O bairro onde fui criado era um local quase provinciano, onde as pessoas se cumprimentavam ao se encontrarem no armazém de secos e molhados, no botequim, na padaria, no açougue e também na feira livre; a maioria se conhecia pelo nome e havia um clima de tranquilidade quase bucólica onde qualquer acontecimento, por mínimo que fosse, acabava gerando um alvoroço que ecoava em comentários por semanas; e nesse cenário havia uma coisa que me intrigava e me excitava e que tinha a ver com a mulher que fazia o registro das apostas no jogo do bicho, algo mais que comum naquela época. Seu nome era Jacira, uma morena de formas generosas cuja maior atração eram as mamas fartas sempre parcialmente exibidas graças aos decotes pra lá de abusados que chamavam a atenção de todos os machos da região, o que incluía, é claro, um bando de adolescentes ansiosos por novas experiências, dos quais eu fazia parte.
Quando minha avó ou minha mãe desejavam fazer uma fézinha eu já estava pronto para a tarefa, me dirigindo ao botequim onde ficava o ponto de apostas, apenas por conta de oportunidade de ver Dona Jacira que sempre me recebia com um enorme sorriso, acompanhado da oferta de um pirulito de frutas que ela mantinha em uma lata de biscoitos; eu aceitava o pirulito sem tirar os olhos do decote imaginando como seriam aqueles peitões suculentos e que prazeres eles poderiam proporcionar. A medida em que o tempo passava eu angariava a intimidade de Dona Jacira que chegava até a entabular uma conversa animada comigo fazendo aumentar a fila de apostadores afobados para serem atendidos e também desfrutarem da visão maravilhosa do decote da anotadora.
Uma tarde morna de outono em que fui fazer uma nova aposta a pedido de minha mãe, encontrei Dona Jacira sentada atrás da mesinha sobre a qual ficavam o bloco de registro de apostas, o copo americano com vários lápis e canetas e a lata de biscoitos onde jaziam as guloseimas habituais, e que assim que me viu abriu um enorme sorriso; conversamos um pouco enquanto ela fazia as anotações no bloquinho de papel e nem demos conta que repentinamente desabou uma chuvarada daquelas com direito a vento, raios e trovões obrigando a anotadora a se levantar pedindo minha ajuda para recolher a mesinha para dentro do botequim. “Ô moleque! Aqui não é lugar para ti, não!”, gritou o português dono do estabelecimento apontando o dedo em riste na minha direção.
-Sossega, portuga! O rapagão aqui tá comigo! – respondeu ela com tom de enérgica repreensão enquanto pousava sua mão sobre meu ombro.
Aquele simples toque foi tão marcante que meu corpo estremeceu involuntariamente ao mesmo tempo em que a piroca se alvoroçou dentro da calça; fiquei ressabiado pela ideia de que Dona Jacira pudesse ter percebido a minha reação, e por conta disso tentei me controlar o que não funcionou quando ela apertou meu ombro descendo a mão até braço causando um arrepio inesperado. Dona Jacira e eu ficamos ali observando a chuva despencar impiedosamente com ela me abraçando apertando meu corpo contra o seu. “Vem, vamos lá atrás que quero te dar um presente!”, sugeriu ela já pegando na minha mão e caminhando na direção dos fundos do botequim, onde ficava o depósito, uma cozinha imunda e um banheiro ainda pior.
-Deixa a tia ver esse pinguelo? – pediu ela se sentando em um caixote de madeira já bolinando minha virilha – aposto que ele tá muito duro, não é?
Jacira não me deu tempo para raciocinar e logo foi abrindo minha calça puxando-a para baixo junto com a cueca expondo o bruto que saltou todo empertigado; ela então o prendeu em sua mão como quem examinasse tanto as dimensões quanto a rigidez e depois de alguns minutos começou a me masturbar lentamente fitando meu rosto com um sorriso quase afetuoso. “Tá gostando? Eu sei que tá! Quer ver as tetas da titia, quer?”, perguntou ela com tom maroto.
Aturdido com tudo que estava acontecendo consegui apenas acenar com a cabeça e diante do meu gesto Jacira parou a manipulação para puxar as alças largas do vestido até expor as mamas avantajadas e suculentas; ao ver aquelas preciosidades pela primeira vez salivei como um efeito reflexo e quase pus o coração pela boca quando ela me segurou pela nuca puxando minha cabeça na direção deles. “Lambe eles …, chupa os bicos …, só não pode morder, viu?”, alertou ela já encostando meus lábios nos mamilos intumescidos; procurando coragem de onde não existia segurei aquelas mamas em minhas mãos e comecei a lamber e logo depois chupar os bicos tomando cuidado de fazê-lo carinhosamente, o que de imediato resultou em Jacira soltando gemidos roucos enquanto acariciava meus cabelos como uma forma de estímulo para que eu continuasse o que estava a fazer.
Um bom tempo depois, quando eu já estava empolgado em saciar minha vontade de saborear as tetas de Jacira, esta puxou minha cabeça para trás num gesto quase brusco levando sua mão até minha piroca retomando a masturbação que ela havia interrompido momentos antes; passando a utilizar ambas as mãos Jacira manipulava a ferramenta com uma delas enquanto a outra cuidava de massagear minhas bolas ampliando ainda mais o tesão que fervilhava dentro de mim e que não demorou muito para culminar em um gozo profuso e sem prévio aviso; tomada pelo susto inicial, Jacira apontou a vara para baixo deixando os jatos de esperma despencarem sobre o piso de cimento queimado parecendo se divertir com a tremedeira involuntária que tomara conta de meu corpo. E quando tudo chegou ao fim ela se levantou e foi até o banheiro retornando de lá com um farrapo aparentemente limpo estendendo-o para que eu me limpasse da melhor forma possível.
“Agora, você vai embora …, e nada de sair por aí se gabando pros outros, viu? Se eu souber vai ficar ruim pra você, entendeu?”, asseverou ela com tom enérgico e olhar quase ameaçador, aos quais reagi com um gesto acabrunhado já me preparando para sumir da frente dela antes que algo pior pudesse me acontecer. Voltei para casa me sentindo leve e realizado e nos dias que se seguiram procurei guardar em sigilo da aventura com Tia Jacira, muito embora não contivesse um sorrisinho todas as vezes em que nos reencontrávamos, sempre ansiando que ela me desse um sinal para outro encontro como aquele que eu guardava na memória e que celebrava todas as noites em punhetas quase infindáveis.
Um bom tempo depois, ocasião em que eu me dirigia ao botequim para uma nova fézinha a pedido de minha mãe ou minha avó, fui surpreendido pela ausência de Jacira vendo em seu lugar a Marcela, afilhada do português dono do estabelecimento que ao me ver abriu um sorriso amigável, quase afetuoso. Entreguei para ela os números anotados em pedaço de papel manilha e ela se pôs a anotá-los no famigerado bloquinho; quando realizamos a troca da aposta pelo dinheiro notei que ela também me devolveu o papel das apostas com um sorriso enigmático; quando me retirei do recinto tive uma desconfiança e por conta disso abri o papel das apostas e notei que havia um recado.
“Tia Jacira tá te esperando no cafofo dela. Fica atrás da fábrica de tijolos”, dizia o recado; sentindo um arrepio eriçar minha pele não perdi tempo e comecei a correr em direção ao local indicado; Jacira morava em uma pequena casa de alvenaria sem acabamento que na verdade ficava nos fundos da fábrica de tijolos; com uma tremedeira tomando conta de mim me aproximei da porta e dei duas batidas ouvindo um pode entrar meio engasgado. Avancei pela saleta munida de um sofá velho, uma cômoda encimada por uma televisão, passei pela cozinha deplorável e cheguei ao quarto onde dei com a visão mais impressionante de minha vida até aquele momento. Jacira estava peladona estirada sobre a cama com as pernas abertas batendo uma siririca furiosa enquanto gemia e suspirava, soltando gritinhos em comemoração a cada novo orgasmo que resultava de sua manipulação.
-Argh! Não fica aí parado! Tira e roupa e vem aqui logo! – gritou ela com voz rouca e embargada sem parar com a siririca.
-Ahnnn! Vem aqui, moleque! Tô precisada! – dizia ela enquanto se virava sobre a cama de bunda para cima tomando a posição de cadela no cio – Quero piroca no meu cu! Vem! Ahhh! Vem!
Só de ouvir aquelas palavras num tom de súplica fiquei tão excitado que meu pinguelo começou a pulsar insolente como se tivesse vontade própria exigindo ser saciado; tomei posição atrás de Jacira e depois de algumas cuspidelas de saliva para azeitar o bruto parti para o ataque pincelando o rego com a ferramenta até arremeter na primeira socada que exigiu outra …, e mais outra …, e mais outra …, até que, finalmente, arrombei o brioco com a chapeleta fazendo Jacira soltar um gritinho histérico exigindo que eu prosseguisse; em cega obediência, fui socando vigorosamente até sentir minhas bolas roçarem a carne macia do rego indicando que eu havia enchido o cu de Jacira com minha piroca.
Antes que ela dissesse alguma coisa comecei a estocar com movimentos lentos e profundos que foram ganhando intensidade até se tornarem frenéticos chegando a sacudir as nádegas gordas de Jacira que ao seu turno usava uma das mãos para dedilhar o clítoris gesto que logo resultou em uma sequência orgásmica que parecia não ter mais fim; me dediquei a dar o melhor de mim naquela foda, não apenas por uma questão de virilidade, mas principalmente porque era minha primeira foda de verdade com uma mulher mais velha algo que poucos tinham a oportunidade de conseguir naquela época; castiguei o brioco de Jacira sem piedade com cada socada chacoalhando todo o seu corpo fazendo-a gemer e gritar como uma cadela em pleno cio.
Com a performance apresentando claros sinais de declínio irreversível, me preparei para o ápice intensificando ainda mais meus movimentos levando a curra ao seu próprio limite que culminou com um espasmo acompanhado de retesamento muscular involuntário resultando em um gozo profuso de jatos de esperma irrigando o brioco de Jacira que ainda experimentou uma gozada tão veemente que tive a impressão de que ela desfaleceria a seguir; ofegante, suado, mas orgulhoso desabei sobre ela apertando sua cintura como se quisesse manter-nos juntos o maior tempo possível. Antes de nos desvencilharmos, ela exigiu que eu prometesse sigilo ao mesmo tempo em que cobrou meu comparecimento com certa regularidade …, firmei compromisso e fui embora.
Por quase um ano, passei a frequentar a companhia de Jacira pelo menos duas vezes por dia; uma quando retornava da escola em sua casa e outra mais a tarde quando me dirigia ao botequim para fazer aposta, sendo que nesta última a trepada anal era feita nos fundos do estabelecimento com ela de pé segurando vestido levantado e a calcinha arriada. Eu desconfiava que o português dono do botequim não apenas sabia de tudo fazendo vista grossa como também desenvolvera o hábito de nos espionar às escondidas, algo que me deixava ainda mais excitado. “Hoje tô de chico …, mas posso mamar esse piruzão!”, dizia ela quando estava naqueles dias e eu acabava premiado com uma mamada deliciosa; mas como tudo que é bom acaba eu tive que me afastar de Jacira por conta de minha matrícula na Academia Militar que resultou em meu alistamento seguido de uma carreira militar.
Quase dois anos e meio depois retornei par casa por conta de uma licença ante o falecimento de minha avó e reencontrei Jacira que continuava como anotadora no mesmo lugar; tinha os cabelos com mechas grisalhas que lhe concediam um ar mais sóbrio, mas que não resistiu por muito tempo diante de minha visita em sua casa; dessa vez fizemos sexo no bom estilo “papai e mamãe”, comigo socando fundo na buceta quente e ainda um pouco apertadinha dela, que foi preenchida por uma boa carga de leite de macho. Numa tarde chuvosa fui ao encontro de Jacira que exigiu uma boa foda anal e assim fizemos com direito a fazê-la gozar tudo que tinha direito. Na partida não me despedi dela, porque não vi razão para isso e voltei para o quartel e de lá para uma base situada em outro estado. Alguns anos depois voltei para casa e fiquei sabendo que Jacira havia se amasiado com o bicheiro da região e agora posava de madame para cima e para baixo com direito a carro com chofer e demais regalias; sua casinha nos fundos da fábrica acabou virando dormitório para os empregados.