Rafa quebrou o silêncio, curiosa.
— Peraí … o que aconteceu ontem? Josi acabou de dizer: “se você se permitir, assim como ontem, nós podemos sempre mais”.
Josi começou a rir, balançando a cabeça como se não acreditasse na pergunta de Rafa. Eu tentei segurar, mas fui contagiado no mesmo instante. Aquela situação toda era surreal.
Rafa nos olhava de um para o outro, franzindo a testa, sem entender nada.
— Tá, o que foi? O que aconteceu ontem?! — Ela insistiu, cruzando os braços e batendo os dedos impacientemente na mesa.
Josi respirou fundo, tentando recuperar o fôlego da crise de riso.
— Ah, Rafa … Aconteceu que o Clay foi batizado!
Eu arregalei os olhos para Josi.
— Ei! Não precisa desse exagero todo!
Ela ignorou minha indignação e continuou agora olhando para Rafa com aquele ar travesso de sempre.
— Eu reencontrei uma amiga e ela agora é uma empresária no ramo do entretenimento adulto. A gente foi parar numa casa de swing.
Rafa piscou, tentando digerir a informação.
— E ...?
Josi fez um gesto vago com a mão.
— E ... foi tudo muito natural, né, amor?
Eu pigarreei, me ajeitando na cadeira.
— Bom … natural não é bem a palavra que eu usaria.
Josi gargalhou.
— Ah, para! No começo, tu tava mais tenso que corda de violão. Mas depois …
Ela fez uma pausa dramática, mordendo o lábio.
— Depois, tu se soltou.
Eu revirei os olhos, sentindo minhas bochechas esquentarem.
— Não exagera.
Rafa nos observava atentamente e então, do nada, começou a rir também.
— Clay … Quem diria, hein? Quem te viu e quem te vê …
Eu soltei um suspiro resignado.
— Pois é. Nem me fala.
Rafa me lançou um olhar brincalhão.
— Então quer dizer que nosso garotão aqui descobriu um novo mundo?
Josi deu de ombros.
— Digamos que ele fez uma excursão turística.
— Ainda bem que não comprou pacote completo, né? — Retruquei.
As duas riram e eu acabei rindo junto. Não tinha jeito. O clima ficou leve de novo. Rafa pegou seu drink e tomou um gole, ainda sorrindo.
— Mas olha … Fiquei surpresa. Achei que você fosse mais careta, Clay.
— Estou trabalhando arduamente para mudar isso. — Josi completou, me dando um beliscão de leve na coxa.
Eu bufei, jogando o corpo para trás na cadeira.
— Dá um desconto, né? Vocês duas são fogo.
— Literalmente — Rafa brincou, piscando.
Josi riu e pegou minha mão de novo, entrelaçando seus dedos nos meus.
— Mas o importante é que foi bom. E que tu confiou em mim.
Eu encarei Josi por alguns segundos e então apertei sua mão de volta.
— Sempre.
Ela sorriu, satisfeita. Rafa suspirou, observando a troca entre nós.
— Pelo visto vocês estão vivendo um conto de fadas … bem alternativo, mas ainda assim um conto de fadas.
Josi riu.
— Digamos que a gente tá escrevendo nossa própria história.
Rafa girou o canudo no copo, pensativa e, depois lançou um olhar divertido para mim.
— E pensar que eu achei que seria a primeira. Mas, pelo visto, cheguei atrasada na festa.
Me engasguei com a minha própria bebida.
— O quê?
Ela deu de ombros, rindo.
— Ué, Clay … Quando a gente ficou, você parecia tão certinho … Se alguém me dissesse que você ia topar uma noite numa casa de swing, eu ia rir na cara da pessoa.
Josi segurou o riso.
— É, ele deu um salto e tanto, né?
Eu revirei os olhos.
— Engraçadinhas.
Rafa sorriu.
— Brincadeiras à parte, é legal ver que você tá se permitindo.
Josi apertou minha mão, me olhando com carinho.
— E ele ainda tem muito o que explorar.
Eu arqueei a sobrancelha.
— E eu tenho escolha nisso, ou já decidi sem saber?
As duas riram, Rafa ainda mais.
— A vida é cheia de surpresas … que bom.
Eu ri junto, balançando a cabeça. Elas tinham razão. Se alguém me dissesse, meses atrás, que eu estaria vivendo tudo aquilo, eu não acreditaria. Mas ali estava eu, no meio do que, de fato, parecia um conto de fadas. E, realmente, com um enredo bem alternativo.
Terminamos o jantar entre risadas, brincadeiras e mais provocações. O clima estava perfeito. E eu mal sabia que aquela noite ainda guardava surpresas para mim.
Saímos do restaurante em um ritmo tranquilo, as luzes da cidade piscando ao nosso redor e a brisa quente da noite envolvendo nossos passos. Mas algo me chamava mais atenção do que a beleza da noite: os olhares.
Josi e Rafa trocavam sorrisos constantes, aqueles olhares carregados de significado, de uma conversa silenciosa acontecendo entre elas. Eu conhecia Josi bem demais para não perceber. Elas tinham combinado alguma coisa.
Eu ia perguntar o que estava rolando, mas não precisei. Rafa se virou para mim com um sorriso sugestivo.
— Estou hospedada a uma quadra daqui. Que tal uma saideira?
O convite era inocente na superfície, mas a entonação … o olhar … aquilo não tinha nada de inocente.
Por um segundo, hesitei. Não porque não queria, mas porque precisava me acostumar com a ideia. Tudo estava acontecendo muito rápido.
Olhei para Josi. Seu sorriso era genuíno, um brilho de expectativa nos olhos. Ela queria aquilo. E se a mulher que eu amava estava ali, me oferecendo aquele presente, a chance de estar com uma pessoa que acabou sendo tão especial para mim, quem era eu para negar?
Deixei um sorriso surgir nos lábios e confirmei:
— Saideira soa bem.
Rafa sorriu, satisfeita.
— Ótimo. Mas cheguei tão em cima da hora que nem tive tempo de comprar nada.
Josi segurou minha mão e apertou de leve.
— Então, amor … que tal providenciar a bebida?
A pontada de malícia na voz dela me fez rir baixinho. Josi nunca disfarçava quando estava tramando algo.
Olhei ao redor e logo vi uma loja de conveniência no posto, a poucos metros.
— Tranquilo. Vou lá e encontro vocês depois.
Rafa ajeitou os cabelos e olhou para Josi.
— Vamos subindo então. Eu deixo avisado na portaria pra te liberarem. — Ela apontou para o prédio.
Apenas concordei, observando enquanto as duas atravessavam a rua, lado a lado. O jeito que Josi falava com Rafa, a proximidade, a sintonia … era algo fascinante de ver.
Respirei fundo e segui até a loja de conveniência. Meu coração batia forte. Comprei as bebidas e voltei rapidamente. A Portaria me liberou sem demora.
— Entra logo, Clay, ou você vai ficar aí parado a noite toda? — Rafa sorriu, puxando meu braço com um ar de provocação.
Josi já estava lá dentro, tirando os sapatos, enquanto eu ainda estava parado na porta, tentando absorver a energia que pairava no ar.
Não era todo dia que você saía de um jantar com sua namorada e sua ex amante, e muito menos quando as duas pareciam tão … alinhadas.
— Vai ficar aí parado ? — Josi chamou, olhando pra mim com aquela carinha safada que eu já conhecia tão bem. — A Rafa disse que tem ofurô e hidro. Que podemos aproveitar.
Josi estava acelerada, como sempre.
Eu sorri, finalmente entrando e fechando a porta atrás de mim. A cobertura era impecável, espaçosa, com uma vista incrível para a praia. Mas, naquele momento, o que realmente me chamava atenção era a energia entre as duas. Josi e Rafa já estavam conversando como se fossem velhas amigas, e eu mal conseguia acompanhar.
— Eu adoro ofurô. Acho romântico. — Josi disse, piscando pra Rafa.
Rafa riu, baixando os olhos por um momento antes de responder.
— É … eu achei que seria diferente. Algo a mais, sabe?
E eu sabia. E Josi também. Aquele "algo a mais" estava pairando no ar desde que Rafa apareceu no restaurante, inesperadamente, e se sentou na nossa mesa. A conversa tinha sido leve, descontraída, mas os olhares … os olhares não deixavam dúvidas.
— Vamos, então? — Rafa sugeriu, começando a caminhar em direção ao quarto. — O ofurô tá lá. E, se vocês quiserem, podemos usar a hidro depois.
Josi e eu trocamos um olhar e eu vi nela a mesma curiosidade, o mesmo tesão que eu sentia. Era algo diferente. E, pelo jeito, eu estava tão disposto quanto ela.
O quarto era ainda mais impressionante do que o resto da cobertura, com uma cama king-size e, claro, o ofurô no canto, cercado por grandes janelas com vista para o mar. O clima já estava quente e o fato de as duas começarem a tirar a roupa só aumentou a temperatura.
Josi foi a primeira, tirando o vestido com uma naturalidade que me deixou de boca aberta. Rafa seguiu o exemplo, deslizando o vestido pelo corpo com uma lentidão que parecia proposital. E eu … bem, eu só fiquei ali, observando, sentindo meu pau endurecer de vez.
— Ah, não vai ficar aí só olhando, né? — Josi provocou, puxando a camisa pra fora da minha calça.
Rafa riu, aproximando-se de mim e colocando as mãos no meu peito.
— Deixa eu ajudar. — Ela falou, começando a abrir os botões da minha camisa.
Naquele momento, eu entendi que as coisas iam sair do controle. Mas, sinceramente? Eu não queria que fosse de outra forma.
A água do ofurô estava perfeita, morna, envolvendo nossos corpos assim que entramos. Josi se sentou de frente para mim, com as pernas abertas, enquanto Rafa se posicionou ao meu lado, encostando o corpo no meu.
— Então, Clay … — Rafa começou passando a mão na minha coxa. — Como tá a sua … situação?
Eu ri, olhando para Josi, que parecia tão interessada quanto Rafa.
— Minha situação tá ótima. E a de vocês? — Desconversei.
Josi não perdeu tempo. Ela se inclinou para a frente, pegando meu pau já duro e começou a masturbar. A safada não perdia tempo. Rafa, por sua vez, começou a beijar meu pescoço, deixando pequenos arrepios pela minha pele.
— Eu estava com saudade. — Rafa sussurrou no meu ouvido, enquanto Josi continuava a mexer no meu pau.
— Tu tá com vontade, Josi tá com vontade, e eu … eu só quero ver o que vai acontecer. Sinto que cai na arapuca das duas. — Brinquei.
No meio daquele ofurô, com as duas mulheres que já haviam marcado minha vida de maneiras diferentes, eu só pude sorrir e me entregar ao momento.
Josi parou de mexer no meu pau por um instante, olhando diretamente para Rafa.
— Rafa, era assim que você imaginava?
Rafa sorriu, passando a mão no rosto da Josi.
— Tá muito melhor, sua gostosa.
Josi mudou de posição, aproximando-se de Rafa e começando a beijá-la. Eu fiquei ali, observando, vendo as duas se explorando mutuamente. Rafa agarrou o rosto da Josi, puxando-a para um beijo mais vigoroso e Josi respondeu com a mesma intensidade.
— Você está gostando do espetáculo, né? — Rafa perguntou, sem tirar os olhos de Josi.
Eu não disse nada, apenas acariciava as costas das duas. Foi quando Josi finalmente se virou pra mim, com um olhar de puro tesão.
— Vem aqui. — Ela ordenou, puxando meu rosto para o dela.
Enquanto nos beijávamos, Rafa começou a tirar a calcinha, jogando-a para o lado. Eu senti a mão dela na minha coxa, explorando, até que finalmente agarrou meu pau.
— Tá tão duro. — Ela comentou, começando a me masturbar lentamente.
Josi, por sua vez, começou a beijar meu pescoço, deixando pequenas marcas.
— Você gosta de ver a gente assim? — Josi perguntou, deslizando a mão entre as minhas pernas.
Eu só consegui gemer, com Rafa e Josi trabalhando em conjunto para me deixar ainda mais excitado. E, quando Rafa finalmente desceu pelo meu corpo, levando minha pica para a boca, eu sabia que não aguentaria por muito tempo.
Josi continuou a me beijar, enquanto Rafa me chupava com uma intensidade que me fazia tremer.
— Eu quero ver ela te chupando. — Josi disse, afastando-se um pouco para observar o que Rafa fazia.
Rafa parou por um momento, olhando para Josi com um sorriso safado.
— Que pau gostoso. Que saudade.
Josi riu, começando a esfregar os seios no meu rosto.
— Eu tô amando esse momento. Vai, amor, me chupa.
Enquanto Rafa continuava a me chupar, Josi fez eu me ajeitar na banheira e se sentou na minha cara. Eu comecei a lamber a xoxota, sentindo aquele sabor tão familiar que me deixava louco.
— Isso, assim … Hummm …. — Josi gemeu, enquanto Rafa aumentava o ritmo do boquete.
Eu sabia que não ia aguentar por muito tempo, mas, naquele momento, tudo o que eu queria era aproveitar cada segundo.
— Vai gozar pra mim? Vai me dar leitinho? — Rafa perguntou, olhando para mim com malícia.
— Isso, assim, Clay ... continua! — Josi gemeu, sentada na minha cara, enquanto eu lambia a xoxota dela com uma intensidade que parecia tirar seu fôlego a cada movimento.
— A safada vai gozar primeiro. — Rafa comentou, tirando minha pica da boca por um instante, com um sorriso safado estampado no rosto.
Eu só conseguia gemer em resposta, completamente imerso naquele momento de prazer duplo.
— Vai, Rafa ... faz esse safado gozar. — Josi disse, com um tom de voz que quase me fez explodir naquele instante.
Rafa, obviamente, aumentou o ritmo, chupando meu pau com muito mais desejo e vontade, enquanto Josi continuava a gemer, sentindo minha língua explorando cada centímetro da sua buceta.
Eu estava tão perto que mal conseguia pensar. O calor da água, as mãos de Josi agarrando minha cabeça, e a boca quente de Rafa ao redor do meu pau me levaram ao limite.
— Eu vou gozar … não aguento mais … — Eu grunhi, sentindo o orgasmo tomando conta de mim.
— Goza, Clay ... goza pra gente. — Josi provocou.
Rafa, sem parar, continuou a chupar, engolindo até a última gota, deixando a cabeça do pau brilhando.
Mas, antes que eu pudesse relaxar, Josi começou a se mover na minha cara, esfregando a buceta contra minha língua, ensandecida.
— Agora é minha vez … tô gozando … aiiiii, caralho … Ahhhh …
Rafa, ainda com o gosto do meu gozo na boca, se aproximou de Josi, começando a beijar seu pescoço enquanto ela continuava a se esfregar na minha cara.
— Você tá gostando, minha safada? Goza, putinha … — As duas trocavam beijos de tirar o fôlego.
— Muito, mas eu quero mais … — Josi respondeu, o corpo relaxando, enquanto ela praticamente desmontava sobre mim.
Rafa, sem hesitar, voltou a me beijar, deixando Josi quieta, se recuperando do orgasmo.
Trocamos vários beijos e carícias, até Josi se recuperar. Ela e Rafa voltaram a se atracar, se esfregando uma na outra, completamente esquecidas de mim por um momento.
Eu, ainda deitado no ofurô, observava aquela cena com prazer e admiração. Sabia que aquela noite ainda estava longe de acabar, e que as duas tinham muito mais safadeza guardada para mim.
— Vem, Clay. — Josi estendeu a mão para mim. — Agora é a nossa vez de te deixar louco.
Eu já estava louco, mas não ia rejeitar o pedido. Me levantei do ofurô, sentindo o peso do meu pau duro novamente pulsando entre as pernas.
As duas já estavam totalmente entregues ao momento, esfregando-se uma na outra, os corpos molhados e reluzentes sob a luz suave do quarto. Josi me puxou para perto, e eu senti o calor de sua boca se encaixar na minha, sua língua explorando a minha, com uma fome que só aumentava a minha excitação.
Enquanto nos beijávamos, senti as mãos de Rafa deslizando pelo meu peito, seus dedos brincando com meus mamilos até que eu soltei um gemido baixo. Josi riu, a boca ainda colada na minha.
— Gostou, né? Essa safada é boa no que faz. — Josi sussurrou, com seus lábios roçando os meus.
— Ela não é a única. — Eu respondei, deslizando a mão por trás da cabeça de Josi e puxando-a para um beijo mais profundo.
Enquanto isso, Rafa não parava. Sua boca desceu pelo meu pescoço, seus lábios deixando uma trilha de beijos molhados até chegar ao meu peito. Ela começou a chupar meu mamilo, sua língua fazendo círculos que me faziam tremer. Eu sentia o pau latejar ainda mais, e Josi percebeu. Ela deslizou a mão para baixo, seus dedos envolvendo o meu pau, punhetando devagar.
— Que delícia, amor. — Sussurrei, em êxtase. — Vocês duas estão acabando comigo.
Rafa foi nos guiando para a cama, enquanto eu trazia Josi comigo.
— Se deita, amor … essa putinha oriental tá doida para cavalgar. — Josi ordenou, e eu obedeci.
Rafa montou em mim, direcionando a cabeça da pica para a entrada da xoxota. Eu senti o calor daquela bucetinha apertada, pressionando o meu pau. Ela se moveu devagar, esfregando-se em mim, deixando a gravidade fazer seu trabalho.
— Tá entrando … Ahhhh, que saudade … saudade desse pau gostoso … — Rafa gemeu, manhosa.
Josi se sentou em minhas coxas, abraçando Rafa por trás, acariciando os seios e beijando seu pescoço, nuca e ombros. Conforme Rafa começou a subir e descer no pau, Josi masturbava seu grelo, levando Rafaela ao delírio.
— Ah, meu Deus … como isso é bom … Ahhhh … — Rafa gemeu, os olhos fechados de prazer. — Esse pau é incrível, mas essa boquinha e esses dedos não ficam atrás …
Eu segurei nos quadris da Rafa, forçando seu corpo para baixo, sentindo o meu pau entrando e saindo daquela xoxota apertadinha. Ela gemeu alto, o corpo tremendo de prazer.
— Isso, Clay, enfia esse pau gostoso em mim … deixa eu ser sua putinha outra vez.
Eu comecei a me mover também, estocando de baixo para cima, devagar no começo, mas logo aumentando o ritmo. Enquanto eu fodia Rafa, Josi continuou masturbando o grelinho, apalpando os seios, a fazendo gemer ainda mais.
— Meu Deus, que gostoso … Não para, Clay, por favor, não para. Ahhhhhh …
Eu não tinha intenção de parar. O calor da buceta dela ao redor do meu pau era indescritível e eu sentia cada movimento como uma onda de prazer que me levava mais e mais perto do limite.
Rafa estava em transe, gemendo alucinada, e aquela bucetinha deliciosa começou a ordenhar meu pau, e os espasmos tomaram conta do corpo dela.
— Ahhhh, sim … aiiiii, cacete … tô gozando, caralho … Ahhhhh …
Rafa chegava quase a convulsionar e Josi aproveitou para mudar de posição rapidamente, vindo para a frente dela e beijando sua boca. Os gemidos da Rafa acabaram abafados pelos beijos intensos que Josi lhe dava.
Eu sentia as vibrações do orgasmos dela, a bucetinha expelindo o mel que escorria pelo meu saco e coxas, comigo se fosse uma ejaculação.
Ela praticamente tombou para o lado, ainda tremendo. Com o pau ereto, todo melado, se oferecendo para Josi, ela não perdeu tempo.
— Minha vez … — Ela disse, montando na pica.
Josi excitada, mais meu pau melado, a penetração foi fácil. Ela se sentou e a pica a preencheu completamente. Josi começou a se mover, e eu segurei nos quadris dela, controlando o ritmo.
— Assim, amor … me fode … fode essa buceta … enfia esse pau gostoso em mim.
— As duas vão me matar de tesão … — Pensei alto, mais como um gemido, apertando as mãos nos quadris da Josi e puxando-a para baixo com mais força.
Rafa é mais carinhosa, Josi é mais selvagem e eu sabia muito bem o que precisava fazer.
— Fica de quatro, minha puta. Do Jeito que eu sei que você adora. — Ordenei.
Os olhinhos dela faiscaram de tesão e ela, rapidamente saiu de cima de mim e se posicionou na cama. Josi é tão safada, que ela se posicionou entre as pernas da Rafa, que ainda se recuperava do orgasmo recente.
A bucetinha da minha puta chegava a piscar de ansiedade, doida para ser fodida com mais força. Apontei a cabeça e enterrei tudo, até o fundo, num movimento único.
— Ahhhh … que delícia … — Ela gemeu, apertando os seios da Rafa, beijando sua barriga.
Comecei a estocar com ritmo, enfiando a pica toda e tirando até a cabeça. Socadas fundas, potentes, que faziam o corpo inteiro de Josi estremecer.
Rafa já estava no clima novamente, tendo os seios chupados por Josi, trocando beijos, enquanto eu estocava, sem parar, naquela buceta que eu amava foder.
— Mete, caralho … arregaça essa buceta … mais forte, amor … Ahhhhhh … — Josi pediu, visivelmente me provocando.
O corpo dela tremia inteiro. Pelo impacto das minhas estocadas, pelo prazer, e eu sabia que não ia durar muito mais tempo. O estímulo por ter duas mulheres tão especiais ao meu redor, o som dos gemidos, a sensação do pau entrando e saindo da buceta da Josi … Tudo me levava ao limite.
— Vou gozar. — Avisei, as mãos apertando forte os quadris da Josi.
— Eu também, amor … Vamos juntos … Ahhh … Goza pra mim … dentro de mim — Josi pediu, gemendo alto. — Vai, Clay … dentro de mim”.
Eu não resisti. O orgasmo veio com tudo e eu senti meu pau pulsando dentro da buceta da Josi. Ela também tinha chegado lá, pois os músculos vaginais se contraiam em ondas de prazer, o corpo dela tremendo inteiro. Ela tinha gozado também.
Josi riu, os olhinhos brilhando de malícia.
— Tu aguenta mais uma rodada? — Ela brincou com a Rafa, os dedos enrolando em seus cabelos.
— Só mais uma? — Rafa devolveu a provocação.
As duas selaram aquele acordo com um beijo altamente sensual. De pura entrega, cheio de promessas.
Eu olhei para as duas, o coração acelerado e soube que a noite só estava começando.
Me lembrei das bebidas que tinha comprado e me levantei para buscar, deixando Josi e Rafa conversando na cama. Comprei alguns salgadinhos também e achei que seria uma boa ideia levar tudo junto.
Ao retornar ao quarto, com as bebidas e os salgadinhos, percebi que o clima havia mudado um pouco. A química entre Josi e Rafa ainda estava lá, mas havia um tom mais sério.
— Então, você já me viu antes? — Rafa perguntou, curiosa, ajeitando-se na cama.
Josi assentiu, mordendo de leve o canto do lábio, pensativa.
— Sim … Duas vezes, para ser exata. Na agência, em reunião com o Juan.
O nome dele ainda me causava um leve desconforto, mas fiquei quieto. Rafa voltou a falar.
— Sério? E por que não disse nada?
Josi suspirou, passando uma mão pelos cabelos antes de responder.
— Foi logo depois de tudo aquilo … — Ela olhou de relance para mim e eu sabia exatamente do que ela estava falando. O caos, o cancelamento, os ataques nas redes sociais. — Eu ainda estava um pouco abalada e … bom, fiquei com receio de me aproximar, e você pensar que eu estava lá com alguma segunda intenção.
Rafa a observou por um momento, antes de soltar uma risada baixa.
— Você? Com segunda intenção?
Josi deu de ombros.
— Vai saber, né? A gente ainda estava se resolvendo, digo, eu e o Clay — ela olhou para mim com um sorriso suave — e eu não queria que parecesse algo errado.
Eu coloquei as bebidas na mesinha ao lado e sentei na cama, interessado naquela troca. Rafa ponderou por um momento, depois soltou um suspiro.
— Acho que entendo. Mas eu não pensaria isso, Josi. Se eu tivesse visto você, teria puxado conversa
Josi sorriu, relaxando um pouco.
— Bom, agora não tem mais mal-entendido.
Rafa concordou, um brilho divertido nos olhos.
— Agora não mesmo.
De repente, Rafa ficou mais séria, até um poucos triste.
— O que foi? Cê tá bem? — Josi perguntou, pegando uma lata de cerveja.
Eu acariciei suas costas, encorajando-a a falar.
— Algum problema, Rafa?
Rafa suspirou, passando a mão pela testa. O sorriso provocador de antes sumira, dando lugar a uma expressão tensa.
— Eu tô odiando aquela campanha, Clay. Odiando com todas as forças.
Eu me assustei com sua sinceridade, surpreso.
— Como assim? A equipe do Juan não estava fazendo um trabalho incrível? — Ironizei, tomando um gole da minha cerveja.
Rafa bufou.
— Incrível? Eles tão acabando com tudo! Se eu pudesse, cancelava aquela porcaria agora mesmo.
— Mas a multa deve ser absurda, né? — Comentei.
— Deve. Mas sabe o que me irrita mais? Não é nem o dinheiro. É o fato de que essa linha leva o meu nome, mas eu não mando em nada!
Ela bateu a palma da mão contra a coxa, indignada.
— Eu não tenho direito a opinar, Clay! Só tão usando o meu nome, só isso! E estão pagando bem, lógico, mas quer saber? Eu abriria mão de tudo isso pelo meu direito de escolha.
Josi tocou o braço dela em um gesto de conforto.
— Eles não deixam tu se envolver nas decisões?
— Não. A equipe criativa da campanha tá cagando pro que eu acho. Eu já sugeri mudanças, já reclamei do tom das propagandas, já tentei ajustar algumas coisas e sempre me dizem pra "confiar no processo".
Eu e Josi trocamos um olhar. Isso parecia coisa do Juan.
— E tem mais. — Rafa levantou a cabeça, decidida. — Os produtos são péssimos.
Aquilo era uma coisa muito séria.
— Como assim, péssimos?
— Péssimos, Clay. Eu testei vários. As sombras são fracas, os batons saem rápido, os hidratantes deixam a pele pegajosa. Tem coisa ali que pode até dar reação alérgica.
Josi arregalou os olhos.
— Rafa, e o lançamento?
— Tá perto. E eu tô seriamente preocupada.
Fiquei em silêncio, deixando as palavras de Rafa ecoarem na minha mente. Aquilo era grave. Muito grave. E, se fosse verdade, significava que a equipe do Juan não só estava ignorando a opinião dela, como também empurrando produtos de baixa qualidade para o público sem a menor preocupação.
Engoli em seco. Eu sabia que Juan era manipulador, mas até que ponto ele iria para garantir lucro? Será que ele realmente passaria por cima da própria marca, do nome de Rafa, só para vender? A ideia me incomodava. Porque, se era assim que ele conduzia os negócios, até onde ia essa falta de escrúpulos?
Eu não queria acreditar que ele fosse capaz de algo tão desonesto, mas, no fundo, uma parte de mim já não duvidava tanto assim. E talvez, nem tudo fosse culpa dele. A empresa de cosméticos também tinha sua parcela de culpa naquilo.
Rafa respirou fundo e, num piscar de olhos, seu semblante sério se desfez. Um sorriso apareceu em seus lábios, mas eu reconheci na hora, era forçado, uma máscara para encobrir o incômodo. Ela sacudiu a cabeça, como se quisesse afastar os próprios pensamentos, e então se virou para Josi.
— Chega de papo sério, né? — Ela disse, com a voz mais leve, antes de puxá-la para um beijo.
Josi retribuiu sem hesitar, se entregando ao momento. Quando se afastaram, Rafa me olhou e, sem cerimônia, fez o mesmo comigo. Seu beijo foi intenso, cheio de urgência, como se quisesse aproveitar cada segundo.
Ela se levantou num movimento ágil, nos encarando com um brilho travesso nos olhos.
— Eu não quero perder tempo. Tenho só essa noite com vocês, e não pretendo desperdiçar.
Rafa riu, deslizando as mãos pelo próprio corpo de forma provocante.
— Que tal uma hidromassagem agora?
Curtimos muito naquela noite, inclusive, dormindo de conchinha tripla.
Na manhã seguinte, tomamos café com a Rafa, já que ela iria embora ainda antes do almoço. Curiosa, Josi queria saber um pouco mais sobre o mundo dos influenciadores famosos.
Rafa soltou um riso seco, balançando a cabeça antes de responder.
— Você tem certeza de que quer saber?
Josi ergueu as sobrancelhas, curiosa.
— Tô perguntando, não tô?
Rafa suspirou e largou a xícara de café na mesa, recostando-se na cadeira.
— Então vamos lá … O mundo dos influenciadores famosos? É um teatro. Um jogo de aparências onde ninguém é realmente quem parece ser. É uma competição absurda pra ver quem finge ter a vida mais perfeita.
Ela mexeu no anel que usava no dedo, distraída, antes de continuar.
— Tudo tem filtro. Literal e metaforicamente falando O corpo, o rosto, a rotina, os sentimentos. A gente passa o dia inteiro tentando reescrever a realidade, como se a vida real fosse um problema que precisa ser corrigido.
Josi me lançou um olhar rápido, e eu soube que ela não esperava aquela resposta. Nem eu, pra falar a verdade.
— E as pessoas? — Josi perguntou.
Rafa riu de novo, mas não havia graça.
— Fúteis. Inseguras. Algumas completamente vazias. Você conhece alguém hoje, jura que fez um amigo de verdade e amanhã, descobre que só te usaram pra crescer no algoritmo. Que a amizade era só um contrato verbal não oficial, uma troca de favores disfarçada.
Ela apoiou os cotovelos na mesa, entrelaçando os dedos.
— Você já ouviu alguém dizer que “basta ser autêntico” que o público gosta? Conversa fiada. Se você for autêntico e não encaixar na trend do momento, tá ferrado. Vão te esmagar. Vão te cancelar. Ou pior, simplesmente te ignorar, que no fim das contas é o maior medo de qualquer influenciador.
Eu continuei em silêncio, absorvendo tudo.
— E tu nunca pensou em largar isso? — Josi perguntou, pegando na mão dela.
Rafa encarou a xícara de café por um instante, como se a resposta estivesse ali. Depois, deu de ombros.
— Muitas vezes. Mas é como um vício. A atenção, os números subindo, o reconhecimento … Quando você entra fundo nesse mundo, fica difícil sair.
Ela soltou um suspiro cansado, pegando a xícara novamente.
— Mas se eu pudesse voltar no tempo, talvez tivesse escolhido um caminho diferente.
O telefone da Rafa tocou, e ela atendeu rapidamente. Pelo jeito, era sua mãe — e também sua empresária — avisando que o carro para buscá-la já estava a caminho. Ela suspirou, desligando a chamada com um simples “tá bom, já tô descendo”.
Ela se levantou, ajustando a bolsa no ombro, e veio até mim. Ela me deu um beijo carinhoso, depois um mais intenso.
— É sempre um prazer, Clay. — Ela disse, me puxando para um abraço apertado.
Josi se levantou também, mas antes que ela dissesse qualquer coisa, Rafa estendeu a mão para ela.
— Vem cá. Um abraço triplo.
Josi riu, e nós três nos abraçamos, um momento breve, mas cheio de cumplicidade. As duas também trocaram um beijo demorado.
— Esperarei ansiosa por um novo convite. — Rafa disse, com um sorriso malicioso.
Brinquei, apontando para Josi.
— Isso é com ela.
Rafa estreitou os olhos, fingindo estar ofendida.
— Ah, então quer dizer que você não queria estar comigo outra vez?
Me senti acuado.
— Não é isso, eu só …
Mas antes que eu me enrolasse mais, Josi entrou no meio da conversa, divertida:
— Relaxa. Clay ainda está se abrindo, entendendo esse novo mundo. Não o julgue tão severamente …
Rafa sorriu divertida, voltando a me abraçar.
— Hum … tudo bem. Vou dar um desconto dessa vez.
Ela sorriu mais animada, e o clima voltou a ficar leve.
Ajeitando a bolsa mais uma vez, ela olhou para nós dois, primeiro para Josi, depois para mim, parecendo ponderar alguma coisa.
— Mas, falando sério … adorei essa noite. E se depender de mim, não vai ser a última.
Josi foi na dela.
— Quem sabe na próxima a gente faça as coisas com mais calma, hein?
— Eu não me importaria — Rafa respondeu, mordendo o lábio de leve. — Mas se eu puder dar um conselho …
Ela se inclinou um pouco mais perto de mim e tocou de leve no meu ombro.
— Não pensa tanto, Clay. Só viva.
Fiquei em silêncio, processando aquelas palavras. Josi me observava com um olhar divertido, e Rafa apenas sorriu.
Rafa conferiu a mensagem que acabara de chegar no celular e suspirou, mas sem parecer triste, apenas satisfeita.
— Tá na hora.
Ela nos puxou para um último abraço apertado e depois saiu, caminhando com confiança até a porta. Ela se virou uma última vez.
— Deixem a chave na portaria, por favor. Esse apartamento é emprestado.
Ficamos ali por um momento, observando ela sair e fechar a porta. Josi apertou minha mão e olhou para mim.
— E então … Como se sente?
Respirei fundo antes de responder.
— Diferente. Mas de um jeito bom.
Ela sorriu, satisfeita.
— Então, acho que estamos no caminho certo.
Fiquei em silêncio por alguns instantes, ainda assimilando tudo. Então, soltei um riso leve, relaxando.
— Sabe … lá no restaurante, quando disse que eu podia ter as duas … por um momento, achei que tu tava ficando louca.
Josi riu.
— Ah, é?
Concordei, olhando para ela com sinceridade.
— Mas agora eu entendo.
Ela se aproximou mais, segurando meu rosto com as duas mãos, o olhar intenso no meu.
— Ter as duas, na hora da diversão. — Ela enfatizou. — Que isso fique bem claro.
A maneira como ela disse aquilo, com firmeza e sem hesitação, fez meu peito aquecer.
— Eu não divido sentimento, Clay. Você é o meu homem. E eu sou a sua mulher. Rafa, até mesmo Natasha, são diversão, um algo a mais.
Aquelas palavras carregavam um peso que ia além do que tínhamos vivido na noite anterior. Eram uma reafirmação do que éramos um para o outro, do que estávamos construindo.
Passei os braços ao redor de sua cintura e a puxei para perto, sentindo seu corpo colado ao meu.
— E eu não poderia querer nada diferente. — Afirmei.
Tudo estava calmo demais, perfeito demais. Aquela paz estava prestes a acabar.
Continua …