Passando a Vara na Feinha

Um conto erótico de Cavaleiro do Oeste
Categoria: Heterossexual
Contém 10213 palavras
Data: 17/03/2025 13:02:26

Bom dia povo…

Vou contar uma aventura que tive com uma moça feinha. Sim, era feia, mas muito gostosa...

Então, todo homem guarda em suas memórias coisas que já fez, lugares onde passou, conversas, brigas, momentos alegres, outros tristes…

Ao longo dos anos passei por inúmeras situações, e como sempre digo, tudo em minha vida termina em lágrimas ou safadeza.

Às vezes as duas coisas juntas.

Pelo avançado da idade, em determinados momentos me pego relembrando das coisas, das presepadas, dos namoricos, aventuras das mais diversas.

Já contei em outros causos que tive um sem tanto de mulheres em minha vida. Umas lindas, outras bonitinhas e algumas um pouco fora do “padrão”.

Confesso que mulheres com uma beleza excepcional sempre balançaram meu coração vagabundo, fato!

Mas tive momentos maravilhosos em matéria de sexo, com moças que posso dizer que eram, segundo o padrão do povo, desprovidas de beleza, feias.

O rosto podia não ser bonito, mas se possuíssem outros atrativos, eu ficava assanhado, com o cardam batendo na barriga (rsrsrsrs).

Também já contei em outros causos que em minha juventude tive aventuras com uma baianinha, a Toinha.

A Tonha foi um desses casos na minha vida safada de comedor.

A baianinha tinha o rosto cheio de espinhas vermelhas, a pele bem judiada, assim como parte dos bracinhos, algumas nas costas e uma constelação de carocinhos vermelhos espalhados pelas montanhas de carne que a moça ostentava na parte traseira. Posso afirmar que a Tonha era até meio cheinha.

O rabão daquela baiana era uma coisa inexplicável, amigos e amigas… 👀

Toinha não era bonita, muito acanhada, mas tinha aquilo que sempre me atraiu nas fêmeas da espécie. O cheiro das suas intimidades me enlouquecia, seus minúsculos seios…

A danada quase não possuía mamas, eram dois mamilos redondos, bem fofinhos, vermelhos, literalmente pareciam dois morangos no formato 🍓 🍓, que brotavam do peito da pequena.

O que eu fiz a bucetinha peluda e o cuzinho da Tonha sofrer, aquela cavala, não está escrito!

Também sabemos que moças desprovidas de beleza física geralmente são desprezadas pelos rapazes, que sempre optam pelas mais gatas, com rostinhos lindos …

O oposto também se aplica aos rapazes.

Um homem feio sofre para arranjar uma namorada!

Na minha época, o sujeito sendo feioso de tudo, tinha que ser sacudido no trabalho, do contrário, morreria solteirão e se acabando na mão, igual colher de pedreiro.

Por sorte e uma boa genética, nasci em uma família de gente bonita. Sou descendente dos italianos de ambos os lados, de pai e mãe.

Na minha região tive oportunidade de namorar as mais gatas, mas nem sempre optei pelas “beldades”, que logo após um ou dois passeios em locais escuros, na carroceria da C10, ou nas garupas dos meus cavalos, tornavam-se monstrengas ciumentas.

Também já contei em meus causos um namoro que tive com uma moça que era da minha idade, isso aconteceu no final dos anos 80, eu já estava na casa dos vinte anos. A danadinha era linda demais, delicada, bem feminina, filha única, mimada até o último fio de cabelo, e um ciúmes que não caberia no Estado do Amazonas.

Nossas famílias eram amigas de décadas, seus pais me tratavam como um filho, tinham planos para nós dois (rsrsrsrs).

Engraçado que antes do namoro, nossos encontros se davam em locais poucos propícios para um início de paquera. Perdi a conta das vezes que a encontrei , mas sempre ela estava junto do seu pai dentro do banco, ou nas cooperativas agrícolas da região, supermercados, quermesses… Eu nem imaginava que ela era afim, sinceramente. Sem contar que ela tinha amizades na turma dos “playboys” da cidade…

Enfim, a moça era linda demais, virgem, pequena, corpinho durinho todo esculpido para o amor, dengosa, sofria no meu cacetão, mas o maldito ciúmes e nossa imaturidade nos afastou.

Aprendi que nem sempre uma mulher linda, com rosto perfeito te faz feliz, ou satisfaz seus desejos e taras… nem sempre!

E foi em uma das muitas viagens que realizei a mando do meu patrão e amigo, o Véio, que conheci uma moça que fugia totalmente do padrão de beleza, era feinha de rosto, mas...

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A rotina dos meus afazeres não era brincadeira, em alguns anos, pela quantidade de bois que o Véio mandava para o abate, aquilo exigia uma dedicação muito grande por parte de todos que trabalhavam com ele.

Eu simplesmente poderia delegar ordens, contratar um bom capataz, coisa que no oeste paulista era fácil de se achar, mas não, eu gostava de estar na lida do dia-a-dia, de olho em tudo.

Pela criação e formação que tive na lida de fazenda, comprando e vendendo bois com meu pai e tio, formando tropas e domando, aquilo era brincadeira pro Betão aqui.

E fui me encarregando de muitas obrigações por querer estar de olho em tudo, desde a compra de insumos, maquinários, manutenção de frota, doma das tropas, lidas de pasto e curral.

Eu era novo, muito disposto, e para tentar soterrar coisas que haviam me acontecido em passado recente, à época, eu me entupi de obrigações, ocupava meu tempo de forma integral, me envolvendo mais e mais nos negócios do meu velho amigo.

O Véio em muitos momentos ficava bravo comigo, resmungava, às vezes até me xingava, mas por pura preocupação.

Ele e sua elegante esposa se sentiam responsáveis por mim.

Quantas vezes eu estava acompanhando uma doma, e quando não me agradava a condução da coisa toda, eu já mandava o sujeito apear do cavalo, e eu mesmo terminava o serviço, pro animal ficar do meu agrado.

Também demiti alguns peões que machucavam cavalos e bois na lida cotidiana. Aquilo me deixava doido de raiva!

E nessas o Véio foi ficando mais tranquilo, sossegado, podendo descansar mais a cabeça.

Meu velho amigo morreu com uma mágoa muito grande, pois nenhum dos seus três filhos saiu ao pai. Davam um trabalhão dos diabos para o casal de velhos.

Gastavam uma dinheirama em viagens, clubes e piscinas, festas, bebedeiras, batiam carros, e quando a coisa arrochava, ligavam para a mamãe pedindo dinheiro. Um clássico dos filhos mimados de pais ricos!

Já contei que o filho mais novo daquele bondoso casal, dos três o melhor, certa vez estava sofrendo na capital, perdido sem rumo, penando na unha de “amigos” da faculdade… E lá ia o Betão resolver o assunto (rsrsrsrs).

Naquela semana não foi diferente.

Eu saí da fazenda no meio da semana com a missão de olhar um lote grande de garrotes na linda São José do Rio Preto.

Aquela semana tinha sido corrida demais, com serviços na fazenda do Mato Grosso do Sul, medicando a boiada, chuva que não dava trégua. No último dia de serviço, devo ter sofrido umas três quedas. Era serviço ingrato juntar uma boiada no meio de um temporal.

Quando se juntava um lote para levar até o corredor que levava ao curral, trovoadas de fazer balançar as rosetas das esporas espantavam os bichos para tudo que era lado. Era carreira naquelas beiras de rios, e não raro os cavalos escorregavam na lama. Se não estiver atento, o cavaleiro pode ficar com as botas enroscadas nos estribos, e quando o cavalo se levanta e sai na carreira, já imaginam a tragédia…

Quantos peões morreram pisoteados ou com pescoços quebrados desta forma.

O povo que vive na cidade neeeeem imagina quando está assando uma carne em casa com a família ou amigos, bebendo uma cerveja geladinha, dando risada, ou comendo em uma churrascaria, restaurante ou lanchonete, o trabalho que deu aquele bife gostoso, saboreando uma picanha, costela, ou contra-filé, com aquele marmoreio de gordura bonito… (rsrsrsrs)

Cheguei na sede da fazenda na boca da noite, a esposa do capataz que cuidava do casarão me avisou que o Véio tinha me chamado no rádio. O temporal não arredava, relâmpagos clareavam aquele sertão lindo do chão sul-matogrossense. Era tanta água que a cachorrada da fazenda estava encolhida no alpendre, desanimada, assustada com os estrondos que São Pedro véio mandava lá de cima.⛈️🌧️⛈️

Estava cansado, abas do chapéu caídas, com fome, doido por um café quente. Minha carteira de cigarros havia virado farelo no bolso da camisa. Estava ensopado, nem a capa boiadeira deu conta de me proteger da tempestade com ventania.

A gentil senhora havia me deixado a janta pronta, um café novo quentinho e bem feito, uma guampa com erva para tereré, tudo arrumado me esperando na cozinha. Ela sabia que eu não fazia questão de comer na sala de jantar…

Era uma mulher prendada, cozinhava muito bem, asseada demais!

Fazia um arroz bem temperado, feijão com linguiça, bifes bem acebolados com muito alho frito, ovos, batatas…

Quando eu ia sozinho para aquela fazenda, não raro eu me hospedava pela sede mesmo. Já cacei um banho, e depois de tirar o barro da carcaça, antes de jantar, fui chamar a onça véia no rádio.

Nem dois segundos depois do meu “tá na escuta, câmbio”, o Véio me responde:

Beto, câmbio, Beto…ou caraiu…Beto, tá aí… - Ele se atrapalhava todo, fosse no rádio ou em telefonemas. - Beto, tá chovendo muito aí… aqui… câmbio… chuva braba moço…câmbio … tudo certo aí… câmbio…

Conversamos um pouco, relatei a situação de tudo, da boiada, das lagoas, do rio, das árvores caídas.

E não foi longe a prosa, ele me pediu para voltar para São Paulo, que um compadre foi até a fazenda e propôs um negócio que, como ele mesmo dizia, era “bããããão mais que dinheiro achado”.

Havia aparecido uma boiada em São José do Rio Preto, preço bom, mas o sujeito queria vender logo, no mais tardar no outro dia…e o Véio queria pra ele.

Me deu as coordenadas, anotei telefone de contato, onde encontrar o vendedor do gado, e que se não fosse pedir muito, se eu poderia sair bem de madrugada para olhar a tal boiada.

Se muito, devia ser umas 19:00hs quando me falou aquilo tudo. Pensei ligeiro, e tomei a decisão, sem falar nada com ele.

Encerramos a conversa, ele me mandando tomar cuidado, juízo pelos caminhos e “câmbio desligo”.

Fui até a cozinha, a senhorinha estava por lá ouvindo o rádio, sentada na outra ponta da mesa me esperando terminar de jantar para depois deixar tudo arrumadinho, como sempre fazia.

Jantei tranquilo, a chuva ainda castigava sem piedade aquele rincão do mundo.

Não demorei meia hora para engolir a bóia bem feita, estava faminto. Naquele tipo de serviço, não era raro tomar um café reforçado as 4:00hs da manhã, e depois passar o dia inteiro sem nem um naco de pão para mastigar. Era a nossa vida boiadeira!

Entre uma garfada e outra eu avisei que estaria voltando para São Paulo naquela noite mesmo, e que desse as coordenadas para o seu marido, um velho peão que eu deixava como encarregado na minha ausência. Era um homem experiente na lida, muito responsável e honesto, conhecia meu falecido avô das épocas em que o velho vivia atravessando bois naquela região.

Janta da boa, tereré do “Bueno”, caneca de café cheiroso bem feitinho, barriga cheia, resolvi arrumar minhas tralhas e cortar o trecho. Eram umas boas léguas até São José do Rio Preto.

Deixei algumas orientações para o velho peão capataz, uns bons trocos como recompensa para a senhorinha que cuidava de mim, me tratando com muita educação, e sempre me acudia fora de horário quando eu estava por lá, facilitando a minha jovem vida cheia de responsabilidades.

Montei na caminhonete e sai por aquele mundo desabando em água.

Atravessei o majestoso Rio Paraná entrando em terras bandeirantes devia estar beirando umas 22:00hs, se muito.

Mais adiante quebrei rédeas no volante pras bandas de Andradina, fui maneiro no caminho, ainda chovia bastante e na estrada a atenção tem que ser dobrada.

Costumo dizer que tem muito motorista ruim de braço, cabaço, barbeiro com estrada seca e durante o dia… imaginem durante a noite, com chuva, asfalto um sabão. 🫧 👀

Olha gente, parece eu chegaria na Bahia, mas não em São José do Rio Preto!

Demorei mais que o esperado, fiz algumas paradas em postos de combustível na velha Rodovia Marechal Rondon, tomava café, Coca Cola, muitos Halls cereja, dava um tempo… e a chuva estava caindo.

Fui enxergar o Rio Preto já era madrugada.

Por conhecer a região, fui caçar um hotel pros lados do centro daquela cidade.

Assim que estacionei na frente do local, a rua estava vazia, poucos carros, gente quase não se via transitando por causa da chuvarada.

Peguei minha bolsa de viagem, ajeitei o chapéu na cabeça, abri a porta e saltei na calçada correndo ligeiro para o toldo que cobria a entrada do hotel.

Apertei o alarme da máquina, e já fui empurrando a porta de vidro da hospedaria.

Na recepção tinha um senhorzinho simpático assistindo uma televisão daquelas portáteis, e já foi me manda entrar, querendo saber no que poderia me ajudar …

Lembro de me dizer que tinha um estacionamento que pertencia ao hotel, bem ao lado, se eu quisesse ele abriria o portão, e já foi pegando um guarda-chuva embaixo do balcão da recepção .

Tranquilizei o atendente, disse que sairia dali umas poucas horas para olhar uma boiada, que poderia deixar a caminhonete por ali mesmo na frente do hotel.

E foi me falando dos quartos, que alguns tinham telefone, ar condicionado, ventilador, geladeira, televisão, ou não…

Reservei um quarto melhorzinho, apresentei meu RG, o atendente anotou tudo, assinei o livro, peguei as chaves e antes que eu perguntasse pra que lado eu deveria seguir, ouço passos chegando na recepção.

Era uma moça nova, bem branquela, estava com os cabelos molhados, de havaianas nos pés. (Também reparei que a danada não era bela, mas os pés eram bonitinhos e os peitos beeeem crescidos)

Essa tal moça, se chamava Néia, me comprimentou meio sem jeito, se desculpando por estar naquele estado, contando que estava na lavanderia nos fundos do hotel, e aquela chuva de vento…

O que não passou despercebido foram os óculos embaçados que ela estava usando, e tinham armação e lentes grossas. Sem brincadeira, a moça não era bonita!

Ri da situação, também me apresentei e fui contando que horas atrás eu havia saído lá do Mato Grosso, estando por ali em missão de comprar uma boiada, e como sempre, já fui me enturmando com o pessoal que trabalhava naquele hotel.

Após uma breve conversa na recepção, o senhor da recepção já se prontificando em me conduzir até o quarto que eu havia reservado foi interpelado pela moça, que sendo muito simpática decreta:

Pode deixar que mostro pro moço onde ele vai ficar hospedado…

O hotel era térreo, e o quarto que eu havia alugado era bem nos fundos do local, longe da avenida e dos barulhos dos carros.

Fui seguindo a moça que ia me mostrando tudo daquele hotel simples, bem ajeitadinho. Salão do refeitório, saída para o estacionamento, onde tinha bebedouro d'água…

Meu quarto era o último no final de um corredor, e assim que ela abriu a porta, me disse que eu ficaria tranquilo, pois o hotel estava quase vazio…

Agradeci a moça, e antes de jogar minhas tralhas porta adentro, perguntei se havia a possibilidade de eu tomar um café, estava precisando depois de uma viagem tensa, se não fosse muito incomodo.

Ela sorriu desengonçada, arrumando as pesadas lentes no rosto, perguntando se eu queria que ela levasse até o meu quarto, ou se preferia no salão do refeitório.

Eu doido pra fumar, disse que podia ser no salão mesmo, que depois eu iria caçar um canto pra fumar. Lembro dele dizer que havia reparado que eu fumava, me apontando para o maço que estava em destaque no bolso da minha camisa:

Se quiser, deixe tuas coisas e me acompanhe, já que te sirvo um café, aqui nunca falta…

Joguei em um canto do quarto minha bolsa de viagem, passei a chave na porta, e fomos voltando pelo corredor.

Assim que chegamos no local, ela correu a mão no interruptor acendendo as luzes.

Era arrumado, mesas e cadeiras organizadas, tudo bem limpo, chão brilhando.

Pediu para eu me sentar e esperar, que logo me traria um café quente.

Atravessou um balcão e foi pro fundo da cozinha, e nada de tempo me volta com uma bandeja, xícara sobre um pires e um bule.

Dei risada, disse que eu não tinha frescura, que podia me trazer uma caneca ou um copo…

Ela achou graça da forma como falei:

Então, eu reparei mesmo, o moço é boiadeiro, vive em fazenda, pois é… minha família também é de fazenda, sei como é…

E ficamos nesse papo, bebi o café bem feito, ela toda simpática querendo saber de onde eu era …

Devo ter bebido umas três xícaras de café, e logo depois me bateu aquela vontade de fumar.

Fui me levantando, agradecendo o café, a companhia, e quis saber se eu poderia fumar lá no estacionamento, uma vez que estava chovendo e ventando muito na frente do hotel.

A Néia sorriu dizendo que havia um local perfeito caso eu não me importasse em fumar perto da pequena lavanderia do estabelecimento.

Me levantei e pedi pra ela me mostrar como chegar até lá.

Pediu para eu esperar um instante, foi ligeira levar de volta para a cozinha as coisas do café que havia me servido, voltando apressada me chamando com a mãos.

Saímos da cozinha, seguimos até o final do corredor, e logo alcançamos uma porta de vidro que dava acesso ao estacionamento nos fundos do hotel. Vi que havia poucos carros estacionados, e fomos seguindo por baixo de um telhadinho que margeava as paredes internas do local, até que chegamos em um cômodo grande cheio de máquinas de lavar roupas. Havia um canto recuado perto de um tanque largo com muitas torneiras, baldes. Mais para frente, havia uma pequena parede em formato de L, duas janelas e uma porta. O local cheirava a sabão em pó, Pinho Sol e Q Boa (água sanitária).

Em um dos cantos, um velho banco de madeira.

E lá me acomodei, acendi um cigarro e quando reparo, a Néia estava enfiando a mão por dentro da camiseta, tirando um maço de cigarros e isqueiro que levava preso dentro do sutiã. 👀

Era bem simples a moça Néia:

Reparo não, moço, eu também gosto de pitar um cigarro quando trabalho de madrugada!

Ficamos sentados batendo papo, ela me contando que o casal de donos do hotel, também eram proprietários da fazenda onde ela havia nascido e se criado, seus pais ainda moravam lá com suas irmãs, mas havia optado em ir trabalhar na cidade, e morava ali mesmo, naquele cômodo do lado de onde estávamos fumando. Que no período da noite ela fica como encarregada do estabelecimento, de olho em tudo…

Também contei um pouco da minha vida, das minhas andanças…

E fui reparando melhor na Néia, que era simples igual eu, muito trabalhadora, uma moça bacana e boa de prosa, não era bonita, mas tinha outros atrativos para um safado igual eu!

Entre um cigarro e outro, percebi que ela me olhava bem nos fundos dos olhos, alternando entre eles e minha boca.

Até ali, tudo normal, eu não havia reparado em nada além dos pesados óculos que ela usava, e em seus pés bonitos e aquele par de peitos. Sim, a moça Néia tinha pezinhos bonitinhos.

E nada da chuva dar uma trégua naquela madrugada…

E papo vai, papo vem, a moça apesar de tímida, era boa de prosa, simpática, conversava com as pernas cruzadas balançando aqueles pés bonitos, resolvi perguntar se ela era casada, ou namorava.

Foi engraçada a reação da Néia!

A moça engasgou com a fumaça do cigarro, tossiu muito, teve que dar uns tapas no peito, retirar os óculos, e foi ali, naquele momento, mesmo sem intenção, Néia atiçou minha vontade de socar a rola nela.

De maneira inocente, pegou a barra da camiseta, levantou um pouco para secar os olhos e óculos, pela pouca luz que vinha da lavanderia pude ver parte da sua barriga.

Era branquinha, levemente saliente, e seguindo por baixo do umbigo, um filete de pêlos pretos que sumiam para dentro da calça, indo até onde minha imaginação pode alcançar.

Não disse nada, fiquei fumando, encarando a moça, esperando por uma resposta.

Assim que se recompôs, ajeitou os óculos no rosto, os cabelos, tragou outra vez o cigarro, soltou fumaça pro alto demoradamente, virou o rosto para o meu lado, e demonstrando certa indignação nas palavras, falou:

O moço, acha mesmo que algum homem vai querer namorar uma mulher feia que nem eu? Eu tenho espelho… já namorei, faz tempo, mas ele arranjou trabalho em São Paulo e foi embora…

Calou-se, olhou para o teto e ficou soltando fumaça.

Fiquei reparando nela, tinha pernas grossas, de moça que cresceu na roça, mas não disse nada, só fiquei analisando os contornos da Néia.

Após um breve momento de silêncio, a moça apagou o cigarro, jogou a bituca, se virou para o meu lado, respirou fundo me perguntando:

E você peão, é casado, filhos… bonito assim, namoradas deve ter umas mil, né não, tô errada?

Quando alguma mulher me perguntava isso eu sempre tirava o chapéu, ajeitava os cabelos, fazia cara de inocente, molecão da roça:

Não moça, não tenho tempo pra nada, minha vida é essa…

Néia deu risada, dizendo que não acreditava que um moço grandão, loirão, bonitão, estava sozinho sem namorar:

Deve tá sozinho porque quer, né não? Tua cara não nega, peão… - Aquela conversa que sempre ouvi.

E ficamos nesse papo furado, ela indignada com a minha “solidão”, eu fingindo ter virtudes que nunca possuí, a chuva caindo e eu pensando naqueles pêlos da barriga da Néia que vi por um breve momento, olhando aqueles pezinhos bonitos, mesmo eu estando cansado, o cacete foi ganhando forma dentro da minha calça…👀

Podia não ser bonita de rosto, mas possui outros atrativos, e aquilo já bastava pra me deixar com vontade!

Pelas tantas da madrugada que a chuva foi parando, até virar uma garoa. O ambiente estava fresquinho, eu com vontade de meter a rola na Néia, resolvi jogar o laço.

A moça havia se levantado, estava olhando o céu, comentando sobre o tempo, a chuva…

Reparei melhor nas ancas na Néia, era bem redondinha, parecia ser firme.

Toda vida fui fogoso igual um potro puro sangue naquelas horas da madrugada, me levantei, cheguei por trás da moça, que tagarela sobre as nuvens e a chuva, fui me encostando…

A Néia parou de falar, travou na hora.

Como não teve nenhuma reação, fui além. Coloquei minhas mãos na cintura da moça, que permanecia parada.

Não havendo fuga ou reclamação, levei as duas mãos na barriga da Néia, fazendo uma leve massagem, subindo e descendo, com calma, até que levantei um pouco a camiseta, me possibilitando tocar a pele da sua barriga.

Néia permanecia parada, não dava um pio sequer, só a respiração estava ofegante.

Corri os dedos até alcançar seu umbigo, e já fui massageando, descendo dedilhando aquela peleira do famoso “caminho da felicidade”.

Pude sentir seu abdômen subindo e descendo em ritmo acelerado, mas ainda assim não disse nada, permaneceu calada, travada no lugar.

Sendo muito filho da puta, resolvi aumentar a safadeza com a “feinha”.

Com as mãos fui massageando sua barriga, subindo e descendo meu corpo, mexendo lá e cá, encostei meu cacetão duro igual um vergalhão na bunda da moça, que era bem mais baixa que eu, e na derradeira investida, trazendo ela pra junto do meu corpo, ataquei seu pescoço, dando uma fungada, raspando a barba crescida igual arame, enquanto passava a língua atrás da orelha da Néia.

Aquilo foi demais pra ela, senti a pele da sua barriga toda arrepiada, soltou um suspiro forte seguido de um “aí”, e tentando se virar, me pede:

Pelo amor de Deus, Beto, quer me matar moço, assim não… aqui não, cê tá doido … nossa, tô sem ar… tô mole…

Virei a moça de frente, e fomos indo para perto dos tanques de lavar roupas, Néia com o braço esticado foi tateando até alcançar o interruptor, e assim que apagou todas as luzes daquele cantinho escondido, nos atracamos no maior amasso.

Ela não beijava só a minha boca, mas o rosto todo… os olhos, orelhas, nariz, bochechas, foi um desespero, passando a língua por tudo, me mordendo o queixo a todo instante, pescoço, parece que ela queria me engolir inteiro. Foi aflita a forma como ela me agarrou, que poucas vezes vi uma moça fazer comigo!

Deixei ela matar a vontade, e fui tirando minhas cascas.

Apertei com força aquela bunda redonda, enfiei a mão por dentro da camiseta e fui apalpar os peitões da Néia.

Essa moça foi ficando ainda mais fogosa, eu com a rola dolorida, cheguei na sua orelha e pedi:

Néia, pega na minha rola, sente como ela tá dura, fia… pega ela, pega…

Ela se desprendeu do meu corpo, me olhou por um instante, respirando com dificuldade, muito afoita:

Beto, que horas você vai sair pro teu compromisso… eu não posso demorar muito aqui, daqui a pouco chega a mulherada da cozinha e da faxina…

Ainda agarrado naquele corpo trêmulo, disse que na parte da manhã, mas que havia tempo de sobra pra um rala gostoso. Néia preocupada, pois a mulherada poderia chegar a qualquer momento…

Quem tomou a decisão foi ela, que me pegou pela mão me levando para seu quarto, logo ali do lado.

Viramos a pequena parede que dava acesso ao quarto da moça, ela abriu a porta, acendeu a luz, me puxou pra dentro e foi um pega dos mais safados.

Nos agarramos com força, trocamos um beijo ardente, bem salivado, daqueles que se perde o ar.

Fiz menção em tirar os óculos dela, mas não me deixou, dizendo que queria olhar tudo, me ver por inteiro! 👀

E nesse desespero de não poder demorar, ela tentando abrir minha camisa, soltar minha fivela, quem tomou a iniciativa fui eu.

Onde ela morava eram dois pequenos cômodos, sendo um deles um quarto, o outro uma sala, com um banheiro lá no fundo.

Dei ideia de continuar aquela safadeza na sua cama. Não precisei esperar, ela já me pegou pela camisa e foi me conduzindo até o local, e no curto trajeto dizendo que não poderia demorar, que devia estar maluca, que estava doida …

Chegamos na beira da cama, empurrei a moça, que já estava tirando camiseta, sutiã, jogou os chinelos longe, desceu a calça e só então eu pude ver até onde aqueles pelinhos seguiam, e o tamanho dos melões da Néia.

Eram bonitos demais, firmes!

Quem visse a Néia passando na rua, nem quebraria o pescoço pra dar uma analisada na moça. Não era bonita de rosto, mas o corpo, puta que pariu, como era gostosa.

Nem esperei tirar a calcinha, me joguei por cima, dei umas boas mamadas naqueles peitos enormes, sugando com força aqueles mamilos bicudos igual ponta de mamadeira, e fui descendo, beijando, cheirando, mordendo, passei a língua no umbigo, segui a “trilha” até onde estava escondida sua xana peluda.

A Néia revirando os olhos soltou um gemido alto, gostoso, me mostrando o quanto estava excitada.

Dei uns beijos por cima do tecido do forro da calcinha, estava molhada demais, subiu aquele cheiro de fêmea excitada…

Retirei aquela peça com o fundo ensopado, deixando exposta sua xana meio arroxeada em meio aquela quantidade de pêlos negros.

Essa moça se agarrou no lençol, e assim como tantas outras me pergunta:

Você vai mesmo fazer isso comigo, peão, vai? Vai me lamber a xana, vai??? Hem gato…

Abri bem suas pernas brancas, me aproximei, disse que ia chupar ela inteira, fiz aquele ritual de sempre, fui inalando, passando o rosto, encostando a boca… logo estava enfiando a língua naquele canal estreito, quente, muito molhado, chupando, e lambendo todos os lados daquela bucetinha, erguia as pernas e passava a língua no cuzinho, namorando suas intimidades.

Lá fora a chuva caindo!

Néia gemia desesperada comigo atolando a língua no fundo da sua xaninha, apertando seus peitões, sendo obrigada a morder um travesseiro para sufocar o barulho.

Deixei a Néia tão excitada, tão fogosa, que sua bucetinha parecia uma mina d'água vazando, tamanha a quantidade de lubrificação que a danada produzia.

Não fui longe naquela lambeção de buceta, Néia gozou com força, tremeu tanto que parecia estar tendo um treco, enquanto tentava sufocar seus gemidos no travesseiro.

Tentei continuar lambendo sua xana, mas ela me empurrou, desesperada, pernas tremendo, dizendo que estava dando “choques” sua priquitinha. (rsrsrsrs)

Me levantei, abaixei a calça, zorba, mostrando o tamanho que estava o cacete, e ali Néia teve noção da minha situação.

Mesmo se recuperando da gozada, olhou meu pau e disse assustada:

Eu não vou aguentar isso tudo não, peão, cê quase me matou com essa língua safada… olha o tamanho disso… não, não…

Fiquei em pé punhetando o cacete com o cheiro e o gosto dela na minha boca, cabeçona da bitela brilhando, saco dolorido, precisando me aliviar.

A Néia nem me deixou pular por cima, com dificuldade sentou na beira da cama, agarrou minhas coxas vindo com o rosto de encontro no meu cacete, sem receio.

Olhava admirada, depois com a mão foi pegando nele com cuidado, colocou a outra mão no meu sacão, e ficou me alisando, rindo, dizendo que era grossa…

Eu estava adorando aquilo, mas estava pra explodir:

Deixa eu meter na sua bucetinha, Néia… olha o tamanho dela… tô pra explodir, moça…

Ela parou as carícias na minha vara, pegou um fôlego, e sendo sincera me relatou:

Tive só um homem na vida, mas não era assim não… é muito grande… - Balançando meu cacetão com a mãozinha!

Até pensei que ia ficar na vontade, já que ela estava receosa, mas acabei recebendo uma bela mamada na vara.

Néia caiu de boca na cabeça da minha rola, sugou com força, me arrancando suspiros, lambeu a vara de cima abaixo, beijou meu saco.

A moça era bem experiente no trato de um cacete, e posso dizer que ela namorou minha rola.

Roçou a cabeça da vara nos mamilos, esfregando aquelas mamas grandes, bem macias…

Não fomos longe naquela coisa toda, anunciei que ia gozar!

Sendo ainda mais danada, abriu bem a boca, engoliu um pouco além da cabeçona, sua linguinha não parava, com as mãos apertava meu saco e o corpo veiudo, não deu outra, gozei.

Na primeira jateada engasgou, tirou a baita às pressas da boca, mas foi tiro pra tudo que era lado. Melei os óculos dela, nariz, testa, cabelos, peitos, barriga… fiz uma anarquia na cara da Néia.

E se engana quem pensa que ela largou meu cacete, não, ela continuava punhetando o bichão:

Moço, tá dura ainda … não passou a vontade não?

Pedi pra ela deixar eu comer sua bucetinha, mas pelo avançado da hora, ela achou melhor parar com aquilo, que a coisa havia ido longe demais, que eu era safado, e ela não havia resistido…

Néia foi se ajeitando, limpando o rosto com a camiseta, e após uma breve parada naquela tarefa de tirar a porra dos peitões me disse que se eu fosse ficar por ali mais um dia, passaria no meu quarto.

Até pensei que podia ser charme, mas não, ela estava receosa mesmo. (rsrsrsrs)

Assim que se ajeitou, veio com a camiseta que havia limpado parte da porra do rosto, peitos e barriga, passou no meu cacete, e preocupada com o horário, me mandou voltar para o meu quarto, e que fosse ligeiro.

Ela se levantou e foi até o pequeno banheiro da sua moradia, lavou rosto, se enrolou em uma toalha, e antes de eu sair, me abraçou com muita força, me beijando o peito, rosto, alguns selinhos, e entre uma coisa e outra me agradecia por ter feito aquilo com ela:

Obrigada peão, você é safado, lindão… gostoso, obrigada… hoje eu vou te procurar, pode deixar, eu vou sim, meu lindo, eu vou…

Deixei ela se ajeitando, e fui saindo do “cativeiro”, pisando igual onça na capoeira.

Tive algumas fases na vida que em qualquer lugar que eu fosse, arranjava um rabo de saia. Meu cacete parecia um ímã de buceta!

Dei a volta pelo telhadinho que margeava o estacionamento, entrei no corredor, quebrei lá e cá chegando no meu quarto.

Devia estar beirando umas 5:00hs da manhã, resolvi tomar um banho.

Logo após me refrescar, baixar um pouco o assanhamento que a Néia me causou, peguei uma roupa, e entre planejar os próximos passos do meu dia, remoendo o ocorrido de a pouco, fui tirado dos meus pensamentos pelo telefone tocando do lado da cama.

Era a Néia me ligando da recepção, avisando com um tom de voz dengoso, falando baixo, igual namoradinha, que logo o café da manhã seria servido, se eu quisesse , já poderia estar me dirigindo para o salão do refeitório… e me desejando um lindo dia abençoado, e muitos e muitos beijos…

Pensei com meus botões: - Pronto, outra que vou largar pro caminho magoada.

Mas eu era aquilo mesmo, não adiantava remédio, promessa ou novenas!

Acabei de me ajeitar, fiz a barba, passei um cheiro, calcei as texanas, chapéu na cabeça, peguei as chaves da caminhonete, carteira, cigarros e fui caçar o de comer.

O cheiro de café, pão com manteiga, tomava conta dos corredores do hotel, fui farejando e logo que cheguei no ambiente, encontrei uma meia dúzia de pessoas já acomodadas aproveitando a primeira refeição do dia.

Coloquei minhas coisas em uma das mesas, enrosquei o chapéu nos paus da cadeira, e fui no pequeno buffet me servir.

Naquilo de pegar um prato, xícara, escolhendo com os olhos entre os bolos, pães de queijo, frios, café, suco, frutas … olhei pra dentro do balcão, e não encontrei a Néia, só duas mulheres que estavam ajeitando umas coisas, abrindo e fechando as geladeiras…

Me servi, voltei para a minha mesa, e fui matar a fome. Não demorou nada, começou chegar mais gente, e logo o ambiente estava quase cheio.

Logo as duas entraram no salão indo completar o que faltava no buffet, e já começaram a me encarar.

Fiquei na minha, terminei de tomar o café, suco, pão e tudo quanto havia, me levantei, coloquei o chapéu e parti rumo a recepção.

Quando cheguei, a Néia estava por lá, atendendo um povo que estava encerrando a estadia. Ela só me olhou, e com a mão me pediu para esperar por ali mesmo.

Me ajeitei em um sofá que havia ao lado do balcão, peguei uma revista que estava em uma mesinha ao lado, fiquei folheando, aguardando a moça terminar seus afazeres.

Assim que despachou os viajantes, veio ter comigo:

Bom dia gatão (sorrindo), dormiu bem? Sabia que as duas da cozinha me ligaram aqui na recepção só pra me perguntar se eu tinha visto o peão que estava hospedado no hotel, cê acredita… essa mulherada é fogo, Beto, não acha?

Me fiz inocente, cara de santo, mas acabamos rindo muito daquilo. Ela lembrou que havia me falado na madrugada, que eu tinha cara de namorador!

A prosa estava boa, mas eu estava em missão. Pedi para Néia me deixar usar o telefone, precisava ligar para o vendedor do gado, marcar o encontro…

Ainda era cedo, pouco mais de 6:00hs, mas quem vive da pecuária o dia começa cedo.

Liguei no escritório da fazenda do vendedor do gado, demorou um pouco, mas logo me atenderam, era o gerente daquela agropecuária. Assim que soube que era eu, já fizeram a maior cerimônia, quis saber se eu já estava na cidade, pois o Véio havia contado a eles que eu estava no Mato Grosso, e deveria chegar até o horário do almoço…

Fiz um resumo da aventura que tive pela madrugada tempestuosa nas estradas, e ao invés de eu ir até a fazenda, o gerente daquele povo perguntou onde eu havia me hospedado, para eu esperar por ali mesmo, que logo alguém ou ele mesmo iria me buscar… e tchau, até mais.

E$tavam me tratando bem daquele jeito por cau$a do tamanho do negócio que e$taria $endo feito, $abiam para quem e$tavam vendendo , $abendo que $eria à vi$ta 🤠.

E tudo dependia do meu parecer!

Agradeci a Néia pelo telefonema, contando que logo viriam me buscar.

Nesse meio tempo ela sugeriu eu guardar a caminhonete na garagem. Também quis saber se eu iria embora naquele dia.

Disse que ia depender do negócio, e do meu cansaço.

Ela sorriu dizendo ter certeza que eu ficaria mais um dia!

Guardei a caminhonete na garagem, perto de onde a Néia morava, voltei por dentro do hotel, fiz mais uma parada no salão das refeições, tomei mais um suco, café… por estar quase vazio o ambiente, chamei as duas da cozinha, agradeci o café bem feito, e que a responsável já podia se casar, pois era muito prendada.

Fiz de propósito, e foi uma algazarra por parte das duas.

Saí agradecendo, desejando um bom dia, e foi eu chegar na recepção, Néia estava pendurada ao telefone, falando, me olhando, entre “ahãns”, “sim sim, sei”. Logo que desligou, fez graça comigo, dizendo que eu era safado, estava de graça com as duas da cozinha.

Neguei tudo, óbvio!

Das duas da cozinha, uma era bem jeitosa, mas eu queria socar o ferro na Néia, a feinha gostosona! (rsrsrsrs)

Devo ter ficado de papo com ela por quase uma hora, hora e outra indo fumar na calçada… a chuva havia dado uma trégua, mas o céu estava carregado, bem abafado, restando uma leve garoa, quando estacionou uma F1000 na frente do Hotel. Era o gerente da outra fazenda.

Desceu da máquina um moreno fortão, devia ter seus quarenta e poucos anos, já me apontando o dedo dizendo que já tinha ouvido muitas histórias a meu respeito, do Véio meu patrão…

Me despedi da Néia, ela toda gentil pedindo para eu ter cuidado… montei na caminhonete e fomos proseando até a fazenda, eu contando do meu dia-a-dia, ele me especulando sobre os nossos negócios, meus afazeres…

A fazenda era afastada da cidade uns 30 quilômetros, o que nos fez gastar mais de uma hora. No trajeto a chuva voltou malhar sem dó, a estrada até lá estava lamacenta, o sujeito não era muito bom de volante, mas chegamos inteiros no local.

Da entrada onde havia um velho mata-burro, na beira da velha estrada boiadeira até o casarão dava uns dois quilômetros.

Assim que estacionamos na frente da sede daquela fazenda, lugar bonito, casa térrea, cercada por um alpendre largo de telhas novas, gramado, jardim, pomar … deixei minha carteira e outras coisas dentro da caminhonete, estava um aguaceiro daqueles.

(Não sei hoje em dia, mas anos atrás, aquela região possuía fazendas lindas, muito bem zeladas.)

Demos uma carreira até o coberto, e já apareceu um homem forte, aparentando uns sessenta e poucos anos mais ou menos, bigode largo, chapelão preto na cabeça, estando acompanhado por um rapaz regulando a minha idade:

Então ocê é o Betão, o hômi de confiança daquela onça braba… conheci tua família, rapaz… o Véio me contou quem ocê é… aqui fio (cutucando o filho), esse rapaz também foi ponteiro de comitiva… eita tempo véio, vamo chegando pra dentro!

Apertos de mãos, gracejos, e já fomos entrando na casa, chegou café, e cigarros… falamos de negócios, bois e cavalos…

E nada da chuva dar uma trégua!

Me recordo bem daquele negócio, e a descompostura que o velho boiadeiro vendedor do gado passou no filho, na minha frente. (Juro, se meu pai me desse uma bronca daquela, na frente de desconhecidos, eu jogaria umas roupas dentro de um saco, e sairia pelo mundo caçando outro rumo). Kkkkkkkkkkk

A coisa se deu por conta de eu olhar no relógio e ser quase umas 10:00hs, nem estava chovendo mais tanto assim, e sugeri de ir olhar a boiada onde ela estivesse.

O velho boiadeiro queira esperar melhorar o tempo, dar uma estiagem, mas por educação mesmo, sei lá…

Já o filho dele, que apesar dos trajes, parecia ser igual aos filhos do meu patrão. Eu já tinha percebido assim que apertei a mãozinha delicada do “agroboy”. 🚬👀

O rapazola falou de um jeito sério que era perigoso sair pras invernadas no meio de uma tempestade.

Eu até concordo que tem perigo de rodar com o cavalo, boiada pode estourar, risco de morrer torrado por conta de um relâmpago…

Mas o causo foi outro, o rapaz estava preocupado e foi enfático, dizendo que algum de nós poderia contrair um resfriado, e na pior das hipóteses, virar uma pneumonia… 🤣😅😂

Ainda tentei argumentar, dizendo que no dia anterior eu havia levado três rodadas com o cavalo na beira rio, por conta da chuva, e isso lá no Mato Grosso do Sul… que aquela chuva era mijo de grilo pra nós 4 ali.

O pai dele deu um tapão na mesa, um grito, mandou ele sair da frente dele, senão poderia ficar feia a coisa:

Rapaz, ocê nem parece meu fio… ocê tem meu sangue de boiadeiro, rapaz, te apruma moleque… te curo na pêia… hum!

O homem se desculpando por aquilo, dizendo que o rapaz estudava faculdade na cidade, que tinha ficado bardoso igual burro de circo por conta das amizades… acendendo outro cigarro, tremendo igual uma Toyota Bandeirante, de tanta raiva.

Por sugestão do gerente daquela fazenda, querendo mudar o rumo da coisa toda, fomos indo pra fora, e logo mais encontramos com a peonada que estava aguardando no galpão da curralama.

Antes de sairmos, o velho boiadeiro deu um baita grito dentro da casa, chamou o rapaz, cochichou alguma coisa no pé do ouvido dele, falando, gesticulando os braços, mãos fechadas como se fosse dar um murro, e logo o “doutorzinho” saiu na frente, indo na carreira pro galpão onde estava a peonada da fazenda.

Não era muito afastada da sede a curralama, e no trajeto, debaixo de chuva, o gerente disse que não havia buscado o gado, achando que eu só apareceria na tarde daquele dia.

E fomos indo, com o velho boiadeiro brabo, cara de poucos amigos.

Logo que chegamos no local, topamos com a peonada, uns 5 estavam de prontidão, tropa na forma só esperando os arreios.

Naquela fazenda tinha uma tropa de cavalos Quarto de Milha chic, coisa fina mesmo!

Assim que deixamos a tropa no jeito, montamos e saímos debaixo d'água. O fazendeiro me ofereceu uma capa, mas não quis… motivos este que levou ele, o gerente e o filho dele saírem sem proteção no lombo.

O homem ficou bravo com a “frouxura adonzelada” do filho! 🚬👀

Fomos pelo corredor olhando tudo, abrindo e fechando porteiras, deixando no jeito pra jogar a boiada no corredor.

Repartimos a turma, eu fiquei perto do velho, e fomos juntando os nelores.

Chuva só, mas consegui analisar bem a boiada.

Ele estava dispondo de três mil cabeças, os pastos estavam meio raspados, garrotada um pouco magra, mas normal aquilo. Lembro de comentar com ele e o gerente que tive notícias que o gado estava com um pouco mais de peso, o velho justificando a pastagem fraca, apesar do sal mineral de boa qualidade…

Lotamos a remanga e a curralama com aquele gadão. Gastamos umas 2 horas no serviço, a fazenda era grande!

Circulei no meio dos bois, não havia res de refugo… pedi se poderia deixar em uma internada mais próxima a boiada, o velho sorriu concordando, pois sabia que estava quase fechado o negócio…

Fiquei na porteira contando na solta, passava de 3000 cabeças, e assim devolvemos os bois pro pasto, deixamos a tropa e voltamos para a casa do boiadeiro.

Lá negociamos, puxei de cá, ele esticou de lá, fechamos o negócio, com um desconto por cabeça, pela falta de peso, e tudo acertado.

Meu velho patrão e amigo ficou feliz com o bom negócio, afinal, aquele desconto por cabeça quase que pagou o frete dos cento e cinquenta caminhões…

Pedi pra usar o telefone, precisava ligar pro Véio, avisar do negócio fechado.

Assim que atendeu, fui relatando o estado da boiada, preço acordado, que já podia mandar os caminhões, ligar pro gerente do banco, contador… a onça estava só alegria do outro lado da linha!

Desliguei, e agora foi o gerente quem fez as ligações, precisava preparar as guias pro transporte do gado (GTA), nota fiscal… também passei o contato do nosso contador (era o tio de uma certa Japonesinha).

O velho boiadeiro perguntou se eu queria uma camisa limpa, tomar um banho… recusei a gentileza do veião, que limitou-se dizer:

Ocê é bem do tipo da tua família, rapaz… teu nono era duro na queda, desse mêmu jeitão!

Dali por diante foi só festa!

Mesmo naquela época, a boiada custou uma pequena fortuna, premiação de loteria… 🤠

Por sugestão do velho boiadeiro feliz, mandou seu filho chamar um dos peões que estava na lida com a gente. Era um senhorzinho de barba branca, andava meio arqueado, e segundo o patrão do local, era o churrasqueiro oficial da fazenda.

Fomos pro fundo do casarão, e lá perto da churrasqueira ficamos proseando, tomando tereré, logo chegou o peão, foi pegando uns troncos de madeira que estavam debaixo de uma lona ali por perto, foi ajeitando tudo, e chegou cerveja, pinga e tudo quanto havia.

As empregadas da casa trazendo as carnes, cerveja, e pão, saladas…

Também conheci a família do velho. Era sua esposa, e mais duas mocinhas adolescentes.

Deixamos tudo combinado para no outro dia eu acompanhar o embarque, e ficamos comendo carne até o fim da tarde, contando causos…

Na boca da noite, com o velho boiadeiro meio alto por conta das pingas e cervejas, agradeci o churrasco, pedi pro gerente me levar de volta para o hotel.

No trajeto de volta para a cidade, o gerente deles me contou que o velho estava nervoso demais por conta do filho estar insistindo para que ele vendesse a fazenda ou arrendasse para as usinas de açúcar e álcool, que fossem para a cidade. Que o rapaz estava deixando ele maluco com aquilo, e já havia contaminado as irmãs e a esposa…

Aquele tipo de coisa acabou com quase todas as fazendas de pecuária do oeste e noroeste paulista. Hoje em dia, quase só se enxerga canaviais por aquelas regiões. No início do século XX, a velharada lutou muito para formar fazendas naquela região, enfrentaram tudo que era tipo de perigo, de onças, cobras, malária a índios Coroados. Depois de décadas, seus netos herdeiros resolveram acabar com tudo, indo para as cidades, vivendo com os confortos da “civilização”. Em São José do Rio Preto teve o famoso Tião Maia, pecuarista renomado, assim como Andradina, terra da agropecuária dos Moura Andrade…(Eu vejo as notícias de hoje em dia, como anda bem e feliz a civilização nas grandes cidades 👀)

Falo sem receio, prefiro mil vezes atravessar o Rio Araguaia com um machucado sangrando na perna, que viver em uma capital barulhenta, com fedô de fumaça e rios de bosta!

Quando me deixou no hotel já era noite, e a chuva malhando outra vez!

Antes de nos despedirmos, avisei que no outro dia estaria indo até a fazenda deles para acompanhar o embarque da boiada.

O homem saiu acelerando no aguaceiro, eu entrei na recepção do hotel, só encontrei aquele senhor que havia me recepcionado na madrugada anterior. Foi muito educado comigo, fez uma graça sobre eu estar todo molhado, amarrotado…perguntou se eu ia querer comer alguma coisa, ou um café.

Agradeci, mas eu só queria um bom banho, cama, e quem sabe uma bucetinha, pensando com meus botões!

Cheguei no meu quarto, tranquei a porta, arranquei a roupa, fui direto pro banho.

Devo ter ficado mais de uma hora embaixo d'água, tirando a canseira e o álcool do corpo.

Pra quem nunca trabalhou em fazenda lidando com boiadas e tropas, saiba, o sol quente cansa, falta derreter a gente, mas passar dias lidando debaixo de chuva, parece que triplica a canseira no corpo.

Me sequei, coloquei uma zorba e me joguei na cama, apaguei.

Acordei assustado com o telefone ao lado da cama tocando.

Assim que “voltei pro corpo”, ainda sonolento, atendi o aparelho barulhento, era a Néia querendo saber se eu estava bem, se havia descansado, se eu estava precisando de alguma coisa, tinha uma voz manhosa.

Falei que queria um café, se fosse possível, e uma bucetinha gostosa. Essa moça caiu na risada, me chamando de cowboy sem vergonha… me pedindo para aguardar, que ela estaria me levando o café, mas só isso… desligando o telefone dando risada.

Fiquei me espreguiçando na cama, nesse meio tempo liguei a televisão, fiquei assistindo um jornal, ouvindo a chuva caindo… demorou um pouco, mas assim que ouvi um “toc-toc”, saltei da cama, acendi a luz indo atender o chamado.

Foi abrir a porta, vi a minha “feinha” em pé, trazendo nas mãos uma bandeja com um bule de café, estava cheiroso, caneca, um prato com pedaços de um bolo que ainda soltava fumaça.

A danada estava arrumadinha, usando uma camisa uniforme do hotel, saia e um saltinho, cabelos amarrados…

A Néia me olhando de cima para baixo, foi me empurrando pra dentro, cutucando a bandeja na minha barriga, me chamando de gostoso, gatão…

Ela mesmo trancou a porta, deixou a bandeja em uma mesinha que havia ao lado da televisão, soltou os cabelos, retirou as pesadas lentes do rosto, veio pro meu lado me alisando, passando as mãos na minha barriga, coxas, peito, iniciando aquele momento gostoso que tivemos naquela noite.

Me beijou com um carinho, diferente da madrugada anterior, onde parecia querer me arrancar um pedaço. (rsrsrsrs)

Meu cacetão pulsou furioso, já escapando por cima do elástico da zorba. Néia me alisava inteiro, mordia meu peito, braços, eu alisando suas coxas e bumbum…

Ela me empurrou na cama, ajeitou o travesseiro na minha cabeça, mordendo minha boca, pescoço, seguiu descendo, lambendo, me apertando, até alcançar aquilo que ela tanto queria, minha rolona grossa.

Ligeiramente arrancou minha zorba, pegou com as duas mãos, mamando com aflição, abria bastante a boca, lambia e sugava com força a cabeçona da bitela. Passou um bom tempo namorando minha rola, lambendo o corpão veiudo, acariciando meu sacão, brincando com as bolas, me deixou soltando faíscas a Néia, minha feinha gostosa!

Pedi pra ela parar um pouco, tirar a roupa, eu queria tirar umas cascas daquela corpo. Me obedecendo, desceu da cama, tirou os sapatos, abaixou a saia, abriu a camisa e sutiã, ficando nuazinha em pêlo. Lembro dela esticar o braço, pegar os óculos e me falar:

Quero ver tudo que vai fazer comigo, meu gatão!

Ela em pé na minha frente, aquele par de seios grandes com mamilos apontando pra cima, aquela pele alva, a peleira da cor dos seus cabelos que se iniciava abaixo do umbigo e descia até o entorno da sua xana com lábios meio arroxeados iguais os mamilos fofinhos, pés bonitos de dedinhos bem desenhados…

Posso afirmar, a Néia era uma delícia de mulher!

Fui até a beira da cama, chamei a pequena, que se encostou me oferecendo aquela fartura de seios pra eu mamar feito bezerro guaxo sem mãe.

Mamei, chupei e lambi em ambos os lados, deixei marcas de chupões, e mordidas… Néia sorria feito menina feliz, me acariciando, entrelaçou seus dedos nos meus cabelos, as vezes gemia baixinho, suspirava, sempre me chamando de lindo, gatão, gostoso, peão safado…

Eu com um ou outro peito na boca, às vezes olhava pra ela, e encontrava seus olhos arregalados me encarando, lábios sorrindo. Ela não queria perder nenhuma cena do nosso momento de amor.

Passei um bom tempo me esbaldando naqueles seios lindos, volumosos.

Deixei ela molinha, toda entregue.

Voltei mais pra dentro do colchão, trouxe Néia comigo, deitei aquele corpo bem feito sobre o colchão, arrumei sua cabeça no travesseiro, e agora era eu no comando da safadeza.

Trocamos um longo beijo, passadas de mãos lá e cá… Néia estava tão lubrificada, que parecia que o “retentor do hidráulico” da moça havia se rompido!

Eu enfiava o dedo na sua bucetinha apertada, Néia parava de me beijar, abria a boca aflita, dizendo que meu dedo era grosso, pedia calma…

Precisava chupar aquela buceta, e foi o que fiz. Desci beijando sua barriga, umbigo, seguindo a trilha de pêlos, e quando alcancei com a língua sua xaninha, senti aquele cheiro suave xoxota recém banhada, aroma suave de fêmea excitada, passei a linguona sugando aquela baba viscosa.

Néia me agarrou com tanta força pelos cabelos se esfregando na minha boca, com violência mesmo, gemendo em desespero, tremendo, totalmente descontrolada… Gozou!

Com minha cabeça encaixada entre suas coxas, mãos agarradas, subia e descia com a pélvis, se esfregando do meu queixo ao nariz, seu rosto com feições de aflição, mordendo os próprios lábios… Gozou como se deve.

Fiquei enfiando a língua na entradinha apertada, sorvendo, beijando, do grelo ao cuzinho… sua bucetinha piscava tendo contração!

Lembro de perguntar se ela estava gostando, e como resposta, abriu bem as pernas me pediu para fazer tudo, me querendo por inteiro:

Vem meu lindo, me faz tua… eu aguento, vem…

Atendendo o pedido da moça, sabendo que ia dar trabalho, iniciei o “serviço”.

Fiquei de joelhos, trouxe ela pro meu lado, abri bem suas pernas, encostei o sucuri na entrada da bucetinha piscante, toda babada, querendo vara…

Néia estava boquiaberta, respiração alterada, meio receosa… mas não fugiu, queria ser amada de acordo.

Pincelei bastante a tora rosada, melei o chapeletão antes de estacionar a rombuda na entrada daquela bucetinha carente.

Depois de atiçar muito a moça, encarei aquele rostinho aflito, avisei que ia socar o ferro… Néia franzindo o rostinho deu consentimento, com voz meio rouca:

Vem Beto, tô pronta, vem…

Peguei na base da bitela, cutuquei o grelinho, voltando raspando, escorregando a caolha até encaixar na entrada daquela bucetinha quente.

Forcei um pouco, Néia gemeu aflita, respiração muito ofegante.. forcei mais um pouco, e mais e mais…

Eu sentia seus pequenos lábios se alargando, o melado brotava quente, muito viscoso… Empurrava e tirava, com cuidado, de leve, e Néia gemendo aflita, segurando suas pernas abertas…

Passamos um bom tempo naquela situação, até que senti o canal daquela bucetinha mais habituada a espessura do meu caralhão…

Eu estava muito tarado, tesudo demais, sentindo aquela bucetinha quente, apertada, muito melada… iniciei um vai-e-vem, forçando a passagem, cutucando com um pouco mais de força… Néia gemendo, eu mordendo seus pés, chupando os dedinhos, aquela gemedeira dentro do quarto, televisão ligada, a chuva de vento balançando a janela…

A rola foi entrando, Néia sorria, balbuciava palavras quase sussurrando:

Dói, muito grande… dói amor… calma gato… dói… calma…

Eu mordia seus calcanhares, lambia os pés, as panturrilhas, e socava a rola de forma ininterrupta… indo e vindo, firme, com virilidade, macho cobrindo a fêmea!

Em determinado momento, Néia olhando para a própria barriga me avisa:

Olha como tá me empurrando tudo aqui dentro, olha isso amor… olha isso… aaaiiiii… - Néia muito excitada.

Gemendo, os olhos arregalados por baixo daquelas lentes pesadas, largou as pernas e passou as mãos no abdômen, mostrando como seu ventre se levantava quando eu socava metade da vara …

Resmungando, dizia que eu estava rasgando ela ao meio, que meu cacete estava grosso demais, empurrando tudo, que estava ardendo… mas que eu era lindo, gostoso.

Quem acabou não suportando aquilo tudo fui eu, aquele gemedeira, a moça sofrendo na minha rola, aquele cheiro do nosso sexo… agarrei os peitões da Néia, dei mais umas socadas firmes, com decisão, e na derradeira, tirei o baita às pressas, havia manchas vermelhas de sangue, descarregando uma quantidade absurda de porra nas coxas, barriga, por cima da xota, peitos… gozei urrando, mordendo suas pernas, punhetando e batendo a tora com força por cima da peleira daquela xereca maltratada. (rsrsrsrss)

Assim que me recuperei da esporrada monstra que soltei, bateu aquele alívio, deitei do lado da Néia, que ofegante, permanecia deitada, pernas ainda recolhidas, sorriso estampado no rosto, descabelada, suada, xereca sangrando, cansada como se tivesse corrido a São Silvestre de costas. Kkkkkkkk

Perguntei se ela estava bem, se queria uma água, mas só ouvi sorrisos, e após um tempinho, Néia se pronunciou:

Obrigada, obrigada… você não existe, Beto… o que você fez comigo… sei que não sou bonita… mas você fez comigo… foi bom demais… você é lindo…

Essa moça falou um bocado, acomodando sua cabeça no meu peito, se enrolando no lençol destampou falar das suas mágoas, suas vontades, suas vergonhas… Que tinha noção que não era bonita, que os rapazes não a paqueravam, que se fosse em um baile, ninguém a tirava para dançar… havia dias em que se sentia muito mal, triste… E que aquilo tudo que eu havia feito com ela, parecia um sonho!

Me chamou de safado, e lembro dela me contar uma história que ouvia da sua falecida avó, que quando um homem muito lindo aparecia, e era gentil demais, atencioso demais, educado demais, atraente demais e seduzia as moças… aquele homem bonito era o capeta! 👀 Kkkkkkkk

Rimos demais daquilo tudo!

Também se queixou de dores na pererequinha, no abdômen, das mordidas nas pernas… me chamou de cavalão, tarado, gostoso…

Ficamos um bom tempo conversando, ela me serviu o café, que já estava quase frio, comi um pouquinho do bolo que ela havia feito, depois tomamos banho, voltamos pra cama, fizemos mais amor…

Dessa última vez, eu me deitei e ela veio por cima, controlando o quanto suportava da rola dentro dela. Néia gozou muito, rindo, me beijando, lambendo minha boca, mordendo meus braços, peito…

Sabe meu povo, a Néia podia não ser bonita de rosto, e não era mesmo, mas tinha aquilo que toda vida me encantou nas mulheres…

Me tratou com todo carinho, cuidado, atenção… com amor!

Quando a Néia me deixou sozinho, já era madrugada.

Fui despertado pelo telefone, eu havia pedido pra Néia que me acordasse por volta das 5:00hs.

Agradeci quem havia me ligado, pulei da cama, fui pro banheiro, me ajeitei, tomei um banho, depois guardei minhas tralhas na bolsa de viagem, chapéu na cabeça, tudo pronto… fui caçar um café e vazar no mundo.

Cheguei no salão do refeitório do hotel, lá encontrei a Néia ajudando as duas mulheres da copa…

Ela mesmo me serviu, pediu para eu ficar sentado aguardando. As outras duas só me encarando entre risinhos e cochichos… Já imaginei que a fofoca devia ter se espalhado entre as funcionárias. (rsrsrsrs)

Me alimentei bem, bebi café, suco… e ao término, chamei a Néia, querendo saber se ela poderia encerrar a minha conta da estadia.

Fui atendido na mesma hora!

Me despedi das moças da cozinha, agradeci muito por tudo, e fui para a recepção.

Lá na frente, atendendo no balcão havia outra mulher cuidando da recepção. Néia pediu pra ela ir tomar um café, que ela mesmo cuidaria da minha conta.

Calculou as horas, deu duas estadias. Paguei, deixei uma gorjeta grossa e pedido para que a Néia distribuísse entre os funcionários.

Ela sorrindo, mas com aquele semblante tristonho que eu bem conhecia:

Quem ganhou a melhor das gorjetas fui eu, Betão, obrigada de novo, meu lindão…

Ela mesma foi abrir o portão da garagem, estava garoando, deixei a caminhonete esquentando o motor, e nesse meio tempo, corremos para trás da parede que separa a casinha onde ela morava do pátio do estacionamento.

Trocamos uns beijos, abraços, e me aconteceu aquilo que vi tantas e tantas vezes pelos lugares onde passei, entre chegadas alegres, e despedidas cheias de tristeza.

Néia se soltou dos meus braços, falou que sentiria saudades, que se eu fosse aparecer pela região, que poderia procurá-la, em qualquer dia ou horário, para o que fosse.

Tirou aqueles óculos pesados do rosto, enxugou as lágrimas, me pediu desculpas por estar agindo daquela forma, feito uma menina boba…

Ainda trocamos mais uns beijos, Néia estava com o rosto salgado por causa do choro, vermelho, pegando fogo.

Aquela era minha jovem vida boiadeira. Chegadas com sorrisos, paqueras, sedução, depois partidas dolorosas cheias de saudades e lágrimas!

Montei na caminhonete, joguei o chapéu no painel, acendi um cigarro, liguei o som, manobrei e fui saindo pra rua. Parti olhando aquela moça simples pelo retrovisor, deixando para trás uma mulher bonita à sua maneira, fogosa, fêmea carente por amor, pelo corpo de um homem, Néia.

Cheguei na fazenda onde havia comprado a boiada, devia estar beirando as 8:00hs. De longe se via a fila de caminhões boiadeiros aguardando a vez de encostar no embarcador do curral.

Me juntei com a turma dos caminhoneiros, eu gostava de acompanhar o embarque, evitando gritarias e pancadas nos animais, sempre havia risco algum boi deitar dentada gaiola, e morrer pisoteado pelos outros.

Ficamos até a noite embarcando bois, assando carne, bebendo tereré…

Antes de sair da fazenda, liguei pro Véio, pedi para deixar a peonada de sobreaviso, tropa no jeito, luzes todas acesas na curralama nos aguardando.

Sei que fui chegar acompanhando os últimos caminhões na fazenda do meu velho amigo e patrão, era madrugada alta. O comboio seguia em velocidade de até oitenta por hora, no máximo, para não judiar da boiada embarcada…

Depois do desembarque, tinha trabalho pra gente grande, meu povo.

Precisava deixar a boiada quieta nas remangas, período de adaptação, depois era serviço de marcação, medicar, separar os lotes, e isso às vezes levava uns dois dias, até o gado ir acalmando, pegando querência na nova casa.

Debaixo de sol, chuva, vento e o que fosse!

Eita tempo véio aquele…

🐂🐎

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Comentários

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Muito legal sua história, autêntica. Dificil a vida de comprar bois, mas, tem suas recompensas.

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❤️A capa­­cidade de despir qualq­­uer mulher, de vê-la nua) Avaliar ➤ https://ucut.it/nudo

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