxa, moleque. É normal sentir curiosidade. Tu é novo, faz parte.

- Você... Entende?

- Claro, porra. – virou de frente e mostrou o corpão peludo. – Tu quer perguntar alguma coisa?

- Não, só quero olhar mesmo.

- Gosta? – orgulhoso, ele flexionou os bíceps e mostrou os muques torneados.

Fiz que sim com a cabeça, hipnotizei no macho de titia e, sob meu olhar curioso, ele voltou ao espelho e desistiu de aparar os pelos do peito. Eu não sabia se admirava suas coxas cabeludas, o short pacotudo ou o volume da tromba batendo de um lado pro outro conforme o gostoso se mexia no banheiro. O que sei é que ele certamente percebeu minhas manjadas, me deu aquela encarada braba e engrossou o tom de voz.

- Qual foi, Wellington, vai ficar aí me olhando? Perdeu o olho em mim, cuzão?!

- D-Desculpa, Edvaldo, é que-

- Gheheheh! Tá muito coitadinho, maluco. Que cara é essa?! Tu é marica mesmo, hein. Fala sério, pô.

Não entendi se ele ficou puto ou se estava me levando na zoação. Pensei em sair dali e deixa-lo à vontade, mas meus pés não obedeceram e meu corpo travou na porta do banheiro. De cara amarrada, o grandão parou na minha frente, cruzou os braços e rosnou.

- É... Só tem um jeito de matar tua curiosidade, moleque.

Pegou minha mão e levou ao peitoral cheio de pelos, me dando liberdade pra alisá-lo e explorar a musculatura. Como você se sentiria numa situação dessas? Lembro que os dedos dos meus pés se contorceram no chão do banheiro, uma onda de prazer escorreu do cérebro pro restante do corpo, minhas pregas mascaram a cueca e as bolas roncaram dentro do saco. Fiquei de pau duro na hora, minha mão viajou no mamilo do Edvaldo e eu custei a acreditar que tava venerando o físico de um ator pornô profissional.

- Era isso que tu queria?

- T-TOTALMENTE! CARAMBA! – cheguei a gaguejar.

Senti a textura dos pelos na minha pele, o cheiro deles aflorou facilmente no meu rosto e a vontade que tive foi de deitar a cabeça ali pra ouvir o coração do macho batendo. Não sei explicar, mas ele me deu muita impressão de virilidade, talvez por causa da profissão ou do jeito safado de ser. Quando dei por mim, meus dedos dançavam perto do umbigo do Edvaldo e foi nesse momento que ele segurou minha mão, me impedindo de desbravar além do elástico do short.

- Opa. Pera lá, molecão. Tô ligado na tua, mas chega com calma. – alertou.

- T-Tá ligado na minha?

- Tô. Tenho muito fã gay, Wellington, eu conheço esse olhar. Olhar de curioso, de sedento. Sou de boa, mas é foda... – levantou a mão e mostrou a aliança. – Casado com a tua tia.

- Eu sei, eu sei. Desculpa. Sou um sobrinho horrível, sei disso.

- Relaxa, meu chapa. Tu só é... Curioso. Se depender de mim, ela não precisa ficar sabendo. Pra não te complicar, tá ligado?

- Entendi. De boa.

Pensei que ele ia sair e me deixar sozinho no banheiro, mas Ed de repente soltou minha mão, deixou meus dedos deslizarem sobre seu calção e, sem mais nem menos, liberou de eu apalpar o cacetão por cima do tecido, aí sim subiu aquela neblina gostosa e maçante de testosterona. Tipo um mormaço masculino que deixa qualquer ambiente saturado de feromônio, sabe? Até hoje não sei descrever exatamente o que senti quando tentei fechar os dedos ao redor da piroca do Edvaldo e não consegui, de tão gorda.

- Tu gosta muito de piru?

Fiz que sim com a cabeça e ele riu.

- Quer que eu te mostre o meu?

Assenti outra vez, o negão sentou na tampa do vaso sanitário e abriu as pernas pra mim. Sentei no chão, entre as coxas dele, apreciei o formato da tromba destacada no pano do calção e, mesmo estando molenga, ela já se mostrou chamativa por entre as costuras da roupa. Sem perder tempo, eu passei a ferramenta pela saída da perna do short, a trolha do Ed cantou na palma da minha mão, fez barulho e eu tremi dos pés à cabeça, porque era aterradoramente maior do que nos vídeos. Pra você ter ideia, nem com as duas mãos eu dei conta de agarrá-la inteira. Detalhe crucial: mole, flácida, nem perto da meia bomba.

- Na boa, Ed? Essa jeba tem mais de 20cm brincando, hein!? Francamente... Não é à toa que você é ator pornô. Hahahah! – fiquei sem jeito com as palavras, nenhuma delas fez jus ao tamanho extrapolado da madeira.

- Hehehehe! Viado safado. Quando que tu descobriu?

- Ontem à noite. Pesquisei seu nome na internet e acabei vendo. Eu tinha a sensação de que te conhecia e acertei em cheio.

- Que moleque enxerido da porra. Geheheh! Mas de boa, acho maneiro ver aonde meu nome chega. Até o sobrinho da minha mulher me conhece. – ele flexionou os bíceps e abriu o sorrisão largo.

- Você deve ter muitos fãs gays, né? – minha curiosidade aflorou.

- A maioria do meu público é gay, Wellington.

- SÉRIO?! – confesso que fui pego de surpresa.

- Tem muita mulher também, mas a maior parte é homem. Os malucos gostam de um pirocudo feito eu, não tem jeito. Ainda mais todo fortão, negão parrudo. Quem é que não gosta? Deheheh!

- Pode apostar.

Senti o peso das bolas encouraçadas na palma da mão, o cheiro da pentelhada do macho inebriou minhas narinas e os feromônios me fizeram babar de tesão. Tudo que eu queria, além de manusear aquela vara, era cair de boca até ela endurecer na minha língua e atingir minha garganta sem pena. Queria que o garanhão do Ed Mastro fizesse comigo a mesma coisa que fazia com todas as vagabundas que ele comia em cena: adestramento. A visão dos pezões abertos no chão do banheiro, seu jeito descontraído de encarar minha sede por pica, a disposição e a marra de folgado... Tudo mexeu com a minha mente e com meus diversos pensamentos intrusivos.

- E você nunca comeu viado? – tive que perguntar.

- Nunca, Wellington. E nem pretendo começar, só pra tu saber.

- Poxa, que pena.

- Já recebi várias propostas, mas sou hétero.

- E se eu pedir pra engasgar na sua pica agora? Não?

- Não rola. Já tô deixando tu matar a curiosidade, quer mais o quê?

- É que eu queria ver dura.

- Dura, tipo durona?

- É. Em horário de pico, digamos assim. Gahahah!

- Tehehehe! Mas tu é um viado muito do atrevido mesmo, né não? – ainda de cara fechada, ele me segurou pelo braço, abriu minha mão e deu várias pauladas estaladas com a bengala.

Minha mão esquerda ensaiou um vai e vem no couro do pauzão uncut, arregacei o prepúcio grosso e a cor escura da glande cabeçuda seduziu minha atenção de imediato. Parecia um cogumelo, uma penca de fruta tombada pro lado e combinando com a envergadura da pilastra. Minha mão direita apertou o sacão durante o início da mão amiga, eu me senti armado e vi os mamilos do Ed endurecerem rapidamente com o meu toque.

- Tu não vai sossegar até me ver de pau duro, né, moleque?

- Quer que eu pare?

- Tá de boa, te mostro. Mas bate que nem homem, porra, senão não vou endurecer.

Quanto mais bati, mais fiquei galudão e doido pra trabalhar a goela na ponta daquela pica grossa. Minha garganta gritava, implorava pra eu abaixar a cabeça e deixar acontecer, mas não dei voz ao pensamento intrusivo e fiz de tudo pra não cair em tentação com o marido da minha tia.

- Você não sabe o quanto eu tô me segurando pra não te chupar, Ed. – admiti.

- Nem tenta, viado. Trabalha a porra do braço e calibra a mão, já mandei. Tu não quer ver pica? Bate, cuzão!

O brutamontes levantou um pouco da tampa do vaso, mexeu a cintura e começou a foder minha mão pra me ajudar a se ajudar. Sabe o lance de uma mão lavar a outra? Foder meus dedos fez Edvaldo ficar de pau duro mais rápido, ele ganhou curvatura e o caralho ficou parecendo um travessão, um torpedo, uma viga de aço da construção civil. Os movimentos de cintura fizeram seus bagos obesos baterem contra meus dedos, ele demonstrou um pouco do que mais sabia fazer e eu delirei quando vi esse putão profissional morder o beiço.

- SSSSS! Aí sim, porra, bate pra valer! Bate pra ver o tamanho, né isso que tu quer? FFFF, AARFFFF! Bate, putinho! Safado, viado! Gehehe! Todo viadinho é enxerido assim, é? Baitola. Gosta de bater punheta pra macho casado, gosta? Responde, bichona, tô falando contigo!

- GOSTO! Você é um sonho de macho, cara!

- Gosta de sentir o peso da vara de um negão, seu branquelo? Heheheh!

- SOU VICIADO EM MACHARIA, EDVALDO! Mmmm! Já falei que tô doido pra te mamar, não brinca comigo.

- Vai ficar só na vontade, comédia. Ó como é que eu fico quando vejo que até homem quer minha rola, ó. – ele passou o dedo na saída da uretra e colheu melzinho transparente de macho, babinha de saco.

Eu o imitei, senti a quentura do babão e é claro que levei à boca, não pude desperdiçar a oportunidade de provar da salinidade da genitália daquele quarentão excêntrico. Malhei o braço, deixei Edvaldo foder minha mão, ele engrossou, mas não cresceu tanto de tamanho quando atingiu a ereção, até porque já tinha ultrapassado os 20cm facilmente.

- Sério que você não vai deixar eu dar uma mamadinha? Só pra experimentar?

- Já dei o papo, filhote. Nem tenta, senão vou te dar vácuo.

- Tá bom. E chupada nos ovos, gosta? – testei.

- Tu é filho da puta, Wellington! Heheheh! Sabe que eu me amarro num bola saco, né? Jogou baixo, cretino.

- Vai negar? Prometo que não mamo a pica, só o saco. Deixa, vai?

Continuação no Privacy.

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Comentários

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Já aprendi a ver o fim antes de nem ler. Se tem continuação proibida é golpe. Golpe. Fingir que vai escrever um conto e só no fim dizer que é meio conto: golpe.

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