Máscaras do Desejo: EP 1

Um conto erótico de Raell22
Categoria: Heterossexual
Contém 3622 palavras
Data: 19/03/2025 23:57:29

Meu nome é Lara, tenho 21 anos, e eu nunca quis que minha vida chegasse a esse ponto. Cresci nos sets de filmagem, fazendo dublê em filmes ruins de ação, aprendendo a me transformar com perucas, maquiagem e lentes de contato. Era um trabalho que eu gostava, mas pagava pouco, e eu tenho um sonho que não sai da minha cabeça: estudar cinema nos Estados Unidos. Só que isso custa uma fortuna, e eu não tenho ninguém pra me bancar. Quando larguei os filmes, precisei me virar sozinha. Primeiro, entrei num app de encontros, transando por dinheiro com mulheres — achava mais seguro que com homens, mas ainda assim era perigoso demais. Uma cliente, uma advogada de meia-idade, me deu a ideia que mudou tudo: “Você é boa nisso. Já pensou em testar fidelidade? Tem mulher que paga bem pra pegar o marido no pulo.” Parecia perfeito. Mais seguro, mais discreto, e eu podia usar meu talento pra virar outra pessoa. Fiz isso por meses, até o dia em que tudo desmoronou.

Recebi uma mensagem no app: “Suspeito que meu marido está me traindo. Quero que você o seduza e me diga se ele cede. Pago 2 mil reais.” O dobro do meu preço. Aceitei sem pensar duas vezes, mas quando vi o nome do alvo — Marcelo Albuquerque —, meu coração parou. Meu pai. E a cliente? O e-mail era da minha mãe, Renata. Meu estômago embrulhou. Eu não sou próxima deles, nunca fui. Meu pai sempre foi o cara bonzinho em casa, todo sorrisos e conselhos, e minha mãe vivia desconfiada, mas a gente mal se falava. Ela não me reconheceria como a “testadora” — eu usava um codinome, e nossa relação era fria demais pra ela desconfiar. Mesmo assim, aquilo me acertou como um soco. Testar meu próprio pai? Pensei em recusar, mas os 2 mil reais eram tentadores, e eu tinha certeza: ele não ia ceder. Ele era o Marcelo que eu conhecia, o pai decente. Então, com um nó na garganta, aceitei.

Passei a tarde me arrumando, tentando ignorar o peso no peito. Coloquei uma peruca loira ondulada, lentes azuis que escondiam meus olhos castanhos, e caprichei na maquiagem: base clara, sombra escura, batom vermelho gritante. Vesti um vestido preto justo, curto demais, que mostrava minhas coxas e apertava meus peitos. Olhei no espelho e vi “Bianca”, não Lara. Mas por dentro eu tremia. “É só um teste”, repetia pra mim mesma. “Ele vai me rejeitar, e eu pego o dinheiro.” Minha mãe tinha passado o roteiro: toda quinta, ele parava num bar chique depois do trabalho pra tomar um uísque. Era só flertar e ver até onde ele ia. Fácil, né?

Cheguei ao bar por volta das sete, o lugar cheio de ternos caros e risadas altas. Sentei no balcão, pedi um drink pra me acalmar e esperei, com o coração na boca. Quando ele entrou, quase engasguei. Meu pai estava diferente. O cabelo grisalho penteado pra trás, o terno azul-marinho impecável, o jeito de andar como se fosse dono de tudo. Ele sentou a poucas banquetas de mim, pediu um uísque e ficou no celular. Respirei fundo, tentando afastar a culpa que já me comia viva. “Você não devia estar aqui, Lara”, pensei. Mas o sonho da faculdade gritava mais alto. Ajeitei a peruca e fui pra cima dele.

“Desculpa, mas você parece alguém que sabe aproveitar uma noite”, disse, virando o corpo pra ele com um sorriso forçado. Minha voz saiu trêmula, mas ele não notou. Levantou os olhos do celular, me encarou de cima a baixo e deu um sorriso que eu nunca tinha visto em casa — um sorriso de predador.

“E você parece uma vadia que não perde tempo”, ele respondeu, a voz grave, quase divertida. Meu coração afundou. Esse não era o meu pai. Ou era? “Posso te pagar um drink?” Ele nem esperou minha resposta, já chamou o garçom. Eu queria correr, mas fiquei ali, congelada, enquanto a culpa me apertava o peito. Aceitei o drink, e em minutos ele já estava rindo comigo, contando alguma história idiota. Ele era charmoso, carismático, e eu odiava como meu corpo reagia a isso — um calor subindo pelas pernas, um formigamento que eu não podia ignorar.

“Você vem sempre aqui?”, ele perguntou, colocando a mão no meu joelho. O toque dele queimou minha pele, e eu quase derrubei o copo. “É errado, é errado”, minha cabeça gritava, mas minha boca respondeu sozinha: “Só quando vale a pena.” Eu me inclinei pra ele, o decote do vestido fazendo o trabalho sujo. Era pra ser só um teste, mas ele não estava jogando como o pai que eu conhecia. “Então hoje valeu”, ele disse, e antes que eu pudesse pensar, me puxou pra mais perto. O cheiro dele — uísque, colônia forte, tesão puro — me engoliu. Quando ele me beijou, eu apaguei.

A boca dele era quente, agressiva, e a língua dele invadiu a minha como se eu fosse dele. Eu gemi, não por querer, mas porque meu corpo traiu minha mente. “Para, Lara, ele é seu pai”, pensei, mas o proibido me acendia. Ele apertou minha coxa com força, e eu senti minha calcinha molhar. “Quer sair daqui?”, ele sussurrou, o hálito quente no meu ouvido. Eu sabia que era pra dizer não. Sabia que já tinha o que minha mãe queria: ele era um traidor. Mas o tesão — esse tesão sujo, errado — me venceu. Assenti, muda, e ele me arrastou pro estacionamento.

No carro, um SUV preto, ele me encostou na porta e me beijou de novo, as mãos subindo pelo vestido, agarrando minha bunda como se eu fosse uma qualquer que ele pegou no bar. “Você é uma putinha gostosa”, ele grunhiu, abrindo a porta traseira e me jogando no banco. Eu caí de costas, o vestido subindo, e ele arrancou minha calcinha com um puxão. “Por favor, para”, pensei, mas minha voz não saiu. Ele abriu o zíper, e quando vi o pau dele — grosso, duro, pulsando —, perdi o resto do juízo. Ele me puxou pro colo dele, me segurando como se eu não pesasse nada, e me fez descer.

“Caralho, que buceta apertada”, ele disse, metendo com força enquanto eu gemia alto, as mãos no peito dele, sentindo o terno caro sob meus dedos. Ele me usava como uma puta, me chamando de “vadia” e “safada” entre os grunhidos, metendo sem dó. Eu gozei rápido, tremendo, odiando o quanto aquilo era bom. Ele me virou de quatro no banco, a bunda empinada, e me fodeu mais forte, batendo na minha coxa como se eu fosse um brinquedo descartável. “Vou gozar, sua puta”, ele avisou, e eu, rouca, pedi: “Na minha bunda.” Ele tirou, gozou quente na minha pele, e riu baixo enquanto eu ofegava, largada ali.

“Você é boa, loirinha”, ele disse, limpando a mão na minha perna como se eu fosse lixo. Subiu a calça, abriu a porta e falou: “Pode ir. Até a próxima, quem sabe.” Ele entrou no carro e foi embora, me deixando no estacionamento com o vestido amassado e a calcinha no bolso dele. Fiquei ali, as pernas bambas, o corpo quente, e então a culpa caiu como um tijolo. Eu tinha transado com meu pai. Eu tinha gostado. E ele me jogou fora como uma qualquer. Voltei pra casa chorando, o dinheiro garantido na minha conta, mas o nojo de mim mesma me sufocando. O que eu tinha feito? E por que, no fundo, eu já queria mais?

Eu não dormi naquela noite. Voltei pra casa com o corpo pesado, a cabeça girando, e o choro preso na garganta. O dinheiro da minha mãe já estava na minha conta, mas eu não conseguia nem olhar praquilo. Tudo o que eu via era o rosto do meu pai — não o Marcelo de casa, o pai que me levava pra escola e fazia piadas ruins, mas aquele tarado do bar, me usando como uma qualquer e me jogando fora. Minha calcinha ainda estava com ele, um troféu sujo que eu nunca ia recuperar. Fiquei no banho por quase uma hora, esfregando a pele até ficar vermelha, tentando tirar o cheiro dele, o toque dele, o nojo de mim mesma. Mas não adiantava. Eu tinha transado com meu pai. E, pior, eu tinha gozado.

Moro com meus pais numa casa simples, dois andares, num bairro tranquilo. Mas eu passo a maior parte do tempo na casa da tia Simone, a uns vinte minutos dali. Aqui, com eles, é como se eu fosse um fantasma. Minha mãe, Renata, mal olha pra mim. Ela vive no celular ou na cozinha, sempre com aquela cara de quem suspeita de tudo e de todos. Meu pai é diferente — ele sorri, pergunta como foi meu dia, mas é uma coisa vazia, mecânica. Nunca foi de abraçar muito, e eu agradeço por isso agora. Depois daquela noite, eu não sei como ia reagir se ele me tocasse.

Na manhã seguinte, desci pra tomar café ainda zonza, com olheiras fundas. Minha mãe estava lá, mexendo uma panela, e meu pai lia o jornal na mesa. Ele levantou os olhos e sorriu pra mim, aquele sorriso de sempre, como se nada tivesse acontecido.

“Bom dia, filha. Dormiu bem?”, ele disse, a voz calma, quase doce. Eu quase engasguei com o ar. Era o mesmo homem que tinha me chamado de “puta” horas atrás, que tinha gozado na minha bunda e me largado no estacionamento. Como ele podia agir assim, tão normal? Senti um frio na espinha, mas forcei um sorriso.

“Bom dia, pai. Dormi... mais ou menos”, murmurei, sentando o mais longe dele que consegui. Minha mãe nem virou pra me olhar.

“Você tá com uma cara horrível, Lara. Tá doente?”, ela perguntou, seca, sem tirar os olhos da panela. Era o mais próximo de preocupação que ela ia chegar.

“Tô só cansada, mãe. Trabalho, sabe?”, respondi, mentindo. Ela grunhiu algo que não entendi e voltou pro silêncio dela. Meu pai dobrou o jornal, me deu um aceno e saiu pra trabalhar. “Até mais, meninas”, ele disse, e eu juro que vi um brilho estranho nos olhos dele. Ou talvez fosse coisa da minha cabeça.

Mais tarde, minha mãe me mandou uma mensagem pelo app: “E aí? Ele passou no teste?” Meu coração disparou. Eu podia contar a verdade — que ele era um traidor, que me comeu como uma vagabunda qualquer —, mas o que ia acontecer? Minha mãe ia surtar, ia acabar com o casamento, e eu ia carregar a culpa de destruir tudo. Não consegui. Digitei com os dedos tremendo: “Ele é fiel. Não caiu na minha isca.” Enviei e bloqueei o contato dela no app. Era mentira, mas eu não ia ser a bomba que explodisse essa família. Não assim.

Fiquei o dia todo trancada no quarto, evitando os dois. Minha mãe não perguntou mais nada, e meu pai, quando voltou à noite, me deu um “oi” rápido antes de se enfiar no escritório dele. A distância entre nós três era palpável, mas eu nunca tinha sentido tanto medo dele. Quem era aquele homem? O pai carinhoso que eu conhecia ou o safado que me jogou fora? Eu não sabia mais.

No dia seguinte, peguei minha mochila e fui pra casa da tia Simone. Ela é o oposto dos meus pais — um mulherão de 42 anos, loira, alta, com curvas que fazem qualquer um virar o pescoço na rua. Os olhos verdes dela brilham quando ela ri, e ela ri muito. Sempre foi minha confidente, minha válvula de escape. Desde pequena, eu passava mais tempo com ela do que em casa. Ela é lésbica, assumida, e vive contando histórias engraçadas sobre os dates dela que nunca dão certo. Quando cheguei, ela me recebeu com um abraço apertado que quase me fez chorar.

“Larinha! Meu Deus, que saudade, sua sumida!”, ela disse, me puxando pra dentro. A casa dela é bagunçada, cheia de plantas e quadros coloridos, e tem um cheiro de café fresco que sempre me acalma. “Tá com uma cara de quem viu fantasma. O que houve?”

“Nada, tia. Só... cansada”, menti de novo, sentando no sofá. Ela me olhou com aquela cara de quem não acredita, mas não insistiu. Foi pra cozinha e voltou com duas canecas de café e um prato de biscoitos.

“Cansada, sei. Tá precisando de um colo da tia Simone, isso sim”, ela brincou, sentando do meu lado e bagunçando meu cabelo. Eu ri fraco, mas por dentro eu estava um caco. Ela era tão carinhosa, tão leve, e eu me sentia suja perto dela. Não contei nada — como eu podia? “Oi, tia, transei com meu pai e ele me tratou como lixo”? Impossível. Mas ficar ali com ela, ouvindo ela falar sobre o vizinho chato ou o último filme que viu, me fez respirar de novo.

Ela me abraçou de lado, me puxando pro peito dela, e eu deixei. O calor dela, o perfume doce que ela usa, tudo nisso era um conforto que eu não merecia. “Você sabe que eu te amo mais que tudo, né, sua peste?”, ela disse, beijando minha testa. Eu assenti, com um nó na garganta. Ela me amava mesmo, mais que meus pais, e eu tinha virado um monstro. Mas ali, com ela, eu quase esqueci o que tinha feito. Quase.

Passei os dias seguintes na casa da tia Simone, tentando enterrar o que tinha acontecido. Lá era mais fácil — o jeito dela, leve e engraçado, quase me fazia esquecer o peso que eu carregava. Mas eu sabia que não dava pra fugir pra sempre. Meu celular vibrou numa tarde enquanto eu tomava café no sofá dela, e quase derrubei a caneca quando vi a notificação do app. Uma nova cliente: “Quero que você teste minha noiva. Suspeito que ela tá me traindo com uma colega de trabalho. Pago 1.500 reais.” Meu estômago deu um nó. Depois do meu pai, eu não queria mais esse jogo, mas o dinheiro... o sonho da faculdade ainda me puxava como um imã. Respirei fundo e aceitei. Só mais um trabalho, pensei.

Fui pro quarto de hóspedes me arrumar. Tranquei a porta, tirei a peruca loira da bolsa — aquela eu nunca mais ia usar com ele — e peguei uma preta, lisa, que me dava um ar de femme fatale. Coloquei lentes verdes, passei um batom roxo escuro e vesti uma calça de couro justa com uma blusa decotada que deixava meus peitos bem marcados. No espelho, eu era outra pessoa, mas por dentro ainda era a Lara, suja e assustada. Enquanto ajustava a peruca, a porta abriu de supetão. Era a tia Simone, com uma cara de quem não acreditava no que via.

“Larinha, o que é isso? Tá virando estrela de filme adulto agora?”, ela brincou, rindo alto. Meu coração disparou. Joguei a bolsa na cama pra esconder o resto e forcei um sorriso.

“Não, tia! É um trabalho de dublê. Tô ensaiando uma cena, meu personagem é uma prostituta, por isso a roupa”, menti, torcendo pra ela engolir. Ela me olhou torto por um segundo, mas logo caiu na gargalhada.

“Você é doida, sabia? Mas tá um arraso, hein! Vai arrasar nessa atuação”, ela disse, piscando pra mim antes de sair. Tranquei a porta de novo, as mãos tremendo. Ela acreditou, mas eu me sentia um lixo por enganar a única pessoa que me amava de verdade.

O encontro com a noiva foi marcado num bar simples, num bairro afastado. Cheguei como “Sofia”, meu novo disfarce, e a vi numa mesa no canto: uma morena baixinha, uns 25 anos, cabelo cacheado caindo nos ombros, vestindo um vestido florido que destoava do lugar. Ela era bonita, com olhos grandes e um ar nervoso, mexendo no copo de cerveja sem parar. Sentei na frente dela, joguei um sorriso e puxei papo.

“Esperando alguém?”, perguntei, inclinando o corpo pra ela. Ela corou na hora, gaguejando um “não” antes de responder. Em poucos minutos, já estávamos rindo juntas, e eu deixei minha mão roçar na dela “sem querer”. Ela não puxou. “Você é tão diferente das meninas que eu conheço”, ela disse, os olhos brilhando. Eu sabia que ela estava caindo na minha lábia.

Convenci ela a ir pro fundo do bar, perto da jukebox, onde a luz era mais fraca e o som abafava as vozes. Puxei ela pra dançar uma música lenta, e logo minhas mãos estavam no pescoço dela, os dedos traçando a pele macia enquanto ela suspirava. Desci devagar pro peito, apertando de leve por cima do vestido, sentindo os bicos endurecerem sob o tecido. Ela gemeu baixo, fechando os olhos, e eu aproveitei pra beijá-la — um beijo quente, com língua, que fez ela se derreter contra mim. Minhas mãos deslizaram pra cintura dela, puxando ela mais pra perto, e eu senti o calor do corpo dela contra o meu. “Você é tão linda”, ela sussurrou, e eu beijei o pescoço dela, mordendo de leve enquanto minhas mãos subiam pelas costas, descendo de novo pra apertar a bunda dela.

Ela me puxou pra um canto ainda mais escuro, encostada na parede, e deixou eu abrir um botão do vestido. Minha mão entrou, acariciando a pele quente da barriga dela, subindo até o peito nu. Ela arfou quando eu apertei mais forte, e eu desci a boca pro colo dela, lambendo a curva dos seios enquanto ela tremia. “Isso é tão bom”, ela murmurou, as mãos nos meus cabelos, e eu quase tirei o vestido dela ali mesmo. Mas de repente ela me empurrou, os olhos arregalados. “Não, eu não posso! Eu tenho noiva!”, ela disse, o pânico na voz. Ajeitou o vestido e correu pra saída, me deixando ali, ofegante, com o coração acelerado e o corpo quente.

Sentei numa cadeira, tentando entender o que tinha rolado. Ela me beijou, deixou eu tocar nela, me queria — mas parou no limite. Era fiel ou só teve um momento de fraqueza? Eu não sabia o que dizer no relatório. “Talvez ela seja uma puta que se segurou no fim”, pensei, mas logo descartei. Ela parecia sincera. Enquanto eu pensava, senti um hálito quente no meu pescoço e um beijo suave que me fez arrepiar. Virei devagar e dei de cara com ele — meu pai, com aquele sorriso de predador, os olhos cravados em mim.

“Que surpresa, loirinha”, ele disse, a voz rouca, sentando do meu lado. Ele não me reconheceu com a peruca preta, mas meu corpo gelou mesmo assim. “Você de novo?”, retruquei, tentando soar firme, mas minha voz saiu fraca. Ele riu baixo, se aproximando mais.

“Não resiste a mim, né? Eu também não esqueci aquela noite. Você é boa demais”, ele falou, a mão roçando minha coxa por cima da calça. Meu coração disparou, e eu tentei afastar ele. “Para com isso, eu não sou quem você pensa”, disse, mas ele só sorriu, o dedo traçando um caminho lento até minha cintura.

“Sei quem você é. Uma gostosa que não sabe dizer não”, ele sussurrou, o hálito quente no meu ouvido. Eu queria correr, gritar que ele era meu pai, mas a lembrança daquela transa — o tesão sujo, o jeito que ele me dominou — me prendeu ali. “Me deixa em paz”, tentei, mas minha voz falhou, e ele percebeu. “Você não quer que eu pare. Tá escrito na sua cara”, ele disse, me puxando pelo braço pro banheiro unisex do bar.

Eu resisti no começo, disse “não” umas três vezes, empurrei o peito dele, mas ele me encostou na parede com calma, trancando a porta. “Relaxa, loirinha. Eu sei o que você quer”, ele murmurou, beijando meu pescoço devagar, as mãos subindo pelas minhas costas. Meu corpo amoleceu, o tesão vencendo a razão. Ele abriu minha calça com dedos ágeis, deslizando ela até os joelhos, e me virou de costas, me apertando contra a parede. “Você é minha puta”, ele grunhiu, bruto, mas sem forçar — eu já estava entregue.

Ele meteu devagar no começo, me fazendo sentir cada centímetro, e eu gemi alto, as mãos apoiadas na parede. “Isso, geme pra mim, sua safada”, ele disse, acelerando, batendo na minha bunda com força enquanto me segurava pelos quadris. Eu sentia ele fundo, o ritmo bruto me levando ao limite, e ele não parava — puxava meu cabelo, mordia meu ombro, me chamava de “vadia” entre os grunhidos. “Você gosta disso, né? Minha putinha gostosa”, ele provocava, e eu gozei tremendo, as pernas quase cedendo. Ele riu, metendo mais forte ainda, prolongando o prazer até eu gemer rouca, perdida entre o ódio e o tesão. “Toma, sua cachorra”, ele disse, gozando dentro de mim sem aviso, o calor dele me enchendo enquanto eu ofegava.

“Melhor que da última vez”, ele falou, subindo a calça e jogando uma nota de cinquenta no chão como se eu fosse uma prostituta barata. “Compra uma cerveja pra comemorar, loirinha”, ele disse, rindo baixo, e saiu sem olhar pra trás. Fiquei ali, a calça nos joelhos, a porra dele escorrendo pela minha coxa, a nota me encarando como um tapa na cara. O nojo voltou, mais pesado que nunca. Ele me seduziu, me usou, me jogou fora de novo, e eu deixei — pior, eu quis. Peguei a nota, amassei na mão e chorei, sentada no chão do banheiro imundo. Eu era um nada pra ele, um lixo, e mesmo assim uma parte doente de mim ainda queimava por mais. Quando saí do bar, vi uma mensagem no celular — outra cliente, outro teste. Será que eu ia conseguir parar?

Nota do autor:

Essa é uma série que estou produzindo aqui no celular, mas não garanto o termino dela, pós digitação no celular e sua correção é muito enfadonho!

Mas essa é uma das minhas melhores ideias então decide fazer pra ficar gravado, mas bem kkkk quem gostar vote e comenta o que acharam !!

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Comentários

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Gostei do início da história.

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Cara que história sensacional 👏🏽👏🏽👏🏽. Como você está utilizando o celular,te aconselho a baixar um aplicativo semelhante ao Word,o Documentos Google ou até mesmo o próprio Word que também tem sua versão mobile . Isso vai te ajudar bastante ao fazer os contos

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Eu uso ele kkkk, o da Microsoft até porque ele sincronizar minha conta do PC aí achei vários contos que eu tinha lá também

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❤️A capa­­cidade de despir qualq­­­uer mulher, de vê-la nua) Avaliar ➤ https://ucut.it/nudo

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Rael tem um cara que tem um perfil com esse nome (apenas mais um)em diversos sites e aqui na cdc também, legal né,kkk

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Sério? Kkkk pior que nunca vi, mas é comum até. Mas não é eu não! Kkkk postei em um site diferente hoje pra testar e tá com mesmo nome que esse

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Muito bom, espero que não abandone a série

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Eita, ela deveria confirmar para a mãe dela que ele é um traidor,da tempo ainda só ligar e confessar que ele seduziu e ela ficou com medo e envergonhada de assumir para a esposa dele.

Mas tô achando que ele sabe que é a filha dele e age como se fosse uma fantasia dela.

Porra mas o cara comer ela e jogar uma nota de cinquenta é muita humilhação,tratou ela pior que uma puta,pois a puta ganha mais,kkk

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