O sabor do sexo

Um conto erótico de CasalSJ
Categoria: Heterossexual
Contém 1301 palavras
Data: 10/04/2025 17:00:14
Assuntos: Heterossexual

O sol de fim de tarde tingia o parreiral com tons dourados, enquanto as videiras carregadas de uvas roxas balançavam suavemente ao vento. Joao estendera a toalha xadrez sobre a grama macia, entre as fileiras de parreiras, um lugar escondido que ele escolhera com cuidado. Patricia usava um vestido leve de algodão branco que dançava contra suas coxas, os cabelos soltos caindo em ondas sobre os ombros. Ela trazia uma cesta de palha nas mãos, mas seus olhos — aqueles olhos travessos — diziam que o piquenique era só o pretexto.

"Você realmente acha que ninguém vai nos encontrar aqui?" perguntou ela, a voz carregada de um tom provocador, enquanto se ajoelhava na toalha, deixando a cesta de lado. Joao sorriu, aquele sorriso torto que sempre a desarmava, e pegou uma garrafa de vinho tinto da bolsa térmica.

"Se nos encontrarem, vão ter que se virar com o que sobrar," respondeu ele, abrindo a garrafa com um estalo. O aroma do vinho misturou-se ao doce das uvas maduras que pendiam ao redor deles, criando uma névoa de tentação no ar. Ele serviu duas taças, mas antes de entregar a dela, inclinou-se e roçou os dedos no pescoço de Patricia, como se ajustasse uma mecha de cabelo que nem precisava de ajuste. Ela estremeceu, o toque dele enviando um calor súbito por sua pele.

"Você é perigoso, sabia?" sussurrou ela, pegando a taça e dando um gole lento, os lábios manchados de vermelho enquanto o encarava por cima da borda. Joao riu baixo, um som rouco que parecia vibrar no peito dela, e se aproximou, pegando uma uva do cacho mais próximo. Ele a segurou entre os dedos, o suco pingando ligeiramente, e a levou à boca de Patricia, roçando-a contra seus lábios antes de deixá-la provar.

"Perigoso é esse lugar," disse ele, os olhos fixos nela enquanto ela mordia a fruta, o suco escorrendo pelo canto da boca. "Tão quieto, tão isolado... ninguém pra ouvir se você fizer barulho." A insinuação na voz dele fez o coração dela acelerar, e ela inclinou-se para frente, fingindo pegar outra uva, mas deixando os dedos deslizarem pelo braço dele, sentindo os músculos tensos sob a camisa.

O piquenique virou um jogo de provocações. Patricia pegou um punhado de uvas e jogou uma em Joao, rindo quando ele a pegou no ar com a boca, os dentes brancos reluzindo num sorriso predador. Ele retaliou, inclinando-se sobre ela com uma uva entre os lábios, desafiando-a a tomá-la. Ela hesitou por um segundo, o ar entre eles crepitando de eletricidade, antes de ceder, roçando os lábios nos dele para roubar a fruta. O gosto doce misturou-se ao calor da boca dele, e o beijo que veio em seguida foi faminto e intenso, com as mãos dele agarrando a cintura dela e puxando-a para mais perto.

A toalha amassou-se sob eles enquanto caíam na grama, as videiras formando um teto verde que os escondia do mundo. O vestido de Patricia subiu pelas coxas, e Joao traçou o caminho da pele exposta com os dedos, a respiração pesada contra o pescoço dela. "Você já imaginou isso?" murmurou ele, a voz grave enquanto mordiscava o lóbulo da orelha dela. "Nós, aqui, com o sol caindo e o cheiro das uvas em tudo?"

"Talvez," respondeu ela, ofegante, as mãos deslizando por baixo da camisa dele, sentindo o calor do peito dele contra as palmas. "Mas não imaginei que você fosse tão... ousado." Ela arqueou o corpo contra o dele, e o gemido baixo que escapou de Joao foi como um fósforo acendendo uma fogueira. Ele a pressionou contra a toalha, uma mão segurando o cacho de uvas acima dela, deixando o suco pingar sobre seu colo, descendo lentamente enquanto ele seguia o rastro com os lábios.

O parreiral parecia pulsar com eles — o farfalhar das folhas, o zumbido distante de abelhas, o calor úmido do fim de tarde. Cada toque, cada suspiro, era amplificado pela sensação de estarem ali, escondidos, entregues a um desejo que não podia esperar. Patricia puxou-o mais perto, as unhas cravando nas costas dele, e Joao respondeu com uma urgência que fez o chão sob eles parecer tremer.

Com um brilho faminto nos olhos, Joao deslizou para baixo, as mãos firmes abrindo as pernas de Patricia enquanto ela tentava recuperar o fôlego. "Quero sentir sua buceta na minha boca," murmurou ele, a voz carregada de desejo, antes de mergulhar entre as coxas dela. A língua dele era quente e insistente, lambendo-a com uma lentidão torturante que a fez arquear o corpo, os dedos agarrando a grama enquanto gemidos escapavam sem controle. Ele explorava cada pedacinho da buceta dela, chupando suavemente o clitóris antes de aprofundar os movimentos, os lábios selados contra ela, o calor da boca dele a levando à beira da loucura. Patricia contorcia-se, o prazer subindo em ondas, as pernas tremendo enquanto ela sentia a boca de Joao explorar toda sua buceta. "Joao, eu..." ela tentou avisar, mas as palavras se dissolveram num grito agudo quando o orgasmo a atingiu, intenso e avassalador, o corpo convulsionando enquanto ela gozava na boca dele, o líquido quente escorrendo contra a língua dele. Joao gemeu baixo, saboreando-a com deleite, as mãos segurando os quadris dela até os tremores se acalmarem.

Entao, com um movimento firme, Joao tirou o vestido leve de Patricia, e a expos ao ar quente do parreiral. O olhar dele era selvagem, quase possessivo, enquanto suas mãos grandes agarravam os quadris dela, levantando-a contra ele com uma força que a fez arfar alto. "Você me provoca demais," rosnou ele, a voz rouca enquanto arrancava a própria camisa e a bermuda, liberando o pau duro e latejante que ela já sentia pulsar contra si. Patricia respondeu com um gemido, as pernas envolvendo a cintura dele, puxando-o para baixo com uma necessidade crua.

Ele a tomou ali mesmo, sem delicadeza, o pau dele deslizando para dentro da buceta ainda lubrificada com seu gozo. Com uma estocada profunda a fez gritar. Os corpos colidiam com uma intensidade que fazia as videiras ao redor balançarem como se sentissem o impacto. Joao segurou os pulsos dela acima da cabeça com uma mão, a outra deslizando por baixo para erguê-la ainda mais, cada movimento firme e deliberado, o som úmido dos corpos se chocando ecoando entre as parreiras. O cheiro das uvas misturava-se ao cheiro de terra e sexo, enquanto ela se contorcia tentando se desvencilhar das mãos de Joao, mas encontrando apenas o ar e a toalha rasgada.

"Mais," sussurrou ela, a voz trêmula de desejo, e Joao obedeceu, virando-a de lado com um movimento rápido, posição que Patricia adora, as mãos apertando a carne macia de suas coxas enquanto a puxava de volta contra ele. O pau dele entrou novamente, mais fundo, o ritmo acelerando, os corpos escorregadios de suor, o som visceral dos movimentos preenchendo o silêncio do parreiral. Patricia sentia cada centímetro daquele pau entrando em sua buceta, arqueou ainda mais seu corpo empurrando-se contra ele, os cabelos grudados no rosto enquanto gritava o nome dele, o prazer explodindo em ondas que a faziam tremer inteira. Joao a segurou ainda mais forte, os dedos cravados nos quadris dela, até que Patricia anunciou que iria gozar novamente, Goze junto comigo disse Joao com a respiração ofegante. Sim, Respondeu ela. Os dois colapsaram juntos na grama, ofegantes e entrelaçados.

Enfim, o sol finalmente se pôs, deixando o céu em tons de púrpura como as uvas ao redor, eles ainda estavam ofegantes, a cesta intocada e o vinho quase esquecido. "Acho que o piquenique foi um sucesso," disse Patricia, rindo entre respirações, os cabelos bagunçados e os olhos brilhando. Joao ao lado dela, uma uva entre os dedos, e sorriu.

"Melhor do que eu planejei," respondeu, antes de levá-la à boca dela novamente, reacendendo a chama que ainda não tinha se apagado.

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