O Seminarista: Capítulo 16

Da série O Seminarista
Um conto erótico de alfadominador
Categoria: Gay
Contém 1354 palavras
Data: 26/04/2025 23:07:49

Narrado por Gabriel

Deitados no chão frio da sacristia, o silêncio pesava tanto quanto o cansaço que me amarrava ao corpo dele. Meu reto latejava. Não era mais meu — era dele. Um território conquistado, rasgado, aberto, ainda escorrendo saliva, porra e uma depravação quente que parecia queimar cada fibra de mim. Tentava respirar fundo, mas o cheiro — de suor, gozo e pecado — impregnava o ar, entrava pelos meus poros, me marcava como algo que não voltava atrás.

Sentia o buraco ainda aberto, mole, latejando. Cada pequeno movimento fazia a porra escorrer devagar, quente, entre minhas coxas, lambuzando tudo de prazer e humilhação. Era profano, era sujo, e mesmo assim, no fundo mais fundo do peito, me sentia... livre. Vil, mas sagrado. Um altar vivo de carne e pecado. Um ex-virgem feito oferta, um sacrifício consumado não pelo ódio de Deus, mas pela fome de um homem que me desejava tanto quanto eu o desejava.

Senti o braço pesado dele me abraçar por trás, o calor da pele suada grudando na minha. O peito dele tremia junto ao meu, a respiração densa batendo nas minhas costas, o pau ainda meio duro roçando leve na curva da minha bunda marcada. A cada suspiro, a cada tremor do corpo dele colado no meu, eu sabia. Ele também sentia. Ele também carregava o peso do que fizemos. Talvez pensasse igual a mim: sujo, sim, mas vivo.

Ficamos assim, grudados, suados, por longos minutos que pareciam a eternidade entre dois pecados. Eu não queria quebrar aquilo. Mas o incômodo crescia. Virei devagar, a bunda lambuzada roçando nele, e encontrei o rosto do padre à minha frente. Ele estava com os olhos meio fechados, o semblante triste, a boca entreaberta num lamento mudo. A dor dele me atingiu como um golpe seco.

Não perguntei nada. Só me inclinei e beijei. Primeiro nos lábios, macio, pedindo licença. Depois com mais fome, com mais desespero, tentando arrancar dele aquela tristeza. Beijei até que ele se erguesse, até que sentássemos um no colo do outro, os corpos ainda grudando, as pernas se abrindo sem pensar.

Me ajeitei no colo dele, a pele nua colando na pele suada. O peito dele encontrou o meu, quente, arfante. A boca dele desceu pelo meu pescoço, beijando, mordendo leve, e senti de novo o pau dele enrijecer. Sorri entre um gemido e outro. O corpo dele era resposta viva ao meu.

Beijei sua boca de novo, e descendo a mão, guiei sua vara quente e já babada até a minha entrada. O buraco, lambuzado de gozo e saliva, o acolheu fácil, deslizando para dentro de mim sem resistência. Gemeu contra meu pescoço, e eu estremeci inteiro, agarrando os ombros dele.

Comecei a me mover, rebolando no colo dele, sentindo o pau mexer tudo lá dentro — raspando na próstata, acordando todos os nervos. A sensação era absurda, crua, me rasgava de prazer. Meu pau estava tão duro que doía, pulsando entre nós, babando por gozar.

As mãos dele seguravam minha cintura com força, me conduzindo, me puxando para baixo em cada investida. Era brutal e era amor. Era pecado e era santidade na carne crua dos nossos corpos colados. Eu gemia baixo, no ouvido dele, dizendo sem palavras o quanto era dele, só dele.

Cada estocada me rasgava mais fundo, me arrancava gemidos sujos que se misturavam à respiração dele. O pau dentro de mim latejava, engrossava. Sabia que ele ia gozar. Queria isso. Queria ser cheio de novo.

E então veio. O corpo dele se tensionou todo debaixo de mim. As mãos apertaram minhas coxas, puxando meu corpo até o limite, e ele urrou baixo, abafado contra meu ombro, enquanto enchia meu interior de gozo quente, espesso, pulsando dentro do meu buraco já rendido.

Senti cada jato explodir lá dentro, o calor invadindo e escorrendo devagar. Gemei alto, o prazer me fazendo arquear as costas, o pau duro pressionado entre nós, inchado, desesperado.

Relaxei. O corpo inteiro mole no colo dele. A vara dele ainda dentro de mim, mas agora amolecendo devagar, escorregando para fora. Senti o gozo denso escorrer de dentro de mim, quente, pastoso, descendo pela minha coxa e pingando no chão da sacristia. Me derreti contra o peito peludo dele, beijando sua boca com uma gratidão crua.

Sem pressa, o deitei no chão de novo. Deitei sobre ele, a cabeça no peito suado, ouvindo o coração bater forte e irregular, como o meu. A vara dele escorregou fora do meu corpo, mole, babada, misturada à porra que ainda escorria do meu buraco aberto.

Só então percebi: também tinha gozado. Sem tocar. Sem nem perceber, tinha gozado sobre a barriga peluda dele, espalhando meu prazer misturado ao dele. Uma marca, uma oferenda silenciosa de tudo o que agora era nosso.

Fechei os olhos, respirando fundo o cheiro dele, o cheiro do nosso pecado.

Mesmo com tudo contra nós — a culpa, o estigma, a condenação —, naquele instante, naquele chão sujo de porra e suor, eu nunca tinha sido tão feliz.

***

Narrado pelo padre

O chão ainda colava nas minhas costas, a madeira áspera riscando a pele suada, mas eu não me movia. Sentia o peso dele sobre mim — Gabriel, com o corpo pequeno e quente afundado no meu peito, a respiração dele misturada à minha. Meu pau agora murchava devagar, escorrendo o resto do gozo que deixara no mais fundo do seu corpo.

Fechei os olhos. A sensação era indescritível.

Mesmo fora, ainda sentia a carne dele ainda pulsando em volta da vara, macia, suada, ensopada da nossa sujeira. O líquido grosso vazava lentamente, aquecido pelas entranhas dele, escorrendo pela minha vara já mole, descendo entre as coxas dele, pingando morno no meu saco, na pele, no chão. Era uma sensação bruta e mansa ao mesmo tempo. O esporro que larguei dentro dele agora manchava a nossa conexão física com um pacto que ia além da carne: era meu. Eu era dele.

Abri os olhos e vi o teto velho da sacristia rachado, a cruz torta no alto da parede. Sorri, um sorriso pequeno, sujo e puro ao mesmo tempo. Porque ali, onde deveria haver só fé e pureza, Deus também olhava pra nós — e, de algum modo doente e secreto, abençoava.

Ainda me lembrei do momento em que Gabriel se mexeu em cima de mim, e senti o pau escorregando para fora devagar, deslizando pela carne quente e inchada, deixando para trás um rastro de sêmen que escorria livremente, sujando ainda mais as coxas abertas dele e a minha barriga peluda. O último espasmo da saída fez um gemido baixo escapar da garganta dele — um som pequeno, satisfeito, de um garoto que fora tomado de verdade pela primeira vez.

Abaixei o rosto e o olhei.

Ele também olhava pra mim.

O cabelo preto grudava na testa suada, os olhos brilhavam num misto de cansaço, prazer e — sim — felicidade. Uma felicidade muda, quebrada, mas verdadeira.

Gabriel sorriu. E nesse sorriso eu entendi tudo.

Eu não era mais só o padre. Não era só o dominador, nem só o fraco que se deixou levar. Era o homem dele agora. Tanto quanto ele era o meu.

Passei a mão devagar nas costas dele, sentindo a pele quente e melada de suor. Abaixei a cabeça e beijei seu ombro suado, depois o pescoço, depois a boca que ainda arfava. Beijos lentos, molhados, sujos da nossa entrega.

Gabriel gemeu baixinho e se ajeitou melhor sobre meu peito. O peso dele era um abraço silencioso, um escudo contra o mundo que nos condenaria sem pensar duas vezes.

Ali, naquele chão sujo, naquela sacristia velha que cheirava a pecado, eu encontrei algo que jamais encontrei no altar: redenção.

Passei os braços em volta dele, apertando de leve. Gabriel ronronou contra meu peito, como um filhote satisfeito, e eu senti o calor do gozo que ainda escorria do seu interior, marcando minha barriga, misturando o suor, a sujeira, a devoção e o prazer.

Fechei os olhos de novo, sentindo o cheiro dele — pele, porra, pecado — e jurei para mim mesmo:

Nunca mais deixaria ninguém arrancá-lo de mim.

Não Deus, não a igreja, não a culpa.

Ele era meu. E eu, dele.

Para sempre.

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Comentários

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Sua escrita me envolve tanto e estimula tantos sentidos que eu não me aguento, cara...vc me faz esvaziar as bolas a cada texto haha

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A entrega total, o reconhecimento de pertencimento, a força que se senti quando descobre que ama e é amado, o recíproco. Sagrado e profano já não é mais importante. O amor acontece. Ponto

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