Oiêee, meus amores! 😘 Gente, o que rolou no réveillon me deu um baita susto 😱. Achei que o Jonas ia sair daquela calma toda e ia partir pro meu pescoço, sério! 😳 Mas no final das contas, tá tudo certo. 💖 Meu maridinho tá numa vibe nova que até me assusta, mas vamos seguindo, né? 😅✨
Os primeiros dias depois do Réveillon foram estranhos. Não teve briga, mas também não teve a mesma naturalidade de antes. Eu sabia que tinha passado do ponto na boate, que Jonas ficou puto, e, pra ser sincera, até eu fiquei desconfortável com tudo. Por isso, mantive distância da Luiza. Não era raiva, mas um tempo pra colocar a cabeça no lugar.
Depois de uma semana, voltamos a sair juntos, mas sem aquele clima de antes. A amizade só voltou ao normal no aniversário do Pedro, no dia 25 de janeiro. A festa foi na casa deles, todo mundo relaxado, e o mais curioso? Ninguém tocou no assunto do Réveillon. Era como se tivéssemos feito um pacto de silêncio.
Voltar pra academia foi um alívio, mas eu sabia que tinha um assunto pendente com a Luiza. No caminho de volta pra casa, ela perguntou por que eu tava me afastando. Fui sincera:
— Porque eu sei que você tá apaixonada pelo Jonas.
Ela riu, dizendo que eu tava viajando. Mas admitiu que sentia atração por ele. E devolveu a pergunta:
— E você? Não sente nada pelo Pedro?
Fiquei sem jeito, mas confessei: Pedro tem algo que Jonas não tem, e isso me atrai. Mas não é paixão, talvez admiração, talvez liberdade. E soltei:
— Se o Jonas fosse mais parecido com ele, eu amaria ele ainda mais.
Luiza riu e disse que queria que o Pedro fosse mais parecido com o Jonas. A gente se olhou e caiu na risada. No fim, nos abraçamos e prometemos que não íamos nos apaixonar pelos maridos uma da outra.
Quando cheguei em casa, contei tudo pro Jonas, mas ele não deu muita importância. Disse que ele e Pedro estavam tranquilos, que o que aconteceu ficou no passado.
— Como não? Ele comeu minha esposa e eu comi a dele — ele soltou, rindo de lado.
Achei estranho o jeito que ele falou, parecia artificial. Ele percebeu e resolveu provocar mais:
— Relaxa, tô doido pra vocês duas armarem uma nova troca. Quero comer a Luiza de novo.
Fiquei puta.
— Você tá apaixonado por ela?
— Claro que não. Mas depois de tudo que rolou, é normal sentir saudade.
Falei que ele podia esquecer, que eu não ia organizar mais nada. Aí ele resolveu me provocar ainda mais:
— Então aposenta aquele vibrador gigante que você adorou usar no Pedro.
Respirei fundo pra não tacar um travesseiro nele.
Mais tarde, não resisti e perguntei:
— E se a Luiza se apaixonar por você?
Ele sorriu convencido:
— Ficaria feliz em ter duas mulheres apaixonadas por mim.
Me irritei, mas, de certa forma, fiquei aliviada. Pelo menos ele não tava pensando em trocar tudo por ela.
No dia seguinte, na academia, a conversa com a Luiza voltou pro Réveillon. Falamos do casal da boate, dos casais transando na frente de todo mundo, das salas de glory hole. Depois soltei:
— Jonas tá estranho depois daquilo. Perguntou quando vamos combinar outra troca.
Luiza ficou surpresa.
— Achei que isso tinha acabado pra gente.
— Pois é, mas acho que ele quer só nós quatro agora.
Ela concordou.
— Talvez seja o melhor. Só nós quatro já é suficiente.
Então decidimos esperar o momento certo. Pensamos nos aniversários, mas o mais próximo era o da Luiza, só em abril. Muito longe.
— Que tal esse sábado? Se o clima estiver bom… — sugeri.
Luiza sorriu de canto.
— Por mim, tudo bem. Mas vamos deixar acontecer, sem contar pro Pedro e Jonas.
A ideia tava lançada. Agora era ver se o clima ajudava.