Em que ponto você decide que é hora de extrapolar os seus limites? E quando você ultrapassa aquela fronteira invisível que você mesma definiu, qual o critério usado para decidir entre permanecer ali naquele mundo novo que se abriu ou avançar mais um pouco em busca do inédito? E quando é a hora de parar?
Quando me casei com meu marido, Edu, o meu limite era ali no nosso mundinho. Nunca pensei em traição e aquele sexo feijão-com-arroz era o suficiente. Eu sempre tive esse jeito meio atirada, mas sempre na brincadeira. Quando eu tinha alguma amizade masculina que se tornava próxima, e a pessoa era interessante, eu me fingia de oferecida e mandava indiretas que nunca se concretizariam. Sei lá porque mas eu achava isso engraçado. Mas o meu limite sempre foi a traição – eu jamais pensei em trair o Edu e não aceitaria se ele fizesse. Até o dia em que fiz essas brincadeiras com o Roberto, meu compadre, e as coisas aconteceram do jeito que aconteceram. Foi a primeira vez que expandi os meus limites. E Roberto me apresentou um lado meu que eu desconhecia, me mostrou coisas na cama que eu nem sabia que gostava (leiam meu primeiro conto “A primeira vez que dei para o meu compadre (ou, a primeira vez que meu compadre me comeu)” para entender como meu relacionamento com Roberto começou).
Anos antes de fazer essas brincadeiras com o Roberto; e antes mesmo dele ser meu compadre, a bola da vez foi Armando, seu melhor amigo. Eu conhecera Armando de uma outra vez em que ele veio visitar Roberto e Tetê, por volta de 2018. Ele era muito extrovertido e engraçado, além de super confiante em si mesmo. Juntando isso com o seu físico de academia, Armando era super gostoso. Fizemos amizade rápido e depois que ele foi embora continuamos conversando via WhatsApp. A conversa esquentou porque eu provocava e ele era um mulherengo incurável, mas ele sempre manteve um pouco de distância porque ele acabou virando amigão do Edu.
No ano seguinte, em 2019, Armando veio visitar meus compadres novamente. Dessa vez, ele veio para o batizado da filha de Roberto e Tetê. Armando seria o padrinho junto com euzinha como madrinha. Nessa época eu estava um pouco mal com o Edu e ainda não tinha olhos para o Roberto, então, caí em cima dele. Não sei se a minha intenção era rolar alguma coisa; acho que o intuito ainda era brincadeira mesmo. Fiz todas as insinuações possíveis que aumentaram exponencialmente durante os dias em que ele ficou por aqui. Elogiava ele abertamente; chamava de gostoso; perguntava se ele era gay porque não tinha me pegado ainda depois de todo o mole que eu estava dando, e por aí vai. Certo dia ele disse pra mim que não me pegava porque eu não ia aguentar a caceta dele. Eu ri, disse que não tinha medo de ticudinho, ao que ele puxou uma foto no seu celular e me mostrou. Eu ri e disse que era pequenininha porque na foto não tinha ponto de referência. Então ele mandou um “ah, é? Então olha essa aqui. Mas não reclama porque foi você que pediu” e me mostrou um vídeo dele com uma mulher tentando abocanhar o pau dele.
Meus amigos, aquilo não era uma caceta; aquilo era um poste que plantaram no lugar errado. Eu não tive muitas experiências e das que tive, acho que todos os paus eram normais. Edu tinha 18cm (eu sei, já medimos) e Roberto era menor do que o Edu. Os outros meninos que já passaram pela minha vida eram nessa faixa aí também. Mas aquilo ali, puta que o pariu. A mulher no vídeo tentava com muito esforço colocar o pau todo na boca mas não conseguia, parando ali na metade ou um pouco mais pra baixo. Quando voltei à mim, só consegui soltar um “baaaah”.
– Carolina, são 23cm. Duvido você aguentar. – Armando falou rindo.
– Não sei, vamos ter que tirar a prova. – eu respondi meio brincando, meio sério. Fiquei mesmo curiosa de saber se eu aguentaria aquilo.
Mas, os dias passaram, Armando foi embora e nada rolou.
Alguns anos passaram, Armando e eu continuamos conversando, Roberto me comia várias vezes por semana e a vida seguia feliz e contente. Até que, em 2023, Armando me avisou que vinha visitar meus compadres.
Fizemos um churrasco assim que Armando chegou mas dessa vez eu estava mais contida nas brincadeiras. Talvez porque dessa vez acho que a coisa era mais séria; quando o reencontrei, senti a humidade que se formou entre minhas pernas e meus mamilos doendo de tão rígidos que ficaram. O que me veio à cabeça foi aquela mulher engasgando na sua caceta. Foi então que me dei conta que estava morrendo de tesão nele.
Queria dar pra ele? Provavelmente. Mas, seria mais uma traição ou apenas uma extensão da primeira? Afinal, eu traía Edu com Roberto e como eu ainda era casada com Edu, tecnicamente eu traía Roberto com o Edu. E qual seria o meu limite? Uma traição, duas? Se a terceira pessoa fosse entre amigos, será que a situação seria amenizada?
Eu sei que os dias passaram, meu tesão não diminuiu e toda vez que transava com o Edu eu pensava no Roberto ou no Armando, e quando eu transava com o Roberto eu pensava no amigo dele com aquele monumento entre as pernas.
Uns dias antes de Armando ir embora, recebo uma mensagem.
“Coé Carolina. Tá de bobeira?”
“Estou em casa, por quê?”
“Tetê saiu pra trabalhar e Roberto teve que resolver uma parada e tô sem fazer nada aqui. Queria passar aí para tomar um café.”
Era um pouco depois do almoço e Edu estava no trabalho e as crianças na escola.
“Pode vir então,” respondi.
Alguns minutos depois, estava eu atendendo a porta. Armando me deu dois beijinhos, como todo carioca, e entrou. Ficamos conversando enquanto eu passava o café; Armando encostado na ilha da cozinha de frente pra mim, que alternava entre ficar de costas ou de frente pra ele enquanto preparava o café na bancada oposta à ilha. A distância não devia ser maior do que um passo.
Tomamos o café ali mesmo, em pé, enquanto conversávamos. Em um certo momento, quando virei meus olhos um pouco para baixo para olhar minha caneca de café que eu segurava na altura da minha cintura, desviei meus olhos em direção, bem... ao poste. Armando usava um short, estilo de academia, aparentemente sem cueca, porque o seu pau apontava pra frente quase me cutucando a um metro de distância. Eu não queria (mentira, queria sim) mas meus olhos fixaram ali e ele, óbvio, percebeu.
– Tá babando né? – ele disse em um tom debochado. Eu não consegui responder.
– Vem cá. – Disse ele, colocando a caneca de café na ilha e pegando a minha mão que estava livre. Bem suavemente, ele foi levando minha mão em direção ao seu membro, enquanto meus olhos continuavam fixos ali embaixo. Quanto sangue será que o coração dele precisava bombear para manter aquilo em pé? Como ele não teve um ataque cardíaco ainda?
Quando minha mão tocou seu pau por cima do short, Armando continuou o movimento fazendo com que minha mão se fechasse envolvendo ele. Era duro, rígido, e grosso. Muito grosso. Tive a impressão de ter dado um suspiro. Instintivamente comecei a massagear, levando minha mão a correr toda a extensão. Fora duas horas para ir da cabeça até o saco. Ou pelo menos pareceram duas horas. Sei lá. Acho que eu estava hipnotizada ainda.
Armando então abaixou o short até o chão, exibindo seu pau para o mundo. A cabeçona rosada e brilhante apontava para mim e pulsava, como se chamando meu nome. Carolina... Carolina... Minhas mãos agora sentiam a maciez rígida daquele poste enquanto meus olhos continuavam fixados ali embaixo. Automaticamente eu continuei os movimentos de subir e descer, dessa vez levando a pele junto, que encobria e descobria aquela cabeçona que mais parecia um morango. Um líquido transparente escorreu do orifício frontal. Armando suspirava forte e começou a acariciar minha bunda por cima da bermuda. Eu continuava o movimento, dessa vez acelerando um pouco mais. Suas mãos agora passeavam pelos meus seios, inicialmente por cima da camisa, depois por debaixo – eu estava sem sutiã, o que foi praticamente um convite. Quando os movimentos se intensificaram, sua respiração ofegante se transformou em leves gemidos e meu short, sem eu perceber, já estava desabotoado e jogado no chão enquanto seus dedos agora esfregravam o meu grelinho. Nem senti quando fiquei molhada e seus dedos começaram a me penetrar; eu estava focada no movimento.
De repente, Armando segurou a mão que o masturbava, interronpendo o movimento. Nem percebi que eu já estava sem calcinha. Sem dizer uma palavra, ele me levou para o sofá – o mesmo sofá que Roberto me comeu a primeira vez – e me colocou sentada e parou de pé à minha frente. Já sabia o que ele queria e não me fiz de rogada. Abri a boca o máximo que pude e abocanhei aquele pau. Apesar de todo o esforço, não cheguei nem na metade e a cabeça já cutucava o fundo da minha garganta. E, pasmem, minha mão ainda conseguia segurar o restante que não coube na boca. Nunca tinha visto algo assim.
Armando não me deixou chupar muito pois acho que estava perto de gozar. Suavemente ele me deitou no sofá com a barriga pra cima, se posicionou de joelhos à minha frente, e começou a pincelar minha buceta com aquela caceta (eu nem gosto desse nome mas Armando sempre se refere ao seu pau assim. Fica aqui como homenagem à ele). Quando a cabeça entrou, senti um arrepio percorrer a espinha. Era largo, muito mais largo do que Edu ou Roberto, e sentia minha bucetinha sendo esticada para acomodar ele. Bateu um medo de que eu não ia aguentar o restante dentro de mim. Falei alguma coisa pra ele nesse sentido e ele só disse “relaxa que vai entrar tudo.”
E entrou. Armando foi penetrando aos poucos; a cada estocada ele colocava alguns centímetros mais fundo. Acho que não tinha entrado a metade ainda e eu já gemia sem pudores e sentia um calor percorrendo minhas entranhas. O primeiro orgasmo veio rasgando meu ventre quando os vinte e três centímetros entraram todos dentro de mim. Juro que senti a cabeça cutucando meu útero. Nessa hora ele começou os movimentos de entra e sai que foram se intensificando junto com os urros que eu soltava. “Me rasga no meio.”, “me fode com esse pau”. Eu não me reconhecia.
O segundo orgasmo veio logo em seguida, quando Armando me deu um tapa bem dado no rosto logo após eu ter gritado “mete com força, filho da puta”. Minha bochecha e minha buceta ardiam em sintonia enquanto ele continuava a me rasgar. Não me reconhecendo, pedi para ele me encher de leite, o que ele prontamente atendeu. Não sei se existe algum estudo científico que correlacione o tamanho do membro com a quantidade de esperma despejado então se algum cientista quiser um relato, eu confirmo que existe. Nem Roberto nem Edu, mesmo quando ficavam dias sem sexo, gozavam tanto. Eu sentia aquilo pulsando dentro de mim enquanto despejava seu líquido. Parei de contar no quarto jato, mas tenho certeza que tiveram mais, muito mais. Quando ele finalmente tirou o pau de dentro de mim, senti uma avalanche de porra escorrendo pelas minhas pernas. Sorte que meu sofá é de couro e fica fácil de limpar.
Armando só disse que “viu como você aguenta?”. Ficamos ali deitados, meio desfalecidos, por alguns bons minutos. Talvez uma hora? Não sei ao certo. Sei que ele estava no ponto de novo outra vez e sem delongas, sentou no sofá e me puxou levemente para cair de boca nele. Dessa vez, entretanto, pude aproveitar mais. Eu tentava colocar ele todo em minha boca mas eu não tenho as manhas (Tetê, minha cunhada, tem – veja o conto “As Confissões de Teresa: Boquete nos ex-namorados”, acho que devia pedir umas dicas à ela). Chupei como pude, punhetei, passei a língua da cabeça até às bolas, babei, me lambuzei; afinal, não é todo dia que temos um monumento desses à disposição.
Quando estava satisfeito, Armando se levantou e me colocou de quatro no sofá. Senhor, se de frente já foi difícil, imagina agora de quatro, quando tudo fica exposto? Dessa vez Armando não foi delicado e socou tudo de uma vez só. Dei um grito e vi estrelas mas comeceia gemer descontroladamente antes que eu pudesse xingá-lo. Entre tapas na minha bunda e puxões de cabelo, gozei mais duas vezes, uma atrás da outra.
Pedi mais uma vez para Armanado me encher de leite, mas ele tinha outros planos. Tirou o pau de dentro, me colocou sentada no sofá e se posicionou à minha frente. “Ok, vou beber leitinho. Tudo bem.”, pensei, mas a idéia dele era outra. Antes de enfiar o pau na minha boca de novo, ele tirou minha camisa deixando meus peitos à mostra. Sem me dar conta do que ele queria, voltei a chupar seu pau com vontade, dessa vez punhetando sem tirar ele da boca. Ele gemia e quando senti que ele estava para gozar, me preparei para receber aquela enxurrada de porra na garganta, mas Armando tirou o pau da minha boca, afastou minha cabeça com uma mão enquanto com a outra batia uma punheta.
– Vou gozar na sua cara, nesses olhos cor de mel. – ele disse.
Tentei dizer que não. Eu não gosto de porra em cima de mim. O máximo que aceito é engolir. Antigamente eu não gostava nem de engolir mas Roberto me iniciou na prática e com o tempo foi me fazendo tomar gosto. Hoje engulo sem frescuras e até aprecido mas, em cima de mim? Eca.
Só que Armando não quis saber. A mão que afastou minha cabeça agora se entralaçou com meus cabelos na nuca de forma que eu não conseguia me afastar. Também não tive tempo, pois não demorou e ele começou a espirrar seu sêmem em cima de mim. Os primeiros jatos acertaram meu rosto e minha boca enquanto os restantes foram direcionados aos meus peitos. Senti os músculos do diafragma se contraindo fazendo com que eu tivesse aquele movimento involuntário de que ia jogar o conteúdo do meu estômago pra fora, acompanhando daquele som característico, tipo “huuuulgh”. Minha cara não escondia o nojo e Armando sorria, se deliciando com a situação. O filho da puta não parava de gozar e continuava me banhando com sua porra.
Quando ele finamente terminou, ele soltou meu cabelo e começou a esfregar o pau na minha cara, arrastando o leite que estava ali em direção à minha boca, me fazendo engolir. Até que o seu gosto era suave. Limpei o restante do seu pau enquanto ele, com as mãos, esfregava o sêmen que estava nos meus peitos, eventualmente levando a mão melada para eu limpar com a boca. Se Roberto souber vai me matar, já que as vezes que ele quis gozar em cima de mim eu não deixei.
Depois de um tempo nos limpamos e como estava próximo da hora do Edu chegar do trabalho, Armando foi embora, despedindo-se com um beijo. Enquanto me recompunha sentada no sofá, fiquei pensando se deveria contar ou não ao Roberto. Antes que decidisse, ouvi a garagem abrindo. Era Edu chegando do trabalho. Dei mais uma ajeitada na roupa e fui lá recebeu meu maridinho, ainda com cheiro de porra no rosto, na boca, e nos peitos.