"Entrega"

Um conto erótico de domdepetgirl
Categoria: Heterossexual
Contém 1009 palavras
Data: 26/04/2025 20:00:13

Chovia lá fora quando ela bateu à porta. O som firme dos nós dos dedos indicava mais do que uma simples visita. Ele sabia que ela estava pronta.

Ela entrou sem dizer uma palavra, como mandado. Casaco encharcado, olhos baixos, respiração contida. Ele a observou por um momento — a pele eriçada, o leve tremor das mãos, e o jeito como mordeu o lábio inferior. Ela ansiava por perder o controle. Ele, por tomá-lo.

— Tire tudo — disse com voz grave, sem emoção.

Ela obedeceu. Um botão de cada vez, revelando lentamente a pele sob o tecido molhado. Ele assistia como um escultor diante de sua obra favorita, com admiração silenciosa e desejo contido.

Quando ficou nua, ele se aproximou. Pegou a coleira de couro preto sobre a mesa e a prendeu ao redor de seu pescoço. O clique do fecho foi como um gatilho. Ela fechou os olhos. A entrega começava ali.

Guiou-a até o centro do quarto, onde as velas lançavam sombras dançantes nas paredes. Amarrou seus pulsos com corda macia, cada volta feita com paciência e precisão. Ela gemeu baixo, o som de quem não sofre, mas se encontra.

— Você é minha agora. Para obedecer. Para servir. Para ser usada. — Sua voz era firme, mas baixa, como se sussurrasse segredos que só ela podia ouvir.

E ela era. Cada parte de seu corpo respondia àquela verdade. Ele a provocou com toques suaves primeiro — dedos, penas, o arrepio da expectativa. Depois, veio o impacto: palmadas, variações de intensidade, entre pausas que só aumentavam o desejo. Cada gemido seu era uma música que ele compunha com domínio absoluto.

Ele a virou de costas, forçou-a a se ajoelhar e sussurrou ao seu ouvido:

— Boa menina. Agora você vai agradecer por cada golpe. E vai pedir mais.

E ela pediu. Entre lágrimas de prazer, gratidão e rendição.

Mas ele queria mais daquela noite.

Puxou seu celular, apontou a câmera para ela e ordenou:

— Diga ao mundo o que você é.

Ela hesitou, ruborizando profundamente. Mas a coleira apertando sua garganta e o olhar dele, queimando promessas, a empurraram além do medo.

— Eu sou a cadelinha do meu Dono — disse, com a voz trêmula, mas clara.

— Mais forte — exigiu, enquanto gravava.

— Eu sou a cadelinha suja e obediente do meu Dono! — ela gritou, a vergonha pintando sua pele de vermelho.

Satisfeito, ele sorriu e enviou o vídeo para um grupo privado. Um grupo que ela sabia que existia. Homens e mulheres que já tinham testemunhado sua degradação antes — e que agora veriam de novo, comentariam, exigiriam ainda mais.

A notificação veio quase instantânea. Mensagens chegando, aplaudindo sua humilhação, exigindo poses, comandos, desafios.

Ele a segurou pelo queixo, forçando-a a olhar para a tela enquanto lia os comentários em voz alta:

— "Boa putinha."

— "Que se ajoelhe e lamba o chão!"

— "Merece ser exibida como a propriedade que é."

Cada palavra era como um chicote invisível cortando sua dignidade — e ela tremia, não de medo, mas de uma excitação crua, selvagem, incontrolável.

Ele a soltou e, de pé diante dela, ordenou:

— Rasteje até a porta. Mostre ao mundo quem você é.

E ela rastejou, se arrastando pelo chão frio, o corpo inteiro exposto, sentindo-se menos que humana — e, paradoxalmente, mais viva do que nunca.

Naquela noite, sob os olhos invisíveis que testemunhavam sua ruína voluntária, ela não era apenas submissa.

Ela era um espetáculo de rendição.

Ela era livre.

parte 2

Ela rastejou até a porta, o chão frio grudando na pele nua, cada movimento ecoando submissão e vergonha.

Ele a seguiu com passos lentos e calculados, saboreando a cena. Quando ela chegou à porta, ele se agachou ao seu lado, puxou seu cabelo para trás e sussurrou:

— Hora de ser mais útil, minha pequena exposição.

Sem aviso, ele abriu a porta.

Dois homens e uma mulher estavam do lado de fora, vestidos de preto, como convidados de uma cerimônia obscura. Eram membros do mesmo grupo que tinham recebido o vídeo — agora convidados para vê-la de perto, para saborearem a humilhação crua que ela oferecia.

Ela arregalou os olhos, encolhendo-se instintivamente. Mas a coleira apertou seu pescoço, lembrando-lhe a quem pertencia.

— Apresente-se — ordenou ele, a voz cortando o ar como uma faca.

Ela, tremendo, se pôs de quatro, ergueu a cabeça e disse:

— Eu sou a cadelinha do meu Dono. Estou aqui para obedecer e servir a todos que ele permitir.

O sorriso de aprovação no rosto dele era uma recompensa e um castigo ao mesmo tempo.

Os convidados entraram, circulando-a como predadores analisando uma presa. Um deles, um homem de terno escuro e olhos famintos, estalou os dedos.

— Mostre a língua, cadela — ordenou.

Ela obedeceu, estendendo a língua para fora, corando até a raiz dos cabelos.

O outro homem passou a ponta do sapato polido por sua bochecha, fazendo-a seguir o movimento com a língua, lambendo a poeira e o couro enquanto todos a assistiam. Gargalhadas abafadas e comentários sujos preenchiam o ambiente, cada um gravando ainda mais fundo a vergonha deliciosa que ela carregava.

A mulher — alta, com botas de salto agulha — se agachou à frente da submissa, puxou seu queixo para cima com um dedo enluvado.

— Abane o rabo, cadelinha — ordenou com um sorriso cruel.

Ela, ainda de quatro, começou a balançar os quadris, imitando o abanar de uma cadela ansiosa por atenção. As risadas ficaram mais altas.

Ele a assistia com orgulho silencioso, as mãos nos bolsos, enquanto seu brinquedo era exibido como um troféu de obediência e vergonha.

Mas ainda não era o suficiente.

Ele tirou do bolso uma máscara com orelhas de cachorro — de couro preto brilhante — e a colocou sobre o rosto dela, ajustando as tiras com lentidão deliberada.

Agora, ela não era apenas uma cadela de nome. Era uma de verdade.

— Boa cadelinha — murmurou, acariciando sua cabeça. — Agora, peça para cada um aqui te usar como quiserem.

Ela engoliu seco, o coração martelando dentro do peito, e com a voz trêmula, pediu:

— Por favor... Me usem. Me façam provar que eu sou apenas uma propriedade suja e obediente.

O dono sorriu.

E a noite mal havia começado.

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Comentários

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Que delícia!! Adoro quando minha Dona me usa e me humilha na frente de seus amigos e amigas!!

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