Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 17 - Sete dias de paixão e uma desilusão - Dia Seis

Um conto erótico de Nanda e Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 11131 palavras
Data: 18/03/2025 18:28:57

A fila do banheiro não estava pequena, mas também não era grande e fiz o que precisava fazer num tempo razoável, mas já decidido a fazer uma horinha, no lado oposto do luau. Eis que ao sair do banheiro, dou de cara com a Nanda, me esperando:

- Aconteceu alguma

coisa? - Perguntei, surpreso.

- Não, nada! Só vim buscar o meu maridinho. Tem muita mulher safada por aí, sabia? Vai que uma se engraça com você. - Disse, sorrindo.

- Uai! E eu não posso, não? Você já está meio arranjada com o Rick. Falta eu me arranjar com alguma por aí e…

- Nem vem! - Ela me interrompeu, sorrindo e já veio me abraçando: - Você estava arranjado com a Iara até hoje à tarde. Então, quem tem direito agora sou eu.

Voltamos abraçados até onde o Rick estava e de longe já vimos que ele conversava com uma loira. A uma certa distância, a Nanda nos parou e ficamos observando:

- Mas que safado! Quer me comer, mas já está arrastando a asa para outra.

- Qual o problema? - Perguntei, ficando incomodado com o ciúme dela.

Ela me encarou, mas logo caiu numa gostosa gargalhada. Fiquei observando sem entender até que ela explicou:

- Seu bobo… Não tem problema algum. Mas eu não ia deixar de tirar um sarro com a sua cara, fingindo estar com ciúmes dele.

- Então, não está com ciúmes? - Insisti.

- Sabe que… - Ela fez uma pausa, olhando para ele, mas logo me encarou e sou um bem escrachado: - Nããããão, seu bobo ciumento. Nenhum mesmo! Se der certo para ele, tudo bem, afinal eu já tenho o meu parceiro. Se não der, a gente vê o que faz.

- Então, você quer mesmo fazer com ele? - Insisti, não sei se simulando ou sendo ciumento inconscientemente.

Antes que ela respondesse, o Rick se aproximou da gente e a Nanda não perdoou, escrachando o rapaz, dizendo que ele era um safado, um infiel, mas caindo na gargalhada e querendo saber “se deu esquema”:

- Há! Que nada. Vocês acreditam que ela veio me perguntar “qual era a minha vibe” porque tinha um amigo interessado em mim!?

Acho que a surpresa ficou estampada no meu rosto, porque quando olhei para a Nanda, ela começou a gargalhar e eu também. Naturalmente, tiramos um baita sarro dele e dissemos para ele não perder a oportunidade. Ela ainda pisou um pouco mais:

- Rick, pode ser a experiência da sua vida, cara! Já imaginou se você encontra o amor nos braços de um outro homem?

- Qual é, Nanda!? Sou espada, meu!

- Tá! Isso a gente sabe, mas vai que… né!? - Ela insistiu na insinuação e ainda fez um círculo com o indicador e o dedão.

Ainda tiramos um bom sarro dele, mas logo voltamos para um ponto próximo a uma imensa mesa com frutas e bebidas. Ficamos mais um tempo e, já média madrugada, decidimos subir.

Poucos antes de entrarmos no resort, o Rick nos convidou para tomarmos uma “saideira” em seu apartamento. Era chegada a hora que eu tanto temia, mas que teria que enfrentar. Já dava como certo o aceite da minha esposa, quando ela:

- Obrigada, Rick, mas acho que já bebemos demais por hoje. Estou mesmo cansadinha, querendo nanar.

A surpresa foi tamanha, dos dois, que nós nos entreolhamos surpresos antes de olhar para a própria Nanda:

- O que foi, gente!? Só estou cansada. Amanhã, a gente aproveita, uai! - Ela insistiu.

Entramos no saguão e nos despedimos. Ela ainda deu um beijo na boca do Rick, forte, intenso, bem safado, até dando um apertão em sua bunda, antes de desejar “bons sonhos” para ele. O rapaz no balcão não deve ter entendido nada, afinal, ela beijou um, mas saiu de mãos dadas com outro.

Assim que entramos em nosso quarto, pensei em pedir uma explicação, mas ela apenas se despiu, espalhando suas roupas pelo quarto e se deitou nua em nossa cama. Fui até o banheiro escovar os dentes e quando voltei, fiz o mesmo. Deitei-me, pensando em aproveitar um pouco da minha onça, mas ela já dormia pesado, babando no travesseiro. Sorri para aquela linda criatura com alma de motosserra, prestes a roncar a qualquer momento, e me acomodei em meu travesseiro, pegando também no sono minutos depois. Não sei se o Rick teve pesadelos, mas bons sonhos, acredito que também não teve.

Na manhã seguinte, acordei com uma baita vontade de mijar, indo ao banheiro de imediato para me aliviar. Voltei e olhei para o meu celular no criado mudo, marcava quase 8:00.

Olhei então em direção a Nanda que tentava abrir os olhos, toda amassada e com os cabelos espatifados. Após tirar os cabelos do rosto, encarou-me:

- Bom dia, minha… linda!? - Brinquei, sorrindo, mas fazendo uma cara meio contraditória.

Ela me encarou com mais seriedade, tentando entender o que eu havia falado e sorriu:

- Estou tão mal assim?

- Diga você mesma. - Falei, ativando a câmera de “selfie” do meu celular e lhe entregando.

- Nossinhora!

Ela se levantou rapidamente e foi ao banheiro, trancando-se. Minutos depois retornou, minimamente apresentável. Assim que ela se deitou na cama, virada para mim, já foi perguntando:

- Certo… Pode falar. O que foi que eu fiz ontem?

- Como assim?

- Uai! Eu… não me lembro de quase nada.

- Mas você não estava tão bêbada assim.

- É sério mesmo. Não me lembro de nada do que aconteceu depois que tomamos uns dois, três drinks lá no luau.

- Bem, então é melhor eu não começar a…

- Ah, Mark. - Interrompeu-me, segurando o meu braço: - Fala sério! Eu pisei na bola de novo?

Comecei a rir e resumi a noite para ela. Ela suspirou profundamente, tranquilizada por saber que agiu como uma quase dama de respeito, afinal, havia beijado dois no luau e quase um terceiro, mas ficou muito feliz em saber que não havia feito nada com o Rick na noite anterior e isso me chamou a atenção:

- Mas você não queria transar com ele?

Ela me olhou, processando uma forma de dizer sem que me ofendesse e decidiu ser objetiva, curta e grossa:

- Querer eu quero, pela diversão, pelo sexo, mas só se você estiver de acordo e aproveitar também.

- Então, você quer transar com os dois, comigo e com ele?

Ela fez uma cara maliciosa e balançou afirmativamente a cabeça, mordendo rapidamente o lábio inferior. Não aguentei aquela cara safada e fui para cima dela. Após nos beijarmos, ela nos virou e ficou por cima de mim. Então, me encarou e sorriu, sentando-se sobre mim. Quando eu já imaginava ela se penetrando com o meu pau que já estava quase completamente ereto, vejo ela se levantar e se virar, trazendo a sua bunda na direção da minha cabeça. Entendi de imediato o que ela queria e fez, sentando-se sobre o meu rosto.

A safada havia feito uma higiene no banheiro e agora cheirava a sabonete, mas ainda assim eu já senti um meladinho se acumulando entre os seus lábios vaginais. Caí de boca, aliás, subi de boca na sua xoxota, sugando todo aquele mel, lambuzando-me na fartura da excitação acumulada da minha esposa. Eu alternava, ora lambendo os lábios, ora sugando seu mel, ora mordiscando e sugando seu clítoris. Foram bons minutos até ela anunciar:

- Melhor parar ou eu vou… vou… Ai, mor! Vo-vou gozar-ar-ar… Ahhhhhhhh!

Nem tive tempo de decidir se continuava ou parava, pois ela começou a gemer e tremer ao mesmo tempo. Ela se jogou sobre a minha barriga e pude ter um deslumbre da sua buceta bem melada e ainda escorrendo mel em fartura após aquele delicioso orgasmo.

Voltei a puxá-la para mais perto de minha boca e passei a língua do clítoris até o períneo, fazendo ela gemer alto e me dar tapinhas na perna, pedindo para parar. Seu desespero era tanto que logo começou a me apertar o pau e só aí temi pelo pior, afinal, era o meu melhor amigo, era o “pequeno Mark” (maldita Iara, agora o apelido não me saía mais da cabeça).

Logo, ela começou a mamar forte no meu pau, sugando com vontade ao ponto de soltar estampidos quando ela puxava a boca dele. Passamos a trabalhar juntos, mas como ela já havia gozado, quem estava em desvantagem era eu. Por isso, alguns bons minutos depois, sendo punhetado, chupado, lambido e sugado pela Nanda, não aguentei e gozei, parecendo um chafariz. Foi uma meleca só e o pior, grande parte no cabelo dela. Não tivemos outra saída senão tomar um bom e caprichado banho.

Embaixo da ducha, ela me esclareceu:

- Estava brincando com você, seu bobo. Eu lembro de tudo. Eu até bebi bastante, mas nada que me fizesse perder o controle, muito menos ter amnésia.

- Uai! Então, por que… por que não aceitou o convite do Rick? Você mesma disse que quer.

- Porque… - Ela se calou, enquanto enxaguava os cabelos, mas claramente pensando no que responder:

- Sinceramente? Não sei. Só achei que… Ah, sei lá! Eu só preferi vir para cá com você. Além do mais, eu ainda preciso sentir que ele desistiu daquela história de me conquistar e me tirar de vocês. Se ele for insistir com aquilo, quem não quer ficar com ele sou eu.

Aceitei a resposta sem questionar, não por acreditar exatamente, mas porque alguma coisa indicava que ela parecia ter mesmo mudado, para uma versão que me agradava muito.

Vestimo-nos então e descemos para um merecido café da manhã. Só lá na mesa, ela se lembrou do Rick, mas o meu celular havia ficado no quarto. Passamos a tomar o nosso café e depois de um tempo ele apareceu, vindo da piscina. Sentou-se em nossa mesa sem ser convidado e nos contou que havia acordado mais cedo, feito uma caminhada e já havia tomado o seu café. Ainda assim, foi até a mesa e voltou com um iogurte. Seguimos nos alimentando e conversando frivolidades, até que ele nos perguntou o que pensávamos em fazer:

- Temos um passeio de buggy, né, mor?

- Uhum. - Resmunguei sem entender o porquê daquela pergunta, pois ela havia feito as reservas, bem como porque eu estava com a boca cheia de um delicioso bolo de tapioca.

- Joia! - Disse o Rick, com um sorriso malandro: - E cabe mais um?

A Nanda me encarou e eu engoli o meu bolinho, bebendo um gole de café. Ela então explicou:

- Nós compramos duas vagas. Acredito que as demais já tenham sido vendidas também, mas, se você quiser esperar quando formos sair… Vai que dá sorte.

Terminamos o nosso café e já fomos rapidamente para o ponto de encontro, pois estávamos em cima da hora. Dessa vez, o Rick dançou, pois realmente um outro casal havia comprado as demais vagas e ele não teria como nos acompanhar, mas ele não quis se dar por vencido e perguntou ao piloteiro se não poderia contratar outro passeio naquele instante. O rapaz disse que achava difícil, mas pediu um instante para ligar ao seu patrão.

Minutos depois, o piloteiro desligou, mas lançou uma pá de cal sobre as intenções do Rick, dizendo que todos os passeios já haviam sido vendidos. Ele acabou se resignando, pedindo apenas informações sobre o roteiro porque pretendia ir de SUV mais tarde. O piloteiro o desaconselhou, afinal, a trilha pedia um veículo específico, leve, e muita experiência para não atolar no areal. Rick acabou desistindo e, chateado, nos desejou bom passeio.

Entramos no veículo. A esposa do casal, Viviane, sentou-se na frente, ao lado do motorista. Eu sentei-me na lateral esquerda, Nanda no meio, e o Bianco, marido da Viviane à direita. Saímos e após alguns quilômetros, a aventura começou. Subidas e descidas por dunas, vento fresco e cortante no rosto e muitos gritos das mulheres quando descíamos as ladeiras íngremes. Após duas horas aproximadamente, paramos num ponto de apoio para nos hidratarmos e reforçarmos o protetor solar, próximo a um lago, onde havia um restaurante rústico, mas bem frequentado. Nesse momento, o Bianco puxou assunto comigo:

- Cês são goiano?

- Goianos?

- É, ué. Esse sotaque…

- Não, sô! Nós somos mineiros, bem do interior mesmo.

- Ah… Mó legal. Deixa eu falar… eu e a Vivi estávamos pensando em ficar aqui na prainha mais umas duas horas. Cês não topam?

- Então, cara… A Nanda e eu já estávamos pensando em chegar até aquele tal oásis que o piloteiro falou. Por que não vamos e ficamos lá?

- Pô, cara, pelo que o Adilson falou, lá tem quase nada de estrutura. Aqui tem restaurante, banheiro, enfim, tem um pouco de tudo, né?

Nanda e Viviane se aproximaram e passamos a analisar as possibilidades. Acabamos não combinando e eles decidiram permanecer ali por mais umas duas horas que seria o tempo de irmos até o tal oásis, conhecer todas as suas belezas e voltarmos para buscá-los. Dado o horário, compramos alguns lanches e bebidas para levar e saímos, agora somente o piloteiro, eu e a Nanda.

A viagem, como no início, foi cheia de altos e baixos, com e sem emoção. Nanda, típica mineira reservadamente medrosa, esgoelava a plenos pulmões quando Adilson, o piloteiro sacana, descia as dunas a toda. Chegamos ao tal oásis e não era algo tão espetacular, bonito, mas nada de extraordinário, tanto que me arrependi de não ter aceitado o convite do casal Bianco e Viviane. Havia coqueiros, alguma sombra e um laguinho de água doce.

Havia três outros buggys e seus respectivos piloteiros e passageiros naquele local. Logo, Adilson pegou uma toalha e indicou um lugar onde poderiam fazer um piquenique naquele local. Ele esticou o pano enquanto nos aproximamos trazendo os comes-e-bebes. Compartilhamos as guloseimas com ele e ficamos papeando sobre as belezas do local e onde ele ainda nos levaria, mas logo ele se levantou e foi conversar com um outro piloteiro ali perto. Nanda o seguiu com o olhar, algo que eu já havia notado da parte dele, o que era bem natural para mim, afinal, ela, uma morena esbelta com quase 1,70m de altura não se encontra em qualquer lugar:

- Certo! O que foi isso?

- O que foi isso o que? - Ela retrucou.

- Esse… olhar.

- Olhar!? Que olhar? Tem olhar nenhum não, sô.

- Nandaaaaa!

Ela me encarou em silêncio por um breve momento, mas não conseguiu se conter, dando uma risadinha maliciosa e falando baixinho em seguida:

- Uai! Ele até que é bonitinho. Jeitosinho…

- Aham!

- E não é? Vou te falar, se a gente estivesse sozinho aqui, acho até que daria para improvisamos uma brincadeirinha.

- Ah, tá! - Desdenhei, mas vendo a sua expressão e um certo brilho no olhar: - Está falando sério?

- Aham… - Ela confirmou, com um meio sorriso malicioso, olhando de soslaio para ele.

Olhei na direção do rapaz e ele agora se mantinha entretido numa conversa com o colega, sequer olhando na nossa direção. Ele não era nenhum galã de cinema, era relativamente baixo, mas bem parrudo, com um cabelo carapinha e curto, sem barba alguma:

- E se ele for casado? - Perguntei.

- Ele não usa aliança. Eu já olhei.

- Ah! Olhou, é?

Ela deu uma risada divertida e um tapinha na minha perna, voltando a olhar discretamente para o rapaz que seguia conversando com o seu colega. Insisti:

- Sério que você se interessou por ele? O que te chamou a atenção nele?

- Ah… Ele é… gentil, educado, divertido… Ele também andou dando umas olhadas para mim, que eu notei, e sei que você também deve ter notado, doutor Mark.

- Somos homens. Isso é normal para nós.

- Além disso, ele parece ter um bom volume no… nele, né!?

- Ainda bem que você sempre diz que não se importava com tamanho… - Resmunguei.

Ela franziu a testa e o nariz para mim, fazendo o que chamamos no interior de MG como “fusquinha”. Depois, sorriu, deu uma piscada e explicou:

- Uai! Se é para fazer, que seja para ter uma sensação diferente da que tenho em casa e… - Ela olhou em volta para ver se certificar de que ninguém nos ouvia e concluiu: - Além do mais, sou mulher e sei quando um homem me olha querendo me comer.

Acabamos desviando para outro assunto após ver uma loira se esborrachar no chão enquanto tentava sair do lago e logo bons minutos depois, dois buggys e seus respectivos ocupantes zarparam. Ficando apenas o nosso e o do colega com quem o Adilson conversava. Olhei para ela e perguntei:

- E como faríamos?

- Uai! Você não é o estrategista, Mark? Te vira nos 30, mor!

- Eu!? Não é você que está com vontade?

- Sim, eu e acho que ele também. Resta só saber se você também está.

- E se eu disser que quero só assistir?

- Uai! Eu só preciso saber se você não se incomoda comigo. Se você me deixar brincar e não quiser participar, vai ter que encarnar o típico mansinho enquanto eu me divirto, porque… sei lá… estou com um calor…

Nesse instante, ela tirou a camiseta e o shortinho que usava, ficando apenas com um biquíni bem minúsculo. A forma como ela me olhava, aquele brilho no olhar, confirmava tudo o que ela havia me falado, lembrando bem a Nanda de nossos melhores e mais “calientes” momentos. Naturalmente, as outras pessoas também notaram a movimentação dela, inclusive o Adilson que deu uma bela encarada, chamando até a atenção do seu amigo. Inclusive notei que o amigo disse algo que, na minha leitura labial, só poderia ser interpretado como “Caralho! Que gostosa!”.

Disfarcei uma rápida excitação pela atitude dela e o tempo passou. Uns vinte, trinta minutos depois, o outro buggy zarpou, ficando apenas nós naquele oásis. Adilson, sem ter para onde ir, se aproximou de nós e perguntou se poderia pegar mais um pouco de suco para beber, no que foi permitido e convidado pela Nanda para comer mais alguma coisa se ainda tivesse fome. Não fosse o contexto, essa frase não teria peso algum, mas, naquelas condições. Ela ainda, pouco depois, me encarou rapidamente, dando um malicioso, mas discreto sorriso:

- Eu vou me refrescar um pouco, mor. Depois, se quiserem, podemos ir embora.

Ela entrou na beirada rasa do laguinho, deixando-me com um atônito Adilson ao lado. Ele tentava, mas não conseguia disfarçar que a olhava, mesmo porque, fora os coqueiros, para onde mais ele iria olhar. Tive uma rápida e precária ideia para tentar resolver o desejo da Nanda:

- Nanda, você vai ficar com mais marcas do biquíni se ficar muito tempo aí, na água.

Ela me olhou e fez um bico, balançando os ombros, deixando claro que não havia entendido o comentário:

- Uai! Você não me disse ontem que queria tentar perder as marquinhas? Se ficar aí, não vai ajudar. - Falei e dei uma piscada.

Ela deu um sorriso e emendou:

- Ah, mas a água tá tão gostosa, mor. Só se eu ficar pelada, senão não tem jeito…

Olhei para o Adilson que agora também me encarou e perguntei:

- Será que a gente corre o risco de algum outro buggy chegar aqui, Adilson?

- Olha… Risco tem, mas a gente consegue ver bem de longe alguma movimentação.

- É!? E… Bom, não sei se você é casado, ou tem alguma restrição por causa da religião, mas, você se incomodaria se ela tirasse o biquíni para tentar não piorar as marcas? - Perguntei.

- Tirar!? Cê quer dizer, ficar pelada?

- É, sô!

Ele olhou rapidamente para ela que fingia olhar para a água, mas certamente atenta a tudo o que conversávamos e voltou a me olhar:

- Oxi! Tenho problema não, mas e você? Fica de boa?

- Também tenho problema não. - Olhei na direção da Nanda e perguntei: - E você, Nanda, tem algum problema o Adilson estar aqui enquanto você aproveita o seu sol, pelada?

- Se vocês não tem problema com isso, por que eu teria?

Ela já foi soltando o laço das costas e depois a do pescoço, fazendo o mesmo com a parte inferior, dando apenas uma rápida levantada para puxar aquele paninho, mas sem tirar a bunda para fora da linha da água. Depois, ela cobriu os seios com um dos braços e, desengonçadamente, jogou as duas peças na minha direção, errando feio, pois foram cair a uns três metros ou mais de distância de mim.

O Adilson, embora ainda meio encabulado, agora encarava sem parar as costas da Nanda, certamente tentando imaginar o que ainda se escondia por baixo da água. Notei o seu interesse e falei:

- Linda, não é?

Ele me encarou de olhos arregalados e começou a gaguejar:

- A paisagem, Adilson.

Estou da paisagem. - Brinquei.

- Ah! Ah, é. Sempre vale a pena dar uma passada aqui. Às vezes, vem gente acampar aqui, mas isso eu já não recomendo. Já aconteceu de turista ser assaltado.

Voltamos a olhar nas costas da Nanda, bem em silêncio, e a safada fez um movimento, quase tirando a sua bunda para fora da linha da água. Decidi esquentar levemente as coisas:

- Se eu tivesse falado dela, teria perguntado se ela é gostosa.

- É… - Ele resmungou, aparentemente nem entendendo a consideração que eu fiz.

- Então, você acha que ela é?

- É… Hein!? Gostosa?

- É!

Ele começou a gaguejar novamente e foi a vez da Nanda falar:

- Para de incomodar o moço, Mark, ele só não me acha gostosa. Tá tudo bem… Até acho que estou meio gordinha mesmo.

- Oxi! Só tô meio sem jeito…

- De falar que ela é gostosa na frente do marido? - Perguntei.

- É, ué!

Pensei rapidamente num momento em que todos se calaram e falei:

- Temos um problema aqui, Nanda. O Adilson não consegue concluir se você é gostosa ou não. Por que você não dá uma viradinha para o moço se decidir de vez?

Ela me olhou por cima do ombro e deu um sorrisinho que eu conhecia bem. Depois se levantou, deixando apenas a polpinha da bunda dentro da linha da água e deu uma viradinha, exibindo-se em quase todo o seu esplendor. O Adilson engoliu em seco ao ver aquela cena. Não perdi tempo:

- E aí?

- E aí!? - Ele repetiu, sem tirar os olhos dela, que voltava a se sentar de costas para nós nas águas no lago.

- É! Qual o seu veredito? Gostosa ou baranga?

- Baranga, nunca! - Ele falou e depois de um breve silêncio, falou enfim: - Gostosa demais, meu rei, com todo o respeito.

Voltamos a ficar em silêncio e a Nanda passava as mãos pela linha da água, mas eu já sentia que não iria rolar nada. O rapaz era respeitador demais:

- Nanda, acho que podemos ir. - Falei, já certo de que nada rolaria.

Ela apenas assentiu com um movimento de cabeça e pouco depois se levantou e veio na nossa direção.

Agora, conforme caminhava, saindo de dentro da água, a imagem ficou ainda mais impactante pela luz do sol que banhava a sua pele nua. Nua e depilada, completamente, depilada. Acho que ela teve a mesma impressão que eu, pois seu semblante demonstrava uma certa decepção:

- Quer aproveitar mais alguma coisa aqui antes de irmos, morena?

Ela me olhou no fundo dos olhos, pois adorava ser chamada assim e perguntou:

- Não sei. Eu quero? - E se virou levemente na direção do Adilson: - Quero, Adilson?

- Meu “Padin Padi Ciço”. - Resmungou ele, olhando diretamente para a vagina nua da Nanda.

- Querer, eu quero, mor, mas… - Ela insistiu, agora olhando para mim e fazendo sua melhor cara inconformada pela lentidão do rapaz.

- Oxi, moça, quer mais alguma coisa?

- Quero, Adilson, e você? Quer comer mais alguma coisa?

- Oxi!

Vendo que eles não iriam sair daquele lenga-lenga, decidi ser eu, objetivo, direto e conciso:

- Seguinte, Adilson, a minha mulher quer dar e acho que ela gostou de você. Topa? Mas tem que ser discreto e nunca contar isso para ninguém, está entendendo? Ele me encarou como se olhasse para um fantasma, e isso durou bons segundos, acho que minutos até. Eu já estava entregando os pontos e organizando os comes e bebes na cesta que havíamos levado, quando ele, enfim, falou:

- Quero demais, mas… como?

- Homem! Você já comeu uma mulher, não comeu? - Perguntei.

- Oxi! Já, claro!

- Então, come, porra! Faz ela gozar.

- Mas e você?

- Vou assistir. Se eu me animar, participo, mas só com ela.

Terminei de guardar as coisas e a Nanda já foi se deitando sobre a toalha esticada no chão. Acho que, enfim, deu um “start” na cabeça, porque ele rapidamente tirou a roupa e quando pensávamos que a coisa iria engrenar, ele saiu correndo para o lago. Fiquei olhando para aquilo e a Nanda se apoiou nos braços, olhando-o também, surpresa.

Entendemos que ele foi dar uma lavada em tudo antes de se entregar à safadeza, pois se esfregava rapidamente, sempre olhando na nossa direção. Ele então retornou e enfim pudemos ter uma noção do que ela enfrentaria, um pau já quase completamente ereto de tamanho normal, pouco maior que o meu, mas consideravelmente mais grosso, com um saco bem grande. Ele já estava meia bomba e conforme se aproximava, ele inchava cada vez mais. Assim que se aproximou, ele disse:

- Bom… Licença, meu rei. - Disse ao se abaixar na direção da buceta da Nanda.

Ali ele começou a chupá-la e pela cara que ela fez ao me encarar, ele devia saber bem o que fazia. Rapidamente, ela começou a apertar os lábios, até mordê-los. Passou então a respirar rapidamente, suspirando às vezes e a gemer. Seus gemidos eram seguidos de encaradas surpresas para mim:

- Ai… Que língua gostosa. - Ela falou em certo momento, fazendo ele sorrir.

Foram bons minutos assim até ela anunciar que iria gozar, o que fez aos berros, segurando o meu braço. Ele sorriu novamente e subiu beijando e lambendo a sua barriga, seios, especialmente os mamilos. Quando o seu pau chegou na altura da sua vagina, a Nanda me olhou e entendi a mensagem. Antes que eu disse algo, ele se levantou um pouco e passou a esfregar a cabeça do pau no clítoris dela. Então, eu avisei:

- Coloca uma camisinha, Adilson. Nada de sexo sem proteção.

Ele me encarou surpreso e vi o seu sorriso minguar rapidamente, seguida de uma explicação:

- Eu… não tenho nenhuma agora aqui comigo. Arruma uma aí pra mim, meu rei. Depois, eu te dou outra ou te pago, o que você preferir.

Olhei para ele e suspirei fundo, explicando que não havia trazido nenhuma também, afinal, eu sempre transava com ela sem qualquer proteção, mas qualquer outro, apenas com proteção. Ele até parecia ser um cara saudável, que se cuidava bem, mas não havia espaço para interpretação. Via a decepção nos olhos da Nanda que, compadecida do rapaz, disse que o aliviaria numa punheta, se quisesse. Ele aceitou e ela foi até ele, ajoelhando-se ao seu lado, mas, por mais que ela se esforçasse, era notável na expressão de ambos que queriam algo mais:

- Mor, pelo menos você poderia… né? - Disse, ficando de quatro e olhando por sobre o ombro.

Entendi a mensagem e como já estava com o pau bem duro, a penetrei sem qualquer cerimônia, afinal, ela já havia gozado e estava bastante melada da excitação. Fiquei, bombando lentamente atrás dela, tentando tirar o máximo proveito e excitá-la também. Vi quando ela aproximou o rosto ainda mais do pau do Adilson, praticamente deitando em seu colo. Ela ficou um tempo massageando e alisando o pau dele, encarando-o com água na boca, mas não avançada o sinal:

- Moça, eu tô limpo. Não sou casado, mas tenho minha família, e faz um tempo que não fico com uma mulher.

- Não transo sem proteção, Adilson. Desculpa.

- Mas nem uma chupadinha?

Nanda o olhou em silêncio por um instante e depois me encarou, como se pedisse permissão. Ela sabia a minha opinião, mas deixei que decidisse naquele momento o que fazer, torcendo para que fizesse a escolha certa. Ela o olhou novamente nos olhos e recusou a proposta. Ele acabou perdendo o embalo e mesmo com ela o manipulando, vimos que seu tesão estava indo embora. Acabou que ela também perdeu o embalo e decidi que o melhor seria voltarmos ao ponto de apoio, onde Viviane e Bianco haviam ficado.

Todos se vestiram e organizamos o restante das tralhas. Nosso retorno foi silencioso na maior parte da viagem. Quase chegando, pedi novamente discrição quanto ao ocorrido no oásis. Adilson reafirmou que guardaria o segredo e, no final, ainda riu da situação, dizendo:

- Que sirva de lição para mim, nunca mais sair sem um preservativo na carteira.

Rimos também e assim que estacionamos, o casal já nos aguardava no restaurante. Seguimos a programação do passeio sem maiores novidades, retornando ao resort por volta das 19:00. O casal nos convidou para jantarmos juntos e aceitamos. Adilson nos passou o número do seu celular e disse que se precisássemos de um bom piloteiro de cabeça fraca, ele estaria à disposição.

Já em nosso quarto, começamos a rir do acontecido:

- Ah, mor, fiquei com pena dele. Cê viu a cara que ele fez quando eu neguei o boquete?

- E por que não fez?

- Ora, porque não seria seguro. A gente mal conhece ele. Vai que ele acha que está limpo, mas tem alguma coisa. Eu, hein!

A abracei e lhe dei um gostoso beijo, dizendo:

- Isso aí, morena, diversão com proteção. Sempre.

- E não é!?

Ela começou a passar as unhas sobre o meu peito e me encarou com a expressão de uma onça prestes a atacar sua presa:

- En-tão… Que tal a gente continuar de onde parou? - Ela me perguntou.

- Não sei… Não gosto de ser a segunda opção de ninguém, sabe? - Fingi incômodo e ela riu.

- Ah… Segunda!? Qual é, mor? Vem aqui, seu gostoso.

Ela pulou em meu pescoço e encaixou as pernas na minha cintura. O meu pau rapidamente bateu continência e ela, ao senti-lo, já o pegou com sua mão, apertando forte:

- Isso é o que eu espero do meu maridinho manso!

- Mas que safa…

- Sou mesmo! - Ela me interrompeu e beijou a boca.

Começamos a rolar pela cama, mas logo o seu celular começou a tocar insistentemente. Apesar de termos ignorado as duas primeiras chamadas, na terceira pensamos que poderia ser algo urgente, talvez relacionado às meninas. Ela se levantou para pegá-lo, mas ao ver que chamava, fez uma cara aborrecida, “torcendo o beiço”:

- É o Rick.

- E?... - Perguntei, tocando uma lenta punheta para não perder o embalo.

- Atendo?

O meu embalo já começava a ceder e dei de ombros. Ela o atendeu e notei que não parecia muito interessada no que ele dizia, tanto que veio se sentar na beirada da cama e começou a me punhetar, preocupada com sua outra transa indo pelo ralo abaixo. Num certo momento, recusou algo que entendi ser um convite para um jantar, explicando que jantaríamos com o casal que conhecemos no passeio.

A nossa transa já estava prejudicada, então decidi tomar um banho, difícil foi fazê-la tirar a mão do meu pau, enquanto seguia conversando com o Rick. Ela me encarava com um olhar quase inconformado com aquilo. Quando consegui me levantar da cama, vi ela bater a mão sobre o colchão, desesperada para continuar, mas apenas lhe mandei um beijo e entrei no banheiro. Enquanto me olhava no espelho, decidindo se podaria a barba, ouvi ela dizendo “Não foi nada, não, Rick. Você só empatou a minha foda. Só isso!”.

Entrei embaixo do chuveiro e logo ela veio atrás, tentando recuperar o tempo perdido. Como já eram quase 19:30 e havíamos combinado de nos encontrarmos com o casal por volta das 20:00/20:30, consegui convencê-la a apenas tomarmos banho. Seu semblante não era dos melhores, mas ela entendeu que era o correto a ser feito naquele momento. Saí do chuveiro antes dela e minha produção ficou pronta em exatos dois minutos e trinta segundos: bermuda, camiseta e sandália, nem cueca coloquei.

Ela logo saiu do banheiro, secando os cabelos numa toalha e ao me ver, começou a resmungar novamente sobre a facilidade com que nós, homens, nos arrumamos. No final, disse:

- Vou de homem hoje também.

Não entendi o que ela quis dizer, pois logo se trancou no banheiro. Alguns bons minutos depois, ela saiu. Os cabelos estavam secos, penteados meio de lado e presos num rabo de cavalo. Ela foi até o guarda-roupas e pegou um short curto, mas não muito indecente, apesar de exibir, dependendo da forma como ela se sentasse ou até mesmo caminhasse, a polpa de sua bunda. Pegou também uma blusinha que se prendia a sua cintura e ao pescoço, fazendo um discreto e insinuante “side boob”. Por fim, colocou uma sandália rasteirinha e me encarou:

- Vamos jantar no principal restaurante do resort. - Falei, enquanto a olhava.

- Numa farmácia é que não poderia ser, né, Mark!? - Respondeu, meio invocada.

Eu a encarei meio surpreso com o tom, mas ela já veio se sentando na beirada da cama se desculpando, dizendo que estava estressada por não ter conseguido transar duas vezes no mesmo dia. Entendi, mas naturalmente a repreendi levemente. Ainda assim insisti:

- Não acha que a sua blusa, sem um sutiã, fica muito… insinuante?

- Fica!? Ótimo! Eu quero assim. Quero deixar o meu homem louco para me pegar. - Disse, enquanto aspergia um perfume no pescoço: - Ou ele, ou qualquer outro, mas hoje eu vou dar para alguém.

- Pobre Rick... O cara é um azarado mesmo. Nem quando você está no cio, ele está por perto. - Falei, sorrindo.

- Foda-se o Rick. - Calou-se brevemente, mas logo levantou os braços como se pedisse um milagre: - Ou não, né? Por favor, Deus, que alguém foda a Nandinha hoje. Já estou ficando desesperada.

Comecei a gargalhar do drama que ela imprimia aquela questão e ela logo me acompanhou. Antes de sairmos, ela trocou a rasteirinha por uma sandália Anabela, ficando bem alta, literalmente da minha altura. Dei uma conferida nela e a sandália a deixou com a bunda bem empinada, o que, somado ao seu semblante de biscate, louca para dar, a deixava muito insinuante. Como o clima entre a gente estava ótimo, decidi pagar para ver.

Saímos de mãos dadas e fomos caminhando tranquilamente até o restaurante. Naturalmente, o trajeto do quarto até o restaurante, apesar de não muito distante, era considerável. Naturalmente também, ela chamou a atenção de dez em cada dez pessoas com quem cruzamos. Ela estava tão no “cio” que andava rebolando sem nem se dar conta, conquistando a atenção só no andar. Eu me fazia de cego, mas aquela exibição toda me excitava, tanto que cheguei a comentar que ela estava chamando muito a atenção:

- Ótimo! Já sabe, né? Ou dá conta de mim, ou dou para outro! - Falou, sorrindo, brincalhona.

Chegamos ao restaurante e logo vimos o casal tomando um drink, sentados a uma mesa mais escanteada, próxima de uma das portas que dá acesso à área externa. Eles se levantaram ao verem que nos aproximávamos e foi impossível não notar a surpresa no olhar da Viviane quando a Nanda se aproximou. Viviane estava com os cabelos soltos e usava um vestido longo de cor laranja com motivos abstratos. Ouvimos ela dizer ao Bianco:

- Eu te falei que podia vir de bermuda. Um calor desse e eu de vestido longo aqui. Affff!

Sentamo-nos e após tomarmos um drink, decidimos eu e Nanda que poderíamos um lombo de peixe assado com molho de camarão e especiarias, arroz branco, pirão e salada. Eles adoraram a sugestão e copiaram. Comemos, bebemos e conversamos. Depois decidimos continuar a noitada no bar da piscina, que ia até de madrugada, onde estava acontecendo um show de voz e violão.

Encontramos o Rick ali, sentado à uma mesa com um rapaz, trocando figurinhas e bebendo. Como a Nanda era a exibida do local, foi colocarmos o pé ali que todos começaram a secá-la, todos inclusive ele, que já acenou para nós, convidando-nos para irmos até sua mesa. Convidou-nos então para nos sentarmos com eles e como o local estava cheio, foi a única opção que tivemos para conseguir uma mesa, pelo menos para a Nanda e para a Viviane, porque eu e o Bianco ficamos de pé, com a promessa de um garçom que logo nos arrumaria assentos.

Bem… O “logo” demorou para caramba. Nesse meio tempo, ficamos eu e o Bianco conversando ao lado da mesa, enquanto nossas mulheres seguiam sendo entretidas pelo Rick e Paulo, o cara que o acompanhava. Nem preciso dizer que o Rick sentou-se ao lado da Nanda para distraí-la, enquanto o Paulo fez as vezes com a Viviane. Como os nossos assentos se negavam a dar o ar da graça, a Nanda teve uma iniciativa que me pareceu bastante justa: levantou-se para ficar ao meu lado, mesmo sob protestos do Rick que se viu forçado a fazer o mesmo. Viviane, logo a copiou, abraçando o braço do marido, forçando o Paulo a fazer o mesmo.

O garçom surgiu um tempo depois, não sei se por nos ver a todos em pé, e disse que já havia solicitado as cadeiras, pedindo desculpas pela demora. Nanda então teve uma ótima ideia, pedindo que eu sentasse e se sentando no meu colo, propondo o mesmo a Viviane que sorriu, concordando e pedindo que o marido também se sentasse. Foi uma boa saída, porque ao menos pudemos participar melhor da conversa. A questão é que ela, com aquele short curto, ao se sentar, subiu um pouco mais e por ela estar no meu colo, suas coxas ficaram muito em evidência, e não somente para o Rick e o Paulo, mas para todos que olhassem em sua direção.

Trinta minutos depois, duas cadeiras chegaram e nos dividimos novamente na seguinte ordem: Rick, Nanda, eu, Bianco, Viviane e Paulo. Ficamos conversando e bebendo até quase pouco depois das 23:00, quando o casal, que já estava em estado de pileque avançado, disse que precisava subir para resolverem uns assuntos pendentes:

- Ele quer me comer, Nanda. - Segredou Viviane em um volume suficiente para ser ouvida a duas ou três mesas de distância.

Eles se despediram e voltaram para o resort, sob o olhar sequioso do Paulo que não parava de olhar para as curvas da Viviane. Foi a vez então da Nanda dizer que nós precisávamos subir para também resolvermos “assuntos pendentes”, finalizou piscando o olho para mim:

- Acho que ela quer dar para você. - Disse o Paulo, me dando um toque no braço.

Eu sorri, porque isso era óbvio e a Nanda, também de meio pileque, riu alto, quase escandalosa, para no final dizer:

- E quero mesmo. Muito!

- Porra! Essa sorte não cai no meu colo. - Resmungou o Paulo, rindo na sequência.

- Se o Mark não der conta de mim, pode cair. - Retrucou a Nanda, chamando a atenção dos três, mas ficando vermelha: - Estou brincando, gente. Credo!

Paulo podia não saber, mas o Rick sabia que existia uma “meia verdade” naquela frase dela, tanto que ele disse que também precisava subir, dizendo que estava cansado. Não sei se o Paulo suspeitou do repentino cansaço do Rick, mas não falou nada. Despedimo-nos dele e subimos os três. Já quase no saguão, Rick perguntou se gostaríamos de tomar uma saideira em seu quarto. Olhei para a Nanda que não se fez de rogada e falou:

- Por mim, tudo bem. Mas já vou avisando que estou atacada e já avisei o Mark que quero fazer um amorzinho bem gostosinho. Então, se nos convidar, corre um grande risco de ficar na plateia, Rick, e no seu próprio apartamento.

- Eu assumo! - Ele disse.

Fomos até o seu apartamento e ele logo nos serviu dois drinks, uma espanhola para a Nanda e um uísque sem gelo para mim, pegando outro para si mesmo. Sentamo-nos eu e Nanda num sofá e ele em outro, sozinho. Conversamos um pouco sobre assuntos aleatórios, mas eu notei que a Nanda esta inquieta, mexendo as pernas e pouco participando da conversa, até que falou:

- Certo! A gente sabe como termina a história se ficarmos aqui, Mark, quer mesmo ficar aqui?

Olhei bem seriamente para ela e um silêncio inundou o ambiente. Havia um embate de forças ancestrais naquele momento, decidindo o destino de nossas ações. Minha razão nos mandava sair, mas ao mesmo tempo ficar, pois a dúvida persistia entre a gente, e certamente a emoção dela já estava subindo pelo teto do apartamento, tamanha a excitação que transbordava de seus olhos. Recostei-me no sofá, sem tirar os olhos dos dela, e perguntei:

- O que você quer?

- “Sé-quis-so!” - Brincou, falando errada e pausadamente, sempre olhando nos meus olhos, e ainda insistiu: - Eu quero fazer amorrrrr, morrrrr.

- Comigo ou com ele?

- Com o fogo que eu tô!? Melhor não me fazer essa pergunta, porque hoje eu estou subindo pelas paredes.

- Porra! - Falei, rindo.

- É isso mesmo o que eu quero, mor: porra! Muiiiiita porra! Porra bem quentinha.

Ela então deu uma gargalhada, chegando a me lembrar da Iara e olhou para a sua taça, falando:

- O que você pôs nesse negócio, Rick? Eu tô com um calor...

Rick explicou os ingredientes, mas eu já imaginava que o calor dela era da própria excitação. Decidi engolir os meus medos e arriscar tudo para resolver de vez o nosso relacionamento, para o bem ou para o mal. Olhei rapidamente para o Rick que se mantinha atento, mas sem nos interromper e voltei a encarar a Nanda:

- Certo! Então, vamos...

Ela se levantou rapidamente sem nem me dar tempo de terminar a frase e foi até o Rick se despedir dele, dando beijos em sua face e agradecendo o drink. Ela então olhou na minha direção e me esticou a mão. Eu a peguei, beijei suavemente e disse:

- Vamos transar aqui mesmo.

- No Rick?

- No Rick e com o Rick. Pelo menos, você, né? Óbvio…

Ela ficou boquiaberta e piscou algumas vezes em silêncio, como se tentasse dissipar alguma névoa alcoólica da sua mente. Depois, se sentou novamente ao meu lado e perguntou:

- Com o Rick?

- Você disse que eu não corro risco algum. Confio em você. - Falei, mas, na verdade, eu não confiava nem em mim mesmo naquele momento.

Ela se levantou novamente e foi pegar a sua taça que estava próxima ao Rick. Deu uma longa golada, secando o copo, e me encarou, em silêncio, tentando me decifrar. Olhou para o Rick e esticou sua taça. Ele, sorrindo, entendeu de imediato e foi lhe preparar outro drink. Assim que ele chegou no barzinho, ela se sentou ao meu lado novamente e olhou fundo nos meus olhos:

- Cê tem certeza? Eu não quero... É... Eu só...

- Calma! - Eu a interrompi, segurando na sua mão e depois lhe dando um selinho: - Vamos nos divertir, sempre respeitando os limites um do outro? Se algo não estiver nos conformes, se eu me sentir mal com qualquer coisa, eu aviso, mas vamos apenas nos focar na diversão, ok?

- Promete? Promete que não vai sair feito um louco se algo não estiver te agradando? Se não se sentir bem com qualquer coisa, por menor que seja, me fala que eu paro na hora, tá!?

Concordei com um movimento de cabeça e lhe indiquei a direção contrária, mostrando que o Rick já se aproximava. Ela pegou o drink, bebeu outra golada e começou a balançar a perna, nervosa. Olhei para o Rick e disse:

- Música, Rick? Vamos alegrar o ambiente. A Nanda é ótima num strip-tease, sabia?

- Sério? Essa eu quero ver. - Disse e foi sincronizar seu celular num aparelho de som.

Logo, o som de uma música bastante insinuante inundou a sala. Levantei-me e ela se levantou junto. Expliquei que iria me servir no barzinho, mas que ela se sentisse à vontade para ser ela mesma. Fui e me servi de uma boa dose de uísque, virando-me na sua direção para assisti-la. O Rick estava esparramado no sofá, olhando vidrado para ela, esperando o show começar. Ela apenas balançava lenta e suavemente os quadris de um lado para o outro, às vezes olhando para ele, às vezes para mim, tímida, temerosa.

Nossos olhares se cruzaram e entendi que, naquele momento, ela tinha uma imensa dúvida carimbada na testa: faço e provo que consigo, recuperando a confiança do meu marido e o nosso relacionamento de vez; ou faço e corro o risco de falhar, perdendo-me na porra de uma paixão que nem eu mesmo entendo direito?

Nesse momento, começou uma nova música, caindo justamente numa que conhecíamos bem e que ouvimos sempre que vamos em casas de swing: “Believer”, do Imagine Dragons. Ela arregalou os olhos para mim e sorriu, parecendo ter acendido de imediato. Encostado no balcão estava, encostado no balcão fiquei, mas também sorri para ela, porque, agora, quem havia ficado curioso com a sua performance, era eu.

Ela ergueu os dois braços e começou a serpentear seus quadris de uma forma muito sensual. Depois, foi baixando os braços, se tocando da cabeça até a cintura, dando uma rebolada grande na direção do Rick que seguia absorto, apenas assistindo em silêncio. Depois, dançou um pouco ao ritmo da música e avisou:

- Já vou avisando, não tenho muito o que tirar, são só quatro peças, nem de lingerie estou.

Naquele momento, isso era o que menos importava e eu apenas assenti com um momento de cabeça, sorrindo.

Ela então, dançou mais um pouco e colocou um dos pés no meio das pernas do Rick, dando a entender que precisava de ajuda. O “palmitão”, perdido e talvez ainda temeroso em errar, apenas soltou sua sandália e a puxou. A Nanda deu uma olhada rápida para mim e sorriu. Ela então colocou a sua outra perna, mas quando ele tentou soltar a sandália, ela pegou as duas mãos dele e as colocou em sua coxa, esfregando-as em si e dizendo:

- Aproveita, seu bobo.

Ele então acariciou a sua pele macia, descendo-as da coxa para seu joelho, onde também deu um beijinho, depois acariciando a panturrilha até alcançar a sandália, que tirou rapidamente. A Nanda subiu no sofá, de costas para ele, praticamente colocando a bunda em sua cara. Nesse momento, ele ousou e enfiou o rosto, tentando certamente entrar pela fenda do short. Mas, ela rapidamente se esticou e se virou de frente para ele, ficando de cócoras, com o rosto quase na altura do dele e lhe dando um beijo sensual na boca.

Quando ele pensou que a partida já estava ganha, ela se afastou, balançando negativamente a cabeça. Depois, colocou uma perna no chão e como ele se inclinava instintivamente na sua direção, com a outra perna, ela o empurrou novamente no sofá. Veio então caminhando sensualmente onde eu estava e, mesmo do outro lado do balcão, pegou o meu copo e o virou, fazendo uma careta em seguida e resmungando da intensidade da bebida. Por fim, me encarou e sorriu, perguntando:

- Está tudo bem?

- Sim e acho que vai ficar ainda melhor.

Ela sorriu e me deu um beijo também, com uma intensidade que só quem ama sabe entender. Depois, esfregou o seu rosto ao meu, como se fosse um gata manhosa e cochichou no meu ouvido:

- Eu te amo demais, mor. Hoje, eu sei que não consigo viver sem você. Espero que você também possa entender isso.

Ela então me encarou, olhos nos olhos, e encostou a sua testa na minha, fechando os seus olhos e suspirando fundo. Não sei quanto tempo ficamos assim, mas logo ela me olhou e eu pisquei para ela que sorriu e voltou para o meio da sala, rebolando. Entretanto, antes mesmo de ali chegar, notei que já estava desabotoando o short. Assim que chegou onde queria, rebolou um pouco mais e começou a forçar a cintura do short para baixo, enrolando-o, o que fez aquele pano já curto, ficar ainda menor, quase uma pequena faixa de pano que mal cobria seu já bem desnudo corpo.

Logo, ela se virou de costas para o Rick e começou a forçar o short para baixo, milímetro a milímetro, centímetro a centímetro, isso tudo com as pernas esticadas, até quase alcançar o seu próprio calcanhar. O Rick babava na cena e não tiro a razão dele, pois era realmente muito sensual. Eu, de onde estava, só podia imaginar a bela imagem que ele devia estar vendo, mas preferi ficar onde estava, pois a Nanda, embora se exibisse para ele, se mantinha conectada comigo, me olhando e sorrindo ao ver as minhas reações.

Assim que ela terminava de tirar o short de vez, sentiu a mão do Rick a tocar, mas se virou rapidamente e lhe deu um tapa na mão, mandando se comportar. Foi quase hilário vê-lo recolher a mão e a acariciar com a outra, recolhendo-se ao encosto do sofá, meio assustado, mas muito, muito excitado.

Nanda agora olhou na minha direção e enquanto seguia serpenteando o seu corpo para nós, me chamou com um movimento de mãos e dedos. Fui até ela, com o pau duro, excitadíssimo, e pouco me importando se me vissem naquelas circunstâncias. Ela viu e sorriu, olhando nos meus olhos e mordendo o lábio inferior. Assim que me aproximei dela, ela começou a esfregar todo o seu corpo em mim, circundando-me com todos, gestos, gemidos e promessas de uma noite de prazeres. Por fim, parou na minha frente:

- Ajuda a tirar a minha blusinha, mor?

Claro que ajudei, puxando-a gentilmente para cima até retirá-la de seu corpo. Ela novamente circundou o meu corpo, mas agora a meia distância, com uma mão em meus ombros, como se desfilasse para uma plateia, o que não era de todo errado. Então, ela parou de costas para o Rick, com as pernas esticadas e ainda as abrindo o máximo que pode. Passou então a abaixar seu torso, ficando cada vez mais exposta para ele, exibindo-se sem medo algum, me usando como um apoio. Rick, nesse momento, mordia o dorso da própria mão, olhando inconformado para aquela cena, chegando a gemer involuntariamente.

A Nanda, ao fazer esse movimento, aproximou a sua bunda dele que, novamente, tocou-se com ambas as mãos, apertando as laterais. Ela também, outra vez, se levantou, como se estivesse surpresa, virou-se e lhe deu outro tapa nas mãos, dizendo:

- Eu comando. Vamos brincar bem gostoso, mas eu vou dizer como, quando e em qual velocidade, está me entendendo?

- Tá! Tá… Claro! O que você quiser. - Ele falou de imediato.

Ela então se virou me encarando, mordendo o lábio inferior e voltou a me abraçar, perguntando:

- Quer fazer amor comigo, mor? O Rick precisa aprender como se trata uma mulher, não acha? - Perguntou, já alisando o meu pau por cima da bermuda.

Olhei para o Rick que agora me encarava surpreso, mas entregue a qualquer decisão que eu tomasse. Interessante é que, naquele momento, naquela circunstância, eu estava mais excitado que temeroso. Algo na forma como ela se insinuava para nós dois me fez crer que talvez eu tivesse exagerado e muito no meu temor de perde-la. Eu poderia simplesmente tê-la pegado pela mão e atendido o seu pedido, e tenho quase certeza que o Rick iria aceitar, mas algo me fez crer que eu precisava lhe dar a chance de mostrar que era realmente confiável e foi o que fiz:

- Quero muito, morena, mas não já. Vou deixar você matar esse tesão louco que você e o Rick dizem ter um pelo outro. - Falei e dei uma piscadinha para ela que me olhava meio surpresa: - Mas depois... Ah, depois... Se prepare porque vou te usar de acordo.

Apesar da surpresa, não tive como deixar de notar um lindo sorriso, mas não de malícia ou algo do tipo, era algo que beirava mais a gratidão pela chance de mostrar o que vinha me dizendo há tempos, que ela podia sim ser a mulher que eu tanto desejava, mas ao mesmo tempo ser confiável como a esposa que eu sempre tive. Ainda assim, ela não parecia tão confiante:

- Tem certeza? Podemos começar eu e você, e depois eu brinco com o Rick também. Tenho certeza de que ele concorda, não concorda, Rick?

- Hã!? Ah, claro! Tudo o que vocês quiserem, do jeito que quiserem.

- Comece com ele. - Falei: - Vou assistir vocês dois um pouquinho. Posso assistir, não posso, Rick?

Nós olhamos para ele e vimos quando ele engoliu a seco, mas, naturalmente, não recusou o meu pedido. Olhei para a Nanda e pedi que ela conduzisse tudo da forma como mais lhe agradasse, vendo novamente o seu olhar se encher de gratidão pela confiança. Agora, tudo estava nas mãos dela e me caberia apenas torcer que tudo corresse da melhor forma possível.

[...]

Quando o Rick nos convidou para uma saideira, eu já imaginava o que ele desejava: ter uma nova chance comigo. O que me surpreendeu foi o Mark olhar para mim, como se pedisse a minha opinião e o pior, concordar comigo, tanto ele como o Rick, quando eu disse que topava, mas que transaria com o meu marido, nem que fosse no próprio apartamento do Rick.

Subimos e ele nos serviu algumas bebidas, uma batidinha chamada espanhola que eu adoro de paixão e uísques para ele e para o Mark. Bebemos, conversamos um pouco, mas a conversa sempre convergia para safadeza, mesmo que implícita, na forma como falávamos. Não sei se era efeito da bebida, mas cada vez mais eu me sentia mais aberta, mais dada, mais pronta, mesmo que ainda tivesse um bom receio de que talvez isso não fosse o que o meu marido queria.

Num certo momento, quando um calorão tomou conta de mim e eu via que a história corria o risco de descambar, instiguei o meu marido a irmos embora. Para a minha surpresa novamente, ele recusou, dizendo que ficaríamos no Rick para transarmos com o Rick.

Após algumas novas situações, o Mark pediu que o Rick colocasse uma música para eu dançar para os dois, fazer um “strip-tease”, como o meu marido disse. A verdade é que, embora fosse uma música legal e eu já tivesse bebido um bom tanto, eu me sentia presa e pouco evoluía. Mas foi só começar uma música que gosto muito e ouço sempre em clubes de swing começar a tocar, que comecei a combinar alguns movimentos mais sensuais e vi que estava achando “o jeito da coisa”.

Dancei, rebolei, me insinuei e tive que conter o avanço do Rick duas ou três vezes. O Mark assistia a tudo calado, mas estranhamente presente e o melhor parecendo satisfeito com a minha performance. Depois de idas e vindas, vários movimentos, fiquei nua em pelo, em pele na verdade, porque eu me havia depilado na “Gillette”. Mas foi quando convidei o meu marido para fazermos um amorzinho gostoso, dando a ele a chance de ser o primeiro naquela noite, que a resposta me surpreendeu de vez:

- Quero muito, morena, mas não já. Vou deixar você matar esse tesão louco que você e o Rick dizem ter um pelo outro.

Quando ele disse isso, fiquei boquiaberta, perdida, abismada de tal forma que devo ter perdido a cor. Entretanto, foi tudo tão rápido que logo em seguida ele me deu uma piscadinha, sorrindo de uma forma tranquila, ainda continuando:

- Mas depois... Ah, depois... Se prepare porque vou te usar de acordo.

Eu estava surpresa e precisei confirmar novamente se era aquilo mesmo que ele queria, o que ele novamente confirmou sem pestanejar. Entretanto, quando ele confirmou, mas disse que gostaria de assistir, notei que o Rick titubeou, talvez ficando assustado com a responsabilidade de “mostrar serviço” na frente do Mark que, embora não tão dotado como ele, sabe como poucos como satisfazer uma mulher, tanto que deu conta de mim e da Iara em todo o tempo que ela esteve aqui.

Houve um certo silêncio em que todos os personagens daquela noite pareciam estudar os movimentos dos outros. Eu conhecia o meu marido e sabia os seus limites, pelo menos achava saber, mas os do Rick eu não tive a chance de conhecer direito e poderia errar novamente como fizera na ocasião passada. Eu precisava ser cautelosa com ambos:

- Mor, tem certeza de verdade?

- Tenho, Nanda, fica tranquila.

- Eu posso mesmo conduzir a brincadeira hoje? Ser a rainha de vocês dois.

- Você sempre vai ser a minha rainha, morena, e por mim, estou de acordo. - Disse o Mark.

- O que você quiser. - Concordou o Rick sem que sequer o tivéssemos encarado.

Aliás, só então olhamos para ele e vi o tanto que ele queria, mas ao mesmo tempo, o medo que parecia sentir de errar novamente. Suspirei fundo e voltei a olhar para os olhos do meu marido, segurando o seu rosto frente ao meu:

- Mor, ele não é um liberal. A Iara pode estar certa. Você ficaria ofendido se eu ficasse um pouco a sós com ele na suíte e entrasse só depois. Eu... Eu te chamo. Juro! Prometo que não faço nada demais com ele até você participar, pode ser?

O Mark pareceu ficar um pouco surpreso e respirou fundo, mas logo sorriu e disse, após me piscar um olho:

- Vai lá. Eu espero você me chamar. Ou não! Se demorar demais, entro mesmo sem ser convidado e se a porta estiver trancada, eu derrubo. - Brincou, sorrindo.

Dei um beijo mais do que merecido no Mark, sentido sua mão apertando a minha bunda. Após isso, soltei-me de seus braços, enquanto ele se aconchegava no sofá, e dei a mão para o Rick. Entramos então no corredor do seu apartamento, sumindo da visão do Mark e, por fim, entramos em sua suíte. Assim que entramos, notei que ele fechou a porta, mas já avisei que a deixasse destrancada, ou o Mark a poria abaixo como prometeu.

Ele obedeceu e já veio na minha direção, me beijando. Eu me sentia meio travada ainda, mas não posso negar que o contato com ele era bastante gostoso. Logo, os toques dele se tornaram mais ousados, explorando as minhas costas, cintura, até tocarem em minha bunda. Como não apresentei resistência alguma, uma de suas mãos subiu esperta até o meu seio e o apertou, enquanto dedos brincavam com os bicos túrgidos e pontudos.

Não sei o que aconteceu, se me deu um branco ou o quê, mas quando notei, ele já estava sem camisa e sem a bermuda. Apenas uma cueca branca resistia bravamente, embora a cabeça, o pescoço, ombro e até o peito do seu pau já ousasse dar as caras de fora do tecido para quebrar qualquer veia romântica daquele momento. Sua mão rapidamente guiou a minha até aquele pedaço teso de carne, mas nesse momento, embora meus dedos já o envolvessem, minha consciência gritou ao ponto de sair pela minha boca:

- Eu... preciso chamar o Mark, Rick. Não quero problema algum com ele.

- Só mais um pouquinho, Nanda. Já, já a gente chama ele.

A excitação, que já havia tomado conta do ambiente, aumentou ainda mais graças a minha péssima decisão de continuar um pouco apenas com ele. Perdi a noção do tempo e quase o rumo que eu pretendia conduzir naquela noite, pois, quando dei por mim, já estava de joelho com a boca atolada no pau do Rick. Um calafrio percorreu a minha coluna e tentei pedir novamente pelo meu marido, mas ele, num movimento, segurou a minha cabeça e forçou o pau para dentro da minha garganta, calando qualquer irresignação da minha parte.

O cheiro do seu pau, misturado a minha saliva, causou um efeito inesperado em mim, deixando-me um pouco tonta, meio entregue e bastante excitada, mas eu precisava fazer algo para parar aquilo, ou corria o risco do Rick queimar a largada novamente. Foi então, em meio aos gemidos do Rick e aos sons da minha boca boqueteando-o, que ouvi uma reclamação mais do que justa de quem eu prometera não trair a confiança novamente:

- Mas que porra é essa, Fernanda Mariana!? Ainda bem que disse que não iria fazer nada antes de me chamar, né, sua safada?

Nesse instante, o Rick o encarou surpreso e como se tivesse cometido o pior crime do mundo, soltou a minha cabeça e levantou os braços, como num filme policial. Eu tirei a boca do pau do Rick e olhei para trás, com os olhos arregalados e marejados, não sei se do medo ou do boquete em si. Nossos olhares se cruzaram e o Mark deu três pesados passos em minha direção, segurando o meu rabo de cavalo e me puxando para si, levantando-me com vigor, mesmo em meio aos meus gemidos.

Quando tentei abrir a boca para pedir o seu perdão, mesmo sabendo que não merecia, a única palavra que consegui pronunciar foi o seu nome:

- Mark! Eu...

Fui calada com um beijo intenso, apaixonado, safado, que apenas um homem que ama sabe dar na mulher amada. Eu amoleci inteira, fechando os meus olhos entregue aquele momento. Acho que ele sentiu isso, porque quando abri os olhos, após os nossos lábios se separarem, vi que ele me abraçava com vontade, segurando-me junto a ele:

- Desculpa, eu...

- Para! - Calou-me novamente com um selinho: - Está tudo bem, sua boba. Não estou bravo, nem chateado, mas se eu não chego aqui, teria perdido parte do show, né?

Olhei nos olhos dele e vi o meu marido safado ali novamente, talvez um pouco chateado por eu quase ter começado sem ele, mas certamente mais curioso do que qualquer coisa:

- Posso assistir ou quer que eu saia? - Ele perguntou.

- Fica! - Falei sem sequer perguntar para o Rick, mas depois me lembrando dele: - Onde quiser, mor. Pega uma cadeira para ele, Rick.

Antes que o Rick entendesse que estava tudo bem, o Mark mesmo falou que buscaria uma cadeira e me deu um novo beijo, explorado os âmagos da minha boca com a sua língua vívida. Por fim, olhou nos meus olhos e ainda brincou, dizendo:

- Beijo com gosto de pau. Só um corno mesmo para gostar disso...

Eu segurei o seu rosto e esfreguei ainda mais o meu rosto babado na sua boca, dizendo:

- Beijo com gosto de Nanda, mor. O pau do Rick foi só um temperinho, um “salgadin” para dar gosto.

Assim que ele saiu, subi na cama e puxei a cueca do Rick de uma vez para baixo, quase a rasgando. Ele tinha os olhos meio arregalados e suspirou profundamente ao ver que tudo parecia bem. Ainda assim, o seu pau permanecia rígido, duro, teso, demonstrando que assimilara bem o susto:

- Pensei que a gente tivesse aprontado novamente. - Ele falou.

- Foi quase. Eu falei que devíamos ter chamado o Mark. Ainda bem que ele está de boa, parecendo o velho e bom Mark dos nossos tempos de maiores devaneios.

Voltei a beijá-lo, mas rapidamente, sentindo uma confiança em nós, eu e Mark, subi em cima do rosto do Rick, oferecendo a minha buceta, e passei a chupar o seu pau. Eu estava praticamente de frente para a porta e vi quando o Mark retornou com uma poltrona nas mãos. Aliás, eu fiquei encarando a porta para não perder o efeito que eu causaria no meu marido e não podia ter sido melhor, pois ele parou sob o batente, surpreso com o reinício da transa, mas logo deu um sorriso super safado e colocou a poltrona praticamente de frente para mim, olhando intensamente o que eu fazia:

- Safada... - Ouvi a voz do meu marido e o encarei, sorrindo, mandando uma piscadinha.

Caprichei na chupada e num momento em que levantei a minha cabeça, batendo uma rápida punheta para o Rick, encarei o Mark e mandei um beijinho para ele que sorriu novamente. Voltei a chupar o pau do Rick, caprichando numa sugada na metade superior, chupando com força, vontade, quase raiva, ouvindo um gemido dele. Pela primeira vez, ele tomou uma iniciativa de macho e fez o mesmo comigo, prendendo o meu clítoris com os lábios e sugando com raiva. A mistura de sentimentos e sentidos naquele instante me fizeram perder o controle e ter um enorme orgasmo na boca do Rick, isso enquanto eu olhava, perdida e meio vesga, para o Mark sem saber como ele aceitaria aquilo.

Eu tive aquele leve apagão que acontece após um orgasmo intenso, largando-me sobre o corpo do Rick que insistia em lamber os meus lábios vaginais, enfiando dois dedos em minha vagina ao mesmo tempo em que me bolinava o cu. Quando me recuperei minimamente, encarei o Mark, mas o que eu vi foi um grande e iluminado sorriso por saber que eu estava curtindo. Nesse momento, todos os meus temores foram embora, pois se ele estava ali, comigo, curtindo e sorrindo, eu sabia que podia mais, e faria mais.

Levantei-me, sentando no rosto do Rick e esfreguei a minha buceta lambuzada nele olhando para o Mark. Se o Rick tivesse nojo, ele teria que se virar. Parei só quando me dei por satisfeita e digo que o safado me lambeu bastante, sem nojo algum. Ponto para ele! Então, me esfreguei toda deslizando pelo seu peito, barriga, púbis até repousar a minha buceta sobre o seu pau. Ele seguia duro de uma forma impressionante e pulsava sob mim. Eu tinha quase certeza de que ele havia tomado um “azulzinho”, mas naquele momento isso era o que menos me importava.

Comecei a me esfregar no seu pau, fazendo-o gemer, enquanto o Mark seguia me observando com um sorriso malicioso no rosto. Depois, quando deslizei para a sua púbis novamente e escancarei as minhas pernas, pegando no pau dele e esfregando a cabeça no meu clítoris. O Mark seguia assistindo compenetrado tudo o que eu estava aprontando e, às vezes, os nossos olhares se cruzavam, quando trocávamos confidências silenciosas através dos nossos sorrisos.

Chegou um momento em que eu estava sentindo novamente um calor me dominar. Então, fechei os meus olhos e fiz o que estava há muito tempo com vontade de fazer: peguei o pau do Rick e o deixei me penetrar, sentando lentamente até alcançar o meu limite, que significa pouco mais da metade dele dentro de mim. Quando eu abri os meus olhos, vi que o Mark me encarava com surpresa, o que se transformou em irresignação e rapidamente em irritação.

Eu sabia o que estava fazendo, embora ele ainda não soubesse e insisti, forçando mais um pouco da penetração com movimentos dos meus quadris. Eu seguia olhando para o Mark e vi quando ele balançou negativamente sua cabeça e se levantou, saindo da suíte. Chamei pelo seu nome, mas fui ignorada. Então, levantei-me do Rick de imediato, apenas ouvindo um apelo:

- Por que parou, Nanda? Fiz alguma coisa errada?

- Não, não fez, Rick. Eu preciso falar com o Mark. Ele... Acho que se assustou.

- Assustou!? Como assim?

- Ele não sabia que eu queria transar sem preservativo. Preciso explicar para ele que já havíamos meio que combinado um esquema. Me espera aqui.

- Mas... Mas...

Nem ouvi o restante do que ele queria dizer e saí em disparada atrás do Mark. Talvez eu tivesse exagerado, mas sabia exatamente o que estava fazendo. Afinal, se nós entramos nesse meio para realizar as nossas mais íntimas fantasias, os nossos fetiches, eu também queria ter a chance de realizar os meus. Meu marido precisava saber.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NÃO SER MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DOS AUTORES, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 277Seguidores: 643Seguindo: 22Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Kkkkkkk, Essa é a foda mais difícil acontecer, kkkkkk. É uma delícia ler vocês dois, ansiosa pelo próximo capítulo será que agora vai?

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Apenas relembrando um capítulo bem atrás na linha do tempo, quando a Nanda estava no final do seu curso em Manaus... O Mark cedeu aos pedidos da Denise e acabou transando sem camisinha... sem antes ter combinado com a Nanda. Me lembro que deu o maior BO, tanto que ele chorou, se desculpou e admitiu a sua "pisada na bola". A Nanda, apesar de estar Pda vida, acabou perdoando... Claro nesye caso há um contexto complicado, pois o que incomoda o Mark, principalmente, acho que é por ser com o "Rick", que a Nanda confessou estar apaixonada... isso potencializa tudo... complicado, mas vai acabar bem... eu acho.

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Difícil comentar, pois apesar de ser simpático à vida "liberal", sou monogâmico por natureza, portanto a minja visão tem sempre a tendência à exclusividade. As linhas são paralelas, se aproximam, mas não se cruzam. Sem julgamentos, apenas uma escolha diferente...

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Porra! Falando sério, como tem gente chata nesse mundo. A história foi cortada, tem um parágrafo inteiro bem claro, mas os julgamentos, a misoginia e o machismo, já pipocam venenosos nos comentários.

Vai ler a bíblia, cambada de enrustido. Querem ler conto sobre poligamia e encontrar o que? Salmos? Sermões religiosos?

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Amem, irmã!

Eu já nem me dou ao trabalho de responder. Cansei mesmo!

Beijos gulosos nessa bochecha morena.

💋💋💋

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Meninas, quando sai o próximo capítulo do conto de vcs? Vão incendiar o parquuinho?

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A Nanda é simplesmente uma "sem noção". Até agora Ela não entendeu o que significa compromisso e respeito. Ela faz o que passa na cabeça sem participar ao companheiro, aquele que é o seu verdadeiro cumplice na vida. Como deixou de combinar "que queria transar sem proteção" sendo que isso era uma pré-condição.

Uma Hora o Mark se cansa, e apesar de todo Amor, da-lhe Adeus.

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Completando...

Parece que a tal de "DESILUSÃO" acabou de se apresentar - Novamente a Nanda!!!

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Regras nunca quebrei elas q tudo dá erado .. só não me lembro se Mark usou com a amiguinha .. aí abre um vaga pra ela querer .. mas não falou antes ne .. nada sendo Nanda ..

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Depois de passar meses transando de camisinha e tendo que fazer exame periódicos por conta dos acontecimentos na balada rock duvido que Nanda tenha fodido com Rick "no pelo" sem exames prévios.

O problema é que Mark não sabia do combinado e, quando Nanda contar ele vai, por um lado, ficar aliviado e, por outro, continuar puto por Nanda ter combinado com o amante algo que vai contra as regras do casal sem consultá-lo.

Pelo jeito Nanda tem a fantasia de ser comida por um super dotado no pelo, ela fala que tamanho não é o mais importante mas seus atos mostram outra coisa...

Por conta desse tipo de situação acho que num relacionamento liberal ménages ou troca de casal devem ser a exceção e não a regra. A maioria das interações funcionam melhor se cada cônjuge tiver a liberdade de ficar com quem quiser para realizar as mais loucas fantasias sem a supervisão do cônjuge.

Com certeza o casal viveria menos tenso com um relacionamento aberto nesses moldes, entretanto a história perderia em drama...

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Bem lembrado sobre a história deles terem que transar de camisinha, por conta daquela situação. Essa sua teoria, dela ter exigido do Rick exames que comprovassem que ele não possui doenças, só piora as coisas. Significa premeditação.

Não esqueçamos que a Nanda convidou o Rick para sua segunda lua de mel com o marido, uma viagrm que seria para eles se conectarem. Sem o conhecimento e sem a concordância do Mark. Agora resolve explorar seu fetiche de transar com o Rick, sem camisinha, também sem conversar com o Mark previamente. Se foi algo conversado e acertado com.o Rick, vom exames que comprovam sua saúde, mas sem o conhecimento do marido, ela errou muito feio. Como diria o Mark, é crime doloso.

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Só uma dúvida...qd ela deu pro Rick, antes do Mark chegar com as filhas eles fizeram sem proteção TB??? Acho que sim!!!

Mas é o que disse abaixo...nesta história vc tem sempre um personagem completamente egoísta, imprudente, irresponsável...parecendo uma criança mesmo, e o outro pensando sempre na família (incluindo) o casal, o casamento e etc...

Ele não pode ceder em nada!!! Não pode deixar de pensar nela própria e nos seus fetiches e desejos em nenhum momento. Antes, pelo menos, tinha a questão da inexperiência, como o rodeio e o negócio que aconteceu na boate...mas, depois de tudo que aconteceu, continuar com tantos erros é complicado. Que santo essa mulher foi casar!!!

E eles tentaram fazer mais ou menos isso, tentar um casamento mais aberto, sem tanto amarras...tanto que qd a Nanda conheceu o Rick, ela estava sozinha em sp e "liberada"...a questão da proteção é algo para o casal como um todo... sinceramente eu não sei como esses casais conseguem, se liberar completamente, e ainda nao pensar em proteção...

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* ELA não pode ceder em nada??

escrever no celular é uma m...

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O que é amar realmente??

Quando amamos uma pessoa acabamos colocando a em um patamar acima de nossas escolhas, dos nossos preceitos e das nossas razões.(isso é um erro comum).

Gosto muito da Nanda, mas sempre "mete os pés pelas mãos" e isso acaba por abalar e trincar o amor e a admiração que o Mark sempre defendeu como o pilar central do seu relacionamento. (Por isso sempre falo que o amor deles irá quebrar).

Talvez no fundo o Mark já chegou a conclusão que tudo que viveu com a Nanda foi maravilhoso mas agora é melhor seguirem por caminhos diferentes.

Tragam a DENISE!!!

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Se não me engano tem um conto deles q retrata esse último parágrafo q vc escreveu, Mark já chegou nesse ponto, já teve essa conclusão, tanto q no conto diz q eles quase se separaram sem um motivo aparente, isso não poderia ter sido desencadeado por uma somatória de erros de sua parceira, ou será q essa paixão da Nanda pelo Rick deixou sequelas?

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Meu amigo, eu penso que todas essas atitudes da Nanda provocam no Mark um sentimento de insegurança, sendo que isso o está corroendo por dentro. Ele sabe que para se resguardar e se curar ele precisa se afastar definitivamente da Nanda (essa é a decisão da vida dele).

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Bom, como eu respondi a Nanda no conto das meninas do ménage... nós temos conceitos relacionados a relacionamentos completamente diferente, e, sinceramente, não vejo nada de errado nisso!!!

Eu acho que a personagem da Nanda (é real?? Sempre tive minhas dúvidas) não entende direito o conceito de cumplicidade...e olha que o personagem Mark tem uma baita paciência.

Ele aceitar que o cara que falou com todas as letras que iria lutar para roubar a dele, a coma na sua frente é demais. Pior ainda a Nanda não perceber isso...o Qt esse cara quis prejudicar sua família e o como afeta negativamente seu marido. De novo chega na parte que sempre digo, isso para praticamente todos os esses contos de cornos do site...a mulher com o tempo começa a desrespeitar os limites (se houver algum) e, principalmente, agir de maneira egoísta mesmo...pegando a tal cumplicidade e jogando ela no lixo. Porra, Nanda, era a viagem de reconexao de vcs!!!

Aparentemente eles estão juntos até hj (se forem reais)...então devem se acertar...mas é um pouco repetitiva está história...sempre um dos dois pensando em seus próprios desejos, em seus "fetiches", parecendo uma adolescente, irresponsável, imprudente...e outro sempre pensando em sua família primeiro (nisso incluindo sua esposa), e com isso cada vez mais vai abrindo mão e aceitando... aceitando....pra mim essa história gigantesca, pelo menos até agora, se resume nisso.

Esses são os papéis que precisam estar para este estilo de vida?? Um corno cada vez mais manso e uma hotwife cada vez mais puta???

Veremos....

De QQ jeito, 3 estrelas é pouco...

É uma história bem acima da média no site...e minha predileta...ainda...

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Também desconfio que Mark e Nanda sejam personagens inventados. São bons personagens, acho que os melhores do site.

Quem escreve o conto, escreve muito bem, a pessoa tem o dom pra escrita.

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Foto de perfil de Almafer

Mark e Nanda cheios de surpresas como sempre kkkkkkk nota mil ao casal e lógico ao conto também kkkkkk

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Foto de perfil de Hugostoso

Nandinha aprontando das suas! Kkkkkkkkkkk

Que capítulo meu irmão!

Parabéns

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Excelente capítulo! Pena que a Nanda, sempre sendo a Nanda, tinha que estragar a cumplicidade do casal e a chance que o Mark estava lhe dando. O Mark já tinha aceitafo, inclusive a estimulou e por 3 vezes agiu para que a coisa entre ela e o Rick acontecesse. Quando ela quis transar com o marido antes do Rick, ele disse para ela aproveitar o Rick primeiro. Quando ela estava fazendo oral no Rick, sem chamar o Mark, descumprindo um acordo feito minutos antes, ele não só levou na boa, como a beijou apaixonadamente. Aí ela resolve transar sem camisinha, pois era um fetiche, uma fantasia dela, sem falar com o Mark antrs, sem acoordar com ele, sem tentar se explicar. Apenas fez! Acredito, e sinceramente espero, que o Mark dê um basta. Cumplicidade é ambos serem claros com seus desejos e suas fantasias, e esperar que o outro entenda e concorde. Agora a pergunta: Será que essa é a desilusão do título? Talvez não, pois ainda tem mais um dia de paixão. A não ser que o Mark vá embora, deixe a Nanda com o Rick e eles passem o último dia só transando...hahahaha. SQN!

mark, por favor, não nos mantenha curiosos e ansiosos por muito tempo. Eu imploro!

Ma

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Cara q decepção Mark, chupando pau por tabela. Td gostar de ser corno manso mas beijar a boca dela com baba de rola 🤮🤮🤮🤮🤮

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Foto de perfil de rbsm

Muito bom um suspense para o próximo

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Denise e Iara são mais minha praia, fiéis em suas convicções e o sentimento pelo Mark

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acho esse caso meio parecido com um da Luaanna , ela sem limites ele segurando, acho que as outras mulheres da vida do Mark amam mais ele, mas cada um com sua opinião

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Foto de perfil de Velhaco

Pra quem já beijo a boca da Nanda com porra de outro, chupar pau por tabela é o de menos kkkkkk, e a Nanda mais uma vez caga no pau né, porra vai dar pro cara sem camisinha? Então porque não deu pro buggeiro ou chupou o pau dele, dava na mesma, na onde foi parar a parte da diversão com segurança, a paixão realmente é foda, fez a Nanda mais uma vez pisar na jaca

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Será q ele vai voltar a ser o manso do início kkkkkkkk, porra fiquei com nojo, o cara acaba sendo passivo na brincadeira

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Foto de perfil de Velhaco

Na verdade acho q ele está mais manso q no início,já é foda o cara aceitar q um desafeto dele coma sua esposa só pra agradar ela, ainda acaba por chupar a rola do cara por tabela e por fim ainda tem q aguentar ver a esposa sentar na rola do cara q ela está apaixonada sem camisinha, aí é mansidão de mais não acha? Acho q o Mark tinha q por nas tags submissão

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Voltou a postar merda bundudu intrigueiro? Muda de fake mas não muda de comportamento. Bundudu bagaceira deve ser um corno que bebe porra de colherzinha na xavasca da esposa mas não tem capacidad de dar um basta ai vem aqui com seus fake para implicar com contos eróticos, vai cuida dos teus traumas bundudu mané

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Foto de perfil de GTFreire

"Eu sabia o que estava fazendo, embora ele ainda não soubesse e insisti"

Independente da nossa heroína ter direito de satisfazer suas fantasias, mais uma vez ela descumpriu o combinado. No meu ponto de vista, entendo e até acho que se fosse discutido e combinado, o Marck até poderia aceitar, mas fazer sem essa combinação, expõe negativamente a cumplicidade. Essa loucura ela já fez alguma vzs, deu um baita problemão, e não aprendeu. O combinado nunca vai sair caro.

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Complicado... Mas Mark já se esbaldou sem camisinha uma cota de vezes, Iara que o diga, se Nanda quer brincar...

A única parte ruim é ter que esperar pelo próximo capítulo, três estrelas.

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