Capítulo 5 - Eu estava tentando fugir

Um conto erótico de Sofia Anonima
Categoria: Heterossexual
Contém 1442 palavras
Data: 20/03/2025 19:26:48

olá desculpem pela demora, no mundo real, as coisas são difíceis. Muitas vezes, me pego pensando se estou fazendo a coisa certa ao contar esses relatos. No último capítulo, tive vergonha de mim mesma — da forma como agi, das escolhas que fiz e dos desejos que não consegui controlar. Mas essa é a verdade, por mais desconfortável que seja admitir. Nem sempre o que vivenciei foi interessante ou empolgante; às vezes, foram momentos cheios de culpa, confusão e arrependimento. Ainda assim, dividir tudo isso em partes menores me ajuda a entender melhor o que aconteceu, organizar minhas ideias e até lidar com o peso que carrego. É uma maneira de colocar pra fora tudo aquilo que ficou preso dentro de mim por tanto tempo. Às vezes, pode parecer repetitivo ou até banal, mas é minha história, e quero compartilhá-la do jeito que realmente aconteceu. Bom, vou continuar agora porque acredito que preciso terminar isso… e talvez, quem sabe, encontrar algum tipo de clareza no fim. Bom vamos ao relato...

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Capítulo 5 - Eu estava tentando fugir

Passaram-se semanas desde aquela noite da massagem. Semanas em que tentei me afastar de Daniel, criar distância física e emocional para tentar colocar um ponto final nesse jogo perigoso que estávamos jogando. Ele sentiu, claro. Tadinho, dava até dó ver o jeito que ele tava, cabisbaixo. Eu me culpava cada vez mais. Mas o desejo não desapareceu — ele só se transformou em algo mais sutil, mais insidioso. Eu evitava ficar sozinha com ele dentro de casa, inventava desculpas pra sair do cômodo quando ele entrava e até dormia com a porta do meu quarto trancada. Era uma tentativa desesperada de me proteger de mim mesma e dos impulsos que eu sabia que estavam à espreita.

Mas, por mais que eu tentasse fugir, o desejo continuava lá, pulsando sob a superfície. Havia momentos em que nossos olhares se cruzavam durante o café da manhã ou enquanto assistíamos à TV juntos, e aquele calor familiar subia pelo meu pescoço. Eu sentia como se ele pudesse ver através de mim, como se soubesse exatamente o quanto eu estava lutando contra isso tudo. Ele também parecia frustrado, confuso. Às vezes, ele me observava de longe, com uma mistura de desejo e mágoa no olhar, e eu tinha que desviar os olhos rapidamente antes que ele percebesse que eu estava notando.

Foi naquela semana que decidi comprar o vibrador. Não foi uma decisão fácil; na verdade, fiquei dias pensando no assunto antes de finalmente tomar coragem. A ideia de usar algo assim era nova pra mim — nunca havia sentido necessidade disso antes. Mas eu precisava encontrar uma maneira de aliviar essa tensão que crescia dentro de mim, algo que pudesse aplacar o desejo sem envolver Daniel. Eu sabia que não podia continuar me masturbando manualmente todas as noites, fantasiando sobre ele. Isso estava me consumindo, e eu precisava de uma solução prática.

A compra foi estranhamente desconfortável. Entrei na loja virtual, naveguei pelas opções disponíveis e escolhi um modelo discreto, mas eficiente, com múltiplas velocidades e feito de silicone macio. Quando chegou, alguns dias depois, guardei a caixa no fundo da minha gaveta de roupas íntimas, coberta por camisetas velhas. Era como se esconder o objeto fosse suficiente pra negar o que eu estava prestes a fazer.

Naquele dia, tinha ido me depilar, como se me preparando para uma noite especial. Estava lisinha, e quando fui tomar banho depois do trabalho, olhei-me no espelho. Eu me achei linda. Sempre fui avantajada, carnuda, e ao me secar na frente do espelho, notei como minha bunda parecia maior e mais definida quando eu me inclinava para alcançar os pés. Depois, ao me olhar de relance, vi minha buceta toda depilada, admirando rapidamente a visão. Levantei, me achando bonita e atraente como há muito tempo não me via. Toda aquela história com Daniel estava aumentando minha autoestima. Eu estava desabrochando.

Quando achei que Daniel estivesse dormindo, tranquei a porta do meu quarto, acendi apenas uma pequena luz indireta e me sentei na beirada da cama. Tirei o vibrador da embalagem com as mãos trêmulas, sentindo seu peso leve na palma da mão. Era algo simples, mas ao mesmo tempo intimidador. Nunca tinha usado nada assim antes, e a expectativa misturava-se ao nervosismo.

Deitei-me lentamente, vestindo apenas uma camisola curta e transparente. Fechei os olhos e comecei a explorar meu corpo, tentando relaxar. Meus dedos deslizaram suavemente sobre meu ventre, subindo até os seios. Senti os mamilos enrijecerem ao toque, e um calor intenso começou a crescer entre minhas pernas. Então, hesitante, aproximei o vibrador da entrada da minha buceta. O primeiro contato foi elétrico, enviando ondas de prazer pelo meu corpo. Liguei o aparelho na menor velocidade e o pressionei contra meu clitóris. A sensação era diferente e boa ao mesmo tempo. Fui me explorando, me testando. Arfei baixinho, surpresa com a intensidade das sensações. Era diferente de qualquer coisa que já havia sentido antes. Pensei como não comprei isso antes... kkkk.

Enquanto o vibrador trabalhava, comecei a me perder nas fantasias. Não conseguia evitar — todas elas giravam em torno de Daniel. Imaginei-o entrando no quarto, vendo-me deitada ali, vulnerável e excitada. Ele se aproximava devagar, tirava a camiseta e revelava aquele corpo jovem e definido que vinha conquistando espaço na academia. Seus olhos estavam fixos nos meus, cheios de desejo.

No meu imaginário, ele se ajoelhava ao lado da cama e começava a me tocar. Suas mãos eram firmes, mas delicadas, explorando cada centímetro do meu corpo. Ele arrancava minha camisola, expondo meus seios aos seus lábios. Sentia sua língua quente passeando pelos meus peitos, provocando arrepios que percorriam minha espinha.

"Você é linda, mãe," ele murmurava, sua voz rouca ecoando no silêncio do quarto. "Fica de quatro."

Eu gemia baixinho, entregando-me completamente às sensações. No mundo real, o vibrador trabalhava incansavelmente, levando-me cada vez mais perto do clímax. Ela pulsava, clamando por atenção, e eu aumentava a velocidade do aparelho, buscando um alívio que só chegava quando eu me permitia entregar totalmente à fantasia.

Imaginei Daniel posicionando-se entre minhas pernas, eu de quatro, ele olhando pra minha bunda (que modéstia à parte é linda). Ele me penetrava devagar, preenchendo-me completamente. Nosso ritmo era lento no início, mas logo ficava mais intenso, mais urgente. Eu sentia minha bunda batendo no corpo dele cada vez mais forte. Mentalmente, eu gritava seu nome, implorando por mais, enquanto ele me segurava firme, suas mãos agarrando minha bunda com força, batendo nela, me deixando toda marcada. Era só o que vinha na minha cabeça.

Meu corpo tremia enquanto eu atingia o clímax. O vibrador era em forma de um pau, devia ter uns 15 centímetros, rosa emborrachado. O vibrador ainda pressionado contra meu clitóris, quando imaginei Daniel me comendo, foi quase instintivo: coloquei o vibrador até o fundo, com força. Ele entrou fácil; eu tava tão molhada que não precisava de muita força. Comecei aquele vai e vem com ele, imaginando o Daniel me comendo. Era maravilhosa aquela sensação. Eu colocava ele de baixo pra cima, tocando uns quatro dedos pra dentro, bem no meu ponto G. Não demorou muito. Gemi alto, incapaz de conter o prazer que me invadia por completo. Meu coração batia acelerado, e eu permaneci deitada por alguns minutos, tentando recuperar o fôlego. Ela chegou a ficar inchada, e eu longe de estar satisfeita. Essa vontade que ascendeu em mim parece que não tem fim.

Quando finalmente voltei à realidade, uma onda de culpa tomou conta de mim. Sabia que aquilo era errado, que eu estava brincando com algo perigoso. Mas, ao mesmo tempo, não conseguia negar o quanto aquelas fantasias me excitavam. Daniel estava em cada pensamento, em cada toque que eu dava em mim mesma.

Tentei convencer a mim mesma de que o vibrador seria suficiente, que poderia aplacar o desejo sem envolver meu próprio filho. Mas, no fundo, sabia que era mentira. Nenhuma máquina poderia substituir o calor de seu corpo, a intensidade de seus olhos fixos em mim. E o pior: sabia que naquela hora, provavelmente ele estava atrás da porta ouvindo, e isso me dava mais tesão.

Nos dias que se seguiram, nossa dinâmica mudou novamente. Embora eu tentasse me afastar, Daniel parecia determinado a quebrar a barreira que eu havia criado. Ele aparecia em momentos inesperados, sempre com uma desculpa casual, mas nossos olhares diziam outra coisa. Estávamos presos em um ciclo de desejo e culpa, incapazes de parar, mas também de avançar completamente.

Sabia que, cedo ou tarde, algo teria que ceder. E, no fundo, eu temia que fosse o meu autocontrole.

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