Entre prateleiras e desejos — Parte 1

Um conto erótico de André
Categoria: Homossexual
Contém 586 palavras
Data: 06/04/2025 01:03:26

Saí de casa só pra comprar umas coisas pro jantar. Mercado pequeno, fim de tarde abafado, e eu com aquele fogo entalado no corpo. Nem era vontade de comer — era outra fome. Daquelas que você tenta ignorar, mas ela teima em crescer.

Quando entrei no banheiro do mercado, o cheiro de desinfetante me bateu primeiro. Mas logo o que me chamou atenção foi o reflexo no chão molhado: tênis, perna mexendo rápido, e a sombra clara de um cara se masturbando dentro do box.

Fiquei excitado na hora.

Fui pro box ao lado, abaixei o zíper e comecei a bater também, devagar. Só o som da respiração e da pele se encontrando. Depois de um tempo, saí e fui até o mictório, o pau semi duro balançando pra fora, e continuei batendo, na cara dura.

O cara saiu do box, me viu ali e se aproximou. Disfarçou por causa do movimento no corredor, mas ficou me rondando. Assim que o banheiro ficou vazio, virei um pouco, mostrando meu pau duro. Ele ajoelhou sem pensar duas vezes e começou a me mamar ali mesmo, com fome, com vontade. A boca quente, a língua esperta. Chupava olhando pra cima, me encarando, e o mais safado: sorrindo com o pau dele na mão, se masturbando enquanto me devorava.

Eu não sabia se olhava pra ele ou fechava os olhos de tanto tesão. Aí o inesperado aconteceu.

A porta se abriu. Um funcionário entrou — uniforme, crachá, cara de surpreso… só por uns segundos. Fechou a porta, nos encarou com aquele sorriso de quem já viu coisa pior, e foi direto pro zíper.

Era o Felipe.

Ele se aproximou, agachou ao lado do primeiro cara e os dois começaram a me chupar juntos. Era surreal. Uma boca nas bolas, outra na cabeça do pau. Às vezes se encontravam no meio do caminho e se beijavam, trocando cuspe e desejo. Me lambiam inteiro, lambiam um ao outro, e se masturbavam sem parar.

Felipe me chupava me encarando, sorrindo safado, como se fosse o melhor momento do dia. Às vezes ele olhava pro outro cara e os dois trocavam beijos molhados, lambendo minha rola no intervalo. Eu só gemia, segurando na pia, no limite da sanidade.

O outro gozou primeiro. E mesmo depois de gozar, continuou batendo punheta — só que agora olhando pro Felipe, como se estimulasse ele a gozar também. A cena tava intensa, molhada, quente. Eu já não me controlava mais.

Quando senti que ia gozar, segurei a cabeça de Felipe com força e enfiei meu pau fundo na garganta dele. Ele engasgou, gemeu, mas não recuou. Manteve a boca ali, firme, mesmo com as veias do pescoço saltando. E assim que meu gozo explodiu dentro da boca dele, ele gozou também.

Sem se tocar.

Só com a garganta cheia.

Ele engoliu tudo, lambendo os lábios depois. Quando tirou meu pau da boca, ainda ofegante, se virou pro outro cara e o beijou. Um beijo molhado, sem pressa. O outro parecia envergonhado e saiu rápido do banheiro, olhando pra porta o tempo todo, com medo de alguém entrar.

Ficamos só eu e Felipe ali, respirando fundo, em silêncio. Ele se levantou devagar, ajeitou o uniforme e puxou o celular discretamente.

— “Me passa teu número.”

— “Tem certeza que quer mais?” — perguntei, rindo, ainda com o pau meio mole pendurado.

— “Quero você com calma. Quando eu sair do trabalho, vamos fazer direito.”

Anotei meu número no celular dele, e saí do banheiro com as pernas bambas.

O corpo já saciado. Mas a mente…

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