O que ficou 11

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 4020 palavras
Data: 27/04/2025 23:13:41

Rúbens

Depois da melhor noite da minha vida acordei essa manhã ainda sem acreditar no que aconteceu, Antônio é eu ficamos até altas horas da madrugada, isso é muito surreal. Não tenho palavras para descrever o quanto o beijo dele é viciante, porém agora entrei em uma zona cinzenta da nossa relação, Antônio é hétero e muito provavelmente o que rolou tem um significado diferente para ele.

Entretanto decidi não pensar muito sobre isso agora, pois mesmo que não role outra vez, o que aconteceu já valeu muito para mim. Levantei primeiro que ele e vim direto para a cozinha preparar nosso café da manhã, conferindo meus emails sou interrompido por uma notificação do banco, Mariano acabou de me transferir uma quantia equivalente a metade dos gastos até tivemos com o cancelamento do casamento, mesmo depois de já termos acertado de que não era necessário que ele fizesse isso — Mariano não ganha tanto dinheiro assim, isso foi muito inesperado.

— Bom dia — Antônio entra na cozinha só de cueca, isso até me desconcentra um pouco.

— Bom dia — estou dividido e meio sem saber o que fazer agora.

— Você está bem? — Antônio me pergunta notando meu comportamento estranho.

— Estou, só preciso ligar para o Mariano, eu fiz café e tapioca pra você — digo antes de deixá-lo por um instante para fazer a ligação.

No escritório disco seu número que sei decorado e aperto na opção de chamar, estou curioso ao mesmo tempo um pouco preocupado com o que pode ter rolado, o telefone chama algumas vezes aumentando minha ansiedade até que ele finalmente atende com um voz meio cansada e até triste — conheço Mariano muito bem para saber quando ele não está bem.

— Oi Rubens.

— Bom dia Mariano, cara a gente não combinou que eu pagaria as coisas do casamento sozinho — vou direto ao ponto.

— Não preciso do seu dinheiro e nem da sua pena Rubens — ele me responde em um tom mais agressivo.

— Do que você está falando Mariano? Que pena cara, apenas fiz o que nós dois combinamos — digo tentando entender o que está acontecendo.

— Olha Rúbens, eu recebi seu recado e fiz o pagamento, agora eu gostaria que nem você e nem sua irmã venham jogar nada na minha cara, ainda mais na frente do meu companheiro — estou completamente chocado, mas ouvi-lo chamar seu novo namorado de companheiro é um golpe difícil de aguentar.

— Cara eu não estou entendendo nada, eu não joguei nada na sua cara — estou tentando me manter firme, mas ainda estou atordoado com que acabei de ouvir.

— Nosso assunto está encerrado, Rúbens, seu dinheiro está aí e agora não temos mais nada inacabado entre a gente — Mariano completa e então desliga sem me deixar explicar nada ou sequer entender o que diabos foi que rolou.

Essa quantia na minha conta é muito para ser transferida assim, eu sei que deve ter sido um grande sacrifício para ele enviar, não posso mandar de volta pois da forma em que ele falou comigo só vai piorar tudo, ainda sim estou completamente atordoado, não entendo o que pode tê lo deixado tão chateado a esse ponto.

— Rúbens, eu tenho que ir trabalhar, mas no almoço eu volto para gente comer na casa da tia — Antônio diz colocando a cabeça para dentro do escritório.

— Já acabei aqui — o acompanho até seu carro logo depois dele se trocar, normalmente ele não tem tanta pressa assim, deve ter surgido um atendimento de urgência.

— Sua irmã, chega que horas? — No meio dessa confusão nem lembrava mais que ela vinha.

— A noite, mas não se preocupa ela vem de táxi — digo.

— Eu posso buscá-la.

— Relaxa, talvez ela nem venha para cá, Julia detesta o interior, provável que ela até fiquei em um hotel perto da rodoviária ao invés de vim para cá onde o sinal do telefone dela nem vai pegar.

— De qualquer forma você me fala qualquer coisa — ele insiste.

— Tudo bem, bom trabalho — digo e antes que ele saia seguro seu braço e sem pensar muito lhe dou um selinho, para meu alívio ele retribui com outro selinho e um abraço forte onde posso sentir seu cheiro tão caro, crítico e delicioso.

— Até mais tarde — ele responde e então se vai para seu trabalho.

Sozinho no escritório, fico todo pensativo sobre o que Mariano me contou, ele disse que nem eu e nem minha irmã poderíamos passar nada em sua cara denovo, não estou acreditando que Juh tenha feito algo do tipo, mas o Mariano jamais mentiria a respeito disso ainda mais me mandando toda sua reserva do jeito que foi. Tentei mandar mensagens pra ela, mas nada, nenhuma resposta, pela hora ela não está viajando ainda, ou seja ela só está me evitando e isso é mais um sinal de que fez merda.

Até mesmo focar no trabalho está sendo uma tarefa difícil, tem algo de muito errado acontecendo e não gosto do Mariano pensando coisas que não são verdades sobre mim, jamais passaria nada na cara dele e de ninguém mais, esse não sou eu e esperava que ele tivesse essa certeza também, até penso em lugar para ele de novo, mas só vai servir para mais brigas, preciso lhe dar um tempo para se acalmar e pensar melhor sobre o que rolou.

Tem duas semanas que me mudei pra cá e mesmo assim os problemas estão dando um jeito de chegar até mim, isso não deveria está acontecendo, Julia vai ter que me explicar essa história bem direitinho quando chegar aqui. Mesmo sendo difícil preciso trabalhar e dedicar minha atenção total, mas a noite minha irmã não vai conseguir escapar de me explicar o que foi que ela fez.

Quando Antônio chega para almoçar, já é quase meio dia, ele chegou mais cedo hoje, já que normalmente chega entre meio dia e uma hora. Tia Marli já está à nossa espera toda animada por almoçar em família, sua comida é muito boa, tia tem um dom para cozinha, até Antônio concordou comigo.

— Tia a Júlia chega hoje a noite, mas ela vai ficar na cidade mesmo — digo entre uma garfada e outra.

— Oxe porque a Julinha não vem pra cá? — Tia pergunta confusa.

— Ela é muito fresca e já acertei a reserva dela — a verdade é que tô puto com ela então me adiantei com a hospedagem dela em um lugar pela cidade mesmo, e mesmo não merecendo escolhi um lugar legal.

— Onde já se viu isso, tente conversar com ela para vir pra cá meu filho — a tia insiste.

— Ela deve vir pelo menos lhe visitar tia — Antônio completa para tentar deixá-la mais tranquila.

— Ela vai ficar até domingo, tia, não vai faltar tempo pra esse visitá — digo também reforçando o que Antônio disse anteriormente.

— Tá bom então, que coisa boa meus sobrinhos vêm me ver.

A tia é uma pessoal muito especial, agora estou entendo melhor porque o Ben adora tanto ela, ele a trata quase como uma mãe também, são suas três mães a nossa, a vovó e a tia Marli, se não fosse o exército Benjamin era a criança mais mimada do mundo, ele foi o primeiro filho da mamãe e embora o papai já tivesse outros podemos dizer que ele foi um paizão para o Ben também.

Após os almoço Antônio volta ao trabalho e eu também, dessa vez com um pouco mais de foco do até antes, aproveitando um intervalo pro café mando uma mensagem para Juh com o endereço e as instruções do hotel, só assim ela me respondeu finalmente

— Rubens eu não vou ficar no hotel, vou ficar na casa da vó — ela envia a mensagem.

— Não, você vai ficar onde lhe passei o endereço e tem mais quero ter uma conversa bem séria com você Julia — respondi.

— Rubens eu vou pra casa da minha vó, não quero ficar em hotel coisa nenhuma, estou com saudades do meu irmão.

— Julia, você nem gosta de interior — respondi.

— Não me importo, já até pedi para nosso priminho vir me buscar — meu sangue ferveu lendo sua mensagem, não acredito que ela falou com o Antônio, Júlia tá aprontando alguma coisa, ela não suporta essa casa e mesmo assim quer vir pra cá.

De qualquer forma não vou cancelar sua reserva, vou primeiro buscar saber o que ela fez e se Júlia tiver feito o que eu acho que ela fez, vai se ver comigo. Eu amo minha irmã, mas ultimamente tenho visto que Mariano tem razão, deixei que ela ficasse muito solta e acabei dando corda de mais para a ela.

Juh chegou antes das oito, como Antônio ficou se buscá-la na rodoviária ele foi esperar por ela depois do trabalho, não paro de pensar na ligação do Mariano mais cedo, estou rezando para que Júlia me diga que não tem nada haver com isso e que foi só um grande mal entendido, embora parte de mim saiba que ela foi falar com ele.

Estou trabalhando quando escuto o barulho do motor do Fuscão chegando em casa, não demorou a ouvir a risada de Júlia e do Antônio, respiro fundo, mas continuo trabalhando, estou em uma mistura de raiva e ansiedade, não quero confronta-la assim, até mesmo Julia sendo meio sem noção as vezes ela sabe muito bem que não deve me interromper quando estou trabalhando.

Depois de um tempo Antônio aparece na porta do escritório, a princípio pensei que fosse minha irmã, mas ao ver o Antônio me sinto um pouco aliviado, ele sorrir aparentando está em um humor melhor do que saiu daqui hoje de manhã.

— Trouxe nosso jantar.

— Certo, só vou finalizar aqui e já encontro vocês na cozinha — respondi, ele sorriu e me deu uma piscadela antes de sair.

Não tendo mais como enrolar vou ao encontro deles na cozinha, Julia corre para me abraçar assim que me ver, estava sentindo sua falta, mas ainda estou processando meu descontentamento com ela. Eles trouxeram pizza o que foi bom, estava querendo mesmo comer pizza, mas nem isso consegue me fazer pensar em outra coisa que não seja confrontá-la, porém não posso e nem quero fazer isso na frente do Antônio.

— Amanhã eu quero conhecer esse pub que você disse Antônio — Julia toca seu braço enquanto fala com ele.

— Você vai gostar, o lugar tem uma vibe muito top — ele responde.

Os dois parecem ter se dado bem logo de cara, fazendo acender um alerta dentro de mim, Antônio está solteiro e ele é um homem muito bonito, é claro que Júlia iria dar em cima dele e pior é que ela não costuma levar foras, quando minha irmã está afim de um cara ela normalmente fica com ele, pior que nem posso falar nada afinal não temos nada.

— O Rubens gostou de lá quando fomos a última vez — ouço meu nome na conversa então começo a prestar atenção.

— Meu irmão em um bar, difícil de acreditar — ela diz rindo.

— Não gosto de sair mesmo — digo.

— Ele e o Ben são os caseiros chatos, eu é que sou a divertida da família — Julia toca novamente no braço do Antônio e isso começa a me incomodar, porém disfarço e foco na minha pizza — Ele trabalha demais.

— Isso é verdade, mas ele tem relaxado ultimamente — Antônio diz me defendendo.

— O Rubens? Duvido muito, esse aí não sabe se divertir e olhe que já tentei.

— Como o vovô está? — Pergunto mudando de assunto.

— Você conhece o ele, pode tá morrendo, mas tudo pra ele tá bom, você acredita que ele não queria ligar o ar condicionado nos primeiros dias porque tava com pena de você pagar uma conta de luz muito alta, dá pra acreditar, foi preciso a mãe e o Ben pra convencer eles de que estava tudo bem mesmo eles ficarem no seu quarto e usarem o ar condicionado.

— Vovô é uma figura — ainda bem que eles estão confortáveis no meu quarto.

— Ele é viu e a vovó tá morrendo de saudades da casa dela já, mas fica se fazendo de durona, todo dia ela fica no telefone com a Tia Marli, essas duas a anos não ficavam tanto tempo assim separadas.

— Pois é, a tia tem sido muito atenciosa com a gente, só que dá pra ver que ela sentiu falta do vovô e da vovó — digo.

— A tia Marli é muito apegada neles — Antônio completa.

— Mas e então o que tem pra fazer aqui numa quinta a noite?

— Aqui nada, eu te falei pra você ficar na cidade, mas você é teimosa — digo.

— Amanhã a gente trabalha cedinho, mas amanhã a gente te leva pra conhecer o pub — Antônio diz com simpatia.

— Então tá né, você vai trabalhar hoje a noite Rubens?

— Hoje não, estou tranquilo — Juh coloca sua mão em minha testa ao ouvir minha resposta.

— Rapaz é grave, temos que internar, é a primeira vez na vida que ouço você dizer que seu trabalho está tranquilo.

— Te falei que ele está aprendendo a relaxar — Antônio rir tomando para si o crédito, mas nem posso negar, pois de fato ele tem me feito relaxar bastante desde que cheguei.

— Pois muito bem, gostei de vez, assim eu vou querer essas dicas de relaxamento também em primo — ela não perde a oportunidade e ataca novamente, Antônio apenas rir e desconversa.

Até pensei em inventar algum trabalho de última hora, mas não ia colar com Juh, ela sabe quando estou mentindo, depois do jantar Antônio se despediu da gente e foi para seu quarto, ele disse que tinha trabalhado muito hoje e que queria dormir, enquanto isso fui com Julia pro quarto dos meus avós, quero conversar com ela, mas a conheço não quero que ela dê em show de drama, então tenho que abordar o assunto aos poucos.

Ela toma seu banho primeiro e depois é minha vez de banhar, porém quando saio do quarto no lugar de está se arrumando para dormir, ela está se maquiando na frente do espelho.

— O que você está fazendo Julia?

— Me arrumando né Rubens, você quer que eu saia toda desarrumada — ela responde rindo.

— A gente só vai sair amanhã, sua maluca.

— Correção, vou sair com o Antônio amanhã, hoje vou sair com um simpática policial que conheci no Tinder — ela diz toda sapeca.

— Quando você conheceu esse cara se você não está aqui a nem um dia? — Estou abismado com ela.

— Eu conheci ele um tempo atrás quando ele estava em Fortaleza, saímos e o pau dele é babado, então aproveitei que eu vinha meu irmão querido e marquei com ele de novo, ele tá vindo me buscar e acho que vou dormir na casa dele hoje tá então não me espera Rubinho.

— Julia você é vai sair com um desconhecido — não tô acreditando nisso.

— E eu não acabei de dizer que já saiu com ele uma vez lá em casa, aí desencana Rubens, você precisa transar irmão, já entrou nos aplicativos de novo pra conhecer alguém?

— Eu não preciso disso — digo enfático.

— Se você diz, de qualquer forma eu vou dar hoje e se tudo der certo eu vou dar amanhã de novo pro nosso primo gostoso — sinto um frio na espinha ao ouvir que minhas suspeitas são verdadeiras.

— Julia, ele acabou de sair de uma relação.

— Melhor ainda, está vulnerável e precisando esquecer a outra, por isso você vai me ajudar Rubens, amanhã inventa uma reunião ou qualquer dessas merdas que você faz pra deixar a gente ir só nesse rolê, aí tô sentindo que ele deve ser um touro na cama.

— Julia você já está saindo com um cara hoje — digo tentando por juízo na sua cabeça.

— Rubens, entenda uma coisa, treino é treino e jogo é jogo irmão.

Por um momento penso que essa é a deixa para perguntar sobre o Mariano, mas pensar nela com o Antônio me fez perder até o chão, não posso contar a ela sobre o que rolou entre a gente sem o consentimento dele e nem posso dizer que estou afim dele, pois como hétero ela vai usar o argumento de que é melhor esquecer e deixar pra ela.

Enfim seu admirador chegar e ela cai com ele para sua noite de prazer e aquecimento, não quero que ela fique com ele, mas não posso evitar se eu for falar com ele sobre isso vou parecer um cara ciumento e ele já saiu de uma relação assim, fora que não temos uma relação ele é livre, talvez contar a ele só faça com que ele avance para cima dela também já que terá a certeza da reciprocidade, esse sentimento é uma merda e não gosto dele, preciso ser maduro e aceitar que se eles quiserem transar não há nada que os esteja impedindo — nada além do fato de que queria ser o único a transar com Antônio.

Pensando em aproveitar enquanto posso vou até seu quarto e por sorte sua porta não está trancada, entro no quarto e me deito com ele o abraçando de conchinha.

— Você demorou — ele diz com voz de sono — ela dormiu?

— Saiu com um amigo, ela que vai dormir fora — respondi.

— Que bom — ele se vira e me beija, nossa de repente todos os pensamentos que me perturbaram o dia inteiro não significam mais nada depois de tocar seus lábios.

Antônio tira minha camisa e beija meu peito até chegar ao meu mamilo, sinto ele morder de leve e em seguida chupar o meu peito, nossa que tesão da porra isso me dar, ele volta a beijar minha boca enquanto me ajuda a tirar minha bermuda me deixa do apensas de cueca assim como ele. Nossos paus roçando um no outro mesmo que de cueca é muito gostoso.

— Como você sabia que eu vinha? — Pergunto entre um beijo e outro.

— Apenas torci para que viesse — ele responde cheirando meu pescoço — eu tô viciado no seu perfume.

— E eu no teu — digo sem pensar muito.

— Eu tenho maior cheiro de gasolina por causa do Fuscão Preto — ele diz rindo.

— E eu amo, tem um tom madeira também que me deixa maluco — seu sorriso é tão largo agora que acaba me fazendo rir também.

— Puta que pariu você vai me matar de tanto tesão desse jeito Rubens.

— Não quero que você morra, então deixa eu te ajudar — deitei por cima dele na cama, depois vou escorregando pelo seu corpo até chegar em sua cueca.

Começo cheirando seu cueca, Antônio até para de respirar, quando esfrego meu rosto em sua cueca marcada, meu pau está quase escapando então deixo apenas sua cabeçona rosada sair pela parte de cima, ela brilha com seu pré gozo escorrendo pela fenda rosada de seu pau, não resisto a tentação e uso minha língua para provar seu gosto adocicado.

— Puta que pariu — Antônio solta um palavrão e cobre o rosto com as mãos.

Sei que esse é um movimento arriscado na nossa recente brotheragem, mas não consigo evitar, tiro sua cueca, segurou seu membro que mau cabe na minha mão e com muito esforço vou tentando colocá-lo por inteiro dentro da minha boca.

Sexo oral sempre foi algo estranho pra mim, eu fazia no Mariano porque sabia que ele gostava muito, mas nunca senti nada fazendo, só que dessa vez quero me lambuzar com Antônio, seu pau é tão cheiroso e macio, mesmo duro ele é gostoso de chupar, tem um leve gosto doce e seus gemidos são de tirar qualquer um do sério, porra que gostoso que é mamar nessa rola grossa.

Por ser muito grossa minha mandíbula começa a doer então para relaxar começo a alternar entre lamber toda a extensão de sua pica, incluindo seu saco lisinho e pesado, depois faço uma leve sucção na cabeça rosada dele e por fim fico passando a língua com a boca semi aberta masturbando ele, depois de repetir esse processo algumas vezes Antônio segura meus cabelos, coloca a cabeçona grossa da sua pica na minha boca e goza me fazendo engolir boa parte da sua porra.

— Caralho, aí, aí porra — ele solta vários jatos na minha boca que chega a escorrer pelos meus lábios.

Continuo chupando ele provocando leves espasmos em seu corpo, Antônio tem um sorriso que não cabe no rosto, depois de gozar na minha boca ele simplesmente me puxa para um beijo ainda mais gostoso do que antes, provando de sua própria porra pela minha boca, puta merda algo me diz que é a primeira vez que alguém faz isso com ele ou que pelo menos não é algo que ele fazia com frequência, mas que gosta pra caralho.

— Caralho Rubens, que boquinha cara.

— Cê curtiu?

— Muito, cê ficou de pau duro mamando na minha rola foi? — Ele pergunta enquanto me beija.

— Uhum, você me deixa assim só de ficar pelado perto de mim — respondi — tenho tesão pra caralho em você primo.

— Me chama assim de novo — seus olhos estão faiscando de prazer.

— Você gosta quando te chamo de Primo — ele faz que fim coma cabeça e me beija — por que primo?

— Porque faz parecer escondido e perigoso — ele responde me beijando.

— Ninguém pode saber que eu mamei meu primo? — Ele me deixa tão safado que nem me dou conta do que estou falando.

— Pode não? — Ele me beija quando se fosse arrancar meu fôlego.

— Não ninguém pode saber que eu mamo meu primo no sigilo — segurei seu pau e levou a boca de novo para mamar mais um pouco.

Antônio fode minha boca com seu pauzão grosso, mas para não me deixar na mão ele usa seu massageador para me masturbar, estou me acabando na pica dele enquanto sinto meu pau sendo acolhido pelo seu brinquedo quentinho e apertado. Mesmo que chupar sua pica seja uma delícia, me masturbar com nossos paus metendo no brinquedo ao mesmo tempo é surreal então mudamos de posição pra ficar por cima dele e assim nós dois metermos no massageador, quando seu pau encontra com o meu sinto um arrepio me tomando todo, ficamos nessa brincadeira gostosa até gozarmos juntos.

Fica trocando beijos e carícias com ele depois do sexo virou meu momento favorito até agora, beijar sua boca enquanto minhas mãos tateiam pelo seu corpo peludo e gostoso é bom de mais, num ponto minha irmã tem razão Antônio é um gostoso e não tem como negar.

— Posso te fazer uma pergunta? — ele diz quando me deito em seu peito.

— Pode.

— O que o seu ex queria dessa vez — pensei que ele não perguntaria e nem queria envolvê-lo nisso, mas sinto que mentir para ele não é a melhor opção então conto sobre minha conversa com Mariano e sobre minha suspeita sobre Júlia.

— Ela deve ter falado algo pra ele, mas não sei onde e nem como se encontram.

— Você conversou com ela sobre isso?

— Ainda não, Julia é muito instável, quero fazer isso da melhor forma possível.

Antônio se remexe um pouco, mesmo sem conhecê-lo sinto que tem algo o incomodando e não gosto disso, não quero que ele sinta que não pode falar comigo, não vou pra cama com qualquer um, tive pouquíssimas experiência durante minha vida até aqui e mesmo que nosso lance seja apenas uma brotheragem, quero que nossa conexão seja bacana e sincera.

— O que foi, pode me contar ou me perguntar o que quiser — digo.

— Você ainda pensa em voltar com ele? — Por essa eu não estava esperando, se me fizesse essa mesma pergunta a duas semanas certamente seria sim, mas agora não sei mais, estou muito dividido.

— Sendo bem sincero com você, Mariano ainda é a pessoa com quem me via formando uma família, mas agora não sei mais se ainda penso assim — ele me encara por uns instantes como se tivesse pensando em sua próxima pergunta.

— Se ele te pedisse pra voltar você não voltaria? — Antônio me faz essa pergunta bem sério.

— Acho que não, ainda sou a mesma pessoa que ele deixou, se fosse para voltar com ele voltaríamos para os mesmos problemas de antes e talvez fosse até pior dessa vez — Antônio me beija, mas não sei o que ele realmente achou da minha resposta.

— Pra mim você mudou sim — ele diz me apertando em seu peito e fechando os olhos pra dormir

— Mudei, por você — respondi bem baixinho e acho que ele nem escutou.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 33 estrelas.
Incentive R Valentim a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de R ValentimR ValentimContos: 79Seguidores: 49Seguindo: 3Mensagem não recebo mensagens por aqui apenas por e-mail: rvalentim.autor@gmail.com

Comentários

Foto de perfil de BorisVolkov

Maravilhoso!

Sofia precisando tomar um chá de bom senso e Rubens prestes a servi-la com gosto. Sinto que o Mariano ainda vai correr atrás e eu compro o ingresso pra ver ele rastejando pelo Rubens. Massa de sentir que tanto o Rubens quanto o Antônio estão desenrolando sem pressa mas ganhando espaço pelas sutilezas das entrelinhas. Mas o óbvio precisa ser dito!

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom. Fico sempre ansioso pelo próximo. É tão bom que acho o capítulo pequeno. Essa irmã precisa de um cabresto urgente. E essa brotheragem tem que progredir se bem que está caminhando legal. Já já ambos vão perceber como um faz bem ao outro. E vamos combinar que um sexo bom nem sempre precisa de penetracao mas se rolar rolou. Volte logo por favor.

0 0
Foto de perfil de Jota_

Essa cena dos dois no final é tão foda que me fez esquecer da cobra que a irmã do Rubens é...

0 0
Foto de perfil genérica

Posso dizer aqui que eu avisei sobre a Julia ? Ela é uma cobra, se faz de boazinha na frente do Rubens.

0 0
Foto de perfil de Jota_

Todo atento você hein? Hehehe

PS: 22 é o que hein? 😏😜

0 0
Foto de perfil genérica

é só a vibe que o Rafa fez ela passar no cont!

22? curioso você ... kkkkk

Idade mesmo

0 0
Foto de perfil de Jota_

Hahaha

Fiquei curioso mesmo! Os novinhos (e não tão novinhos) que o Rafa atrai são tentadores hahaha

Será que é seu caso, PA? 😏

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa, muito bom esse cap mas da uma raiva de ver a Júlia dominando o Rubens. Ele tem que por um ponto final nisso e colocar ela no devido lugar. Que mulher folgada!!!

0 0
Foto de perfil genérica

Quero o primão macetando o Rubens…

0 0
Foto de perfil de Xandão Sá

Já passou da hora do Rubens dar um chá de simancol nessa irmã, garota chata e mimada da porra, sem noção, entrona, não respeita nada. Espero que Antonio, centrado como é, não caia no migué dessa egocêntrica.

0 0