O Chefe da minha esposa destruiu minha vida - 5

Um conto erótico de Mais Um Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 1218 palavras
Data: 25/04/2025 19:03:51

Voltei daquela viagem completamente enfeitiçado por Carla. Entre a feira e as reuniões, aproveitamos cada segundo livre como se estivéssemos em uma lua de mel, sem pensar nas consequências, sem nos preocupar com o que viria depois.

Era um mundo à parte, onde nada além de nós dois existia.

A volta à realidade foi um choque. De repente, tudo parecia monótono e sem cor quando ela não estava por perto. Minha mente estava tomada, tornando quase impossível focar em qualquer outra coisa que não fosse ela.

Nossa relação era um segredo — tanto para o pessoal do trabalho quanto para o namorado dela. Qualquer brecha era uma oportunidade para nos encontrarmos. No horário de almoço, escapávamos para um hotel próximo ao escritório, onde passávamos algumas horas escondidos do resto do mundo.

Só que aquilo nunca era o suficiente para mim. Sempre sugeria que saíssemos para jantar depois do expediente, que fôssemos a algum lugar onde não precisássemos nos esconder.

Mas Carla segurava as rédeas da situação. Ela impunha um ritmo, controlava a velocidade das coisas, garantindo que não passássemos de um limite invisível.

O tempo passou e, novamente, teria a festa de final de ano da empresa, no mesmo sítio onde Renato tinha feito a suruba dele.

Aquele ano seria minha vez de aproveitar e ter uma experiência inesquecível.

Era um evento de dois dias, e a chácara tinha quartos suficientes para quem quisesse pernoitar e voltar só no dia seguinte. O clima era de celebração. Funcionários podiam levar seus cônjuges, filhos, até os cachorros.

Carla estava lá. O problema era que o namorado dela também foi.

Eu tentava manter a compostura, conversar com os colegas, fingir que aquilo não me incomodava, mas meus olhos sempre voltavam para ela.

Beijos, toques, abraços… gestos automáticos para qualquer casal, mas que para mim pareciam uma provocação. Eu era o cara com quem ela escapava no meio do expediente, mas, ali, diante de todos, ela ainda era dele.

E ele não desgrudava. Sempre tinha uma mão em Carla — na cintura, na coxa, no ombro — deixando claro para qualquer um que olhasse que ela era dele. O pior era que ele nem imaginava que precisava marcar território. Ele confiava nela. Ele acreditava que aquele relacionamento era sólido.

Respirei fundo e me aproximei dos dois, forçando um sorriso. Fingi que me juntava a uma conversa casual entre colegas de trabalho, mas, na verdade, era um interrogatório disfarçado. Eu precisava entender quem era o cara que, oficialmente, ocupava o lugar que eu queria.

O mais difícil, no entanto, era manter o foco na missão.

Carla estava ali, de biquíni preto — um modelo mínimo. A parte de baixo, presa por finas amarrações, acentuava ainda mais a curva da sua cintura. Meus olhos se perdiam, hipnotizados pelas gotas d’água deslizando pela sua pele, competindo entre si para ver qual chegaria primeiro ao fim do percurso.

Ela era demais. Mas eu precisava me concentrar.

— Então, cara, trabalha com o quê? — perguntei, fingindo interesse enquanto tomava um gole da minha cerveja.

O namorado de Carla sorriu, sem desconfiar de nada.

— Ainda sou estudante. Faço Medicina.

Ele explicou que estava no quinto ano, que os pais eram médicos e que já tinha um caminho todo planejado para seguir na carreira. Falava sobre o futuro com a confiança de quem nunca precisou lutar por nada. Enquanto ele discorria sobre estágios e especializações, a ficha caiu.

Carla não estava com ele por amor.

Ela estava com ele porque fazia sentido. Com uma carreira garantida e um sobrenome forte, o namorado representava estabilidade, futuro, status. Um médico bem-sucedido era um investimento a longo prazo.

Aquilo me irritou mais do que deveria. Fingi um sorriso educado e, num tom leve, sugeri:

— Pô, já que você tá de pé, enche os copos pra gente?

O namorado de Carla assentiu sem hesitar e caminhou até a mesa onde estavam as bebidas.

Assim que ele virou as costas, senti o olhar furioso de Carla cravado em mim, carregado de uma pergunta silenciosa, mas ensurdecedora: “O que diabos você acha que está fazendo?”

Ignorei.

Agarrei sua mão com firmeza e, sem dar tempo para protestos, a puxei para dentro da casa, em direção ao banheiro.

Assim que entramos, Carla libertou sua mão com força, me encarando com um olhar afiado.

— O que diabos você acha que tá fazendo? — sussurrou, a voz carregada de raiva.

Não respondi. Só a puxei pela cintura e a beijei.

Ela resistiu por um segundo, empurrando as mãos sem muita força no meu peito, como se quisesse se convencer de que aquilo era errado, mas cedeu. Olhou para a porta, ainda pensando nas consequências, mas se virou de costas e apoiou as mãos na tampa fechada da privada.

Foi tudo que precisei. Puxei o biquíni dela para o lado e, sem cerimônia, a penetrei. Carla engoliu um gemido, jogando seu corpo contra o meu, buscando mais. Segurei firme em sua cintura e comecei a me mover, rápido, bruto, ciente de que o tempo estava contra nós.

Eu estava ali, fodendo minha própria estagiária no banheiro de uma festa da empresa, enquanto o namorado dela estava do lado de fora, servindo nossas bebidas. Tudo era proibido, e isso só tornava a situação mais excitante.

O mais louco era que eu me tornava cúmplice daquela traição. Fodia-a com mais força e o mais rápido que eu conseguia, tentando garantir que o futuro médico nunca descobrisse o nosso segredinho.

— Chupa. — Minha voz saiu baixa, porém firme. Era uma ordem, não um pedido.

Carla se virou e ajoelhou diante de mim. Seus olhos azuis subiram devagar, me analisando, tentando decifrar a minha intenção.

Não precisei repetir. Ela passou a língua pelos lábios antes de envolver meu pau com a boca, sugando devagar no início, me provocando, me testando. Mas eu já estava no limite.

Segurei seus cabelos, guiando seus movimentos, sentindo a respiração dela acelerar enquanto aumentava o ritmo.

E então veio.

Gozei fundo na boca dela, os músculos se contraindo com tanta força que minhas pernas quase cederam.

Carla engoliu tudo, sem desviar o olhar, sem contestar.

Eu não tinha só transado com ela. Eu estava marcando território. Os beijinhos do médico teria o gosto da minha porra pelo resto do dia.

Nos limpamos rapidamente, sem trocar muitas palavras, o clima ainda carregado. Carla ajustou o biquíni, jogou o cabelo para o lado e se olhou no espelho, certificando-se de que não havia nenhum indício do que fizemos ali. Eu respirei fundo antes de destrancar a porta e sair primeiro, conferindo se o caminho estava livre.

Assim que nos aproximamos da piscina, o namorado de Carla ergueu o olhar e franziu a testa.

— Ué, onde vocês estavam? — perguntou, curioso, mas sem nenhum traço de desconfiança.

Carla hesitou por um segundo. Foi quase imperceptível, mas, já que eu era seu cúmplice, eu sabia a verdade. Então, ela ajeitou o biquíni e respondeu, com um sorriso sem graça:

— Ele só foi junto para me mostrar onde era o banheiro.

O namorado aceitou sem questionar. Ele deu um beijinho fofo na boca dela, e depois voltou a beber sua cerveja.

Eu, por outro lado, fiz o máximo que pude para segurar minha vontade de rir.

<Continua>

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