Após desligar a chamada com a minha filha, continuei conversando com Luana sobre coisas banais... e sobre aquele namoro repentino, sempre fomos pais liberais, então não era o tipo de coisa que gerava grandes conflitos em casa. Mas, no fundo, eu sabia que Isa ainda carregava cicatrizes do relacionamento anterior — aquele com o professor da faculdade que tanto a fez sofrer. Não sabia de tudo. Ouvi mais pela boca de Luana, em conversas ao telefone, do que diretamente da minha filha. Mas não era difícil imaginar o que ela passou. Afinal, eu não nasci ontem.
Mais tarde, já deitado na cama, minha mente me traiu. Primeiro, a lembrança do encontro que tive com Bruno naquela mesma noite — o garoto de programa da sauna — voltou nítida. Depois, sem aviso, a imagem do Aleff invadiu meus pensamentos, o sorriso dele, a pele morena, quente como o próprio verão, e ali, contra a minha vontade, nascia a semente de uma pequena atração... pelo namorado da minha filha.
Era claro que o desejo estava no auge. Eu havia estado com Bruno poucas horas antes, e sabia como funcionava esse lado dentro de mim:
Havia épocas em que meu desejo por homens explodia — e eu queria estar com um diferente a cada dia. Outras vezes, eu passava meses, até anos, sem sequer lembrar dessa parte da minha vida, eu me conhecia bem o suficiente para saber, eu estava entrando em mais uma fase de fome insaciável, cheguei a pensar em voltar à sauna para encontrar Bruno novamente no outro dia. quem sabe até propor algo fora de lá. Algo mais reservado, longe dos olhos de todos, como uma viagem ou algo assim, adormeci entre esses pensamentos sujos e planos velados.
E no outro dia quando saí do trabalho fui direto para a sauna, tinha ido decidido, não iria arriscar a sorte, meu objetivo era o Bruno, queria fuder aquela bunda de novo, assim que entrei e guardei minhas coisas no armário, fui em busca do meu alvo, ele estava no bar conversando com um possível cliente, a gente se olhou e ele abriu um sorriso para mim, então, apertei no meu pau sobre a toalha, dando a entender o que eu queria, ele rapidamente se despediu do cara que estava conversando e veio ao meu encontro:
– Você aqui de novo senhor Henrique, devo dizer que é um milagre?
– Sim, nem eu estou acreditando que estou aqui novamente, você tá livre agora?
– Pra você sempre. – Ele sorriu para mim.
E então fomos para a cabine, eu estava com sede e com desejo, meu pau já estava duro, passei minha mão pelo corpo do Bruno, arranquei sua toalha e comecei a chupar seu pau, logo puxei ele para chupar o meu pau, e virei ele de costas, deu um tapa na sua bunda, e apertei as nádegas com forças, o Bruno era gostoso, ele me deixava doido, coloquei uma camisinha, abrir o sachê de lubrificante passei no meu pau e meti, sem pena eu estava com fome, uma fome que não havia sido saciada no dia anterior, pelo contrário havia liberado o monstro sexual que havia dentro de mim. Não demorou e logo eu gozei, o Bruno se virou e me beijou, ele tinha um beijo gostoso, além de ter uma bela de uma bunda e um pelo de um pau, e então lembrei que um dos motivos que eu tinha ido era para pegar o contato dele:
– Bruno, você faz programa fora daqui? Tipo se eu quiser algo mais reservado com você?
– Claro senhor Henrique, você é meu cliente VIP, anota meu número.
– É de boas viajar? Passar o final de semana fora?
– É complicado, porque tenho namorada, mas posso dar um jeito, como eu disse você é VIP.
Abri um sorriso para ele, anotei seu número e fiz o pix para pagar o programa, falei para ele que qualquer coisa falava com ele. Alguns dias depois, Luana estava novamente em ligação com Isa, enquanto passava pela sala, escutei trechos da conversa:
— Não precisa, filha... Vai incomodar ele...
— Ai, claro que eu quero! Você sabe que sou viciada!
— Podemos marcar um jantar, ou então um horário que seu pai esteja aqui...
— Você não acha estranho eu conhecer seu namorado sem você?...
— Eu sei, eu sei... Tá bom. Manda ele falar comigo, já estou esperando... Com água na boca!
— Te amo, filha!
Franzi as sobrancelhas, curioso.
— Que conversa foi essa? — perguntei, me apoiando no batente da porta.
Luana sorriu.
— A Isa quer mandar uns biscoitos Globo pra mim. Ela sabe que eu amo. Então o Aleff, o namorado dela, vai trazer pessoalmente. Aproveitamos e conhecemos nosso genro. O que acha? Revirei os olhos, meio brincando:
— Não sei qual é a graça nesse tal biscoito Globo... Igualzinho ao que vendem no mercado daqui.
Ela riu, balançando a cabeça.
— Claro que não, Henrique! O Globo tem gosto do Rio... Gosto de praia, de infância, de verão. É diferente, é especial.
— E quando o nosso "genro" aparece?
— Ele volta do Rio amanhã. Assim que puder, vem entregar os biscoitos.
Cruzei os braços, num teatro de preocupação.
— Só espero que ele não venha no dia do meu futebol. Quero estar aqui pra conhecer esse rapaz direito... saber as intenções dele com a minha filha.
Luana se aproximou, puxando-me pela camiseta.
— Você não combina com esse papel de pai ciumento — sussurrou, antes de me roubar um beijo.
Retribui, mas logo me afastei.
— Vou tomar um banho — murmurei, disfarçando.
Na verdade, eu precisava de distância, tinha medo que Luana percebesse... algo errado no meu beijo. Um gosto estranho, antes de chegar em casa eu havia passado no banheiro de um supermercado onde sabia que rolava pegação, acabei tendo meu pau sendo chupado por um cara, e acabei chupando outro pau. Durante o banho, flashes me invadiram sem pedir permissão, me lembrei do sexo com o Bruno e logo meu pau já estava duro, então comecei a me masturbando lembrando do seu corpo, do seu buraco, do seu beijo, e logo gozei, e como se minha mente estivesse pregando uma peça suja, logo me veio a imagem de Aleff — o namorado da minha filha.
"Putz... O que está acontecendo comigo?" — pensei, esfregando o rosto sob a água quente.
De alguma forma, ele havia mexido comigo. E eu não conseguia entender o motivo. Talvez fosse o fato de ser proibido, ou talvez fosse a novidade... o desconhecido. Ou talvez fosse apenas mais uma fantasia alimentada pelo calor da carne, coisa que vinha e ia, como tantas outras vezes, no fundo, eu sabia: era só um pensamento passageiro.
Afinal, eu mal o conhecia. Tinha o visto apenas por alguns segundos pela tela do computador, não fazia sentido me perder nesses devaneios.
Era uma tarde de sábado, morávamos em um condomínio de casas duplex, com um pequeno quintal e uma área de churrasqueira que eu mesmo ajeitava nos fins de semana, a expectativa pairava no ar: Aleff viria nos conhecer — sem Isa. Eu, claro, fui contra essa ideia desde o início, mas era impossível bater de frente com Luana, principalmente quando se tratava dos tais biscoitos Globo. O Aleff, que havia ido pessoalmente pedir minha filha em namoro no Rio de Janeiro, passara alguns dias por lá. E, na volta, Isa — minha filha carinhosa como sempre — mandou as sacolas de biscoitos para a mãe.
Luana, animada, logo organizou um pequeno churrasco para conhecer o novo genro, não queríamos assustá-lo com um grande banquete. Era só um encontro casual: uma carne assada, uma cervejinha gelada, boas conversas, pelo menos era isso que ela dizia, mas, por que eu estava tão incomodado? Será que, lá no fundo, eu já intuía que isso poderia se tornar um problema? Será que, de alguma forma, eu sentia que representava um perigo para a minha própria família? Essas perguntas ecoavam dentro de mim enquanto o interfone tocou, Aleff havia chegado, poucos minutos depois, vi o carro estacionar em frente à nossa casa, ele desceu, carregando as sacolas de biscoitos — e ali, na luz dourada da tarde, eu o admirei de verdade pela primeira vez, um jovem mulato, de pele dourada pelo sol, braços fortes, sorriso aberto, um rosto bonito de verdade, ao vivo, ele era ainda mais atraente do que na chamada de vídeo, Luana não perdeu tempo: correu até ele, deu dois beijinhos no rosto e o abraçou com carinho, eu, por minha vez, apertei sua mão com firmeza, olhando fundo nos olhos dele, ele pareceu um pouco sem jeito, então sorri para quebrar o clima:
— Relaxa, garoto. Aqui somos todos de boa, e, se te consola... — acrescentei, puxando Luana para perto — ...por mim, a gente só se conhecia com a Isa presente. Mas essa mulher é viciada nessa porcaria de biscoito. Não parava de falar.
Minha esposa já estava abrindo um pacote ali mesmo, com um sorriso de pura felicidade.
— Eu tenho a melhor filha do mundo... — disse ela, lambendo os lábios como uma criança feliz.
— Entra, Aleff. Vamos conversar e comer alguma coisa, não repara a bagunça — completei, enquanto o conduzia para dentro.
Mostramos rapidamente alguns cômodos da casa e, em seguida, seguimos para a área da churrasqueira. Enquanto assava algumas carnes, Luana conversava animadamente com seu novo genro, de tempos em tempos, eu entrava no papo, perguntando para que time ele torcia, que faculdade fazia, essas coisas básicas de pai curioso, entre uma resposta e outra, meus olhos passeavam discretamente pelo rosto dele, cada traço bem desenhado. Cada sorriso tímido, eu me obrigava a focar na carne, a manter as mãos ocupadas, mas era impossível não notar a beleza quase hipnotizante daquele rapaz, se Aleff fosse um dos garotos de programa da sauna... Sem dúvida, seria meu preferido, e olha que Bruno era um verdadeiro gostoso. Mas Aleff... Aleff tinha algo a mais. Algo que eu não conseguia explicar.
Em determinado momento, fizemos uma chamada de vídeo com Isa, ela parecia feliz, animada em nos ver juntos, depois da ligação, ficamos conversando mais um pouco até que Aleff anunciou que precisava ir, despedimo-nos na porta. Ele abraçou Luana com carinho e, ao me abraçar, senti o cheiro do seu perfume misturado ao calor da sua pele.
Era embriagante.
— Pode aparecer quando quiser, garoto. — falei, batendo de leve no ombro dele. — E, quando for ao Rio, avisa. Sempre tem coisa que queremos mandar para nossa filha.
— Pode deixar, senhor Henrique — respondeu ele, sorrindo.
Fiquei ali, parado, assistindo enquanto ele caminhava até o carro, não resisti: observei cada detalhe daquele corpo firme, aquela bunda proporcional, perfeita, e bem empinada, típico de quem joga futebol, se encaixava como uma última provocação que ficaria gravada na minha memória, sim... eu sabia que usaria essa lembrança, em algumas horas, era inevitável. Quando anoiteceu minha esposa disse que iria visitar a sua mãe, e me chamou eu disse que estava cansado, mas a verdade era que eu queria ficar a sós em casa, assim que ela saiu de casa, me deitei na minha cama e procurei um vídeo pornográfico para assistir, busquei por vídeos sogro e genro, e fui assistindo um a um, batendo uma punheta ferozmente, na minha mente a lembrança do Aleff, do seu rosto, do seu braço, da sua bunda, puta merda o que estava acontecendo comigo, o que era aquele desejo que ali nascia? Eu fechava meus olhos e agora já tinha esquecido o vídeo, agora eu focava na minha mente, me lembrando de cenas reais, foquei novamente na lembrança do Aleff andando e vendo sua bunda se mexer, eu queria pegar ele ali, tirar meu pau e meter, era isso que meu corpo pedia, minha filha já teve vários namorados, mas aquele desejo era a primeira vez que eu tinha, puxei da minha mente o corpo de outros namorados, e tentei me ver fudedo com alguns dele, mas meu tesão sempre voltava para o Aleff, era uma atração difícil de explicar, então foquei nele novamente e me imaginei fudendo sua bunda das maneiras mais sórdidas possível, na minha cama, na cama da minha filha, no meu carro, não demorou e eu gozei como a tempos não gozava, e então eu tive a certeza eu precisava fuder o meu genro.