403 – O FEMINICÍDIO 4 – Mudando o objetivo (trocando o nome da série)
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Soltei-a, imediatamente e me encaminhei para a reforma que estava fazendo deixando espaço para o casal a sós. Quando Max entrou em casa, Fernanda estava passando um Nespresso para nós e convidou o Max para tomar um, também.
- Não, vou tomar um Blue; um, não, um litro inteiro ... e foi para o bar, beber.
Desci do terraço onde trabalhava e fui tomar o cafezinho com a Fernanda, na copa. O dia rendeu pouco com o Max em casa e trabalhei na reforma sozinho. Fernanda passou boa parte da tarde discutindo com o marido porque, ao invés de beber, devia tomar seus remédios para o coração que havia mais de uma semana que não tomava. Ele mandou ela à merda e continuou bebendo. Ao final do dia, combinei com a Fernanda começar o trabalho pela manhã para recuperar o atrasado, mas com a intenção de completar o que tínhamos começado quando fomos interrompido pela chegada do seu marido. Ela sorriu, matreiramente, e concordou. Max já estava bêbado e fui embora.
Na manhã seguinte, cheguei cedo na reforma e comecei a trabalhar na pintura externa para não fazer muito barulho. Repentinamente, percebi que não estava sozinho, havia alguém atrás de mim. Fernanda, somente com uma camisolinha leve e transparente estava parada na porta do terraço, sorrindo. Fui até ela e a abracei. O resto foi rápido e espontâneo. Beijei-a e a tomei no colo deitando-a no sofá redondo do terraço interno e tirando sua camisola. Me pelei e já fui atropelando seu corpo nu, beijando e me esfregando em toda a carne à mostra a procura de buraquinhos mais quentes, enseadas de glória do sexo, templos maiores do prazer carnal do homem e da mulher. Ao primeiro toque, a mulher arrepiou-se toda, dos pés à cabeça, ouriçando os pelos do seu corpo e gemeu baixinho. Parecia sedenta de sexo, faminta de prazer, extremamente necessitada de um orgasmo e, de fato, fiquei sabendo mais tarde, estava. Curtia uma seca de orgasmos por muito tempo em que suas relações eram de “buraco de pia” para seu marido, normalmente bêbado e que não dava importância ao prazer da parceira e companheira de alguns anos. Subia em cima dela, fedendo a whisky, cravava seu pau na buceta dela, acabava, virava para o lado e dormia.
Se ela quisesse ter prazer, tinha que se masturbar sozinha. Eu, ao contrário, dediquei-me a preparar completamente a penetração, levantei seu desejo a ponto de Fernanda ter o primeiro orgasmos sem penetração nenhuma, apenas com a língua no clitóris. Não a deixei baixar a tesão: imediatamente, subi para os seios, lindíssimos, com mamilos saltados que eu não deixei de lamber e sugar com vontade criando mais arrepios na mulher. Minhas costas já estavam arranhadas quando subi um pouco mais até o pescoço e ombros da Fernanda arrancando gritinhos de melindrosa a cada lambida ou chupada. A boca era apetitosa e fui para lá decidido a engolir aquela língua nervosa que ela tinha dentro. Quando cheguei lá, meu pau chegou na altura da vagina da mulher que o procurou com a mão para enterrá-lo no triângulo do amor, da paixão e do prazer. Não deixei entrar, ainda não era a hora. Fernanda merecia mais prazer antes da penetração. A cabeça do meu pau passeava entre os lábios da vagina dela, de trás para a frente e voltando, dando pequenas penetradas, apenas para aumentar sua tesão. Chegou o momento que não consegui mais segurá-la e liberei o caralho para a enterrada completa na xota encharcada de humores e de amores; quando cheguei ao fundo a Fernanda gozou de novo e continuou dentro do orgasmo até que eu jorrei todo o meu líquido dentro dela e diminui o ritmo das estocadas, até parar por completo e deitar ao seu lado, exaurido. Ela virou-se e me beijou. Cochilamos.
Ao acordar, minutos mais tarde, fomos ao chuveiro e depois ao Nespresso. Quis trabalhar mas ela não deixou, preferiu conversar na copa sobre nossa relação. Ela estava satisfeita, realmente satisfeita, contente, sentia-se leve e bem resolvida depois dessa trepada. Disse que o sexo com o marido havia deixado de ser prazeroso há muito tempo e ela não alcançava mais o orgasmo com ele, apenas em masturbação solitária. O sexo comigo a fez reviver seus bons tempos de juventude, na faculdade, onde as transas buscavam, exclusivamente, o prazer do casal sem limites externos, sem crises de poder ou outro impedimento qualquer imposto pela sociedade.
- Hoje, voltei a ter 18 anos! Max nunca me levou às alturas como fizestes hoje, nunca me acabei, de verdade, como hoje.
- Max não te trata bem, Fernanda, a prova de que ele não te ama é que estava te trocando pelos lucros da venda da empresa.
- É. Mas estou presa a ele, sou sua esposa...
- Mas ele não é teu dono, é somente o marido. Tu só é propriedade de ti mesma. Ele te drogou naquele dia e ia fazer não se sabe o que, contigo, sem condições de reclamar. Fernanda, isso é grave. O Max te dopou de um jeito que poderia te entregar como quisesse, para quem ele quisesse, onde ele quisesse. Tu não podes ficar à disposição desse animal!
- O que fazer? Não posso sair de casa assim, fugida. Ele me processa e me tira até a roupa do corpo.
- Fugir? Não, fugir seria uma canoa furada; deves tirar férias. Com a Clara, no Caribe ou Havaí, ou mesmo em Fernando de Noronha, pode ser na ilha de Capri na Itália. Faz um tour pelo Mediterrâneo, Grécia, Creta, Chipre ... tem tanta coisa bela para ser visitada! Deixa passar essa negociação da empresa e depois volta para casa, feliz pelas férias com a amiga. Como se nada houvesse acontecido... Fernanda gostou da ideia e foi conversar com a Clara. Fui junto, por precaução, pois a Clara queria a morte da Fernanda e eu já estava convencido que a solução programada estava errada, que teríamos outras alternativas para resolver a situação, ainda mais depois de conhecer parte do temperamento e comportamento do homem em disputa – Maximiliano de Sosa.
Clara não recebeu bem a ideia de tirar férias com a Fernanda, apenas as duas, e alegou que a época não era boa, a grana estava meio curta, e estava empenhada em outros projetos aqui que não queria abandonar – óbvio que a morte da Fernanda era o maior deles – e, sem a Fernanda Jussara aqui, essa morte não ocorreria. Mas, depois de nossa insistência, pedi que ela pensasse um pouco mais e desse a resposta para a Fernanda depois. Com isso, ganhei tempo para conversar com ela, a sós, e explicar meu plano, o que eu não poderia fazer com a Fernanda junto, quebrando a promessa que fiz a ela de não contar a ninguém o que vi no primeiro dia de trabalho.
Levei a Fernanda de volta para casa, acalmando-a. Se a Clara não topar, pensaremos noutro jeito de saíres de casa por um tempo sem configurar fuga, sem risco de processo, disse eu, tentando convencê-la de que existia outra saída. Retornei à casa da Clara para a difícil missão de convencê-la a partir com a Fernanda para umas semanas de férias na Jamaica, Isla Bonita, Punta Cana ou algum lugar na Europa. Não seria fácil, sabia desde cedo. Mas, tinha que ser feito.
Chegando na casa 17 do condomínio, fui logo entrando pois já tinha usado até a cama da dona da casa, então já era “de casa”, sem precisar de autorização para me mover lá dentro. Chamei pela Clara que não respondeu. Apurei o ouvido e ouvi barulho de chuveiro. Subi. Em frente à porta do banheiro, chamei novamente e ela respondeu:
- Me espera que já tô saindo do banho.
Sentei na banqueta da penteadeira e aguardei uns 5 minutos até que a porta do banheiro se abriu e a Clara saiu de lá só com uma toalha na cabeça envolvendo os cabelos. Era linda, dos seus 40 ou 42 anos, chamava minha atenção desde o passeio com os cachorros, agradava minha visão, aliás, agradava a todos os meus sentidos. Junto com ela entrou no quarto um aroma amadeirado agradável ao sentido do olfato com suaves toques frutados e levemente doce, ao final. Odor apaixonante, assim como o corpo nu da Clara, que já tirara a toalha da cabeça soltando seus longos cabelos ruivos ondulados ficando apenas de chinelinhos de banheiro! Aproximou-se de mim e me beijou. Para quem já estava de pau duro, aquele beijo significava apenas uma coisa: vamos para a cama. E fomos, e nos amamos como nunca. Sexo oral magnífico, Clara engoliu meu pau e o chupava como um picolé de banana, gulosamente. Eu lambi sua xota e o grelinho rosa fazendo ela estremecer como se estivesse levando choques elétricos de 220 volts. Virei-a de lado e levantei sua perna escancarando o Delta de Vênus onde penetrei o caralho até o fundo de seu canal. Ela vibrava! Fizemos um sexo delicioso variando posições, por cima, por baixo, de quatro, em pé na parede; foi um festival de gozadas enquanto eu aguentei. Depois, saciados e eu morto, deitamos e cochilamos.
Levantei e fui para uma ducha, depois fui à cozinha fazer um Nespresso pra nós dois. Quando voltei, Clara saia de nova chuveirada. Lembra daquela propaganda, velha, arcaica ? “Um uísque antes, um cigarro depois; fume tal cigarro ... ”? Nossa versão é: “Uma ducha antes, muitos orgasmos de lado a lado, uma ducha depois”. Melhor, não? Eu prefiro, a Clara também! Sentamos nus na cama e tomamos nosso café sem muita conversa. Ao fim do café, ela cobrou:
- Que estória é essa de férias no Caribe, nas Antilhas ou Europa que tu inventou? Tu não vai matar a desgraçada? Porque eu tenho que sair de férias com ela?
- Calma, Clara, me deixa te explicar? Posso contar toda a história, aquela parte que tu não conhece? A Fernanda Jussara não roubou o Max de ti. O Max disse a ela que tu tinhas acabado com ele e já tinhas pedido divórcio quando ela aceitou sair com ele a primeira vez.
- Mentira. Foi ele quem pediu o divórcio, discordou ela.
- Mas ela não sabia, acreditou nele. Tu conheces a lábia do Maximiliano, não conheces? Sabes que ele convence, com facilidade, ainda mais uma jovem incauta aluna da faculdade de comunicação, com 19 anos, verde, sem corrida nesse mundo perverso e cheio de armadilhas mimetizadas.
- Pode ser, sim. Mas, porque tenho que sair de férias com ela?
- Porque ela corre sérios riscos ficando em casa e não sou eu o autor das ameaças!
Silêncio no quarto. A mudez da Clara mostrava sua estupefação. Deixei o silêncio mais tempo para fixar a imagem com ela. Quase um minuto depois, ela perguntou:
- Mas eu queria que ela morresse, esse era nosso trato, lembra? Quem a ameaça?
- O teu ex-marido, respondi, Maximiliano de Sosa, aquele que queres de volta. E contei toda a verdade para ela, quebrando a promessa que fiz para a Fernanda. Mas, a vida dela estava em jogo e eu precisava tirá-la daqui logo, por um longo tempo, sem levantar as suspeitas do marido de que ela estava fugindo. Detalhei para a Clara o estado em que a Fernanda se encontrava quando cheguei para trabalhar, no primeiro dia, e, que, provavelmente, a salvei de um destino miserável sendo negociada com um déspota velho e asqueroso que a queria para satisfazer seus mais nojentos e odiosos prazeres carnais.
Silêncio, novamente. Mais longo que o primeiro ... Pairou no ar um misto de dor pela amiga e ódio contra o homem que estava providenciando essa negociata maquiavélica, entregando sua própria esposa em troca de míseros (?) milhões de dólares ou euros. E provocou um profundo arrependimento na Clara pela intenção de matar a amiga...
- Certo, disse ela, vamos entrar em férias e estás livre do compromisso assumido comigo. Ainda confio em ti, por tua honestidade e por teu senso de justiça. E me abraçou longa e fortemente.
- Ótimo. Então, liga para a Fernanda e confirma as férias, saindo amanhã para Guarulhos. Lá, procura a agência Viamare Turismo, conversa com a Marisa e definiremos o destino final e faremos as reservas de hotel, carros e o que mais precisar. A Fernanda vai ter uma difícil missão para se livrar do Max nesse momento; ele vai pressionar para ela não ir e ela vai ter que segurar essa barra. O que tu achas dela vir para cá, ainda hoje?
- Boa ideia. Vou chamá-la já com a mala de viagem pronta.
E foi tudo feito conforme planejamos. No dia seguinte, fui na casa da Fernanda, como se nada tivesse acontecido, para continuar o trabalho. Toquei a campainha e ninguém atendeu. Toquei novamente e esperei mais um minuto para tocar novamente. Ia embora e a porta abriu: era o Max. Fui entrar e ele perguntou o que eu queria. Vou trabalhar no forro da cobertura que está em conserto, respondi.
- Não vai, não. A patroa não está e não deixo você entrar.
- Que horas ela volta? perguntei inocentemente, como se não soubesse de nada.
- Não sei. Foi a resposta seca do homem.
- OK, então volto amanhã. E fui embora, sorrindo internamente pelo sofrimento que estávamos impondo àquele verme. Fui ao telefone e reportei às mulheres meu contato e a aparência do Max ao negar entrada para mim concluir o serviço