Quando refletia no hotel sobre o que faria a partir dali, diversas ideias passaram pela minha cabeça. Contar a todos os que nos conhecem seria o mais impactante, isso faria a safada passar por uma grande vergonha e Fabio provavelmente perderia a esposa, mas, analisando com calma, vi que seria mais um carimbo de fracassado em minha vida, pois sejamos realistas, em nossa cultura e em algumas outras, o corno é sempre visto com piedade ou zombaria pelos demais. Meu irmão e ela, no fundo, sairiam menos queimados dessa história do que eu.
Dar uma surra em Fabio seria uma boa, mas não o foderia definitivamente, e faria com que as pessoas próximas ligassem a agressão a ele com a minha repentina separação e concluíssem que era porque descobri que eram amantes. Eu precisava de algo maior e naquele momento ainda não tinha a ideia de como fazer isso. Entretanto, tinha que ao menos estancar algumas coisas, e foi isso que tratei de acertar com Evelyn, manipulando-a.
-Ouça bem uma coisa. Você não vai contar ao Fabio que eu descobri, mas vai parar de transar com ele mesmo depois que nos separarmos, se não cumprir com essa parte do acordo, contarei à sua família o que vi aqui, tenho até vídeos para mostrar (mentira, mas ela não tinha como saber). Como acha que o pinguço do seu pai irá reagir ao ver a filha trepando com o próprio cunhado e dizendo aquele mundo de nojeiras? Concorda, então, com a minha proposta?
Evelyn balançou a cabeça afirmativamente, mas pouco depois perguntou:
-Mas por que só eu pagarei? Com o Fabio não acontecerá nada?
-Ele vai pagar, mas no momento certo, só que como e onde não é da sua conta.
Naquele mesmo dia, pedi demissão da churrascaria, mesmo sem ter certeza de que o emprego que o pastor 171 iria me arrumar junto ao deputado era verdade. Não tinha cabeça para continuar naquele lugar, foi um ano e meio sofrível. Teria alguma grana a receber pelo tempo de serviço, não muito, mas daria para me ajudar nos próximos passos.
Naquela noite e nas seguintes, passei a dormir em um colchão no chão no quarto do meu filho. Estava com nojo de ir ao meu depois do que vi e mais nojo ainda de deitar ao lado de Evelyn.
Nos dias seguintes, minha esposa veio pedindo para conversarmos novamente, veio até propor que fizéssemos uma terapia de casal (como se tivéssemos dinheiro para isso), mas disse que aquele assunto estava encerrado e que em breve, eu iria para outro lugar e só a deixaria ficar lá por ora por causa do Thiago, pois a casa era do meu pai.
No meio desse turbilhão todo, recebo a ligação do pastor Josias, dizendo que no dia seguinte, eu deveria ir ao gabinete do deputado Kikinho para uma conversa.
Esse deputado não era de aparecer muito, não era da extrema-direita bozoica que fica desviando a atenção do povo dos problemas reais com mentiras bizarras como a existência do kit-gay nas escolas ou que uma tal de Agenda Wolke está acabando com o Brasil. Também passava longe de ser de esquerda, era um político que fazia a linha de moderado e quase não era notado na Assembleia Legislativa de São Paulo. Tinha quase 50 anos, mas aparentava uns 40. Branco, bem magro, 1,72m, cabelos negros quase iguais aos dos orientais e com uma barba bem delineada.
Após esperar um bom tempo em seu gabinete, fui chamado para conversar com deputado, que fez várias perguntas sobre a minha formação, experiência etc. Depois ele me disse:
-O pastor Josias me contou tudo o que está passando, uma barra pesada, sem dúvida, lamento. Devo alguns favores grandes a ele que não vem ao caso explicitar, mas sendo objetivo, com a sua formação, posso te oferecer um emprego na minha empresa, nada ligado a política, é um negócio particular, Claro que precisamos de um período de teste para ver seu desempenho, o que acha de 90 dias e se for bem, além de efetivado, ganhará um bom aumento?
Evidentemente que aceitei, mas o deputado Kikinho ainda não tinha falado sobre salário e isso me preocupou, porém, perto do final da conversa, ele disse:
-Quanto aos vencimentos, pela amizade com o pastor, posso oferecer 12 mil por mês durante o período de teste, o que acha?
Para mim, era fantástico, pois ganhava bem menos da metade disso e tinha pedido demissão. Aceitei sem delongas. Antes de eu sair, Kikinho me disse:
-Se você tiver ambição de crescer e capacidade, pode estar certo que esses 12 mil serão um troquinho em breve.
Essas palavras fariam muito sentido no futuro.
Sobre minha separação, já sabendo que teria um salário melhor, corri atrás de um pequeno apartamento no mesmo bairro, mobiliei-o com o que era necessário e 20 dias após o drama terrível que vivi, mudei-me para um novo lar. Expliquei ao meu filho que iria visita-lo praticamente todo dia e aos finais de semanas, sairíamos juntos.
Acertei uma quantia que daria de pensão e formalizei minha separação. Todos ficaram surpresos já que Evelyn e eu parecíamos felizes, mas mantivemos a versão que eu inventara.
Minha agora ex-mulher ficou surpresa com o novo emprego que arrumei, mas tratei de deixar claro que ela teria que trabalhar ou pediria a guarda total da criança. Outra coisa que fiz questão de exigir assim que fomos assinar os papéis da separação:
-Jamais leve qualquer homem em nossa antiga casa, pois não fará bem ao Thiago ver um qualquer desfilando de cueca pela sala, se sentindo o dono e até acabar ouvindo os dois transando. Siga sua vida e quando tiver que trepar, arrume pelo menos um cara que ache que você vale a conta de um motel, coisa que o Fabio não achava. Se eu descobrir que tem homem indo lá, entrego as chaves da casa para o meu pai e aí você que se vire para achar um teto.
Durante esses dias que antecederam a nossa separação, Evelyn tentou me convencer a pensar melhor, chorou, implorou, mas eu não cedi. Estaria mentindo se dissesse que foi fácil, sofri para caramba, sonhei algumas vezes que era mentira o que vi e ficava feliz, mas quando acordava a dura realidade socava o pé no meu peito. Foram semanas terríveis, especialmente quando fui morar sozinho, ainda bem que o trabalho tomava boa parte do meu tempo.
Por falar em trabalho, vi que aquela não era uma chance, mas “a” chance da minha vida, por isso, mergulhei de cabeça. Rubens era um dos administradores que trabalhava na empresa do deputado e passou a me mostrar na prática como algumas coisas. Com uma rapidez tremenda, consegui dar conta de todas as demandas.
Após 2 meses, Rubens começou a me falar por alto sobre as “possibilidades” de realmente ganhar dinheiro trabalhando para o deputado Kikinho e seu “pool” de empresários. Era algo meio por cima, mas quando fui à sua suntuosa casa em um condomínio fechado de luxo, percebi que meu colega de trabalho não era apenas um administrador de empresas. Sem contar que o cara tinha uma BMW da mais cara, ternos de grife, comia sempre em ótimos restaurantes, viajava para o exterior e vivia cercado de belas mulheres. Aos 42 anos, aquele homem de cabeça raspada, branco e com uma barriga começando a surgir, estava curtindo bem a vida.
Senti que ele foi me testando, contando coisas supostamente envolvendo terceiros e querendo saber se eu teria coragem de me envolver em rolos daquele tipo. A vida já tinha me fodido de tantas maneiras que resolvi mandar às favas a ética e respondi:
-Se tivesse certeza de que as chances de ser preso seriam mínimas, aceitaria sem pensar duas vezes.
Rubens abriu um enorme sorriso e encerrou a conversa dizendo:
-Em breve, conversaremos e junto com o deputado.
Ao término de 3 meses de experiência, Rubens me avisou que era hora da tal conversa junto com o deputado. Fomos a casa dele, mas antes de entrar, meu colega de trabalho disse:
-Preciso que entregue seu celular. O deputado é paranoico e o que irá te contar aqui, terá que morrer aqui.
Entreguei já certo de que receberia uma oferta para fazer algum esquema sujo, porém lucrativo.
O deputado não foi de enrolar muito e contou coisas que eu só sabia vagamente ela mídia. Relatou como diversos segmentos ligados ao crime organizado, tinham entrado nas administrações de cidades pequenas, médias e grandes, porém essa entrada era com empresas supostamente legais, mas que tinham muitas vezes laranjas as tocando. Estavam em praticamente tudo, asfalto, transporte, material hospitalar, editoras de livros, móveis, construção, etc. Ele fazia parte de um pool de “empresários” que estavam nessa e ganhavam várias licitações não só em São Paulo, mas também em outros estados. O grupo dele não era o único, havia outros também.
Se aceitasse o convite para trabalhar para eles, seria treinado por Rubens no começo, mas depois, teria que me virar sozinho, já que eram tantos “jobs” que teríamos que dividir. Sobre os riscos de ser preso, praticamente não existiam, o máximo que poderia ocorrer, seria um escândalo estourar, mas dificilmente chegaria até a mim e muito menos ao deputado e seus sócios.
Para não ficar entediante essa parte, resumo dizendo que sim, aceitei o convite sem nenhum conflito moral. Sobre meus vencimentos, eles viriam de duas formas, um fixo mensal que eram 130 mil, um montante absurdo perto do que ganhava na churrascaria. Mas, quando realizasse um negócio realmente grande, viriam bônus de 300, 400, 500 mil. Só no último ano, Rubens tinha recebido 4 desses bônus.
Claro, que isso não viria de mão beijada, seria necessária uma dedicação estupenda para não correr nenhum risco, já que eram diversas e complexas operações. Aceitei e passei a ser “treinado” por Rubens.
Ao terminar nossa conversa, fiz uma pergunta ao deputado:
-Por que o senhor me escolheu para entrar nessa?
-Pode ter certeza que haveria uma fila gigantesca de pessoas querendo esse “trabalho”, mas como te falei em nosso primeiro encontro, devo alguns favores grandes ao pastor Josias, ele é mais importante do que muitos imaginam e me pediu para que te tratasse como um filho, além disso, você provou que é inteligente e está apto a fazer parte do nosso “time”.
Aqui, darei um salto de exatamente um ano no tempo para focar em fatos interessantes que estavam por vir, mas contarei brevemente o que mudou no último ano. Estava agora com 31 anos e após “apanhar” um pouco para entender meu novo trabalho, aprendi a me virar bem. Minha vida sofreu mudanças gigantescas, aluguei um apartamento enorme com uma vista fantástica, mobiliei-o só com móveis e itens bons, passei a me vestir melhor, comprei um bom carro e estava transando para caramba.
Por causa do meu filho, decidi alugar uma casa mais bonita e num bairro melhor para ele e a mãe. Dei-lhe muitas coisas e também mobiliei o novo lar. Evelyn deve ter ficado maluca pelo fato de justamente quando nos separamos, minhas condições financeiras melhoraram. Soube que nos últimos meses, ela estava saindo com um cara, mas ao ter certeza que não era Fabio, taquei o foda-se.
Se no último ano, tive uma ascensão, com Fabio foi inversamente proporcional, assim como nos demais negócios, ele fodeu tudo, gastou além do que entrou, enrolou o sócio e perdeu tudo. A diferença é que dessa vez, o sócio não deixou barato e mandou lhe aplicarem um corretivo que o deixou internado. Sem dinheiro, teve que deixar o bom imóvel que morava e foi para um apartamento desses de conjunto habitacional, que mais parecem uma gaiola de tão apertados. Nem carro mais tinha, arrumou uma moto e agora meu irmão e sua esposa patricinha andavam de farol baixo. Ele já havia pedido dinheiro emprestado a tanta gente e dado calote que não tinha mais a quem recorrer. Pelo que soube, estava fazendo bicos numa transportadora como motorista, mas ganhava muito mal.
Quanto à minha vingança contra Evelyn e Fabio, confesso que com tantas mudanças que passei, cheguei a esquecê-los, mas não fiquem desapontados, no futuro, ambos voltariam a me dar motivos para os foderem de verdade, e, acreditem, será punk.
Certo dia, o deputado Kikinho convidou Rubens e eu para uma festinha com garotas em sua chácara em Mairiporã, pertinho de São Paulo. Ao chegarmos lá, na parte da manhã, ele já nos esperava com 5 mulheres maravilhosas de diferentes tipos e uma equipe que prepararia o almoço.
Kikinho começou a conversar e disse que faríamos uma farrinha com as garotas, mas que Rubens e eu só não poderíamos mexer com uma que era a protegida dele. As cinco era lindas: Iris era uma loira grandona, estilo cavala; Bruna era uma mulata com um rosto lindo e um corpo esguio; Viviane era uma morena-clara que desconfiei já ter visto em alguma revista ou na TV; Verônica era uma ruivinha de no máximo 21 anos; e a tal escolhida do deputado, que era branca de cabelos negros, lindíssima como as outras e parecia ser uma ninfeta, se chamava Danny.
Conversamos um tempo com elas à beira da piscina para nos entrosarmos, porém no momento em que ficamos apenas Rubens e eu, perguntei:
-As cinco são lindas e muito gostosas, mas por que o Kikinho quer a Danny só para ele?
Rubens falou baixo:
-O deputado tá maluco por ela, tem bancado a moça há uns 5 meses, mas o mais curioso é que ela é trans.
-Trans? Como assim? Operada, você diz?
-Não, ela é não é operada, mas toma hormônios há alguns anos e umas coisas aí que não entendo direito. Deve ter uns 19, 20 anos. Participou de um concurso de miss trans e assim que quando o deputado a viu no palco, ficou gamado, até apartamento alugou para ela, mas quer exclusividade.
-Caramba! É linda! Parece uma ninfeta! Mas se não é operada, será que o deputado gosta de dar...
-Opa! Opa! Me deixa fora dessa. O que eles fazem não nos interessa, vamos curtir esse belo dia e mais tarde no esbaldarmos com aquelas 4.
Já tinha visto na TV, trans muito bonitas, mas não achei que existisse uma tão bela quanto Danny. Ela tinha cabelos negros longos, rosto deliciado com as maçãs do rosto rosadas, uma pele impecável, olhos negros, nariz fino e levemente arrebitado, e uma boca média, além de tudo, um corpo fantástico. Fiquei impressionado, mas decidi seguir o conselho de Rubens.
As outras 4 era garotas de programa de luxo tipo 5 estrelas, faziam no máximo, 3 programas por semana com gente muito rica, que geralmente as contratava não só para uma trepada, mas para passarem o dia todo juntos e até viajarem.
Almoçamos por volta das 14h, depois ficamos na piscina conversando e vendo a tarde cair. Quando já estava escurecendo, comecei a me engraçar com Bruna. Aquela mulata tinha um corpo de modelo e um bumbum arrebitado médio que me deixou louco. Ficamos um tempo nos beijando dentro da piscina, de repente, Viviane, a ruivinha, chega e sem delongas, nos abraça, dá um selinho em Bruna e depois me beija. Passei a apalpar a bunda das duas, uma com cada mão, buscando cutucar o cuzinho de ambas por cima do biquini.
Um tempo depois, fomos para um dos quartos, a essa altura, Rubens já estava com Iris e Viviane começando a farrinha.
Já no quarto, passei a beijar alternadamente Bruna e Verônica, logo ficamos os 3 nus. A mulata tinha seios médios com aréolas pequenas e marrom escuras, e um belo bumbum como já citei. Já Verônica, tinha seios um pouco maiores, aréolas rosadas de médias para grandes e o bumbum mais cheio, mas não enorme. As duas tinham uma higiene pessoal impecável, por isso, não tive dúvidas e chupei a boceta de ambas, lambi e beijei aquela bumbuns. As duas também se pegaram entre elas, foi a primeira vez que vi de perto, duas mulheres se chupando.
Coloquei uma camisinha e passei a foder Bruna de 4, de vez em quando beijava Verônica, ou elas se beijavam. Num dado momento, a ruivinha se sentou em rosto enquanto a mulata maravilhosa cavalgava em meu pau.
Aquele foi um começo de noite deliciosa. Fodi uma vez com a mulata e depois com a ruivinha e na 3ª comi o cuzinho de ambas. Entretanto, antes dessa 3ª trepada, resolvi descer para pegar uma bebida, foi quando, já nas escadas, vi o deputado e Danny, se pegando. Os dois se beijavam no sofá e ele já alisava o pau dela por dentro do shorts.
Após um tempo, Danny tirou toda a roupa, seus seios eram lindos com aréolas médias e marrom claras, sua bunda espetacular, tinha marcas de biquini, o que a deixava mais sexy. Eis que num dado momento, ela se vira e vejo seu pau já duro, era uma rola média de uns 15cm. Kikinho, que também tinha um pau médio e grosso, colocou-a de 4 e passou a beijar suas nádegas e logo depois, a chupar demoradamente o cuzinho da trans. Em seguida, começaram a fazer um 69 feroz. Imaginei que logo o deputado sentaria na vara, mas, na verdade, ele não curtia dar, apenas chupar e após se fartar dando uma mamada em sua garota. Passou a fodê-la com uma fúria invejável, parecia que iria quebra-la, tamanha a força das estocadas.
-Ahhh! Não troco 10 bocetas por esse cuzinho apertado e maravilhoso! – Disse Kikinho com a voz transtornada, enquanto Danny gemia alto com o caralho médio e grosso dele entrando e saindo ferozmente de seu cu.
Danny estava adorado e se masturbava. Um tempo depois, Kikinho se sentou no sofá, e ela, na rola dele, começando a subir e descer com força, de vez em quando, rebolava. O deputado foi ficando roxo e olhando aquela bunda perfeita com marca de biquini engolindo seu pau, acabou gozando aos berros e depois de se recuperar, mamou-a até que a mesma gozasse em sua boca.
Voltei para o quarto surpreso com aquilo, nunca senti atração por trans, mas admito que foi excitante ver Danny nua. Entretanto, minha noite ainda precisava ser finalizada e com duas beldades maravilhosas.
A festinha ocorrida ali era só um aperitivo para comemorar um grande negócio obscuro que tinha dado certo, negócio esse do qual eu participei e o resultado fez o deputado Kikinho vibrar. Alguns dias depois, ele me chamou e me entregou como bônus, as chaves de um Jeep Grand Cherokee. Achei uma extravagância e pensei em perguntar se não poderia trocar pelo valor em dinheiro, já que daria para comprar uma casa mediana dependendo do local, mas isso poderia desagradá-lo, já que estava eufórico para a ver minha reação e procurei não decepcioná-lo, aceitando o presente.
O aniversário de meu pai estava chegando e haveria uma festa. Porém dias antes, reencontrei Monica, minha namorada de infância, como citei em outros capítulos. Fui cumprimentá-la, e claro, ela notou a transformação que eu tinha passado. Porém, recebi a notícia de que seu marido, um italiano de apenas 40 anos, havia falecido repentinamente.
Convidei-a para tomarmos um café em um local mais confortável já que estávamos na rua. Vivendo na Europa, Monica tinha se tornado uma mulher culta e elegante, estava com 31 anos assim como eu, se casara e fora morar na Itália. Era alta, 1,78m, morena clara, cabelos negros e cumpridos, olhos verdes, rosto oval, lábios carnudos, um corpo em forma, com seios e bumbum médios. Namoramos na adolescência, mas nunca rolou sexo era algo puro de no máximo umas passadas de mão. Ficamos um tempo sem conversar após o término, mas com o correr dos anos, mesmo nos vendo pouco, sempre trocávamos uma palavra. Verdade seja dita, mesmo nesses anos todos de pindaíba, toas as vezes que nos encontramos, fui muito bem tratado por ela que me incentivava a continuar tentando.
Fomos a um shopping e Monica me falou que estava viúva há 5 meses, ainda sofrendo, mas menos do que nos primeiros 3 meses. Estava em dúvida se voltava a morar no Brasil por causa da violência e tinha ido apenas passar algumas semanas com os pais.
Eu também contei parcialmente sobre o que ocorreu na minha vida profissional, obviamente sem dar os detalhes comprometedores, mas quando entrei na questão da minha separação, não sei por que, acabei revelando toda a sujeira de Evelyn e Fabio, o que fez ficar espantada, mas, ao mesmo tempo, feliz por eu ter seguido em frente e estar tão bem.
Antes de nos despedirmos disse que no domingo iria ao bairro, pois era aniversário de meu pai, e ao saber disso, a própria Monica se convidou para ir. Fiquei receoso já que meu irmão ou mesmo minha mãe poderiam fazer alguma desfeita a ela, mas disse que a pegaria em sua casa e depois iríamos.
Como combinado, a busquei no domingo e fomos à casa de meus pais. Antes mesmo de descer, tive um mau pressentimento ao ver a moto velha de meu irmão encostada e alguns amigos mais próximos conversando na porta com ele.
Chegar à casa onde tantas vezes fui humilhado, com dinheiro, um carrão, bem vestido e com uma linda mulher ao lado, seria um golpe duro demais para algumas pessoas e as chances daquilo acabar mal eram grandes.