Nota do autor: Esse é o quinto conto da série. Os três primeiros foram narrados por Daniel — retratando sua relação com Danilo, o término conturbado e as dúvidas que ficaram no ar. Já os dois últimos são contados sob a perspectiva de Levi, o vizinho que ouviu tudo pelas paredes... e acabou se envolvendo com os dois. Agora, é ele quem assume o controle da narrativa.
***
Abri a porta descalço, cerveja na mão. Puxei Daniel pra dentro do meu apartamento com um sorriso debochado. Eu ainda mal acreditava no que estava prestes a acontecer.
Desde que arregacei o Danilo, comecei a trocar mensagens quase todos os dias com Daniel. Ele parecia ferido pelo fim do namoro — machucado, confuso... perdido. Pra mim, estava claro: ele queria me usar pra provocar ciúmes no ex.
Daniel olhava em volta, como se procurasse no meu apê algum reflexo do apartamento do Danilo. Tão óbvio. Bobinho. Resolvi cutucar a ferida de propósito:
— Eu escutava vocês.
Ele franziu a testa. Achei fofo. Fui mais direto:
— Me masturbava ouvindo você gemer no banheiro dele.
O olhar sério dele me divertiu. Tentei beijá-lo — ele virou o rosto. Eu ri. Devia estar se convencendo de que ainda seria traição beijar outro homem. Besteira. Queria bancar o frio, mas o pau dele estava pulsando dentro da calça.
Cheguei mais perto, sussurrei no ouvido:
— Sou versátil, sabia? Posso te fazer sentir o que você fazia com ele...
Vi ele travar. Então fui generoso:
— Ou te deixar me usar, se preferir.
Meti a mão dentro da calça dele, puxei o pau pra fora. Uns 18 centímetros duros. Comecei a mamar com vontade. Lambia, chupava, sentia cada veia pulsando. Fiquei ali uns 15 minutos e ele não tomava iniciativa. Um inexperiente mesmo. Resolvi mostrar como se faz.
Me levantei, tirei o short, meu pau já pronto, querendo atenção. Peguei Daniel pela nuca, fiz ele se ajoelhar, e enfiei na boca dele.
Segurei seu cabelo com firmeza, guiando a cabeça. A cada enfiada, um pouco mais fundo. Fodia a boca dele sem dó, ouvindo os sons molhados, sentindo a garganta apertada.
Mas o que eu queria mesmo era foder aquele cuzinho. Igual fiz com o ex dele dias atrás. E ele sabia disso. Sentia no ar. Mas hesitava. Medo? Talvez. Ou orgulho.
Então eu mudei a jogada. Me joguei no sofá, empinei, deixei o cuzinho à mostra e falei com malícia:
— Me come com força. Faz ele ouvir.
Ele não resistiu. O coração partido precisava de válvula de escape. Se posicionou atrás de mim, mãos trêmulas abrindo a camisinha. Encostou a cabeça do pau, foi me comendo devagar. Um gemido escapou da minha boca. Ele foi entrando, centímetro por centímetro.
Gemidos altos, reboladas intensas. Eu pedia mais. Mais forte. Mais fundo. E ele obedecia. Daniel estava possuído. Queria ser ouvido. Queria que Danilo soubesse.
Tão bobinho… a moto de Danilo estava na garagem, mas ele tinha saído de mala e tudo. Eu vi da varanda quando ele entrou no Uber.
Mesmo assim, eu gemia alto, deixava o prédio saber. Daniel foi metendo com mais força, cada estocada me fazia gritar. O moleque era bom. O corpo dele suava, tremia. Gozou com tudo dentro da camisinha, ofegante, desabando ao meu lado no sofá.
A primeira coisa que ele perguntou?
— Você já transou com o Danilo?
Eu ri. Ele me usou... mas nunca tirou o ex da cabeça. E eu? Eu usei os dois.
Fiz o casalzinho escandaloso me mamar. Saboreei cada um do meu jeito. Senti o gosto que um deixava no outro. Dominei o jogo.
Uma pena eles terem terminado... teria sido delicioso participar de uma festinha a três com os dois.