Por Amor e Vingança — Capítulo Sete.

Um conto erótico de Ana do Diário
Categoria: Heterossexual
Contém 2291 palavras
Data: 19/03/2025 20:55:28

O início da noite caía sobre a mansão Ferreira…

Marcelo pedalava de volta para casa depois de uma partida intensa de futebol com os amigos. Suado, com a camisa colada ao corpo e as pernas doloridas pela partida, ele entrou pelo portão social, empurrando a bicicleta até a garagem. Retirou as meias, as chuteiras na entrada e caminhou descalço para o interior da casa.

Sem Tânia na residência, o silêncio o fez estranhar. Costumava chegar e ouvir o som da TV na sala ou o tilintar de talheres vindo da cozinha. Mas naquele começo de noite estava tudo diferente.

Marcelo abriu a geladeira e pegou a jarra com o suco fresco preparado por Antônia. Serviu-se e bebeu em dois goles longos.

Sobre a mesa, o jantar recém-preparado esfriava. Estranhou, franziu a testa. “Ninguém comeu?” — Ele pensou. Descalço, o jovem andou pela casa sem chamar por ninguém. Passou pela sala vazia, reparou na bolsa da mãe sobre o sofá, e em seguida, caminhou para o escritório do pai e nada.

Prestando atenção em qualquer ruído, Marcelo resolveu subir os degraus da escada. Subiu bem devagar. E então, quando chegou ao corredor dos quartos, ouviu risos abafantes.

A princípio, pensou que estivesse imaginando, mas não. A voz era clara. Uma risada feminina, suave, um timbre que ele reconheceria em qualquer lugar: sua mãe.

Aproximou-se sem fazer barulho, Marcelo solidificou diante da porta fechada do quarto dos pais, encostando de leve a orelha na madeira.

No quarto, Lilia se situava nua e deitada sobre os lençóis brancos amassados, o corpo ainda embrulhado em prazer. Seus cabelos estavam soltos, desarrumados, e os olhos resplandeciam de uma maneira diferente. Ao seu lado, Antônia desenhava círculos suaves com as pontas das unhas na pele de sua barriga.

— “Você já havia ficado com outras mulheres?” — perguntou Antônia, se inclinando para beijar o ombro nu de Lilia.

Lilia riu alto, um riso que fez Marcelo prender a respiração e colocar a mão na boca do lado de fora.

— “Uma vez…, mas foi na época da escola, há muito tempo.”

A revelação da mãe o atingiu como um soco. Marcelo sentiu o peito apertar. Sua mãe, aquela que sempre parecera tão recatada, tão certinha, estava ali… deitada nos braços de Antônia, a mulher com quem seu pai, e ele próprio, haviam estado poucas horas antes.

Lá dentro, Antônia ciciou, deslizando os dedos pelo corpo de Lilia.

— “Melhor eu me vestir e descer. Daqui a pouco, o Marcelo ou o Humberto chegam. Já pensou se um deles nos pega aqui?”

Lilia sorriu, passando as unhas suavemente pela pele da loira.

— “Morreria de vergonha se isso acontecesse.”

Marcelo continuava parado, encostado na porta. O que deveria fazer? Entrar? Confrontá-las? Fingir que não ouvira nada?

Seu corpo permanecia rígido, o coração batia tão forte que ele podia ouvir o som no próprio ouvido. Sua consciência se dividia entre a raiva, o choque e uma inquietação que ele não conseguia nomear.

O que quer que estivesse acontecendo ali dentro, mudaria tudo. E ele não sabia se estava pronto para isso. A tensão era densa o suficiente para ser cortada.

Marcelo, diante da porta, sentia o coração pulsar no peito, como se buscasse mais sangue para agitar e lidar com a cena que ainda nem acabara de testemunhar.

O silêncio não era uma opção. Todavia, ele tomou uma decisão.

Sem dúvidas, Marcelo empurrou a porta, fazendo-a se abrir de súbito. O ruído seco das dobradiças reverberou pelo quarto. A sequela óptica foi imediata: Antônia, ainda segurava o vestido pela altura dos quadris, e Lilia, envolta nos lençóis, o olhar tomado por um combinado de choque e culpa.

— “Mãe… Amélia… o que está acontecendo aqui?” — Sua voz soou sólido, porém saturada de incredulidade e agressividade. O cenho franzido, os punhos cerrados ao lado do corpo denunciavam sua fúria.

Lilia, assustada, puxou o lençol até o colo, como se pudesse esconder o inevitável.

— “Marcelo… não é nada do que você está pensando.” — Sua voz saiu trêmula, como se sua própria mente ainda tentasse formular uma justificativa para o que ocorrera.

Antônia, por outro lado, não demonstrou abalo. A loira ajeitou o tecido do vestido, mantendo o olhar afiado sobre o jovem.

— “Você não tem educação, rapaz? Invadir um quarto sem sequer bater?” — Seu tom foi ácido, repleto de desdém.

Marcelo não se deixou abalar. Os olhos escuros brilharam em fúria quando ele deu um passo à frente.

— “Não interessa. Quero saber por que vocês duas estão nuas.” — O timbre ríspido reverberou pelo cômodo.

Antônia cruzou os braços, erguendo levemente o queixo, numa postura de superioridade.

— “Você não percebe? É tão óbvio.”

Lilia fechou os olhos por um instante, buscando arrojo. Então, fitou o filho com um olhar suplicante.

— “Marcelo… eu posso explicar…”

— “Explicar o quê, mãe” — interrompeu ele, a voz repleta de frustração. — “Não tem o que explicar!”

Os suspiros de Marcelo estavam pesados. Um rebojo de emoções girava dentro dele. Antônia permaneceu impassível.

— “Espero que você não vá correndo falar isso para o seu pai. A decisão é sua.” — Sua voz era fria, presumida. Seu olhar desafiador, cravado no de Marcelo.

O jovem bambeou, todas as certezas que possuía desmoronaram. Se falasse algo para Humberto, perderia Antônia para sempre. Mas como poderia simplesmente ignorar o que vira? Sua mãe e sua amante… juntas.

— “É… é… é…” — Marcelo tentou falar, as palavras falharam.

Antônia não lhe deu margem para mais indecisão.

— “Agora saia daqui, Marcelo. Volte para o seu quarto e não fale nada.”

O tom autoritário da loira fez algo inesperado: o rapaz cedeu. Pela primeira vez, ele se sentiu pequeno diante de uma mulher. Sua relação com Antônia nunca fora de submissão, mas, naquele momento, ela ditava as regras.

Engolindo em seco, ele recuou.

— “Tá bom…” — murmurou bufando, saindo do quarto.

Lilia, envolta no lençol, observou a cena com os olhos arregalados. Olhou para Antônia, incrédula.

— “Eu… eu não entendo. O Marcelo te obedeceu. Ele nunca faz isso.”

Antônia esboçou um meio sorriso, ajeitando o vestido no corpo. Pegou os chinelos e calçou-os lentamente antes de responder:

— “Mas comigo é diferente. Às vezes, os homens precisam ser domados.”

Lilia, pela primeira vez, enxergava Antônia de jeito diferente. Ela não era somente uma mulher bonita e sensual. Ela era dominante, uma estrategista.

— “Eu… eu vou falar com o Marcelo.”

— “Não. — Antônia ergueu a mão, interrompendo-a. Deixa-o quieto. Ele está de cabeça quente. Espere. É melhor assim.”

Lilia, sabia que a loira tinha razão. Antônia caminhou até a porta, se despediu da amante e desceu as escadas. Na cozinha, pegou o prato, se serviu do jantar que preparou, pegou um copo e serviu suco.

Depois, abriu a porta da cozinha e voltou para a casa de hóspedes, carregando o prato com comida, o copo com suco — e a certeza de que, dali em diante. Humberto, Lilia e Marcelo estariam em suas mãos.

Mais tarde…

Humberto chegou pouco depois das dez, exalando cansaço em seus ombros largos. O terno escuro, amarrotado, denunciava as longas horas de formalidade no velório de Luiz Otávio.

Ele suspirou ao entrar, passando os dedos pelos cabelos negros levemente desgrenhados, e encontrou Lilia na sala de jantar, já vestida com um robe de seda branca.

— “Foi um velório pesado… A polícia não faz ideia, quem matou ele” — disse Humberto, desfazendo o nó da gravata e a retirando.

Lilia, que se encontrava sentada à mesa, sem realmente saber o que responder. O peso da noite ainda pairava sobre seus ombros, um resquício da tarde proibida com Antônia.

— “Imagino… Luiz Otávio era um homem muito respeitado.” — murmurou, evitando o olhar direto do marido enquanto ajustava os talheres diante de si.

Humberto se serviu de um pouco de vinho, levando a taça aos lábios antes de quebrar o silêncio novamente.

— “E Marcelo? Não o vi quando cheguei.”

Lilia, desconfortável, umedeceu os lábios antes de responder:

— “Ele está no quarto. Deve estar cansado, passou a tarde jogando futebol.”

Humberto não gostou do fato do filho ir jogar bola, repousando a taça sobre a mesa.

— “Ah, e a prova de matemática? Como ele foi?”

Lilia ajustou discretamente o cinto do robe, sentindo o tecido frio contra a pele quente.

— “Tirou nove. — respondeu, mantendo o tom neutro.”

O rosto de Humberto se iluminou.

— “Ótimo! Amélia realmente é uma excelente professora. Ela tem ajudado muito Marcelo.”

As palavras ecoaram estranhamente na mente de Lilia, fazendo-a olhar momentaneamente nos olhos do esposo. Amélia. Sua amante… e, ironicamente, também amante de seu marido.

O desconforto foi disfarçado com um aceno de cabeça.

— “Sim… ela é muito dedicada.” — respondeu, sem se aprofundar.

O jantar seguiu com trocas de palavras. Lilia sentia cada segundo pesar sobre sua consciência. Humberto, por outro lado, alheio à traição de sua esposa, relembrava dos acontecimentos do dia.

Algumas horas mais tarde…

A mansão situava-se silêncio. O vento soprava pelas janelas entreabertas. No quarto principal, Humberto dormia profundamente ao lado de Lilia, que repousava de bruços, envolta pelo lençol, os cabelos espalhados sobre o travesseiro.

Foi nesse instante que Marcelo empurrou o lençol para o lado e desceu para fora da cama sem fazer barulho. Seu coração batia forte, pulsando na garganta. Ele precisava de respostas. Precisava confrontar Amélia sobre sua mãe.

Inspirando fundo, moveu-se, contornando os móveis do quarto e abrindo a porta com extremo cuidado. Cada degrau da escada era um desafio. Ele descia lentamente, os olhos atentos ao corredor escuro. Ouvia apenas o som distante dos grilos do lado de fora e a respiração constante dos pais no andar superior.

Ao alcançar o térreo, desviou para a cozinha. A maçaneta girou sob sua mão e ele abriu a porta externa sem um único ruído.

A noite estava fresca, a lua lançava uma luz sobre o jardim, o caminho até a casa de hóspedes era curto. Ele avançou com passos calmos, sem saber que Antônia o aguardava.

Ao chegar à porta… ele bateu levemente. Do outro lado, a voz sensual e convidativa de Antônia o mandou entrar. Marcelo girou a maçaneta, e abriu a porta à sua frente.

O que ele viu, deixou o jovem sem ar. É que Antônia estava nua, ajoelhada sobre o carpete, com as mãos nos joelhos. Sua pele clara contrastava com a escuridão do ambiente. O cabelo loiro caía sobre os ombros, e seus olhos azuis brilhavam com uma intensidade que Marcelo nunca havia visto.

O quarto estava iluminado apenas pela luz da lua que entrava pela janela, criando uma atmosfera íntima e misteriosa.

— “Entre, feche a porta e tire a bermuda” — ordenou ela, sem rodeios, sua voz carregada de autoridade e desejo.

Marcelo, dominado pela situação, obedeceu. Assim que ficou apenas de cueca, aproximou-se dela. Antônia, num sorriso provocante, estendeu a mão direita e pegou seu pênis, já começando a endurecer.

Ela o masturbou com firmeza, os dedos deslizando sobre a pele sensível, fazendo-o gemer baixinho.

— “Ele ficou tão duro rápido — murmurou ela, com um tom de aprovação.

Sem perder tempo, Antônia abaixou-se e o chupou com voracidade. Seus lábios envolviam o membro de Marcelo, enquanto sua língua explorava cada polegada. Ela olhava diretamente nos olhos dele, como se quisesse dominar não apenas seu corpo, como sua alma.

Marcelo se sentiu completamente entregue. Ela não se contentou apenas com a boca. Antônia chupou seus testículos, a boca quente e úmida, causando arrepios em todo o corpo do rapaz.

Em seguida, ela bateu o pênis no rosto e esfregou-o em seus seios firmes e voltou a mamar sem parar, faminta. Cada movimento era uma provocação, uma promessa de prazer extremo.

— “Está gostando, não é? — sussurrou ela, entre beijos e lambidas.

Marcelo só conseguiu acenar, incapaz de formar palavras. O prazer era avassalador, e ele se sentia completamente à mercê da viúva.

— “Agora sente-se na cadeira” — ordenou Antônia, apontando para uma cadeira de madeira no canto da pequena sala.

Marcelo, hipnotizado, obedeceu à loiraça. Assim que se sentou, Antônia virou-se de costas para ele e, num movimento ligeiro, sentou-se sobre seu membro, introduzindo-o em seu ânus.

O som de seus corpos se unindo ecoou no quarto, misturado aos gemidos de ambos. Ela começou a cavalgar, as pernas abertas, rebolando e pulando sobre o pênis de Marcelo com uma intensidade que ele nunca havia experimentado antes. Os ruídos de seus corpos se chocando preenchiam o quarto, misturado aos gemidos de prazer.

Antônia pulava com os braços livres, seus seios balançando a cada movimento, enquanto Marcelo segurava suas coxas, sentindo a apertada abertura do ânus dela envolvendo-o.

— “Você está gostando disso, Marcelo?” — perguntou ela, ofegante, sem parar de se mover.

— “S… s… sim… — respondeu ele, com muita dificuldade, a voz rouca de deleite. — “É tão quente e apertado… tão bom.”

Antônia demonstrou um sorriso, aumentando o ritmo das sentadas. Ela rebolava com mais força, o pênis de Marcelo encontrava-se todo dentro da sua amante, levando Marcelo ao limite. Ele sentia o prazer se acumulando, uma onda prestes a estourar.

— “Vou gozar” — avisou ele, ofegante.

Antônia parou imediatamente e se ajoelhou diante dele. Marcelo, sem conseguir segurar mais, ejaculou com força, o sêmen atingindo o lindo rosto dela, escorrendo por sua pele macia.

A viúva saboreou o momento, passando a língua pelos lábios, enquanto Marcelo, exausto, a olhava, tentando recuperar o fôlego.

— “Você é incrível” — murmurou ele, ofegante.

Antônia levantou-se, aproximando-se dele, e beijou-o profundamente, sentindo o gosto de seu próprio sêmen misturando-se ao beijo. Era um beijo carregado de paixão e desejo, um beijo que falava de segredos e prazeres.

— “Amei, o modo com que fodeu meu cu.” — sussurrou ela, os olhos brilhando, num sorriso estampado nos lábios.

Marcelo olhou para ela, sabendo que, algumas horas antes, pegou a viúva na cama com sua mãe. Antônia sabia que tinha que dar explicações ao jovem. O ar entre eles se encontrava carregado de tensão, o rapaz percebeu que não podia mais recuar.

— Seguimos para o oitavo capítulo —

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Foto de perfil de Ana do DiárioAna do DiárioContos: 68Seguidores: 118Seguindo: 1Mensagem Meu nome é Ana do Diário, e aos meus 32 anos de idade, carrego uma vida repleta de experiências que moldaram quem sou hoje. Ser mãe de um filho é uma das bênçãos mais preciosas que já recebi, e encontro nele uma fonte inesgotável de amor e inspiração. Desde muito jovem, descobri minha paixão pela escrita. Sou uma escritora amadora, mas minhas palavras têm o poder de transportar os leitores para outros mundos e despertar emoções profundas. Minha mente é um caldeirão de ideias e minha imaginação corre livremente em cada página que escrevo. No entanto, nem sempre foi fácil trilhar esse caminho. Antes de seguir minha vocação literária, enfrentei obstáculos como ex-garota de programa. Essa fase da minha vida me proporcionou uma visão única sobre o mundo e me ensinou a valorizar cada oportunidade de transformação e crescimento pessoal. Acredito que é fundamental abraçar nossa história e aprender com ela. Minhas experiências passadas me deram coragem para desafiar estereótipos e quebrar tabus. Por meio da minha escrita, busco empoderar outras mulheres e combater o estigma social, compartilhando histórias de superação e força interior. Ser mãe é uma dádiva que me impulsiona a ser a melhor versão de mim mesma. Meu filho me ensina diariamente sobre a importância do amor incondicional e da dedicação. É por ele que enfrento os desafios da vida com coragem e determinação, lutando para criar um mundo melhor para ele e para as futuras gerações. Hoje, sou uma mulher resiliente e destemida. Uso minhas palavras como uma arma poderosa para inspirar e motivar os outros. Cada linha que escrevo é uma expressão autêntica do meu ser, uma voz que desafia limites e derruba barreiras. Acredito que, mesmo nas adversidades, podemos encontrar beleza e crescimento. Minha jornada é um testemunho vivo disso. Sigo em frente, compartilhando minha história de superação, mostrando que é possível transformar as dificuldades em triunfos e escrever cada capítulo da vida com coragem, esperança e amor.

Comentários

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Pegou a mãe na cama com a professora e depois transou com a mesma. Poxa, isso vai virar um surubão kkkk

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