Os dias seguintes foram um teste para minha sanidade.
Todas as manhãs, antes do expediente, eu entrava na sala de Amanda, fechava a porta e me ajoelhava diante dela. Era um ritual silencioso, um lembrete constante de que eu não era mais seu chefe. Eu era apenas seu subordinado… de todas as formas possíveis. No fundo sabia que podia acabar com aquilo mas eu não queria, cada minuto que se passava longe dela era pensando em servi-la. O pensamento de que a minha secretária me dominava era o suficiente para me excitar e eu queria mais.
E ela?..
Ela se divertia com isso.
Naquela manhã, porém, Amanda parecia especialmente cruel.
Entrei em sua sala como de custume, me aproximei dela me ajoelhando.
Sentei-me sobre os calcanhares enquanto ela cruzava as pernas, deixando um dos saltos balançar lentamente na ponta do pé. Ela sabia que minha atenção estava ali. Não conseguia tirar o olhar do pé dela, faminto esperando a ordem da minha dona para beijar seu pé.
— Você já se acostumou bem ao seu novo lugar, não é? — Ela sorriu, inclinando a cabeça enquanto me observava ajoelhado diante dela.
— Sim, senhorita Amanda.
Ela soltou uma risada suave e deslizou o pé para fora do salto, erguendo-o levemente.
— Mostre o quanto gosta de estar aí.
Finalmente liberado. Meus lábios tocaram o arco do seu pé, e eu fechei os olhos, sentindo a humilhação e o desejo se misturarem de um jeito que eu jamais admitiria em voz alta.
Amanda suspirou, satisfeita.
— Ainda sinto que você pode se esforçar mais.
Ela então descruzou as pernas e empurrou a cadeira para trás, abrindo mais espaço para mim. Sem pressa, esticou a perna e encostou a ponta dos dedos do pé nos meus lábios.
— Abra a boca.
Minha respiração travou.
Levantei os olhos para ela, que me olhava com pura diversão.
— Você me ouviu. Abra.
Engoli em seco e fiz o que ela mandou.
Amanda deslizou lentamente o pé dentro da minha boca, empurrando-o sem hesitação. A sensação da sola do seu pé em minha língua era avassaladora. Meu rosto esquentou de vergonha e submissão enquanto ela pressionava mais fundo, testando meus limites.
— Olha para você… — Ela riu, observando-me com puro desprezo e prazer. — O grande chefe da empresa, de boca cheia com o pé da própria secretária.
Meu rosto queimava, mas eu não recuava. Queria mais. Queria poder ter todo seu pé dentro da minha boca.
Amanda riu mais alto, pressionando o pé ainda mais fundo.
— Você é tão patético. Um verme rastejante que se ajoelha todas as manhãs só para lamber os pés da sua superior.
Ela inclinou a cabeça, fingindo pensar.
— Não, acho que “superior” ainda é pouco. Eu sou sua dona agora, não sou?
Meus olhos estavam marejados, minha mente girava entre humilhação e êxtase. Eu não podia negar a verdade. Nunca admiti mas em minha mente ela já era minha dona a muito tempo.
— Sim… senhorita Amanda… — murmurei, a voz abafada pelo pé dela dentro da minha boca.
Amanda soltou um suspiro satisfeito e retirou o pé devagar, deixando um fio de saliva conectar minha boca à ponta de seus dedos.
— Bom menino.
Ela pegou um lenço na mesa e secou o pé com calma, como se eu não passasse de um objeto usado e descartado.
— Vejo que já está bem adestrado. Exatamente como gosto de um macho.
Amanda permanecia sentada à mesa, os pés cruzados um sobre o outro, um leve sorriso no rosto ao me ver prostrado diante dela. Mas, havia algo diferente.
— Hoje quero algo novo. Quero testar o seu adestramento.
Ela abriu uma gaveta, pegou um objeto e jogou sobre a mesa. Meu estômago se revirou ao ver o que era.
Uma coleira de couro preto, com uma argola metálica na frente.
Meu coração disparou. Será que era o que estava pensando?
Amanda se levantou e caminhou até mim, pegando a coleira e balançando-a entre os dedos.
— Já que você é tão obediente… achei que devia ter algo para simbolizar isso.
Ela se abaixou um pouco, segurando meu queixo e me forçando a olhá-la nos olhos.
— Quer ser meu cachorrinho, chefe?
Meu rosto queimava de vergonha e submissão.
Eu devia recusar. Eu devia dizer que aquilo era demais. Me impor. Dar um basta.
Mas, em vez disso, minhas mãos tremiam enquanto eu murmurava:
— Sim… senhorita Amanda.
Ela sorriu, satisfeita.
Sem pressa, passou a coleira ao redor do meu pescoço e fechou a fivela, ajustando-a bem. O couro estava frio contra minha pele, mas a sensação do domínio dela era quente, esmagadora. Algo que só vi em filmes pornograficos, que nunca imaginei que pudessem acontecer na minha vida… mas ela fazia parecer tão natural e eu me senti totalmente entregue a minha dona.
Amanda deu um leve puxão na argola da coleira, me obrigando a inclinar a cabeça.
— Agora, de quatro.
Engoli em seco, mas obedeci, apoiando as mãos e os joelhos no carpete macio.
Amanda segurou a guia e deu um pequeno puxão, me fazendo avançar um pouco. Meu rosto queimava. Eu, o chefe, estava sendo tratado como um animal pela minha própria secretária.
E eu amava cada segundo disso.
Amanda caminhava lentamente pela sala, me guiando como um dono passeando com seu cão de estimação.
— Olha para você… rastejando aos meus pés como um bom cachorrinho.
Mas era exatamente isso que eu era…
Ela riu, parando no meio da sala e puxando a guia para me trazer mais perto.
— Agora… o que os cachorrinhos fazem para demonstrar obediência?
Eu já sabia o que ela queria.
Abaixei a cabeça até o chão e murmurei, com a voz carregada de desespero:
— Por favor, senhorita Amanda… me deixe lamber a sola dos seus pés.
Amanda soltou uma gargalhada alta.
— Isso é patético. Você implorando como se fosse seu maior desejo na vida.
Ela apoiou em um só pé dobrando a sua outra perna deixando sua sola bem perto do meu rosto.
— Já que está tão desesperado… vá em frente.
Vendo sua sola tão perfeita não resito por muito tempo e beijei passando logo a lamber desesperadamente.
Amanda suspirou, pos o pé bo chão e logo dando um puxão na trela.
— Deita.
Disse amanda enquanto apontava o dedo para o chão. Me deitei de costas ficando com o rosto virado para ela.
— Isso… bom garoto.
Ela pressionou a sola contra meu rosto, esfregando-a devagar, me usando como se eu não passasse de um mero capacho.
— Um homem poderoso lá fora, mas aqui dentro… apenas o meu tapete pessoal.
Ela riu, balançando a guia levemente.
— Espero que esteja pronto para aceitar que essa vai ser sua nova realidade.
Eu já tinha aceitado.
E nunca mais queria sair dali.
— Põe a lingua para fora.
Fiz como ordenado, amanda passou a sola do seu pé na minha lingua desde os dedos até o calcanhar e repetiu o processo com o outro pé.
— Isso, bem obediente. Um verdadeiro capacho.
Amanda me puxou pela trela me fazendo levantar, me puxou até a porta e retirou a coleira.
— Agora temos que trabalhar meu cãozinho.
Me levantei e sai desnorteado.
Eu tinha cruzado um limite. E, no fundo, sabia que não queria voltar atrás.