Por Amor e Vingança — Capítulo Seis.

Um conto erótico de Ana do Diário
Categoria: Heterossexual
Contém 3234 palavras
Data: 17/03/2025 21:25:23

No colégio onde Marcelo estuda…

Angélica, a professora de matemática, circulava entre as fileiras de alunos após aplicar a prova com fórmulas geométricas.

A transpiração, formava pequenas gotas na nuca de Marcelo, escorrendo sob a gola da camisa do uniforme. Ele precisava tirar nove. Nove. Só assim teria outra vez o corpo quente e curvilíneo de Antônia.

Dez questões. Todas de geometria. Sua mente ia e voltava entre os cálculos e a possível transa com a viúva. Quando chegou na oitava questão, sentiu o coração estugar.

“Droga”. — Ele pensou. O problema era mais complicado do que deveria. Respirou fundo, forçando-se a focar. Não podia vacilar agora.

Longe do colégio…

Na presidência da imobiliária, sentado… Humberto fechou a pasta de documentos. Passou as mãos pelo rosto, lembrando das estocadas que deu em Antônia mais cedo no seu escritório.

Em seguida, o telefone tocou, era Sofia, sua secretária. Ele atendeu.

— “Senhor Humberto, o velório do doutor Luiz Otávio, começa às uma hora da tarde.”

“Obrigado, Sofia”. — respondeu Humberto.

Triste, levantou-se da cadeira, pegou as chaves do automóvel e saiu, sem saber que, horas antes, estivera na cama com a mulher que pôs um fim à vida do amigo.

Na casa de hóspedes…

Antônia falava ao telefone com o gerente do banco.

— “Preciso renegociar uma parte da dívida. Não posso perder a casa e os dois apartamentos.”

A menção do nome de André, o falecido marido, lhe trazia muita decepção e um gosto amargo na boca.

— “Desgraçado”, pensou a viúva.

O falecido a deixou um legado de dívidas, e agora ela precisava ser esperta para não perder tudo. Do outro lado da linha, o gerente explicava a situação do pagamento. Antônia levou a mão à boca, ao ouvir o valor das parcelas.

Uma hora mais tarde…

— “Amélia, oi?” — Marcelo chamou, abrindo a porta, entrando apressado.

Sem esperar pela resposta dela, foi até a pequena cozinha e agarrou as ancas da loira por trás. O cheiro do detergente, misturado ao aroma perfumado que vinha do corpo da viúva, planava no ar e invadiu as ventas do jovem.

— “Ah, já chegou, é? Espera… espera…” — Antônia riu, sentindo cócegas, sentindo os lábios quentes dele roçar em seu pescoço. — “Quero saber, como você foi à prova de matemática.”

Ela girou o corpo, ficando de frente para ele, as mãos molhadas da louça que lavava.

— “Tirei nove, Amélia.” — Sussurrou entre beijos, deslizando os lábios pelo pescoço da loiraça, reputando o tesão que ela provocava nele.

Antônia o afastou levemente, olhando-o nos olhos.

— “Então me mostre. Quero ver a prova.”

— “Não confia em mim? É isso?” — Ele sorriu, a puxando para mais perto.

— “Quero ver pra crer. Quero ver se é verdade.” — Ela passou um braço pelos ombros dele, os dedos brincando na nuca do rapaz.

Marcelo revirou os olhos e tirou a mochila das costas. Pegou a prova dobrada e entregou a Antônia. Ela analisou o papel com cuidado, petiscando o lábio ao ver a nota.

— “Olha, meus parabéns. Tirou um nove. Seus pais vão ficar orgulhosos.” — Ela disse, puxando-o pelo braço. Largou o papel da prova que caiu ao chão e envolveu o rapaz nos braços.

Marcelo não perdeu a oportunidade. O abraço virou um beijo, um contato ansioso, um desejo que se intensificava. As mãos dele passearam pelas costas da loira, descendo pelas coxas mostradas pelo vestido que a loira usava desde aquela amanhã.

— “Provou que merece meu corpo.” — Antônia sussurrou, experimentando a boca quente dele descendo por seu pescoço.

Ela segurou seu rosto entre as mãos e puxou-o para um beijo mais profundo e faminto, à medida que seus corpos se colavam um no outro. Sem quebrar a culminância. Antônia levou o rapaz até o quarto, deixando a porta aberta. A viúva olhou para Marcelo, seus olhos chamejavam com cobiça, cheia de intensidade que o deixou sem aspecto.

— “Tira a camisa” — a loiraça o ordenou, a voz sedutora.

Marcelo obedeceu, desabotoando a camisa devagar, ao passo que Antônia o observava atentamente. Quando ele terminou, ela se aproximou, escorregando as mãos pelo seu peitoral definido.

— “Agora é a calça” — ela murmurou, a voz perto de um sussurro.

Novamente a obedeceu, as mãos desabotoaram a calça e a deixava cair no chão. Antônia ajoelhou-se, seus olhos azuis fixos nos dele, e contornou os lábios em torno de seu pênis, que já se encontrava maciço.

Marcelo gemeu baixote, as mãos indo para o cabelo dela, na mesma proporção ela chupava com apetite. Antônia mantinha contato visual, seus olhos nunca deixando os dele, como se quisesse que o jovem visse cada ensejo que ela lhe dava.

A viúva usava a língua com talento, inquirindo cada polegada do seu membro, antes de esfregá-lo entre seus seios fartos.

— “Você gosta disso, não é? — ela perguntou, a voz rouca, gemendo, antes de voltar a chupá-lo, desta vez mais intimamente, até a garganta.

Marcelo não conseguiu responder, somente gemeu, sentindo o prazer subir por todo o seu corpo. Antônia continuou mamando, até que o rapaz pensou que não aguentaria mais.

Então, a loira se levantou, tirando o vestido bem devagar, exibindo seu corpo nu e perfeito.

— “Vem?” — ela disse, estendendo a mão esquerda para ele.

Marcelo seguiu-a até a cama, deitando-se de costas, ao passo que Antônia se posicionava sobre ele. Ela sentou-se diretamente sobre seu pênis, subindo e descendo, com as mãos apoiadas no peitoral do amante. A viúva rebolava sensualmente, sentindo-o preencher-lhe completamente, suas deslocações cada vez mais intensas.

— “Você é tão duro” — ela mussitou, os olhos fechados, se movia para cima e para baixo.

Marcelo segurou nas ancas dela, ajudando a conduzir seus deslocamentos, à medida que gemia de prazer. A cama rangia sob o peso e a intensidade com que seus corpos batiam no outro, e a transa ficando cada vez mais quente.

— “Quero mais” — Antônia disse, parando abruptamente. — “Agora, quero que foda o meu cu.”

Ela se levantou, virando-se de quatro na cama, de frente para a janela do quarto. Marcelo não esbambeou, ajoelhando-se atrás dela.

O jovem iniciou a beijar e lamber seu ânus apertado, a buceta rosada e as nádegas branquinhas, lambendo cada pedacinho de seu. — Antônia gemia alto, segurando as almofadas à medida que ele a devorava.

— “Agora meti no meu cuzinho, Marcelo” — ela ordenou, sussurrando, a voz urgente.

Marcelo posicionou-se atrás dela, segurando-a pela cintura, e lentamente a penetrou no fueiro. Antônia gritou de entusiasmo, seus sons ecoando pelo quarto inteiro. Ele começou a se mover, cada estocada era profunda e intensa, a cama tremendo sob o peso de ambos.

— “Mais rápido” — ela pediu, olhando para ele por cima do ombro, os olhos cheios de desejo.

O rapaz obedeceu, aumentando o ritmo, suas mãos apertando a cintura dela. Os murmúrios de Antônia eram altos e desesperados, seu corpo tremendo de prazer.

— “Agora pare. Vamos para a sala, Marcelo” — ela disse de repente, empurrando-o para trás.

Ele, sem entender nada foi. No sofá, Marcelo sentou-se e Antônia, sem perder tempo, montou-o de costas, cavalgando-o com o cu.

A viúva sentava com veemência. O jovem segurou nos quadris dela, ajudando a orientar seus deslocamentos, ao mesmo tempo que sentia o gozo alçar novamente.

— “Vou gozar… vou gozar” — ele avisou, a voz em rouquidão.

— “Goza dentro de mim” — ela ordenou, os olhos fechados enquanto se movia mais rápido.

Marcelo não conseguiu segurar por mais tempo. Deleitou na viúva, seu corpo em espasmo. Antônia continuou a se mover, rebolando por cima, ofegante, extraindo cada gota dele, antes de finalmente parar.

Ela se inclinou para frente, beijando-o profundamente, sentindo o gosto de suor e desejo nos lábios de ambos. Quando se separaram, Antônia sorriu, os olhos cintilando.

— “Acho que essa foi a melhor recompensa que você já teve” — ela disse, deitando-se ao lado dele no sofá.

Marcelo sorriu, recuperando o fôlego.

— “Com certeza, meu amor.” — ele concordou, puxando-a para um beijo demorado.

Antônia e Marcelo ficaram completamente saciados. O vento soprava suave, balançando as cortinas da janela da casa de hóspedes.

Encantado pela viúva, o jovem a observava deitado na cama, sem camisa, com os cabelos desgrenhados.

— “Então, estou de folga hoje? — O jovem perguntou, esboçando um sorriso.

Antônia, ajeitando os cabelos loiros diante do espelho, lançou-lhe um olhar provocador.

— “Sim, garoto. Vai gastar essa energia toda com os seus amigos. Quem sabe amanhã eu te recompense mais uma vez.”

Ela se virou para o rapaz, caminhando descalça até a cama, e passou as unhas suavemente pelo peito do amante antes de se inclinar para um último beijo.

— “Agora, caía fora daqui.” — Ela sorriu, mordiscando de leve os lábios, empurrando-o contra a cama.

Marcelo riu, vestiu-se, pegou suas coisas e saiu, deixando Antônia sozinha. A viúva tomou banho, seu corpo ainda carregava, no interior, os resquícios de sêmen do jovem.

Horas mais tarde…

A mansão Ferreira situava-se silenciosa quando Lilia chegou de veículo do trabalho. Seus caríssimos saltos importados batiam suavemente no piso de madeira, à medida que ela atravessava a varanda, onde encontrou Antônia sentada no banco de madeira branco, folheando um livro de romance barato.

A loira ergueu os olhos ao perceber a presença da matriarca.

— “Boa noite, dona Lilia.” — Sua voz saiu doce, envolvente, ao mesmo tempo que ela se levantava graciosamente.

Lilia suspirou, serena ao ver a viúva.

— “Boa noite, querida. Nossa, que dia longo…”

Antônia fez um gesto com a mão, indicando a entrada.

— “Vem, preparei o jantar para vocês.”

Lilia arregalou os olhos, surpresa e grata.

— “Sério? Ah, Amélia, você é um anjo! Serei eternamente grata…”

As duas entraram pela sala. Lilia sentiu o perfume suave do cheiro de comida recém-preparada.

— “Antes, aceita um suco de laranja fresquinho, dona Lilia?” — Perguntou a loira, com uma resplandecência nos olhos.

— “Aceito, claro. Obrigada Amélia.” — Lilia sorriu e se acomodou no sofá, começando a tirar os sapatos de salto, relaxando os pés doloridos sob o carpete.

Na cozinha, Antônia pegou um copo de vidro e despejou o suco, enquanto, com a outra mão, retirava um pequeno frasco branco do bolso do vestido. O pó fino, esbranquiçado, escorreu diretamente pelo líquido dourado. Com um dedo, ela girou o suco lentamente, dissolvendo completamente o sonífero potente.

A viúva pegou o copo e voltou para a sala, encontrando Lilia massageando os próprios tornozelos.

— “Aqui está, bem geladinho.” — Disse a loira, oferecendo o copo para a dona da mansão.

Lilia agradeceu e tomou os primeiros goles. Ela não sentiu o gosto diferente. O líquido desceu pela garganta e a advogada suspirou.

— “Nossa, está perfeito, delicioso… Você realmente faz tudo gostoso, Amélia. Muito obrigada!” — Falou Lilia, tomando outro gole do suco ‘batizado’.

Antônia sentou-se ao lado dela, cruzando as pernas lentamente, seu vestido curto subindo um pouco mais, revelando a pele das coxas.

— “Marcelo já chegou?” — Perguntou Lilia, apoiando a cabeça na almofada.

— “Ele foi jogar futebol com os amigos. Mas, antes disso…” — Antônia fez uma pausa comovente. — “Acredita? Ele tirou um nove na prova de matemática!”

— “O quê? Sério?” — Lilia arregalou os olhos, surpresa. — “Ah, meu filho! Finalmente!” — Ela riu sozinha, mas logo piscou algumas vezes, tentando focar a visão. Sentiu um leve cansaço percorrer seu corpo, como se o sofá tivesse se tornado um espaço flutuante.

— “Ai… que estranho…” — murmurou Lilia, tocando as têmporas.

Antônia inclinou-se para frente, tocando de leve na mão da mulher.

— “Talvez seja cansaço, Lilia. Você trabalhou o dia inteiro. Sabe o que ajudaria? Um banho quente.”

Lilia piscou novamente, tentando se levantar, porém, as pernas estavam estranhamente pesadas.

— “Acho… que você tem razão, Amélia.”

Antônia sorriu pela tontura da mulher, colocando uma mecha dos próprios cabelos atrás da orelha, antes de se levantar e estender a mão para Lilia.

— “Vem, eu te ajudo a subir.”

A advogada aceitou a ajuda. Antônia a guiou pelos degraus da escada, seus olhos atentos a cada movimento de Lilia, vendo-a se entregar ao efeito do sonífero.

Quando chegaram ao andar de cima, a viúva parou, segurando nos braços de Lilia, olhando a porta do quarto entreaberta. Seus lábios se curvaram em um sorriso facínora.

— “Vamos, querida… deixe-me cuidar de você.”

No quarto, sombras longas do abajur, iluminava o dormitório e os contornos dos corpos de Antônia e Lilia, que se sentou na beira da cama, os ombros ligeiramente curvados.

Antônia fechou a porta sem trancar, e voltou seu olhar para a mulher à sua frente. Os olhos de Lilia estavam marejados.

— “Você é muito especial, Amélia…” — Resmungou Lilia, soltando um suspiro trêmulo.

Antônia sorriu com doçura, seu olhar fixo na advogada, e abaixou-se ao lado dela, ajudando-a a se deitar.

— “Você passou por uma situação terrível. Procure dar um tempo para si mesma.” — disse Antônia, num tom baixo e envolvente, na medida que envolvia Lilia num abraço acolhedor.

O toque quente da loira fez Lilia ceder ao choro contido.

— “Eu me sinto horrível, Amélia. Não sei se consigo contratar outra pessoa… E o pior…” — sua voz falhou. — “Eu me culpo. Pela casa, pela Tânia, pelo meu marido, pelo meu filho… Parece que estou falhando com todos.”

Antônia afastou-se levemente, apenas o suficiente para encará-la de perto. Seu olhar era intenso, estudando cada traço do rosto da outra mulher.

— “Você não está falhando.” — A ponta dos dedos da viúva deslizou pelo braço de Lilia, um toque leve, quase imperceptível. — “Está se cobrando demais. Tudo tem seu tempo.”

Lilia piscou lentamente, exausta, e suspirou outra vez.

— “Mas eu não posso parar, entende? Preciso reagir.”

Os olhos das duas se encontraram. Um silêncio apinhado de tensão tomou conta do quarto, quebrado apenas pela respiração entrecortada de Lilia.

— “Agora deite-se…” — Murmurinhou Antônia, a voz baixa e sussurrante.

Ela ajudou Lilia a se ajeitar sobre o colchão, deslizando a mão delicadamente pelos cabelos da advogada, sentindo a textura macia dos fios entre os dedos. O toque de Antônia desceu pelo rosto de Lilia, traçando seu contorno com uma suavidade quase reverente.

Lilia fechou os olhos, entregando-se à sensação. Um arrepio percorreu seu corpo quando sentiu um beijo sutil em sua bochecha. Depois, outro, mais próximo dos lábios. Um terceiro no queixo.

O quarto beijo encontrou seus lábios.

Lilia abriu os olhos, surpresa, encarando os olhos azuis profundos de Antônia, que não desviou o olhar. Por um instante, o tempo pareceu irresoluto entre elas.

Então, sem precisar de palavras, os lábios de Lilia se moldaram aos da loira, e o beijo se aprofundou. O toque das mãos de Antônia se tornou mais ousado, acariciando os ombros de Lilia antes de deslizar para o contorno de sua cintura.

As respirações se misturaram, o calor de uma contra a outra era narcótico. Antônia beijou o pescoço de Lilia, padecendo o perfume doce da pele quente sob seus lábios. Suas mãos, ágeis e habilidosas, começaram a desfazer os primeiros botões da blusa branca da advogada, expondo lentamente os pequenos seios por baixo do tecido. Os afagos de Antônia não pararam ali. Eles se tornaram mais intensos, mais profundos… e aquele primeiro encontro estava apenas começando.

Antônia inclinou-se, seus lábios encontrando os mamilos de Lilia, chupando-os com uma fome que parecia vir de um lugar profundo, quase primal. Lilia suspirou, suas mãos agarrando os lençóis enquanto Antônia descia as mãos pela cintura dela, deslizando-as até a saia. Com um movimento suave, a saia foi retirada, deixando Lilia apenas de calcinha. O ar entre elas parecia vibrar, carregado de tensão e desejo.

Elas se beijaram profundamente, os lábios colados como se o mundo lá fora não existisse. Antônia alisou o corpo de Lilia, suas mãos percorrendo cada curva, cada detalhe, como se estivesse memorizando cada pedacinho de pele. Com delicadeza, ela tirou a calcinha de Lilia, deixando-a completamente nua. Lilia, com os olhos fechados, sentia o toque macio de Antônia como se fosse uma promessa de algo maior, algo que ambas sabiam que não podiam evitar.

“Sua vez”, Antônia sussurrou, sua voz rouca de desejo. Lilia abriu os olhos, um sorriso tímido nos lábios, e se inclinou para retribuir. Sua língua percorreu o pescoço de Antônia, descendo pelos seios, onde ela parou para chupar e morder suavemente. Antônia gemia baixinho, suas mãos entrelaçando-se no cabelo de Lilia, guiando-a. Lilia lambeu cada centímetro do corpo de Antônia, como se estivesse provando um segredo que só elas compartilhavam.

A paixão entre elas crescia, incontrolável. Lilia, com mãos ágeis, despiu o vestido de Antônia, deixando-a nua também. Elas se olharam por um momento, como se estivessem se vendo pela primeira vez. Antônia se aproximou, seus lábios encontrando os de Lilia novamente, enquanto suas mãos exploravam cada curva, cada detalhe uma da outra. Elas se chuparam, se provaram, como se estivessem tentando apagar a distância que as separava.

Na posição 69, Lilia deitada e Antônia por cima, elas se entregaram ao prazer mútuo. Lilia chupava a vagina de Antônia com dedicação, sua língua movendo-se em círculos, enquanto Antônia fazia o mesmo, seus gemidos se misturando em uma sinfonia de desejo. O ar no quarto estava pesado, quente, como se o próprio espaço estivesse testemunhando algo proibido.

Antônia rolou sobre Lilia, posicionando-se na posição de papai e mamãe. Com os dedos úmidos, ela penetrou a buceta de Lilia, movendo-se lentamente no início, depois com mais força, enquanto beijava seu pescoço, seus seios, seus lábios. Lilia gemia alto, suas unhas cravando-se nas costas de Antônia, como se estivesse tentando segurá-la, mantê-la ali para sempre.

Elas mudaram para a posição Tête-à-Tête Tântrico, seus corpos entrelaçados, pernas e braços se cruzando em uma dança íntima. Antônia olhou nos olhos de Lilia e, por um momento, o mundo parou. Era como se todas as palavras não ditas, todos os segredos, estivessem ali, entre elas. “Eu…”, Lilia começou, mas Antônia a silenciou com um beijo, como se soubesse que algumas coisas eram melhores não ditas.

Os gemidos delas atroavam, pelo quarto, altos e urgentes. Antônia se deitou de costas e Lilia se ajoelhou entre suas pernas, chupando sua vagina com uma dedicação que fazia Antônia arquear as costas, seus dedos entrelaçando-se no cabelo de Lilia. “Mais…”, Antônia sussurrou, e Lilia obedeceu, sua língua movendo-se com mais força, mais velocidade.

Na posição clássica, a tesoura, elas esfregaram suas vaginas uma na outra, os corpos se movendo em concomitância, como se fossem uma só. Os gemidos de Lilia eram altos, desesperados, enquanto Antônia a segurava firme, suas mãos nas nádegas dela, guiando o movimento. O ar se encontrava carregado de suor, de desejo, de algo que nenhuma das duas podia nomear.

Por fim, Lilia ficou de quatro, seu corpo trêmulo de antecipação. Antônia cuspiu nos dedos, o som vulgar ecoando no quarto, e penetrou o cu de Lilia com força. Lilia gritou, um misto de prazer e dor, seu corpo tencionando-se antes de relaxar completamente. Antônia moveu os dedos lentamente, como se estivesse indagando um território desconhecido, mas irresistível.

Lilia gozou, seu corpo tremendo, os gemidos se transformando em sussurros. Antônia a segurou, beijando suas costas, seu pescoço, como se estivesse pedindo desculpas por algo que nenhuma das duas podia explicar.

Exaustas, mas satisfeitas, elas se deitaram, respirando pesadamente, os corpos ainda quentes do êxtase compartilhado.

O silêncio que se seguiu era pesado, carregado de perguntas não feitas. Lilia olhou para Antônia, seus olhos cheios de algo que parecia culpa. Antônia, por sua vez, desviou o olhar, como se soubesse que havia cruzado uma linha que não podia ser desfeita.

O ar entre elas, antes quente de desejo, agora estava frio, como se a realidade estivesse batendo à porta.

Elas se abraçaram, mas o abraço não era o mesmo. Havia algo ali, algo que nenhuma das duas podia ignorar. O que havia acontecido entre elas era irresistível, mas também perigoso.

— Seguimos para o sétimo capítulo —

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Foto de perfil de Ana do DiárioAna do DiárioContos: 67Seguidores: 117Seguindo: 1Mensagem Meu nome é Ana do Diário, e aos meus 32 anos de idade, carrego uma vida repleta de experiências que moldaram quem sou hoje. Ser mãe de um filho é uma das bênçãos mais preciosas que já recebi, e encontro nele uma fonte inesgotável de amor e inspiração. Desde muito jovem, descobri minha paixão pela escrita. Sou uma escritora amadora, mas minhas palavras têm o poder de transportar os leitores para outros mundos e despertar emoções profundas. Minha mente é um caldeirão de ideias e minha imaginação corre livremente em cada página que escrevo. No entanto, nem sempre foi fácil trilhar esse caminho. Antes de seguir minha vocação literária, enfrentei obstáculos como ex-garota de programa. Essa fase da minha vida me proporcionou uma visão única sobre o mundo e me ensinou a valorizar cada oportunidade de transformação e crescimento pessoal. Acredito que é fundamental abraçar nossa história e aprender com ela. Minhas experiências passadas me deram coragem para desafiar estereótipos e quebrar tabus. Por meio da minha escrita, busco empoderar outras mulheres e combater o estigma social, compartilhando histórias de superação e força interior. Ser mãe é uma dádiva que me impulsiona a ser a melhor versão de mim mesma. Meu filho me ensina diariamente sobre a importância do amor incondicional e da dedicação. É por ele que enfrento os desafios da vida com coragem e determinação, lutando para criar um mundo melhor para ele e para as futuras gerações. Hoje, sou uma mulher resiliente e destemida. Uso minhas palavras como uma arma poderosa para inspirar e motivar os outros. Cada linha que escrevo é uma expressão autêntica do meu ser, uma voz que desafia limites e derruba barreiras. Acredito que, mesmo nas adversidades, podemos encontrar beleza e crescimento. Minha jornada é um testemunho vivo disso. Sigo em frente, compartilhando minha história de superação, mostrando que é possível transformar as dificuldades em triunfos e escrever cada capítulo da vida com coragem, esperança e amor.

Comentários

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Carvalho! Com a Lilia foi ainda melhor que com o Humberto....Que delícia....tesão...

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Essa viuvinha não é fácil não...

Enredou a família inteira usando seu sexy Apple...

A história está ótima... Parabéns...

Ansioso para desvendar o que tem por trás da vingança... As motivações...

Vamos ver quais serão os próximos passos da viuvinha...

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Ela seduziu os três, criou raízes na mansão, agora vai começar a se vingar. Não perca os 3 últimos capítulos.

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Ansioso par saber o desfecho e a motivação da vingança!!!

Porque até então Antônia teria motivos para se vingar do Luiz Otávio e do André que estão mortos...

Até agora não apareceu a motivação da vingança contra o Henrique e contra o restante da família...

Antônia se mostra fria e calculista e atinge até mesmo inocentes pelo que fez para a Tania!!!

Estou adorando ler!!!

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Sabia! Elas se pegaram! Hahaha cena e enredo muuuito bem desenvolvidos como sempre, Ana! Expectante pela continuação!

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Boa noite 💓

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