Marcada pelo Socorrista

Um conto erótico de Laura Martins
Categoria: Heterossexual
Contém 1319 palavras
Data: 26/04/2025 14:19:57

O vento cortava o rosto de Débora enquanto ela descia a avenida em sua moto.

Estava animada, naquela noite sairia para uma balada com as amigas.

Usava uma calça jeans justa, moldando suas coxas e bunda perfeitas, uma blusa decotada que realçava os seios fartos, e levava o salto e maquiagem na mochila.

Mas a diversão foi interrompida antes de começar.

Num cruzamento, um carro imprudente avançou o sinal vermelho.

O impacto foi rápido e violento, lançando Débora ao asfalto.

Felizmente, nada grave: apenas o tornozelo machucado e a dor intensa impedindo-a de se levantar.

A sirene do SAMU rasgou o ar.

Em minutos, uma ambulância estacionou ao seu lado.

E foi então que ela o viu.

O socorrista que desceu parecia saído de um sonho proibido: Daniel.

Moreno, forte, barba cerrada, olhos castanhos com um brilho ao mesmo tempo doce e perigoso.

O olhar dele cravou em Débora e, naquele instante, algo inexplicável aconteceu.

Uma corrente elétrica invisível passou entre eles.

Enquanto ele a imobilizava, tocando-a com firmeza e cuidado, Débora lutava contra a dor e contra a onda de desejo avassalador que subia dentro dela.

Dentro da ambulância, o espaço pequeno e abafado tornava o ambiente ainda mais tenso.

Daniel verificava seus sinais vitais enquanto Débora, entre sorrisos e olhares, puxava conversa.

— Você é casado? — perguntou com uma voz mais rouca do que gostaria.

Daniel hesitou, o maxilar travado, antes de responder:

— Sou.

O mundo pareceu prender a respiração.

— Trabalha há muito tempo no SAMU? — ela insistiu, deslizando as mãos pelas próprias coxas de jeans justo, como quem apenas se ajeita.

— Alguns anos... — ele respondeu, desviando o olhar, desconfortável.

Débora mordeu o lábio inferior, notando como ele tentava resistir.

E essa resistência só a excitava ainda mais.

Enquanto aguardavam a liberação de um leito no hospital, o silêncio entre eles ficou carregado, denso, quase palpável.

Até que ele não resistiu.

Largou o prontuário e a puxou para si num movimento súbito, brutal.

O beijo foi voraz, desesperado, as línguas se enroscando como se tentassem devorar um ao outro.

— Eu não deveria… — murmurou, desviando o olhar por um momento, tentando se recompor.

— Sabe Daniel, eu também sou casada e as vezes… — ela sussurrou, inclinando-se até sentir o calor da respiração dele — a gente não escolhe.

Daniel fechou os olhos por um segundo, como se lutasse com toda a força que tinha.

Mas a batalha estava perdida.

Num impulso, ele a puxou pela nuca e seus lábios se chocaram com os dela, urgente, desesperado. As mãos dele exploravam seu corpo como se precisasse memorizar cada centímetro.

Débora gemeu em sua boca, sentindo o pau dele já duro contra seu corpo.

Ela desabotoou rapidamente sua calça jeans e abaixou a calcinha.

Daniel fez o mesmo, libertando o membro rígido, latejando.

Ele puxou seu quadril com força e a penetrou de uma vez só.

O gemido de Débora ecoou abafado pela ambulância.

O prazer a atravessou feito um raio.

Ele segurava firme sua cintura, estocando com força e rapidez, o som de pele contra pele preenchendo o espaço pequeno.

Débora gozou primeiro, agarrada ao uniforme dele, o corpo inteiro tremendo.

Daniel grunhiu baixo e também se derramou dentro dela, enterrado até o fundo.

Quando estavam ainda tentando recuperar o fôlego, o rádio da ambulância chiou:

— Leito disponível no Hospital Central. Podem prosseguir.

Ambos se ajeitaram às pressas, olhos ainda famintos.

Ao entregá-la na emergência, Daniel segurou sua cintura discretamente e sussurrou:

— Isso ainda não acabou.

Débora sorriu maliciosa.

Horas depois, Débora estava no quarto do hospital, com o tornozelo engessado e liberada para ir embora.

O marido mandou mensagem avisando que perdeu o horário lendo um relatório, que estava preso no trânsito e não poderia buscá-la, pediu que ela fosse para casa de táxi.

Ela sorriu para o celular sem acreditar que ainda se surpreendeia com as atitudes do marido, e como se o destino conspirasse a seu favor, assim que saiu pela porta do hospital, viu Daniel encostado em um carro discreto, óculos escuros, uma expressão dura, mascarando a tensão.

Sem trocar uma palavra, ela entrou no carro.

O caminho até sua casa foi em silêncio, mas o ar era tão denso de desejo que parecia eletrificar o interior do veículo.

Assim que a porta se fechou, Daniel não deu nem tempo dela pensar.

A prensou contra a parede com violência, o corpo inteiro colado ao dela.

O cheiro dele, uma mistura de suor, masculinidade crua e desejo, invadia as narinas de Débora, intoxicando-a.

O beijo foi urgente, animalesco, dentes batendo, línguas se enroscando numa batalha faminta.

Débora gemeu quando ele agarrou seus quadris, puxando-a contra sua ereção latejante, ainda por baixo do jeans.

Com movimentos rápidos e quase brutais, ele arrancou a blusa dela, deixando os seios fartos à mostra.

Nem tirou direito o sutiã, apenas puxou para cima, abocanhando um dos mamilos com fome, sugando forte.

Débora arqueou as costas, gemendo alto.

Enquanto chupava os seios dela, Daniel desabotoou a calça jeans justa que ela vestia, puxando-a para baixo junto com a calcinha encharcada, expondo a buceta quente e molhada para ele.

— Olha só pra você… toda molhada pra mim — ele rosnou, encarando-a com olhos incendiados.

Débora gemeu em resposta, puxando a camiseta dele com violência, arranhando seu peito nu.

Ele se ajoelhou ali mesmo, em frente à parede, levantou a perna dela apoiada no gesso e afundou o rosto entre suas coxas.

A língua dele a invadiu sem misericórdia.

Débora gritou, agarrando os cabelos dele com força, puxando como se quisesse enfiá-lo ainda mais fundo.

Ele chupava, lambia, mordiscava seu clitóris com uma fome desesperada, enquanto ela gemia cada vez mais alto, tremendo toda, até gozar violentamente em sua boca.

Daniel se levantou rapidamente, abrindo o zíper da própria calça, deixando seu pau duro e inchado saltar livre.

Sem cerimônia, a virou de costas, empurrando-a contra a parede, e com uma mão segurou firme sua cintura enquanto, com a outra, guiou o pau para dentro dela.

A primeira estocada foi brutal.

Débora soltou um gemido rouco, as unhas arranhando a parede enquanto ele a fodia forte, rápido, profundo.

— Você gosta de ser fodida assim, não gosta? — ele rosnava no ouvido dela, enquanto socava fundo.

— Porra… gosto… gosto muito — ela arfava, rebolando contra ele, sentindo o pau dele cavando espaço dentro dela.

Daniel a segurou pelos cabelos, puxando sua cabeça para trás, mordendo seu pescoço com brutalidade enquanto não parava de meter.

As estocadas ficavam mais violentas, o som dos corpos batendo ecoava pela sala.

O cheiro de sexo, suor e luxúria preenchia o ar.

Daniel então a virou de frente, pegou-a nos braços e a jogou na mesa da sala.

Separou suas pernas com brutalidade, expondo tudo, e a penetrou de novo, com força.

Os gemidos de Débora agora eram gritos abafados, tentando se controlar.

Ele a fodia como se o mundo fosse acabar.

Estava tão duro e tão fundo dentro dela que Débora sentia como se fosse rasgada de tanto prazer.

Daniel lambeu seu pescoço, mordeu seus ombros, cravou os dentes em sua pele, a marcando.

— Você é minha agora, entendeu? — ele rosnou, socando ainda mais forte.

— Sou sua… toda sua — ela gemeu em resposta, sentindo o orgasmo crescendo, avassalador.

Quando ela explodiu, tremendo, gritando seu nome, Daniel perdeu o controle.

Enterrou-se nela até o talo, gozando com estocadas pesadas, descarregando tudo dentro dela enquanto gemia alto, suado, exausto.

Os dois ficaram ali por alguns segundos, corpos colados, corações disparados.

O celular de Débora vibrou em cima da mesa.

“Chegando em 20 minutos.”

Eles se separaram rapidamente, ofegantes, ainda com o corpo vibrando.

Enquanto ajeitava a roupa às pressas, Daniel se aproximou, passou a mão pelo rosto dela com um carinho bruto, e murmurou:

— Isso aqui… isso ainda vai muito, muito longe.

E saiu pela porta, desaparecendo como um segredo sujo na noite.

Débora, ainda sentindo as pernas fracas e o gosto dele em cada parte do corpo, sabia:

Ela estava completamente perdida.

E adorando isso.

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