Traí meu marido por dois anos. Traí com força. Só me arrependo de ter feito isso tarde demais— dezessete anos, exatamente. Vivíamos numa cidadezinha minúscula no cu do Nordeste, doze mil habitantes, um peido e todo mundo ficava sabendo de tudo que você faz. Casei com dezesseis anos, na flor da idade, lindíssima e virgem, como manda o arcaísmo da região. Casei para poder sair da casa de meus pais, foi com o primeiro que me tirou de lá. E logo embuchei. Nos primeiros meses de casada já batia o arrependimento, mas como iria me separar com um moleque de colo e sem trabalho, dinheiro ou onde cair morta? Fiquei. Três anos depois veio o segundo filho. Meu Deus! Entrei em desespero. Quase tive depressão. Ter mais um filho daquele traste – traste é pouco: um merda mesmo. Não daquelas merdas que fazemos de adubo e florescem flores, não, daquelas merdas fétidas, aquosas, parecendo sopa rala.
Era daqueles homens criados achando que são donos de suas mulheres, como se fossem gados, suas propriedades e não esposas. Boçal, estúpido, cheio de si mesmo, faltava afogar no próprio orgulho. Típico homem que víamos em novelas de época. Quando transávamos, não sentia mais do que asco e dor. Lembro-me da primeira noite nossa, quando me desvirginou, nada mais que dor. Ele gozou umas quinze vezes, no mínimo e sempre se gabou para os outros disso — e também, era acostumado com puta, quando pegou uma coisinha fechadinha se acabou, não o culpo. Uma das coisas que inflava seu ego era o tamanho do seu pau— tinha uns vinte centímetros. Grande bosta! Minha boceta nunca molhou pra ele. Nunca, era sempre aquela coisa meio seca, ardida. Muitas vezes quando transávamos, eu chorava. Chegamos a um ponto que ele nem me beijava mais. Fui ter o primeiro orgasmo depois de dois anos casada. Juro, só depois de dois anos! Como dizia ele, "tivemos o mesmo tempo pra gozar, se você não gozou é problema seu." Filha da puta! Esse mereceu cada centímetro de chifre que botei naquela testa. Cada galho foi muitíssimo mais que merecido na cabeça desse Traste. Nunca fui de tocar-me, até hoje com quarenta e um anos creio que fiz isso no máximo duas, três vezes. Meu prazer é por pau. Claro, gosto de umas coisinhas com a língua, dedos, mas o que me satisfaz totalmente é pau. A vida foi seguindo e o tempo voando, quando se percebe já se passaram seis, sete, quinze anos e você acaba acostumando a viver sem alegria. Trabalho, cuidar de moleque, problemas, você se esquece de si mesma e segue em frente. Como não tínhamos tempo pra nos ver, ficou mais suportável a convivência. Mas ainda sentia aquele amargor, frustação, tristeza, toda aquela onda de sentimentos que vem quando não somos amadas, respeitadas, desejadas como mulher. Sentia um vazio emocional e sexual gigantescos, via em filmes aquela química entre os amantes, toda aquela paixão, desejo cheio de tesão que arde os corpos até sobrar as cinzas de seus esqueletos. Pensava que jamais sentiria isso. Muitas vezes eu chorava me perguntando por que não experimentava esse sentimento. Depois de um tempo sabia que com ele não sentiria isso. Porque não traí antes? Pelos meus filhos, morria de medo de fazer algo que pudesse humilhar eles. Ainda mais numa cidadezinha de merda daquela, onde todo mundo conhece todo mundo. Mas pretendentes não faltavam, onde quer que eu passasse, olhos masculinos me seguiam, até mesmo amigos do Traste me cobiçavam— bem debaixo do nariz dele, o corno nem desconfiava. Mas não traí— não naquela terra. Digam o que quiserem, mas sempre fiz meu papel de mulher, mesmo ele não merecendo. Eu que fui criada como católica, sempre acreditei que as coisas acontecem como devem acontecer e que Deus sabe o que faz. E fez. Algum tempo depois o Traste recebeu uma proposta de emprego na capital. No início relutou um pouco, mas decidi por nós. Não aguentava mais viver naquele fim de mundo com ele, precisava de algo novo. E Deus, como minha vida mudou, meu mundo se tornou outro! A terra das oportunidades ou como gosto de chamar: a terra dos amantes! Foi aqui que tudo aconteceu. Amantes, marido e nova vida. Após deixar o traste, passei um ano solteira até começar a namorar e cinco anos depois me casai de novo. Aliás, foi meu atual marido que me aconselhou a escrever os chifres que coloquei no corno. Pois estava louca pra jogar na cara dele tudo, tudinho, cada chifrada, todas as vezes que deixei os moleques com ele e dei a boceta até a bichinha inchar e voltar pra casa pingando porra de outro homem. Estava louca pra jogar a merda no ventilador, mas meu marido me convenceu a não fazer isso, pois eu e o Traste ainda temos pendências na justiça e isso poderia dar algum problema. Não falei. Mas precisava tirar esse peso de mim, foi aí que meu marido me aconselhou a escrever está fase da minha vida. No início torci o nariz, mas aos poucos fui escrevendo e escrevendo até ver que tinha umas coisas pra dizer e contar a todo mundo o que foi de chifre que ele tomou, e corno que é corno, tem mesmo que ser o último a saber.
Fiquei pensando e pensando por onde começar. "Pelo início," dirá, mas resolvi deixar pra depois minha primeira aventura fora do casamento, começaremos pelo primeiro ménage, o primeiríssimo ménage à trois. E ali estava eu....
Ajoelhada sobre a almofada vermelha com flores bordadas, sua língua envolve a cabeça do pau. Sentindo o gotejar que escorre pelo canto dos lábios — sêmen com saliva. O pênis rígido, com suas veias azuladas pulsando com o aperto das mãos e o contato com as unhas. Suas mãos acompanham o vai e vem dos movimentos do maxilar. Sua boca abocanhando boa parte do membro, até os lábios roçarem seus dedos. A língua passeia pelo pau deslizando do talo até a fissura da glande. As veias se tornam cada vez mais protuberantes com o aperto das mãos. O frio metal do ouro da aliança permeia o falo quente e molhado. Suas mãos passeiam pelo corpo do sujeito— coxas, abdômen, tórax. Num gesto felino, desce arranhando o corpo do homem, com um leve toque. Seus olhos pousados na face dele. Apenas sua cabeça que faz o movimento engolindo o membro até quase devorá-lo. A vasta cabeleira negra, cobre a mão máscula com seus cachos. A mão pousada carinhosamente alisa sua nuca, ora um afago, ora um aperto. O pênis torna-se brilhoso com a saliva que escorre por ele e pinga por seus testículos. Resquícios de batom vermelhos ainda sobrevivem em seus grossos lábios, boa parte da tinta cobre suas bochechas e maxilar. A mão esquerda do macho desliza pela face delicada dela, até alcançar o mamilo. Seus seios são apalpados, o bico protuberante escurecido da fêmea sente as linhas da palma. O pau é expelido da boca, um doce gemido foge por entre os belos lábios.
Com a boca entreaberta, projeta-se delicadamente sobre o lábio inferior à pontinha de sua língua.
— Gostosa, gosta de sentir um pau duro na boca, hein? Safada.
Ele a beija furiosamente — as línguas dançam juntas, percorrendo cada pedaço do interior. Como se fosse engolir um ao outro, suas salivas escorrem pelos cantos, suas línguas são sugadas até o estalo do beijo.
Sem desgrudarem seus lábios, ela senta em seu colo, sentindo o pau sobre a nádega. Dos lábios até chegar ao seu lindo pescoço, a língua pincela a pele macia, com beijos que fazem seu corpo esquentar.
— Sem marca. Não me marca. — Sussurrou.
— Relaxa.
— Na bunda pode, ele não vai ver.
— Safada.
— Um pouquinho. —Riu. — Gosta de foder mulher casada, é?
— Muito. Ainda mais gostosa que nem você.
— Delícia. Coloca o dedo dentro dela. Vai.
Levou os dedos do homem à boca, salivou neles. Sem desviar seus provocantes olhos negros, fixou seu olhar nos castanhos olhos do homem.
—Enfia no fundo dela.
Sua mão grossa já se encontrava abaixo das coxas, lindas coxas torneadas, que pareciam dois troncos. Com o anelar e o dedo médio, enfiou até um pouco abaixo dos calos dos dedos em sua boceta. Pressionando seus dedos grossos contra a parede vaginal, alternando o ritmo dos movimentos.
—isso, enfia no fundo dela. — ordenou.
o homem empurrou com força seu punho até sentir a parede do útero, quando tocou-o, continuou com os movimentos, agora com mais força.
—Delícia. Assim no fundo dela....
Gemia cheia de tesão sentindo o macho penetrá-la. Seu soro descia pelo pulso dele, escorrendo pelo relógio.
—Tá molhadinha, tá? Olha como ela fica. —Disse a fêmea.
Pegou o pulso do macho e levou os dedos que fodiam sua boceta até a boca dele. Como um garoto que chupasse um doce, se deliciou com os fluidos que os untava.
—Gosta do sabor dela?
—Muito. Quero mais, quero lhe chupar todinha, quero por minha língua dentro dela.
—Ui, gosta de chupar boceta, é?
— Muito. Tô louco pra você gozar na minha boca. Esfregar ela todinha na minha cara. Até sentir seu gozo na língua.
—Delícia...
beijou-lhe a boca como se quisesse devorá-lo, sugando-o para dentro de seu corpo, unindo a ele em um só.
—Deita.
O macho obedeceu. Joguei minhas coxas em volta de seu pescoço, agachei em sua face até sentir a ponta de seu nariz tocar em minhas nádegas, esfreguei o quadril até sua boca tocar meus grandes, pequenos lábios e boceta. Sentia sua língua pincelar toda ela até adentrar no orifício. Esfregava em movimentos frente e ré fazendo sua língua lamber e deslizar até o clitóris. Sua barba cerrada roçando, me fazia delirar. Naquele momento em todo planeta, só existia aquela boca e minha boceta, nada mais. Como se estivesse em transe budístico, voava ao nirvana de encontro ao prazer supremo, apenas com aquela boca. Meus olhos se abriram e do reflexo do espelho, via uma mulher de seus quarentas anos em pleno auge de sua feminilidade. Um tesão de mulher! Corpão, daqueles que tem muito que pegar, morder, se esbaldar. Peitos e bunda pequenos, mas coxas e boceta enormes. Pernas torneadas, macias e lisas, igual pele de bebê—nunca tive celulite nenhuma. A boceta, bem, sempre tive um pouco de vergonha dela, pois era enorme— ainda é—podia se encher uma mão toda nela. Parecia um morro, uma montanha de carne. Evito usar calças finas demais, pois fica aquele relevo enorme. Odeio isso, mas meus amantes amavam, não podiam me ver de pernas abertas que já caiam de boca, adorava aquilo, pena que eu não aguentava muito e já pedia por pau. Por alguns instantes esqueci do homem que era sufocado entre minhas pernas, meu foco era apenas o prazer. Creio que como passei muito tempo sem sentir esses prazeres, quando era proporcionado algo assim, eu me dedicava ao máximo, com todo foco e concentração, que nem uma universitária que resolve uma fórmula matemática, sentindo cada vibração de tesão que poderia sentir. Perdida em mim mesma, mergulhava no prazer feito uma criança que nada em um rio de chocolate — até hoje sou assim. O barulho da porta do banheiro me trouxe de volta a terra.
Do vapor que fugia pela porta do banheiro, surge um homem nu, que seca seus cabelos com uma toalha pequena de rosto. Alto, parrudo, uma penugem negra de pelos cobria seu tórax até um pouco antes de seu púbis, que era raspado podendo ver claramente seu pau balançar, feito um pêndulo. Um tesão de macho. Acompanhava-o com o olhar até sentar na cama e jogar a toalha para o canto. Pegou um desodorante e passou nas axilas, aquele cheiro de homem permeou o ar. Excitando-me ainda mais.
Esfregava a boceta ainda na boca do outro, vagarosamente e com movimentos intensos e controlados, olhos semicerrados pousados no homem do tórax negro. Esse é o chofer.
Ele me olhava de cima a baixo, apreciando toda a cena.
— Gostou do presente? — Disse, com sua voz macia e gostosa de ouvir. Daquelas vozes que dá prazer de sentir nos tímpanos. Podendo passar a eternidade ouvindo.
—Muito. —falei, gemendo manhosamente.
—Era isso que você queria: foder com dois, hein?
—Sim. Ai, como seu amigo chupa gostoso...
—Isso, esfrega na boca dele. Esfrega gostoso.
Ele me comia com os olhos. Seu olhar me enchia de fogo, ardia em brasa vendo aquele macho gostoso ali, todo pelado me desejando, enquanto era chupada por outro. Já junto a mim, acariciou meu rosto, cabelos, até pousar seu polegar sobre minha boca semiaberta, alisando meu lábio inferior, depois superior, até tocar em meus dentes e ser abraçado pela língua. Espremia o polegar até a parte superior da boca. Como se fosse um pau adocicado chupei até sumir, chegando à palma de sua mão. Já não aguentava mais, queria um pau dentro de mim. Tirei a boceta da boca que me chupava e pedi para que me fodesse.
—Me fode de quatro, vem.
De quatro, feito uma onça se espreguiçando, já podia sentir a cabeça do pau roçando a boceta. A glande era espremida de cima a baixo, até sentir entrando de uma só vez, aquele pinto grosso, molhado, rígido feito pedra, se chocar contra meu útero. Sua pélvis indo de encontro as minhas nádegas e coxas. Podia sentir cada centímetro do membro. Cada estocada era acompanhada de gemidos que fugiam de minha boca. Seus testículos batiam no meu clitóris. O ritmo das estocadas aumentavam.
—O corno lhe fode assim? – gemeu o macho que me assolava por trás.
—Não! Isso, mete com força não para!—implorei.
Minhas mãos já se encontravam sobre o pau do outro— envolvendo com as duas mãos, feito uma guerreira que empunha uma espada. Era um pau não muito grosso, mas imponente, viril, bem torneado, com um tamanho delicioso, daqueles que cabem na boca sem machucar o maxilar. Massageei enquanto era fodida com força, só se ouvia meus gritos e os sons do corpo do macho se chocando contra o meu. Abocanhei o pau que segurava, sentindo quase perto de minha garganta, suas veias roçando na minha bochecha, a cabeça arredonda e vermelha, agasalhada pela minha língua e lábios — saliva escorria pelas minhas mãos. Circulava a glande até o anel peniano, com a mão direita sobre o talo e os testículos, à esquerda pressionando o começo da cabeça. Meus cabelos fechados em suas mãos, feito uma alça. Tapas maltratavam minha bunda, ecoando o estrondo pelo quarto.
—Puta, sua Puta safada. Diz pra mim o que você é?
—Puta...Puta...- disse, com o pau ainda na boca.
Me lançou mais um tapa.
—Grita pra mim , o que você é, cachorra!
—Puta! Puta! — gritei.
—Isso, geme gostoso, cachorra. O corno lhe come assim?
—Não! Isso mete com força. Não para!
Sentia suas grandes mãos agarradas em minha cintura, com força me pegava feito um animal no cio, ensandecido e louco. As estocadas eram fortes a ponto de sentir pressão no útero. Manteve a intensidade e a cadência por um bom tempo até reduzir o ritmo.
—Morena gostosa. Puta que pariu. Rebola no meu pau. —ordenou e eu cumpri. Rebolei vagarosamente, sentindo cada pedacinho daquela rola entrando e saindo, esfregando meu clitóris nos seus testículos. Já estava louca de tesão.
—Olha como molha gostoso. Tá toda encharcada, delícia. Rebola gostoso no meu pau, Cachorra.
—Melou todo pau dele foi morena?— disse o macho que eu chupava. Resmunguei que sim.
Senti o membro sair de dentro.
—Olha o jeito que você deixou. —seu pau estava brilhoso e untado de baba. —Vem, deixa limpinho.
Depositou todo usado em minha boca. Devorei todo o líquido viscoso que banhava o membro, sugado e engolido. Eu me deliciava em sentir meus fluidos, os dele, os nossos, bem ali na língua. Chupava todo, seus testículos chupei até ficarem secos, e fiz o mesmo com cada pedacinho do pau, até sumir seu brilho de fluidos, o macho delirava de tesão vendo meu bocão carnudo esfregando em seu corpo—para cada lambida, pousava meus olhos nos seus, que delícia era aquilo! E ali me achava, em plena tarde de uma terça feira, no horário de almoço, sendo feita de puta. Objeto de luxúria, desejo e totalmente entregue, feito uma boneca que é jogada pra lá e pra cá pela criança, era eu com eles. Sentia uma fragrância, um frescor que ultrapassava o físico. Aqueles corpos nus, másculos e suados unido a mim, completavam-me, unia as peças que faltavam na minha vida, no meu ser e na carne de fêmea que cobre meu esqueleto. Todos os desejos que foram negados durante quase vinte anos, eram injetados nas minhas veias, aponto de afogar-me em desejo, ter overdoses de prazeres. Não há sentimento maior do que se libertar das amarras do desejo reprimido. Não há nada mais prazeroso, desejoso e saboroso do que se entregar de corpo e alma às delícias da carne. Ah, e como me entreguei! Fizeram o que quiseram comigo, depois de ter chupado o macho que me fodia por trás, eles revezaram: ora um me comia, ora outro. Nesse momento já estava ardendo em brasa, a ponto de explodir—entrar em erupção! Precisava gozar. Enquanto um me fodia por trás, pedi ao outro que mamasse em meu peito. Queira sua boca sugando com força meu seio. Sentir meu mamilo sendo engolido pelo macho. Isso sempre me deu tesão.
Ele deitou abaixo de meus peitos, acoplei meu seio em sua boca, quase todo meu pequeno peito era sugado. Via do espelho toda aquela cena, eu e eles juntinhos, parecia uma obra de arte, um espetáculo de visão, me queimava de volúpia nessa cena toda.
—Isso, mama gostoso. —sussurrei. — mama com força sua puta. Chupa o bico, chupa. Delícia... —Toda aquela pressão sobre meu seio me deixava louca.
—Mete com força, vai. Me fode que nem puta!
Com força enterrava seu pau no fundo dela. Com aqueles dois machos, juntos como um só, gemia como vozes que ecoam de mil bordéis!
—Alisa meu clitóris. —pedi ao homem que me mamava feito um bezerrinho. Seus dedos logo encontraram minha zona de prazer: fazia movimentos circulares com o indicador, envolvendo o clitóris, quase tocando no pau do outro. Já ardia em brasa com seus toques combinados, meus fluidos escorriam e voavam sobre a barriga do macho que me fodia por trás. Contorcia-me como se estivesse ardendo em febre, minhas pernas tremiam em espasmos incontroláveis, meus gemidos eram gritados, minhas mãos esmagavam os lençóis, esguichos saiam da minha boceta e ali, engatada com eles, explodi, gritei e me encolhi toda. O orgasmo estremeceu todo meu corpo, eu gemia e gemia. Com a cara enfiada no travesseiro, tombei para o lado encolhida em espasmos, minhas coxas estavam todas molhadas, assim como os lençóis encharcados. Sabe quando um martelo atinge uma estrutura metálica e fica aquela vibração, aquele choque de energia que toma conta do metal, assim era meu corpo, em transe sentindo toda aquela energia percorrendo os labirintos da carne, cada poro, fio de cabelo e as entranhas vibravam. Em posição fetal suspirando ofegante em soluços, exalando toda aquela força que se concentrava na carne, ao poucos tomava o controle do meu corpo, dos meus nervos. Ao abrir os olhos, pude ver que eles me olhavam, me admiravam feito um objeto de contemplação, uma imagem santa. Se deliciavam com a cena de meu corpo em frenesi, tremendo toda em tesão e orgulhosos por terem participado de algo tão intenso, grandioso e ardente como aquele que eles me proporcionaram.
O amigo do chofer tirou meus cachos que cobriam meu rosto, para me ver melhor. Olhava-me com um sorriso estampado na face, deitado perto de mim de lado, do meio de suas coxas se projetava seu lindo pau, duro e gostoso. Tinha que retribuir o prazer que me deu, tinha que deixá-lo satisfeito, era mais que uma obrigação.
—Quer sentir ela? Tá toda molhadinha. Olha como vocês deixaram. —De bundinha pra cima, toda empinada, a camisolinha tampando quase nada, agarrei seu pau, e puxei-o para cima de mim. Abraçando-me por trás, meus seios sumiram em suas mãos, seu pau deslizou com facilidade indo ao fundo de minha boceta. Lancei um gemido agudo. Todo seu peso sobre mim fazia com que o membro entrasse ainda mais fundo. Sua barba roçando meu pescoço, suas mãos esmagavam meus seios, minha boceta encharcava cada vez que ele fodia. O macho já estava em frenesi, perdido em meu corpo.
—Mete com força nela. Me fode gostoso... Quer gozar nela, quer?
—Quer leitinho, cachorra?
—Quero, goza nela, vai. Enche ela de leitinho. Enche...
Seu corpo suado sobre o meu, os movimentos ficaram mais intensos, suas pernas se contorciam, a respiração mais ofegante, suspiros na minha nuca, balbuciava sons incompreensíveis, até gozar. Sentia os jatinhos de porra esguichando dentro, seu pau rijo como mármore, tremendo e pulsando.
Eu gemia junto com ele. Sempre me encheu de tesão sentirem gozar dentro. O pau pulsando, o leite saindo, o macho gemendo...delicia.
Ficamos grudados por um tempo, queria que toda sua porra escorresse pra dentro de mim, antes de tirá-lo. Quando o membro já estava voltando à forma menos dura, retirou.
—Gozou gostoso nela?—sussurrei.
—Muito. Caralho, morena gostosa!
—Eu disse que ela é um tesão, que gostava da coisa. Fode cheia de prazer.—Disse o chofer.
Virei-me de barriga pra cima, feito uma gestante parindo, as pernas abertas, escorrendo porra pelo canto de minha coxa.
—Pega a toalha pra mim.—Queria limpá-la. O chofer levou a toalha a mim, quando iria usá-la, o macho não deixou. Queria apreciar minha boceta com sua porra.
— Me deixa ver.
—Olha como você deixou ela. Toda pingando. Encheu ela de leitinho foi?
— Gozei gostoso no fundo dela.
— Delícia. Eu senti.
— Sentiu puta, leite de macho enchendo sua boceta?
— Senti...
Sentei de pernas reganhadas. O macho que tinha feito a obra, ficou encantado pela cena da minha boceta expelindo seu leite. Com os dedos, separou pequenos e grandes lábios para que o líquido saísse. Eu contraia o músculo vaginal para sair em maior quantidade. Escorria passando pelo meu ânus até morrer nos lençóis. Uma sensação de prazer se espalhava pelo meu corpo. Ter dado prazer para ele, me deixava realizada.
—Vai gozar nela também? Já tô com saudades do seu leitinho. —disse ao chofer. —Quer gozar nela?
—Você sabe que adoro encher ela de porra.
—Sei. Adoro quando você goza em mim. Deita, vai.
Joguei minhas enormes coxas sobre seu pau, jogando todo meu peso sobre ele. Suas mãos passeavam pelo meu corpo, coxas, nádegas e estacionaram em meus seios. Provocava-o esfregando minha boceta em seu pau, dos testículos até a cabeça. Olhares provocantes lançava, pressionava com vontade, quase sentindo o membro dentro de mim. Fazia movimentos provocativos, até sentir seu pau entrar aos poucos. Empinava o corpo quase deixando o pau escapar e sentava até os testículos. Acomodei um travesseiro sobre sua cabeça, retirei meu seio e coloquei em sua boca. A sua língua no meu mamilo, a sucção e toda aquela pressão, me excitava. Desde novinha já gostava de sentir macho me mamando. Pelo menos disso o Traste gostava, um dos poucos momentos de prazer que tinha com ele. A visão do Chofer com meus seios em sua boca sugando com força, me deliciava. Já estava ardendo em chamas, sentia minha boceta molhar ainda mais, escorrendo fluidos meu e dos machos. O chofer ameaçou em falar algo, mas calei sua boca com o seio.
—Mama com força. Gosta de mamar na sua puta? Gosta? —os olhos do macho nos meus. —Quer gozar nela, goza vai, deixa eu sentir. Dá leitinho pra sua puta.
Uma onda de poder se apoderava de mim vendo toda a cena, assaltava-me à alma uma luxúria, um sabor doce que quase me sufocava de prazer. Toda gostosa vestindo apenas minha camisolinha rosa, provocante, safada, ousada. Sua malha fria, decotada nos seios, cobrindo até um pouco abaixo da minha cintura, deixando à mostra bunda e boceta. Belíssima, um encanto aos olhos. Adorava usá-la com meus amantes, pois foi comprada para usar com meu marido—apenas com ele. Queria apimentar as coisas, salvar meu casamento daquela frieza que era—jogar uma chama pra esquentar as coisas, mas não consegui. Quando comprei a camisola, de uma revendedora de lingerie, no mesmo dia queria fazer uma surpresa pra ele. Assim que ele se banhou e deitou, corri ao banheiro, me trajei toda, toda gostosa e poderosa. Perfumes, cremes, um provocante batom vermelho nos lábios e sobre minha pele sedosa, vestia a camisola rosa, tão sexy ficava em mim—olhando-me diante do espelho, tinha vontade de me comer, me morder todinha de tão gostosa que estava. Cabelão preto, volumosos, cheios de cachos perfeitamente ondulados—uma deusa! Sai do banheiro, parei em frente à cama, ele assistia tevê, não me notou de início. Até ver-me:
—oi—disse meigamente—olha que comprei pra gente.
—Tô cansado—rosnou secamente, mal me olhando.
—Não gostou?— pousou seus olhos sem brilho em mim, olhou-me como se eu fosse um móvel velho e vulgar. —Tudo pra você. – disse, sedutoramente.
—Tô cansado, não tô com vontade.
—Eu estou cheia de tesão. —falei docemente, implorando.
—E eu com isso. Se vira sozinha.
Seus olhos negros se tornaram mais brilhantes que uma estrela na noite mais escura do ano. Algumas lágrimas escaparam e deslizaram pela linda face até morrerem nos lindos lábios vermelhos.
Agora os mesmos olhos negros brilhosos estão cheios de vigor, ardendo o mais puro orgulho. Um olhar vívido, feito o mar sob o reflexo do luar, lindo, misterioso, grandioso e cheio de vida, como nunca antes.
Aqui estou eu seguindo seu conselho. Ah, e como estou! Sigo fielmente feito uma devota ferrenha, das mais aplicadas nos ensinamentos.’’ Se vira”, me virei— me virei de quatro, de costas, em pé, lado, agachada, deitada, sentada, me virei de todas as formas e posições possíveis! Obrigada, no fundo devo agradecer por todos esses anos de desprezo, talvez se não fosse isso, nunca teria coragem de me lançar nas delícias da vida. Então, obrigado, seu corno, obrigado por me ajudar a me tornar essa devassa, devoradora de homens, essa viúva-negra das tardes ensolaradas. Até chegar aqui nesse quarto de motel na zona central, sendo usada por esses dois homens jovens, vigorosos, cheios de potência, energia, adoradores verdadeiros do sexo feminino, não esses caras que se dizem macho, mas vomitam só de pensar em por a língua em uma boceta— não, não esses. Refiro-me a esses homens de verdade, que se esbaldam em um corpo feminino, feito uma criança no parque de diversões. Talvez nem sejam tantos assim tais homens de verdade, apreciadores de mulheres- 1 milhão, cinco, 10 milhões em todo no mundo? Talvez menos. Desses milhões, dois aqui estão comigo, um deles, o chofer, homem viril, másculo, com pegada, educado, cheiroso, um ser de presença, com seus trinta anos cheios de vigor—um apreciador verdadeiro de mulher!
Conheci quando trabalhava em uma empresa de telemarketing, no centro de são Paulo, na região da república. Já tinha notado ele algumas vezes ali no prédio, até porque um homem do porte dele chama a atenção. Mas foi em um dia qualquer, quando estava saindo pra almoçar, topei com ele na saída da catraca do prédio. Quando passei por ele, dei uma boa olhada, que retribuiu. Seu cheiro levemente amadeirado pousou em meu olfato. Suspire...quando coloquei o pé pra fora, uma voz macia, grave , sonoramente agradável me chamou. Virei-me, era ele.
— Cinderela, acho que isso é seu. — disse.
— Como. Não tô entende...
— Esse chaveiro não é seu? Caiu quando você passou na catraca.
Estava com meu chaveiro na mão, era um chaveiro com formato de um sapato salto-alto. Estendeu a mão e quando meus dedos tocaram o objeto, ele levemente acariciou meu polegar. Agradeci e me virei pra ir, quando me convidou pra almoçar com ele. Recusei e agradeci.
— Você almoça ali no restaurante perto da praça, certo?— disse ele— já te vi por ali. Vem, me faz companhia.
- É, eu também já te vi por aqui.— Sorriu.
Almoçamos, conversamos e voltei para prédio da empresa. Disse que trabalhava como chofer de um bacana e nos próximos meses eu o veria bastante por aquela região, o cliente tinha alguns negócios pra resolver por ali. Dois dias depois, no mesmo horário, ele me convidou de novo. Conversamos mais e mais, falamos um pouco de nossas vidas, que era casada. Isso nem precisei dizer, portava uma aliança da grossura de um dedo, via-se de longe. No primeiro almoço não tinha dado nenhum tipo de liberdade a ele, e o mesmo respeitou. No segundo encontro, quer dizer, almoço, ele sabia que eu queria. Sabia que eu o desejava. Sentia aquele cheiro de sexo, a sensação que o corpo sente quando estamos perto de alguém atraente e sabemos que faremos amor com essa pessoa. Desde o momento que me convidou, já sabia que seria dele, que entregaria meu corpo a esse homem. Então não tinha motivos para ficar com enrolação e partir para o que interessava. Até porque quando uma mulher opta pela infidelidade, o que menos temos é tempo para burocracias.
— Vem comigo.
— Só tenho uma hora de intervalo.
—É o suficiente. Tem um drive-in aqui perto.
—Dentro da limusine?— perguntei incrédula.
Ele riu. Pegou minha mão e levou-me. Partimos, dentro do carro, o seu cheiro ficava mais evidente: o perfume levemente amadeirado, a colônia pós- barba na medida certa, o cheiro do amaciante que exalava do terno, tudo na medida perfeita. Arrepiava toda quando me dava conta que estava sozinha com ele ali pertinho, só eu e ele, que em breves minutos estarei sentindo ele dentro de mim. Excitava-me com a presença daquele homem. Suas mãos grandes seguravam o volante com destreza, com intensidade, ficava já pensando nela me pegando, agarrando toda. O carro parou no semáforo. Levou sua mão no meu rosto e acariciou até deslizar para minha nuca e se inclinou me olhando, seus lábios em direção aos meus, quando senti seu hálito quente, virei o rosto e passei o lábio em sua barba e beijei-o, com a mão, apalpei seu pau por cima da calça social fina, o volume já era visível. Ele sussurrou em meu ouvido, como se fosse um segredo:
– O que o corno não faz que você quer que eu faça?
— Quero que me chupe— disse no mesmo tom.
Mal sabia é que naquele momento, está frase seria soprada tantas e tantas vezes aos meus ouvidos. Os homens adoravam sussurrar “O que o corno não faz que você quer que eu faça?”—eles adoravam preencher esses espaços sexuais deixados pelos maridos, e eu mais ainda. E nesse dia, ele preencheu todinho esse espaço. – preencheu gostoso!
No banco de trás da limusine, ele me chupou gostoso, até gozar em sua boca, babar toda sua barba, queixo, nariz, língua, boca, face....que delírio
Ah, Deus, como eu sonhava em ser algum dia na vida ser chupada assim! Ter toda aquela energia masculina apenas para meu prazer. Só com os amantes que pude sentir isso. Apenas com estranhos que pude experimentar o ápice do prazer carnal e me sentir mulher de verdade e completa. Meu marido odiava me chupar, tinha nojo, asco, quando chupava, parecia um gato lambendo as feridas. Nunca mais pedi isso a ele. No fundo achava que nunca sentiria algo assim, essa chama que queima os amantes consumindo toda a carne, sobrando apenas às cinzas da luxúria. Morrer sem nunca sentir isso que experimentei naquela limusine, com esse estranho, as pernas sobre seus ombros, reganhada com sua cara enfiada em meu ventre. Essa foi à segunda vez na vida que gozava com alguém me chupando.
Desde então, passamos a nos encontrar uma vez na semana, nos meus horários de almoço, e às vezes após o expediente, mentia ao corno que fazia hora extra. Encontrávamo-nos ali por perto e seguíamos: depois de um tempo começamos a frequentar um motel da região e assim ficamos por quase dois anos.
Passei a ver a vida com outros olhos. O chofer me abriu a mente para a vida. Graças a ele, tive extraordinárias aventuras sexuais, que jamais acharia que viveria e experimentaria. Tornou muitas de minhas fantasias em realidade. Algumas dessas fantasias eu nutria no meu intimo, outras desejava por ver em filmes de sacanagem que comprei em camelos, aqueles dvds com suas capas extremamente pornográficas e chamativas. Comprei alguns para ver se o Traste se animava um pouco, mas não deu certo. O Corno ao invés de aproveitar, ficava me enchendo de censuras, me perguntando onde andava vendo essas coisas, quem que estava pondo isso na minha cabeça..blá, blá, blá, sinceramente, cansei. Você vai ficando cansada dessas atitudes e desiste. – desiste de tentar com ele, claro. E foi graças ao chofer que tive minha primeira experiência com dois homens. Era uma fantasia que guardava em um bauzinho dentro da gaveta de calcinhas e camisolas, era essa, de ter dois homens ao mesmo tempo. Ficava imaginando como seria os toques, os corpos juntos, os olhares, os membros à minha disposição. E realizei. Foi melhor que eu imaginava.
Nesse dia, que fizemos o ménage, fazia mais de duas semanas que eu não via o chofer, por compromissos meus e dele, já estava morrendo de saudades, de transar gostoso, sentir seu membro dentro de mim, me enchendo de leite. Eu e ele, tínhamos uma química extraordinária. Faltava incendiar os lençóis. Adorava sentar em seu pau, daqueles que se encaixam anatomicamente dentro da gente, preenchendo todo o espaço vaginal. E naquele dia, já morrendo de saudades do meu Chover, cavalguei nele que nem uma joguei em seu cavalo. Era uma posição que gostava muito, pois tinha o total controle da situação e dos movimentos, podia sentir o pau bem no fundo, raspando o útero, chegava a ter bons orgasmos assim. O truque era pedir ao macho que metesse com força quando estivesse chegando perto do clímax e foi o que aconteceu. Pedi que metesse seu pau gostoso com força em mim, me inclinei bem para sua boca poder alcançar meu seio, sugando com gosto. O pau entrando fundo, sua pélvis se chocando contra a minha, até a explosão. Gemi perto de sua face. Passei os braços por baixo dos seus e agarrei com força seus ombros, com movimentos vagarosos e intensos, apertava o quadril em seu pau. Sussurrei em seu ouvido:
—Me dá leitinho, vai. Estou cheia de saudades de sentir você gozando em mim.— olha como ela tá molhadinha pra você, tá sentindo?
— Eu também estava com saudades de você. De gozar gostoso com você. Ficou com saudades do leite do seu macho, é?
- Muita. Vai dar ele pra mim. Goza gostoso no fundo dela, vai.
O macho me apertou contra seu corpo, agarrou-me com os seus braços fortes, suas mãos fecharam em minha bunda, sua respiração ofegantes, suas pernas inquietas até sentir jorrar porra dentro, tremendo em contrações seu membro. Fiquei em chamas, joguei com mais intensidade meu corpo sobre seu pau, olhando em sua face cheia de prazer. Ah como me enche de tesão quando gozam dento, bem no fundo dela, quase tocando a parede pélvica. E ficar ali, me esfregando no macho até expelir a última gotinha de porra até seu pau recuar a rigidez.
Sai de cima e seu leite escorreu imediatamente para fora, deslizando pela minha coxa esquerda. Contemplava a figura do macho ali derrubado, abatido sem forças, apenas prazer estampado em seu rosto.
Nesse dia por pouco mais de uma hora, me senti uma verdadeira puta. Puta das mais sujas e satisfeitas. Um objeto sexual usado até o desgaste, sobrando apenas os farrapos, os destroços e depois descartada. Adorava com paixão ser objeto sexual, usada até o limite e depois descartada. Tomamos banho e partimos. Deixaram-me ao lado do prédio da empresa, em uma rua antes. Entrei, passei pela catraca e voltei ao trabalho, como se nada tivesse acontecido.