Capítulo 1: Tradições de Família
A essa altura, já posso dizer que faço parte da rotina da casa do meu pai. O velho faz as malas, dá um beijo casto na testa da esposa e sai pela porta como se fosse um mártir do capitalismo. O dever o chama. Negócios. Reuniões. Eventos imperdíveis. Ninguém pergunta detalhes. Todo mundo finge que acredita.
É sempre assim. Cada vez que ele viaja, Alessandra me espera aqui. E a cada viagem, ela inventa uma novidade.
Primeiro, foi sexo anal. Depois, decidiu que queria gozar enquanto falava com ele ao telefone. Um desafio de autocontrole. Da terceira vez, fomos para o banheiro de uma boate. Se eu fechasse os olhos agora, ainda conseguiria sentir o cheiro dela misturado ao perfume barato das outras mulheres que circulavam por lá.
A última foi mais ousada.
Ménage. Eu, ela e Daniel. Meu melhor amigo. Foi a primeira vez que Alessandra compartilhou nossa tradição. E compartilhou bem. Ela nos dirigiu como se tivesse ensaiado aquilo durante anos.
A pergunta era: o que viria agora?
O silêncio da casa se rompe com o som dos passos no corredor. Sandálias. Salto alto. Uma marcha ritmada que avança na minha direção.
Abro os olhos devagar.
Alessandra está vindo.
E eu? Estou pronto. Acho.
O som dos saltos dela se aproxima. O clique seco contra o mármore. Sempre a mesma marcha calculada, sempre esse balé erótico em que cada passo tem um propósito.
Se tem uma coisa que Alessandra sabe, é chegar.
E quando finalmente aparece no vão da porta, meu cérebro desliga por um segundo.
Vestido vermelho. Justo. Curto.
O tipo de vestido que parece uma segunda pele. Que acompanha cada curva, cada reentrância, cada detalhe do corpo como se tivesse sido moldado ali, no exato momento em que ela o vestiu. O tecido gruda nas coxas, deslizando meio centímetro para cima a cada movimento, só para descer de novo, em um flerte silencioso.
Mas não é só o vestido.
É a forma como ele abraça o quadril dela. Como o decote é ousado o bastante para fazer qualquer homem prender a respiração, mas não escancarado ao ponto de perder a graça. Alessandra nunca entrega tudo de uma vez. Ela prefere deixar a fome crescer.
O cabelo loiro cai em ondas despretensiosas sobre os ombros. O batom, vermelho como o vestido, brilha sob a luz difusa da sala. E o olhar… ah, o olhar. Um convite indecente disfarçado de gentileza.
E então, eu vejo.
Três taças.
Uma em cada mão, a terceira equilibrada entre os dedos longos.
Sinto uma fisgada no estômago.
— Isso não é pra fazer um brinde à nossa saúde, né?
Ela ri. Um riso baixo, carregado de segundas intenções.
— Talvez.
— Claro. Você sempre tão preocupada com a minha hidratação.
Alessandra dá mais um passo. O perfume dela me atinge. Um rastro de algo floral, amadeirado, quente. Meu corpo reconhece o cheiro antes mesmo da minha mente processar.
A terceira taça.
Há alguém a mais hoje.
— Você tá nervoso?
A voz de Alessandra vem carregada de provocação. O tipo de pergunta que não busca resposta, só o prazer de me ver reagir.
Balanço a cabeça, girando o gelo no copo.
— Não. Só ansioso.
Ela sorri. Um sorriso lento, afiado, que faz meu estômago afundar meio centímetro.
— E deveria mesmo. Vanessa é um mulherão.
Eu arquejo de leve, colocando o copo na mesa.
— Tá. Agora eu tô ficando nervoso.
Ela ri, o som abafado pela boca que se curva ao redor da borda da taça antes de tomar um gole.
— Relaxa. Tenho certeza de que você vai dar conta de nós duas.
— Espero que sim.
— Sim.
Ela diz isso com tanta convicção que parece que já me viu fazer isso antes.
O interfone toca.
Um som curto, seco, mas que ricocheteia dentro do meu peito como um trovão. Meu coração acelera um pouco, traindo a falsa calma que eu tentava sustentar até agora.
Alessandra sorri de canto, como se tivesse percebido. Claro que percebeu.
Ela se levanta devagar, os quadris desenhando um movimento preguiçoso sob o vestido vermelho enquanto caminha até o painel na parede. Aperta um botão.
— Deve ser Vanessa.
A voz dela soa casual, mas há algo ali. Uma faísca de diversão, de expectativa.
Do outro lado da porta, do outro lado daquela parede, há uma mulher que eu ainda não vi, mas que, em poucos minutos, estará aqui dentro.
Comigo.
Com Alessandra.
Minha boca seca. Meus dedos apertam a lateral da taça, como se o vidro pudesse me ancorar.
E quando Alessandra vira a cabeça para mim, os olhos brilhando sob a luz quente da sala, sei que já não há mais volta.
Capítulo 2: A Madrasta, a Ruiva e o Enteado Sortudo
O clique da maçaneta soa mais alto do que deveria. Um som simples, mas que carrega o peso da antecipação.
Alessandra abre a porta e se inclina ligeiramente para frente, recebendo a amiga com um sorriso que é mais do que um simples cumprimento. É uma saudação carregada de intimidade.
— Minha ruiva favorita — diz ela, puxando Vanessa para um abraço apertado.
Os corpos delas se encaixam com uma fluidez ensaiada. As mãos de Alessandra deslizam pelas costas de Vanessa, os dedos demorando-se um pouco mais do que o necessário. Vanessa ri, um riso baixo, gostoso, e aperta a cintura de Alessandra antes de afastar o rosto para encará-la.
— Você sempre exagerada.
— Você sempre deliciosa.
Os olhos delas se cruzam, e há algo ali. Algo antigo. Algo que vai além da amizade.
A tensão entre as duas não é apenas uma questão de proximidade. É familiaridade. Uma cumplicidade que grita nos gestos, no tom das vozes, no jeito como Vanessa morde o canto do lábio ao olhar para Alessandra.
E então, os olhos dela encontram os meus.
E eu finalmente a vejo.
Vestido verde. Justo. Curto.
Mas não é o vestido em si que me prende. É o que ele revela. O que ele amplifica.
Vanessa tem um corpo que parece ter sido moldado para provocar. Não da maneira óbvia, escandalosa, mas naquele equilíbrio perfeito entre sofisticação e luxúria.
O tecido abraça sua silhueta, delineando cada curva com precisão. Os seios são firmes, perfeitamente moldados, realçados pelas alças finas que deslizam sobre os ombros delicados. O quadril é suavemente arredondado, e o vestido se ajusta ali com uma precisão quase insolente, acompanhando cada movimento, cada respiração.
Mas é o rosto dela que realmente me captura.
Anguloso, desenhado com precisão quase cirúrgica.
O cabelo ruivo, volumoso, cai sobre os ombros em ondas naturais, moldando a moldura perfeita para olhos que parecem perfurar qualquer um que ouse encará-los por tempo demais. Sobrancelhas arqueadas, bem delineadas, realçando ainda mais a intensidade do olhar.
E os lábios...
Carnudos. Bem definidos. O tipo de boca feita para beijos demorados e frases perigosas.
A pele dela é clara, salpicada por sardas discretas, e tem um brilho saudável que sugere toque macio, quente.
— E esse é o Miguel — Alessandra diz, puxando-me de volta à realidade.
Vanessa inclina a cabeça ligeiramente, um sorriso brincando no canto da boca.
— Já ouvi falar muito de você.
Minha boca seca.
Alessandra ri baixo.
Vanessa dá um passo para dentro. O perfume dela me alcança, algo cítrico, amadeirado, com um fundo adocicado que me faz querer me aproximar mais.
Ela desliza os dedos pelo próprio quadril, ajeitando o vestido como quem não quer nada, mas o movimento não é inocente. Nem um pouco.
Alessandra se afasta um pouco, dando espaço para Vanessa avançar. E ela avança. Sem hesitação.
Ela para bem na minha frente, perto o suficiente para que eu sinta o calor do corpo dela. O vestido verde, justo e curto, gruda na pele como se tivesse sido desenhado ali, seguindo cada curva com uma precisão quase indecente. O perfume dela chega primeiro, cítrico com um fundo amadeirado, algo fresco e picante ao mesmo tempo. Um contraste com o cheiro doce de Alessandra. E um contraste comigo, que tento parecer no controle quando, na verdade, já perdi esse jogo.
Vanessa inclina levemente o rosto, e eu faço o mesmo. Sei o protocolo. Beijinhos no rosto, um de cada lado. Mas ela se demora um segundo a mais.
O toque da pele quente contra a minha. A respiração leve que roça na minha mandíbula. E então, antes que eu tenha tempo de hesitar, eu pouso a mão na cintura dela.
Seguro firme.
Não tanto a ponto de parecer desesperado, mas o suficiente para dizer que estou no jogo.
Os olhos dela brilham. Um sorriso de canto se forma nos lábios carnudos.
Ela parou, os lábios próximos do meu ouvido, e sussurrou:
— Confiante, hein? Gosto disso.
Afastei-me ligeiramente, tentando não parecer um adolescente pego no flagra. Vanessa apenas sorriu, mordendo de leve o canto dos lábios enquanto se ajeitava ao meu lado.
— Então, você é o famoso Miguel — ela disse, sua voz suave, mas com uma firmeza que não deixava dúvidas de que ela estava no controle da situação.
— Famoso? — Respondi, tentando soar relaxado, mas sentindo o peso do olhar dela em mim. — Não sei se mereço tanto crédito.
— Ele merece, sim — Alessandra interveio, rindo suavemente enquanto fechava a porta. — Mais do que ele imagina, aliás.
Vanessa inclinou a cabeça, analisando-me com um interesse descarado, e seus olhos pareciam despir-me camada por camada. Eu estava acostumado com o olhar de Alessandra — sempre avaliador, sempre desafiador —, mas Vanessa trazia uma energia diferente. Havia uma curiosidade, quase experimental, misturada com algo que eu só poderia descrever como uma fome contida.
— Alessandra não para de falar de você — Vanessa continuou. — O garoto prodígio. Dizem que você é um amante generoso, entre outras... habilidades.
Senti o calor subir pelo pescoço, mas mantive o sorriso.
— E você acredita em tudo que ouve?
— Quando vem dela? — Vanessa lançou um olhar para Alessandra, que apenas ergueu uma sobrancelha com um sorriso de aprovação. — Eu sou obrigada a dar crédito.
Alessandra interveio, rindo enquanto pegava as taças de espumante na mesa de centro.
— Eu não exagero, só para constar. Ele é tudo isso, e mais.
Vanessa inclinou-se em minha direção, o que trouxe seu rosto perigosamente próximo do meu.
— O que acha disso, Miguel? Vai provar que eu posso confiar nela?
Eu ri, tentando aparentar uma tranquilidade que estava longe de sentir.
— Só existe uma maneira de descobrir.
— Pelo jeito, você não é mais o jovem tímido que Alessandra iniciou.
A palavra pesa.
Iniciou.
O desconforto vem rápido.
Porque ela sabe.
Sabe que Alessandra me moldou à imagem do que queria. Que cada experiência foi planejada, conduzida, guiada com precisão cirúrgica. E saber que Vanessa tem essa informação me faz sentir… exposto.
Ela sabe que eu era inexperiente.
E agora estou aqui, fingindo que sou tão confiante quanto pareço.
Alessandra percebe. Vanessa percebe.
— Não — Alessandra corta, o sorriso carregado de propriedade. — Ele não é mais inexperiente. Eu, como boa professora, já ensinei muitas coisas pra ele.
Ela olha para Vanessa como quem exibe um troféu. E Vanessa observa como quem já sabe exatamente como vai usá-lo.
Preciso retomar o controle.
— Não poderia ter professora melhor — digo, sustentando o olhar de Vanessa. — Mas estou louco para conhecer a professora substituta.
Ela ergue a sobrancelha. Fingindo ofensa.
— Substituta, não. Complementar.
Alessandra ri. Eu rio. Vanessa ri.
E o que quer que vá acontecer essa noite já está decidido.
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