Maré da Paixão

Um conto erótico de jvic18c
Categoria: Gay
Contém 1493 palavras
Data: 08/04/2025 13:10:37

Na pequena vila costeira de Solamar, o verão chegava com brisas carregadas de sal e histórias não contadas. Era ali que Ravi, um tatuador viajante de 25 anos, decidira parar para descansar. Seu corpo pardo, marcado por tatuagens que contavam histórias de liberdade e rebeldia, brilhava sob o sol do entardecer enquanto ele caminhava pela praia deserta. Os desenhos em seu pescoço, braços e a curiosa data "1998" abaixo do umbigo — uma homenagem irônica ao ano em que nasceu — pareciam dançar com cada movimento ágil de seus músculos definidos, resultado de anos de escalada e surfe.

Enquanto ajustava a corrente de prata no tornozelo, avistou um homem sentado num rochedo, esboçando algo em um caderno. Enzo, dono do bar local, tinha um sorriso fácil e olhos que refletiam o azul profundo do oceano. Os dois já haviam trocado olhares discretos na noite anterior, quando Ravi aparecera no bar para um drink. Agora, sem plateia, o silêncio entre eles era carregado de perguntas não feitas.

— Ainda bem que decidi ficar mais um dia — disse Ravi, aproximando-se sem cerimônia, a voz rouca como o som das ondas quebrando.

Enzo riu, fechando o caderno de esboços.

— Tava te desenhando. Achei que suas tatuagens… mereciam um registro.

O vento trouxe o cheiro do mar e o toque acidental de seus joelhos se tocando. Ravi inclinou-se para frente, deixando que a corrente do tornozelo tilintasse como um sino suave. Enzo segurou sua mão, os dedos escorregando até o pulso tatuado, e sussurrou:

— Você é como aquela onda que a gente fica esperando a vida toda… intensa, imprevisível.

O beijo começou leve, mas logo se transformou em algo tão potente quanto a maré alta. Ravi, sempre seguro, permitiu-se ser guiado pela curiosidade de mãos que exploravam seu corpo esculpido, parando na tatuagem numérica que Enzo roçou com os lábios, provocador.

— 1998… ano bom, hein? — ele sorriu, travesso.

— Melhor ainda quando alguém sabe o que fazer com ele — Ravi retribuiu o sorriso, puxando-o pela cintura.

Enzo mordeu o lábio inferior, deixando a mão descer pela curva firme da cintura de Ravi até a região quente abaixo do umbigo. Seus dedos brincaram com a cinta do shorts, puxando-o para perto o suficiente para que Ravi sentisse a pressão do desejo de Enzo contra sua coxa.

— 1998… — repetiu, agora com a voz mais grossa, enquanto a língua traçava o caminho da tatuagem até o vão dos quadris. — Deveria ter uma placa aqui: "Perigo: produto com risco de overdose de prazer".

Ravi riu, um som baixo e carregado de intenção, antes de girar Enzo contra o rochedo, a água do mar quebrando em seus pés descalços.

— Fala muito quem ainda não viu o produto de perto — provocou, deslizando os dedos sob a camisa aberta de Enzo, sentindo os músculos tensos do abdômen contra suas palmas.

A roupa molhada de suor e maresia foi descartada com urgência. Enzo, agora com as costas contra a pedra áspera, prendeu a respiração quando os shorts de Ravi caíram, revelando a jaba grossa e imponente que ele insinuara. 22 cm de pura arrogância carnuda, pulsando sob o toque do vento.

— Caralho… — a palavra escapou como um mantra, e Enzo não resistiu: ajoelhou-se na areia úmida, as mãos firmes nas nádegas duras de Ravi, enquanto a boca envolvia a cabeça inchada, saboreando o sal e o pré gozo.

Ravi inclinou a cabeça para trás, os músculos do pescoço tensionados, os dedos enterrados nos cabelos cacheados de Enzo.

— Isso… assim mesmo— rosnou, as tatuagens tremidas sob a luz dourada do por do sol. Enzo obedeceu ao ritmo imposto, sugando com uma mistura de devoção e voracidade, as mãos massageando as bolas pesadas que batiam em seu queixo.

Mas Ravi não era de deixar o controle só para um lado. Com um movimento brusco, puxou Enzo de volta à altura de seus lábios, devorando sua boca com um beijo que sabia a mar e desejo.

— Minha vez — murmurou, virando Enzo de costas e arrancando o restante das roupas com impaciência. A bunda empinada e rosada de Enzo recebeu uma palmada sonora, seguida pelo gemido abafado do homem contra o rochedo.

— Você… gosta de dominar, né? — Enzo provocou, mesmo com a voz trêmula, enquanto Ravi cuspia na própria mão e lubrificava o membro avantajado.

— Adoro — ele sussurrou no ouvido de Enzo, mordiscando a orelha. — Principalmente quando alguém finge que não quer ser dominado.

A penetração foi lenta, mas sem piedade. Enzo gritou, os dedos agarrando pedras soltas enquanto Ravi o fodia contra o rochedo, cada enfiada mais profunda que a última. O corpo malhado de Ravi colava-se em suas costas, suor misturando-se às tatuagens, enquanto ele murmurava obscenidades:

— Tá tomando tudinho, né? Até o talo… olha como você aperta, puto guloso…

O ritmo tornou-se frenético, o som de corpos batendo ecoando na praia deserta. Enzo, perdido entre a dor e o êxtase, alcançou o próprio pau, mas Ravi agarrou seus pulsos e prendeu-os atrás das costas.

— Não. Vai gozar só com meu pau arrombando você — ordenou, acelerando ainda mais, as bolas batendo nas nádegas de Enzo.

O orgasmo veio como um tsunami. Enzo gemeu, jorrando entre o rochedo e o próprio ventre, enquanto Ravi, com um rugido abafado, enterrava até as bolas e despejava jatos quentes dentro dele. Os dois desmoronaram na areia, ainda conectados, o cheiro de sexo e mar dominando o ar.

— Porra… — Enzo riu, ofegante, virando-se para encarar os olhos âmbar de Ravi. — Você viaja amanhã ou…?

Ravi passou o dedo pelo líquido branco que escorria da bunda de Enzo e levou à boca, sorrindo como um predador satisfeito.

— Acho que Solamar precisa de um tatuador residente.

Ravi mantinha as mãos firmes nos pulsos de Enzo, imobilizando-o contra o rochedo enquanto suas coxas batiam nas nádegas dele com um ritmo que já não era humano — era primal, um metrônomo de desejo. Cada enfiada fazia Enzo gemer mais alto, a voz rouca ecoando entre as rochas como um canto de desespero. "Arrombadinho... tá sentindo até o útero?" Ravi sussurrava, os lábios colados à nuca suada de Enzo, mordiscando a pele salgada. "Vou deixar você lembrando do meu pau toda vez que sentar essa bunda gostosa..."

Enzo tentava responder, mas as palavras se fragmentavam em gemidos. Seu corpo arqueava, tentando encontrar alívio para a pressão que crescia na virilha, mas Ravi puxou seus cabelos para trás, expondo o pescoço. "Fica quieto. Só recebe", ordenou, cuspindo na boca aberta de Enzo antes de devorá-lo novamente em um beijo molhado e caótico. O sabor do próprio precum de Enzo na língua de Ravi era uma humilhação doce, um lembrete de quem mandava ali.

As nádegas de Enzo estavam vermelhas agora, marcadas pelas palmadas e pelo impacto constante dos quadris de Ravi. Cada vez que ele enterrava o pau até o talo, a ponta roçava a próstata de Enzo com uma precisão cruel, fazendo-o tremer como um animal ferido. "Tá aqui... seu ponto fraco", Ravi riu, segurando Enzo pela cintura e inclinando-o para trás, mudando o ângulo. A nova posição fez Enzo gritar — era mais profundo, mais quente, como se cada centímetro daquele membro grosso estivesse rasgando ele por dentro e remontando-o de novo.

"Vai... vou gozar, porra—" Enzo choramingou, os dedos contraindo nas próprias marcas que as pedras haviam deixado em suas palmas.

"Tá pedindo licença?" Ravi rosnou, diminuindo o ritmo de propósito, deixando apenas a cabeça do pau massageando a entrada. "Implora. Quero ouvir quem tá te fodendo."

Enzo mordeu o próprio braço, resistindo, até que Ravi deu uma palmada seca em sua bunda, seguida de uma enfiada brutal. "RAVI! CARALHO, IMPLORO— IMPLORO, PORRA!"

O suor escorria pelo torso tatuado de Ravi, misturando-se às lágrimas salgadas que agora umedeciam o rosto de Enzo. "Isso... gosta de ser puta, né?" Ele acelerou, as bolas batendo com força, o som úmido da foda tornando-se obsceno. "Goza. Agora."

Enzo explodiu com um grito abafado, o pau pulsando e jorrando entre o rochedo e seu ventre, os jatos brancos manchando a pedra como tinta. O aperto convulsivo de sua bunda fez Ravi rugir, segurando-o pelos quadris e enterrando até as bolas, despejando sua porra quente em jatos intermináveis. "Toma... toma tudo, vadia", ele sibilou, os dentes cravados no ombro de Enzo enquanto os dois tremiam, o calor interno misturando-se ao frio do mar que agora subia até seus tornozelos.

Por minutos, só se ouviu a respiração ofegante e o som das ondas. Ravi finalmente soltou os pulsos de Enzo, deixando-o desmoronar de frente na areia, a bunda ainda exposta, vermelha e escorrendo porra. Ele se ajoelhou ao lado dele, passando os dedos pelo líquido misturado que escorria das entranhas de Enzo. "Bonito", murmurou, levando os dedos à boca do homem, forçando-o a lamber. "Seu gosto agora."

Enzo, ainda tremendo, sorriu com uma mistura de exaustão e desafio. "Você... é um psicopata."

Ravi deitou-se ao seu lado, as tatuagens brilhando sob a lua que agora nascia. "E você adorou."

A maré subia, lavando lentamente as evidências deles na areia, mas nada apagaria o que havia acontecido ali.

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Comentários

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Magnífico texto, a leitura foi fantástica e o enredo primoroso. Conte-nos mais...

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