pixels e desejo

Um conto erótico de Carol
Categoria: Heterossexual
Contém 473 palavras
Data: 22/04/2025 07:34:03

Nunca pensei que vender fotos do meu corpo pela internet pudesse me dar tanto prazer. Aos 27 anos, depois de algumas decepções e uma vontade imensa de fazer algo por mim, criei um perfil anônimo. Escolhi um nome que soava misterioso, quase poético. E postei minha primeira foto.

Era só meu ombro, nu, com a alça da lingerie escorregando. Nada explícito. Mas a reação foi imediata. Comentários, mensagens, pedidos. Bastou um toque de pele, uma sugestão de curvas, e estavam todos ali — famintos.

E eu… eu adorei.

Sempre fui bonita. Eu sei disso. Meu corpo sempre chamou atenção — curvas marcadas, pele clara e macia, cabelos longos, e olhos que gostam de brincar com quem me encara. Mas ali, naquele espaço virtual, eu não era só um corpo…

O calor entre minhas pernas já era impossível de ignorar. A mensagem dele ainda brilhava na tela, mas meus olhos estavam fixos no reflexo do meu corpo no espelho à frente da cama. A camisa branca agora aberta, revelando meus seios, os mamilos duros, excitados com o clima que eu mesma criei.

Deitei de lado, deslizei os dedos pela cintura até alcançar a calcinha fina de renda. Toquei levemente por cima do tecido úmido — o contato fez meu corpo arquear de leve. Eu gemi baixinho, como se alguém estivesse ali me ouvindo. E de certa forma… estava.

Puxei a peça devagar, deixando-a escorregar pelas pernas até o chão. Agora completamente nua, levei a mão de volta entre as coxas, abrindo espaço para sentir melhor. Meus dedos encontraram meu clitóris já pulsando. Um toque, depois dois, em círculos lentos, enquanto minha outra mão subia pelos meus seios, apertando, provocando mais ainda.

Na tela, outra mensagem dele:

“Se eu estivesse aí, começaria pelos seus pés e só pararia quando você implorasse.”

Fechei os olhos e deixei a fantasia me invadir. Imaginei suas mãos em mim, sua língua explorando cada parte do meu corpo. Eu guiando sua boca, apertando sua cabeça contra meu centro, gemendo seu nome, mesmo sem saber qual era.

Meus dedos agora se moviam mais rápido, entrando dentro de mim, molhados, deslizando com facilidade. Cada movimento fazia meu corpo tremer um pouco mais. A cama rangia levemente, a respiração ficava curta, descompassada.

Senti o clímax se aproximando como uma onda quente crescendo dentro de mim. Não queria apressar — queria aproveitar cada segundo — mas meu corpo pedia, suplicava.

E então veio. Intenso. Quente. Profundo.

Gemi alto, sem medo. Gozei com força, os músculos contraindo, o corpo suado, os dedos ainda dentro de mim. Fiquei ali, deitada, ofegante, com um sorriso sacana no rosto.

Peguei o celular novamente. Abri a câmera. Tirei uma última foto — os dedos brilhando entre as pernas, um olhar de puro prazer.

Enviei. Sem legenda.

Ele entenderia.

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Comentários

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Parabéns pela escrita. Quando puder leia os meus contos e visite o meu blog doctormenage.blogspot.com

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