O Método Manfred

Um conto erótico de Jean
Categoria: Heterossexual
Contém 3363 palavras
Data: 22/04/2025 12:49:37

Você já imaginou poder deixar qualquer mulher louca pra transar com você apenas dizendo uma única frase?

Me chamo Eduardo Lemos, 35 anos, contador de segunda a sexta, separado aos sábados e domingos. Acordo todo dia às 6h, tomo café olhando pra parede da cozinha e passo o resto do tempo tentando não explodir dentro daquele escritório amaldiçoado onde trabalho. O nome do lugar? “Excelência Fiscal”. Ironia pouca é bobagem.

Minha chefe, Katarina, tem 45 anos, se veste como se fosse fazer um desfile toda manhã, e fala comigo como quem dá bronca num cachorro que fez xixi fora do tapete. Ela é linda, mas isso não importa quando a beleza vem com veneno. Trabalhar com ela é como andar sobre vidro: sempre sangra, mas você aprende a sorrir.

E tem também Mariana. Vinte e cinco anos, estagiária, fã de bandas que eu achava que tinham acabado em 1979. Usa jeans surrado, camiseta do Nirvana e uma cara de quem tá sempre entediada — especialmente quando eu preciso que ela faça qualquer coisa remotamente útil.

Esses dois pilares — a megera e a folgada — são os guardiões do meu inferno pessoal.

- Eduardo, na minha sala, agora! - ordena Katarina, a grande megera.

Vou até sua sala, me arrastando. Um trabalho monstruoso, uma planilha enorme de valores entrando e saindo para catalogar e botar em ordem, tudo pra amanhã às 10h. Além do trabalho que eu tinha que fazer.

Saio da sala de Katarina direto para a mesa de Mariana, demora muito tempo até que ela perceba que estou do lado dela, sua atenção está voltada para Smashing Pumpkins na sua tela e no seu fone de ouvido. Tudo bem, mas preciso dela.

- Mariana... Larga o Major Tom e volta pra Terra! Por favor!

Mariana me olha com aquela cara do tipo "oi, você está me pedindo pra trabalhar, sério?"

- Estou atolado de serviço e a Katarina quer isso aqui pra amanhã. É trabalhoso, mas não é complicado, eu sei que você consegue. Preciso disso até hoje às 15h. Por favor. Me ajuda nessa.

Mariana olhou com um sorriso e para meu alívio, ao menos temporário, aceitou a tarefa.

- Pode deixar chefe!

Um sorriso lindo surgiu em seu rosto. É muito bonita, mas cuidar da aparência não é a prioridade. Me dá sempre um sensação mista de admiração e raiva, tendendo mais a raiva.

Enquanto Mariana trabalhava comecei a pensar no meu projeto para hoje a noite, o night club.

Desde que me divorciei não tenho me ajustado com as mulheres, nem no meu trabalho, nem na minha vida. Mas resolvi fazer o que consigo para mudar. Há uns meses comecei a me interessar por PUA, pick-up artists, artistas da sedução. São caras que estudam métodos para literalmente conquistar mulheres. Eles estudam o comportamento feminino, os gatilhos mentais que acionam o desejo no cérebro delas, as frases e atitudes que poderiam me tornar o homem irresistível pra elas.

O Métdodo Mystery já li cinco vezes. Mystery é provavelmente o PUA mas bem sucedido da história, ele levou várias mulheres lindas pra cama e tem um método pra isso descrito em detalhes, com fluxogramas inclusive. Minha mente analítica memorizou até as sequências. Na primeira fase da sedução você identifica a mulher-alvo e busca o contato, não com ela, mas com o grupo de pessoas que as rodeia, ganhando a confiança primeiro do grupo. Depois que ganhou o grupo você se concentra na mulher-alvo levando ela pra outro ambiente. Nessa fase do jogo você terá sua firmeza testada pela mulher por testes psicológicos que, segundo Mystery. as mulheres sempre fazem. Na próxima fase você vai ganhando a confiança da mulher e vai escalando fisicamente, até chegar no beijo. Na última fase você finalmente leva ela pra cama. Gosto do jeito que o plano é estruturado, como um jogo de video game com fases, e que em cada fase você enfrenta uma espécie de "chefão".

Você deve estar se perguntando quanto de sucesso eu estou tendo com isso... bom... até agora nada. Sou iniciante nesse jogo, eu acredito que pulo fases, fico nervoso, mas hoje eu tenho certeza que vai dar certo. Comprei vários treinamentos de outros coaches PUA com material que vai me auxiliar em cada uma dessas fases. A lidar com grupos, com mulheres bonitas, com os testes, e finalmente levá-las pra cama. Gastei um bom dinheiro nisso.

Voltando a Terra recebi um e-mail de Mariana às 14h42, ela concluiu a tarefa antes do prazo que eu tinha solicitado. Olhei pra garota e lhe dei parabéns.... não era comum minha estagiária fazer um trabalho penoso daquele antes do prazo. Imediatamente mandei o trabalho pra Katarina que respondeu o e-mail com outro agradecimento, porque também conclui a tarefa que ela tinha pedido muito tempo antes. Fiquei feliz... raro ficar feliz na empresa. Sinal de que a noite promete ser boa.

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Às 20h10 eu estava de frente pro espelho do banheiro, olhando fixamente pro meu próprio reflexo e tentando encontrar traços de um “macho alfa” em algum lugar entre a entrada da calvície e o bigode ralo. A iluminação fria só piorava tudo.

- Postura, postura, Eduardo - falei pra mim mesmo. Queixo erguido, peito inflado, olhar predador. Igual no vídeo do “Coach Alpha Supreme”. Um cara que claramente nunca teve cárie na vida nem boleto vencido.

Camisa preta, jeans escuro, tênis de quem quer parecer casual mas está desesperado. Saí de casa repetindo as frases que eu deveria usar na abordagem, tipo:

-“Sabe o que combina com esse seu sorriso? A gente se conhecendo melhor.”

-“Você sabia que 93% da comunicação é não verbal? Então deixa eu só te olhar por uns minutos.”

Cheguei no night club por volta das 21h. Lugar escuro, luz vermelha, gente que já parecia bêbada antes da segunda música eletrônica. Apoiei no balcão e pedi um drink qualquer que soasse sofisticado. O garçom me deu algo que parecia um xarope com vodka.

Observei o ambiente. O objetivo era claro: identificar o grupo, mirar a mulher-alvo, socializar com os amigos dela primeiro. Avisto uma ruiva rindo com outras duas garotas. Caminho até elas como quem atravessa uma ponte frágil sobre lava.

— Opa, boa noite. Não queria interromper, só queria dizer que... vocês têm uma vibe muito interessante.

Elas me olharam como quem vê um panfleto de igreja no meio do open bar. Uma delas deu um sorriso amarelo, tipo “tadinho”. A ruiva virou de costas. Missão abortada.

Segunda tentativa, uma loira de óculos escuros (sim, dentro do clube). Cheguei mais confiante, quase gritando contra a música:

- Acredita em conexão energética instantânea?

- Acredito em não falar com estranho bêbado.

- Eu tô sóbr...

- Próximo, mané.

E lá fui eu, derrotado mais uma vez. Fiquei mais uma hora rodando pelo lugar, tentando me convencer de que “cada não é um passo mais perto do sim”, como diz o Coach Pégasus, outro gênio do YouTube. À 1h12 da manhã, voltei pra casa com o rabo entre as pernas e 4 reais na conta do Nubank.

Estava pronto pra jogar tudo no lixo: os vídeos, os livros, o curso “Seduza como um Lobo”. Na cama, cansado, abri o celular pela última vez antes de dormir.

Foi aí que apareceu.

“VOCÊ ESTÁ A UM PASSO DE TER TODAS ELAS AOS SEUS PÉS.”

O MÉTODO MANFRED — FUNCIONA 100% DAS VEZES. 100% DAS MULHERES. 100% GARANTIDO.”

Abaixo, um botão:

"Quero mudar minha vida por apenas $500. Apenas para os 10 primeiros”

Minha consciência gritou. Meu juízo gritou. Meu limite do cartão gritou.

Mas meu desespero sorriu.

Cliquei.

Meu celular começou a carregar um PDF. Um PDF com conteúdo um tanto esquisito.

"Tome cuidado para não ativar o método Manfred por acidente, ele é 100% eficaz e deixar qualquer mulher simplesmente maluca por você. Esqueça as fases do jogo. Basta falar a frase e as mulheres vão direto para a sua cama. É como um bug na Matrix, um cheat encontrado dentro do código do jogo. Ou como magia se você preferir pensar assim.

Basta dizer as palavras: “Femina, desideriis meis pare.”

E pronto. É só isso. É tudo que você precisa saber para conquistar a mulher que você quiser, na hora que você quiser.

Boa sorte com esse conhecimento. Só você e outras 9 pessoas tiveram acesso a ele."

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Olhei para o celular, pensei na minha conta bancária, li de novo o conteúdo do PDF. Gritei de ódio. Gastei $500 por desespero em mais uma pegadinha que não funcionava. Decidi que ia dormir porque precisava trabalhar cedo e não podia fazer mais bobagens.

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No dia seguinte cheguei tomando meu café como habitualmente faço para esquecer logo cedo o tédio do meu trabalho. Avistei Mariana na mesa e ela não estava com fone de ouvido, nem estava vendo videoclipes na tela. Sua expressão era de apreensão, meio que desespero.

- O que houve?

- A Katarina tá desesperada, diz que quer ver nós na sala dela, agora!

- Eduardo! - grita Katarina da sala, antes mesmo que o recado terminasse de ser dado - E Mariana também, agora, os dois na minha sala!

Entei na sala com a minha estagiária para uma bronca, sem nem entender o que estava acontecendo. Na mesa de Katarina cópia das planilhas que Mariana tinha me entregue semana passada.

- Eu subi as planilhas que me enviaram ontem pro cliente, estão erradas, muito erradas, o prejuízo do cliente é certo! Quem é o responsável por isso.

- Eu pedi a Mariana que fizesse parte do trabalho ontem? - respondi. - O que exatamente está errado?

- Basicamente tudo. - respondeu Katarina furiosa - Ela inventou dados pelo jeito.

Olho para Mariana procurando uma resposta.

- Eu queria terminar rápido, não achei que fosse algo sério. - respondeu Mariana.

- Pelo amor de Deus Mariana! Por isso entregou tão rápido, porque você nem fez. - retruquei, indignado.

- Você revisou esse trabalho Eduardo? - me cobrou Katarina. - O erro pode ter sido da Mariana, mas a negligência foi sua. Preciso que me arrumem uma solução pra esse problema, urgente.

Coloquei as mãos na cabeça chateado, estava encalacrado. Por um lado uma chefe que só me cobrava, do outro uma estagiária que o pouco que fazia me colocava em encrenca. Lembrei dos insucessos da noite anterior e dos insucessos da minha vida inteira. Lembrei do bendito PDF estranho que me fez desperdiçar dinheiro. Tentando colocar minhas ideias em ordem pronunciei o que veio na minha cabeça:

- Femina, desideriis meis pare.

A luz do prédio inteiro chegou a dar uma piscada, o ar condicionado pareceu ter que fazer mais força para trabalhar. Alguma coisa mudou de repente dentro daquela sala. Levanto e olho para as duas, me olhando fixamente de um jeito estranho.

- Eu acho... que devemos... buscar... - Katarina tenta continuar a me dar bronca e pedir por uma solução, mas algo parece ter sacudido seu pensar.

- Eu acho que devemos... - Mariana tenta seguir na mesma linha. Sem completar a frase.

- Está tudo bem com vocês duas?

- Está ótimo chefinho. - disse Mariana, me dando um sorriso.

- O dia não começou bem mas... - começou a falar Katarina - ... mas podemos ver mais tarde como resolver isso da melhor forma. Por hora a gente podia... como eu nunca tinha reparado em você antes Eduardo?!

- O que está acontecendo com vocês?

Mariana e Katarina se entreolharam. Mulheres tão diferentes em tudo de forma silenciosa perceberam que misteriosamente foram acometidas pelo mesmo desejo. Sem dizer uma palavra uma a outra elas sabiam o que deviam fazer. Katarina trancou a porta do escritório, Mariana fechou todas as persianas.As duas estavam ali. A estagiária desligada e a megera infernal. Mas agora... não. Agora eram outras. A luz da sala parecia mais baixa, ou talvez fosse só o sangue todo descendo do cérebro. Katarina encostada na mesa, cruzando as pernas com lentidão milimétrica. Mariana mordendo o canto da boca, olhos fixos em mim com uma curiosidade faminta.

Daí finalmente entendi. O Método Manfred funciona. Era isso. Era verdade.

Dali em diante, não existia Excelência Fiscal, nem prazos, nem tabelas. Só duas mulheres lindas num escritório fechado, e eu, no centro do ritual.

Katarina tirou os óculos com um gesto seco, preciso, como se estivesse jogando fora sua armadura. Mariana apoiou-se no encosto da cadeira e puxou a camiseta do Nirvana por cima da cabeça, revelando a pele branca e as curvas que ela escondia tão bem sob aquela pose desleixada. Nunca imaginei que ela fosse assim. Nunca pensei que estivesse ali, tão perto.

Eu apenas assistia. Imóvel, duro, em silêncio, como se qualquer palavra pudesse acordar o mundo real.

Katarina caminhou até mim. Não com pressa — com convicção. Passou a mão pelo meu peito e depois pelo cinto, sem dizer uma palavra. Não era mais a chefe. Era uma fêmea em pleno domínio da situação.

Atrás dela, Mariana se aproximava também, lenta, como se lesse meus pensamentos.

Katarina desabotoou minha calça com a mesma frieza com que costumava me mandar refazer relatórios. Mas agora, aquele olhar de comando tinha virado outra coisa. Desejo.

Mariana, por outro lado, estava com um sorriso no rosto. Não o típico de deboche, mas um que dizia “eu quero ver até onde você aguenta”. Se ajoelhou na minha frente e puxou minha cueca com um movimento rápido. Me senti exposto e completamente excitado.

- Então era isso que você escondia atrás das planilhas? - ela provocou, com a boca perigosamente próxima.

Antes que eu respondesse, senti a língua dela. Quente. Molhada. Precisa. Mariana começou devagar, como se testasse a textura, a firmeza, os limites. Mas em poucos segundos estava me chupando como se aquilo fosse uma espécie de revanche contra todos os dias que a mandei trabalhar.

Katarina não ficou parada. Afastou meu rosto com a mão firme e me encarou de cima, com os olhos dominando tudo.

- Olha pra mim, Eduardo. Agora você vai aprender a ser útil.

Ela tirou a blusa, revelando um sutiã rendado que parecia planejado para aquele momento - e provavelmente era. Pegou minha mão e levou até seus seios, sem nenhuma delicadeza. Fiz o que ela mandava. Beijei, lambi, chupei como um aluno obediente que sabia que estava sendo testado.

Mariana alternava o ritmo, às vezes lenta, às vezes profunda, como se quisesse me deixar à beira do descontrole. E funcionava.

- Vamos ver se ele aguenta mesmo - disse ela, com a voz rouca, os lábios brilhando.

Katarina me empurrou para a cadeira. Subiu no meu colo e encaixou, quente, molhada, cheia. Arqueou o corpo e soltou um gemido grave, que reverberou pela sala fechada.

Ela se movia com autoridade. Cada descida era um golpe, cada subida, uma sentença. Eu já não pensava em nada. Só sentia. A pressão, o aperto, a dança dos corpos.

E então Mariana veio por trás, passando os braços pelo meu pescoço, roçando os seios na minha nuca. Beijou minha orelha e sussurrou:

- Você ainda nem viu metade do que a gente vai fazer.

Mariana desceu as mãos pelo meu peito, até a barra da camisa, e puxou com força, abrindo os botões num estalo. Quis protestar, mas não havia mais espaço pra lógica ali. Só respiração pesada, corpos suados e vontades cruzando o ar como eletricidade estática.

Katarina se movimentava em cima de mim como se estivesse cavalgando seu próprio prazer — reta, decidida, uma mulher que sabia exatamente o que queria de mim e de si mesma. Seus gemidos curtos eram como ordens que meu corpo obedecia sem pensar.

Mariana veio por trás dela e começou a beijar suas costas, os ombros, depois o pescoço. Vi quando suas mãos contornaram os quadris de Katarina, apertando sua cintura enquanto a boca deslizava até seus seios. As duas começaram a se mover em sintonia - uma sobre mim, a outra colada nela. Era como assistir uma dança proibida, e ao mesmo tempo, estar dentro dela.

- Aguenta firme, contador - Mariana sussurrou, enquanto descia novamente, agora se encaixando no meu rosto.

Sem hesitar, lambi. Suave primeiro, depois mais forte, guiado pelos gemidos dela, que rebolava com os joelhos apoiados no encosto da cadeira, enquanto Katarina ainda me cavalgava como se estivesse marcando território.

O calor aumentava. Cada movimento gerava um novo impulso, uma nova onda de prazer que subia pelas pernas e explodia no peito. Era como ser sugado por duas forças diferentes, uma bruta e dominante, a outra ágil e provocante. E eu ali, no meio, tomado pelas duas.

Katarina acelerou o ritmo. Seus quadris batiam com mais força, e seus gemidos agora vinham entre os dentes, como quem não quer se render mas está perdendo o controle.

Mariana tremia sobre mim, os músculos tensos, a respiração entrecortada.

- Vai... vai... - ela murmurou, apertando meus ombros.

E então tudo veio junto. Katarina gritou, o corpo enrijecendo num espasmo violento. Mariana gemeu mais baixo, tremendo enquanto minha língua se afundava nela. E eu… eu explodi por dentro de Katarina, sem vergonha, sem medo, sem freio.

A respiração de todos parou por um instante. Silêncio. Calor. Suor escorrendo pelos corpos misturados.

Katarina foi a primeira a se levantar. Se ajeitou com calma, como se estivesse apenas voltando de uma reunião comum.

- Bom trabalho, Eduardo - disse, passando os dedos nos lábios, ainda vermelhos. - Agora você vai começar a entender o que é excelência de verdade.

As duas se ajoelharam diante de mim com naturalidade, como se aquele segundo round já estivesse combinado desde o início. Katarina ainda pingava gozo entre as coxas, os seios marcados pelas minhas mãos, e Mariana parecia completamente entregue ao jogo, hipnotizada pelo que acabara de ver e agora ansiosa por participar de verdade.

Meu pau, recém-saído de dentro de Katarina, ainda brilhava, meio ereto, coberto por restos da primeira transa. Mariana o olhou como se fosse uma sobremesa proibida. Com um gesto simples, Katarina segurou a base e levou até a boca da estagiária.

- Vai... prova. Tá quente ainda.

Mariana lambeu devagar, depois mais firme. Em poucos segundos, o pau estava duro de novo, latejando entre as duas bocas. A mistura do meu gozo com os fluidos de Katarina escorria pela língua da estagiária, que parecia saborear tudo com devoção.

Katarina entrou no jogo em seguida, disputando espaço, alternando chupadas profundas com beijos lascivos em Mariana, como se cada uma tentasse provocar mais que a outra. Meu corpo voltou a pegar fogo. As duas se revezavam - uma lambendo a glande, a outra sugando os ovos, depois trocavam com sincronia, como se já tivessem feito aquilo juntas.

A visão era absurda: a chefe elegante, séria, agora ajoelhada, boca aberta, lambendo com gosto; a estagiária de rostinho angelical, completamente suja de tesão, tentando engolir tudo. Meu gemido escapou sem controle.

- Vocês vão me fazer gozar de novo...

Elas abriram bem as bocas, lado a lado, língua pra fora, olhos fixos em mim. Katarina segurou meu pau com firmeza e começou a masturbar com técnica, cada movimento milimetricamente pensado pra me levar ao limite. Mariana lambia a ponta, intercalando com beijinhos e pequenos estalos.

- Vem, Dudu... dá pra gente - murmurou Katarina.

A pressão cresceu rápido. Em segundos, explodi. Um jato quente acertou o rosto de Mariana, outro preencheu a boca de Katarina, que não perdeu uma gota. As duas se lamberam, rindo, compartilhando meu gozo como se fosse um brinde.

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Os dias se seguiram e usei o Método Manfred muitas outras vezes. Com Katarina, com Mariana, com as duas juntas e com muitas, muitas outras mulheres. Não sei como explicar, mas aquelas palavras simplesmente funcionavam com qualquer mulher, podia ser uma mulher comum na saída do metrô ou uma garota tipo modelo passeando pela calçada, elas ficavam loucas e querem transar comigo na mesma hora, sempre, funciona mesmo.

Agora que me tornei um homem mais confiante. Abri meu próprio escritório de contabilidade onde contratei Katarina que é meu braço direito e Mariana sob a supervisão dela trabalha bem e trabalha muito.

Sobre o Método Manfred, ainda bem que memorizei a frase, porque o PDF que recebi naquela noite se corrompeu, e toda menção ao Método Manfred na Internet simplesmente sumiu. Ao procurar sobre isso você vai ver um método de contabilidade e um conto erótico estranho num blog, mas nada sobre o método que aprendi. Aparentemente tão rápido quanto foi ensinado ele precisou ser apagado. O link que cliquei naquela noite dizia que eram apenas para os 10 primeiros, então provavelmente além de mim há outros 9 homens sortudos usando o único método de sedução que realmente funciona por aí. Onde estarão?

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Foto de perfil genéricaJean_LucContos: 9Seguidores: 2Seguindo: 8Mensagem Escrevo contos eróticos com elementos de magia, fantasia e sedução. Meu foco é criar histórias envolventes, com personagens marcantes, jogos de poder e prazer, e um toque de surrealismo. Se você curte universos sensuais e provocantes, seja bem-vindos.

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